Navegando por Autor "Sena, Janaína"
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- ItemConhecimento clínico do enfermeiro na atenção primária à saúde: aplicação de uma matriz filosófica de análise(2010) Vaz, Marta Regina Cezar; Cardoso, Leticia Silveira; Bonow, Clarice Alves; Sant'Anna, Cynthia Fontella; Sena, JanaínaNeste estudo analisa-se a constituição do conhecimento clínico que orienta a prática do enfermeiro, na Atenção Primária à Saúde, para operar no objeto/sujeito da ação. Estudo exploratório com abordagem qualitativa e análise temática dos dados. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 65 enfermeiros da rede pública de saúde da família, no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram analisados a partir de uma matriz que sustenta a ciência clínica da enfermagem em uma base populacional, constituída por três núcleos - o indivíduo e a família, a comunidade e o sistema de saúde. Evidenciou-se que o conhecimento clínico organiza a prática do enfermeiro com o foco predominante no indivíduo e na família. Sem, contudo, subsumir à sua raiz de origem –a base populacional, por meio da forma como o conhecimento clínico faz apreender/conhecer o objeto da ação. Acredita-se que tais achados possam subsidiar uma releitura do potencial organizativo do conhecimento clínico da enfermagem.
- ItemO conhecimento sobre o tema plantas medicinais enquanto instrumento tecnológico na formação acadêmica(2004) Sena, Janaína; Baisch, Ana Luiza MuccilloO estudo esteve vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Mestrado em Enfermagem, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, sendo inserido na Linha de Pesquisa “Tecnologias de Enfermagem/Saúde a indivíduos e grupos sociais”. Através desse, pretendeu-se considerar o trabalho dos docentes de Universidades da região sul do Rio Grande do Sul e da Campanha relativo a abordagem dada ao uso de plantas medicinais. Teve-se como objetivo visualizar se os docentes dos cursos de graduação em Enfermagem e Medicina da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal de Pelotas e do curso de graduação em Enfermagem da Universidade da Região da Campanha – Bagé abordavam o tema plantas medicinais como instrumento tecnológico na formação acadêmica. Ainda, buscou-se verificar se os docentes conheciam a Política Intersetorial de Plantas Medicinais do Estado do Rio Grande do Sul; verificar se abordavam o tema plantas medicinais no seu processo de trabalho, como terapia para o cuidado; verificar se existia diferença na abordagem dada nos dois cursos; incentivar a utilização do conhecimento sobre plantas medicinais como instrumento tecnológico na formação acadêmica; e, contribuir para a reforma curricular dos cursos de Enfermagem e Medicina. O estudo desenvolveu-se como uma pesquisa quantitativa com metodologia exploratória, descritiva e analítica, sendo utilizado um questionário para coleta de dados, após obter o consentimento livre e esclarecido dos participantes. Para tanto, estimou-se que 5% dos docentes abordavam o tema no seu processo de trabalho. A amostra foi de 183 docentes, sendo 15 da URCAMPBagé, 89 da FURG e 79 da UFPEL. Após o término da coleta de dados, o total de docentes foi de 153, tendo-se 2 perdas na FURG, e 32 na UFPEL. Para análise dos dados foi utilizado o Programa Statistic na versão 2000. Os resultados demonstraram que 8,5% dos entrevistados conheciam a Política Intersetorial de Plantas Medicinais. Ainda, constatou-se que o tema era abordado em disciplinas profissionalizantes, da área básica, em atividades de extensão e pós-graduação, sendo que na enfermagem da UFPEL o tema era abordado em 33,31% das disciplinas profissionalizantes. Encontrou-se também um maior interesse pela abordagem do tema pela enfermagem quando comparada com a medicina e 81,70% dos sujeitos questionados consideraram necessária a inclusão do tema plantas medicinais nos currículos dos cursos de graduação da área da saúde. Na FURG encontraram-se disciplinas que abordavam o tema, muito embora nem todas o relacionem nas suas ementas. Cabe salientar que esta instituição já apresenta tradição em pesquisa com plantas medicinais. A partir dessas considerações podese verificar a necessidade da inserção do tema nos currículos, o qual pode proporcionar aos docentes e discentes reflexões quanto a forma que tratam e visualizam a saúde no contexto acadêmico. Ainda, por tratar-se de um ambiente de formação, os futuros profissionais poderão inserir-se nos meios institucionais que buscam a prevenção, promoção e recuperação da saúde, nos quais pode ser necessário esse tipo de conhecimento, já que irão exercer suas profissões ligados as diferentes populações.
- ItemPolítica intersetorial de plantas medicinais do estado do Rio Grande do Sul: visão docente(2007) Sena, Janaína; Soares, Maria Cristina Flores; Vaz, Marta Regina Cezar; Baisch, Ana Luiza MuccilloEsta pesquisa, realizada com docentes de universidades da região Sul do Rio Grande do Sul e da Campanha,Brasil, buscou visualizar se os docentes conheciam a Política Intersetorial de Plantas Medicinais do Estado do Rio Grande do Sul, sendo uma pesquisa quantitativa que utilizou uma amostra de 185 docentes (61,7%). Pode-se constatar que 91,50% dos questionados não têm conhecimento da Política Intersetorial de Plantas Medicinais do Estado. Isso possibilitou pensar que, apesar da existência dessa política no Rio Grande do Sul, esta ainda é pouco divulgada nos meios acadêmicos, dificultando o conhecimento por parte dos docentes.
- ItemUma prática pedagógica através das racionalidades socioambientais: um ensaio teórico da formação do enfermeiro(2010) Sena, Janaína; Vaz, Marta Regina Cezar; Bonow, Clarice Alves; Figueiredo, Paula Pereira de; Costa, Valdecir Zavarese daNeste texto tem-se como objetivo produzir um ensaio teórico-reflexivo acerca da inserção de uma prática pedagógica socioambiental permanente a ser desenvolvida na formação profissional do enfermeiro, tendo em vista a sua relevância para a construção de práticas de saúde mais condizentes com as necessidades socioambientais dos sujeitos. individuais e coletivos. Propõe-se um aporte teórico bibliográfico acerca de considerações envolvendo a relação saúde/ambiente, seguida pelo processo de formação em saúde/Enfermagem e a mudança curricular, além de uma reflexão propriamente dita a respeito da prática pedagógica socioambiental permanente na graduação em enfermagem. Como resultado, a racionalidade ambiental pode constituir-se em instrumento para uma prática pedagógica que possibilite reorientar as ações em saúde na enfermagem, bem como de articular os processos de ensinoaprendizagem às questões ambientais, buscando criar vínculos permanentes, com a finalidade de superar a perspectiva tradicional, para atingir um sistema singular de ensino: a formação crítico-reflexiva socioambiental.
- ItemProcesso de trabalho da estratégia saúde da família: a concepção de gestão que permeia(2009) Figueiredo, Paula Pereira de; Vaz, Marta Regina Cezar; Soares, Jorgana Fernanda de Souza; Sena, Janaína; Cardoso, Leticia SilveiraEste estudo, de caráter explicativo e transversal,e natureza predominantemente qualitativa, tem o objetivo de analisar o processo de trabalho dos gestores municipais da Estratégia Saúde da Família (ESF), a fim de apreender a concepção de gestão que permeia seu agir em saúde. Os dadosforam coletados através de entrevista semiestruturada gravada,junto aos gestores da ESF pertencentes a 12 municípios da Terceira Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul (3ªCRS/RS), totalizando 15 sujeitos. A análise temática congregou uma abordagem dialética, seguindo os passos de pré-análise, exploração e tratamento do material e interpretação dosresultados. Os resultados foram organizados em três subtemas elucidativos das ações desenvolvidas pelos gestores investigados: 1) Ações de organização/funcionamento da Saúde da Família; 2) Ações de formação/educação permanente ou continuada; 3)Ações de monitoramento e avaliação. Apreendem-se do processo de trabalho duas concepções de gestão, sendo a primeira relacionada à gestão clássica/tradicional e a segunda relativa aos preceitos da cogestão. À guisa de conclusão, depreende-se que o processo de trabalho dos gestores da ESF na 3ªCRS/RS apresenta fortalezas e fragilidades, relacionadas à concepção de gestão que estrutura seu trabalho. Assim, sugere-se a revisão de algumas práticas, de modo que a cogestão seja a concepção preferencial utilizada para a administração da Saúde da Família.
- ItemPrograma de prevenção e tratamento do tabagismo: uma vivência acadêmica de enfermagem(2007) Machado, Verônica Cordeiro; Alerico, Marli Isolina; Sena, JanaínaO presente artigo relata a experiência como acadêmica de enfermagem no mês de julho de 2006, em um Programa dePrevenção e Combate ao Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde no Centro Municipal de Saúde do Município de Redentora-RS.Destaca-se a importância como acadêmica, de fazer parte deste projeto, o qual foi criado com os objetivos de auxiliar, orientar, tratar,recuperar, promover a saúde e prevenir as doenças, abordando as conseqüências que o tabaco traz para a vida da pessoa fumante e dasque convivem com a mesma. Os resultados demonstraram ser significativos, pois algumas pessoas já deixaram o tabaco, outrasdiminuíram a quantidade consumida por dia, mas o mais relevante foi constatar que todos continuam o tratamento com o grupo defumantes e a equipe profissional.
- ItemRelação saúde/ambiente nos processos de formação do enfermeiro: um estudo nos conteúdos curriculares da graduação em Enfermagem.(2011) Sena, Janaína; Vaz, Marta Regina CezarNa pesquisa realizada pode-se observar a enfermagem com possibilidade de permear o campo da educação ambiental por ser uma profissão voltada para a atuação na coletividade, que busca uma ampliação dos conhecimentos dos clientes sobre a sua condição de saúde e a da comunidade, através da participação social, da inter-relação com o meio no qual vive, das novas concepções de ensino-aprendizagem, da avaliação dos processos de trabalho e da articulação de conhecimentos, para que se torne possível uma visão holística do sujeito. Teve-se como tese que o discurso da relação saúde/ambiente na formação do enfermeiro é desenvolvido na interface dos princípios da educação por meio dos conteúdos curriculares que agregam os conhecimentos no campo da saúde coletiva, com base na perspectiva da integralidade no processo de ensino/aprendizagem e nos processos de trabalho da enfermagem. O objetivo geral buscou analisar como se constitui o discurso da relação entre saúde/ambiente nos processos de formação graduada na área de conhecimento de Enfermagem de Saúde Pública. Objetivos específicos: compreender como se constitui o discurso da relação saúde/ambiente na formação do enfermeiro no contexto da regionalidade; compreender como se constitui o discurso da relação saúde/ambiente na formação do enfermeiro a partir da natureza comunitária; compreender como se constitui o discurso da relação saúde/ambiente na formação do enfermeiro por meio da consciência. Estudo caracterizado como transversal com abordagem dialética marxista, a qual congrega uma análise qualitativa. Para seleção da amostra, identificou-se Universidades como instituições pluridisciplinares, públicas ou privadas, de formação de quadros profissionais de nível superior, que desenvolvessem atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão, possuíssem o curso de graduação em enfermagem, regularizado/credenciado há pelo menos cinco anos e tivessem formado pelo menos uma turma de enfermagem, no Estado do Rio Grande do Sul, que aceitassem participar, tendo-se então 7 universidades. A coleta de dados foi realizada a partir dos discursos presentes nos conteúdos de documentos institucionais. A técnica de análise do material coletado utilizada foi a Análise de Discurso (AD). Como resultados obteve-se que o discurso da relação saúde/ambiente na formação do enfermeiro é desenvolvido na interface dos processos educativos, por meio dos conteúdos curriculares que agregam os conhecimentos no campo da saúde coletiva. Foi possível identificar que a relação saúde/ambiente se dá por meio da educação em saúde, como instrumento de trabalho que possibilita uma aproximação com as comunidades, o que permite as transformações sociais esperadas com a formação do enfermeiro; e, a educação ambiental proporciona o direcionamento do conhecimento para essa transformação esperada. O campo da saúde coletiva beneficia esse discurso devido à proximidade com o trabalho comunitário, favorecendo assim a discussão da relação saúde/ambiente. Assim, como conhecimento multifacetado, a educação ambiental proporciona mudanças individuais e coletivas, locais e globais, portanto, comprometida com a transformação social, com a emancipação do sujeito, com vistas à formação para a cidadania, à medida que nos educamos, dialogando com nós mesmos, com a comunidade, com a humanidade, com os outros seres vivos, enfim, com o mundo, atuamos como um ser inserido na materialidade da sociedade.
- ItemA relação saúde/ambiente nos processos de formação do profissional enfermeiro: um ensaio teórico(2010) Sena, Janaína; Vaz, Marta Regina CezarEsta reflexão aborda a relação saúde-ambiente nos espaços de formação do profissional enfermeiro, especificamente no campo da Saúde Coletiva. Tem como objetivo, portanto, elucidar a relação existente entre saúde e ambiente e suscitar a reflexão sobre a sua abordagem nos espaços de formação. Nessa direção a Saúde Coletiva procura visualizar os objetos de sua ação em seu contexto, considerando as suas particularidades, verificando-se que o ambiente pode estar relacionado ao processo saúde/ doença e mostrando-se relevante a abordagem da relação saúde-ambiente nos espaços de formação, seja no âmbito familiar, na formação de cidadãos, na educação básica ou de modo mais específico, na formação profissional, especialmente nos cursos de graduação. Para tanto, destaca-se a importância da Saúde Coletiva como espaço de potencial exploração da relação saúde-ambiente, sobretudo como um campo rico para a atuação da enfermagem junto à comunidade, a qual deve ser tomada como co-partícipe na produção de saúde.
- ItemSaber ambiental: instrumento interdisciplinar para a produção de saúde(2005) Vaz, Marta Regina Cezar; Soares, Maria Cristina Flores; Martins, Sibele da Rocha; Sena, Janaína; Santos, Liane Rossales dos; Rubira, Lilian Teles; Costa, Valdecir Zavarese da; Baisch, Ana Luiza MuccilloEste texto trata de uma introdução à discussão teórica concernente ao saber ambiental como instrumento interdisciplinar para a produção de saúde. Através da leitura nas idéias de Enrique Leff apresenta o conceito de ambiente com o objetivo de elucidar as conexões necessárias para argumentar o conceito de produção e reprodução de saúde.
- ItemVisão docente sobre plantas medicinais como um saber e sua utilização como medicamento(2006) Sena, Janaína; Soares, Maria Cristina Flores; Vaz, Marta Regina Cezar; Sena, Ângela; Baisch, Ana Luiza MuccilloConsiderando o distanciamento do conhecimento e práticas acadêmicas de saúde das práticas populares, este artigo objetiva verificar o posicionamento de docentes de Cursos de Graduação em Enfermagem e Medicina frente ao tema plantas medicinais. A partir de estudos sobre práticas populares de saúde, foi realizada pesquisa descritiva com aplicação do método estatístico, em 2004. Foram realizadas entrevistas com 183 docentes de três Cursos de Enfermagem e dois de Medicina do Rio Grande do Sul. A maioria docente de Faculdades de Rio Grande (55,56%) e de Pelotas (77,78%) considera que o saber científico e o popular se encontram no tema plantas medicinais, e entre os docentes dos cursos de Medicina predominou a concepção saber popular; 79,94% dos entrevistados atribuem valor terapêutico a essas plantas; a maioria as utiliza como recurso terapêutico. Conclui-se que os docentes associam o saber científico e o popular às plantas medicinais, valorizando a influência cultural no desenvolvimento das práticas terapêuticas.
