Navegando por Autor "Trindade, Gilma Santos"
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- ItemAção fotodinâmica da C-Ficocianina, pigmento extraído da Spirulina platensis, nas linhagens tumorais humanas K562 (não MDR) e K562 – Lucena 1 (MDR)(2006) Lopes, Thais Martins; Trindade, Gilma SantosA C-ficocianina (C-FC), um pigmento comum nas cianobctérias e um dos mais abundantes constituintes da Spirulina platensis, vem sendo estudada por possuir várias propriedades como antioxidante, hepatoprotetora, antiinflamatória e inibidora da enzima COX-2. Alguns autores atribuem também a C-FC um efeito oxidante quando ela é o agente fotossensibilizante utilizado na terapia fotodinâmica (TFD), podendo ser um importante agente no tratamento do câncer. Entretanto ainda pouco se sabe sobre a ação da C-FC, como substância fotosensibilizante, no tratamento de ação fotodinâmica (AFD) em modelos biológicos. A AFD provoca a fotooxidação de substratos biológicos através da geração de espécies reativas de oxigênio produzidas pela associação entre um determinado comprimento de onda, uma substância fotosensível e oxigênio. Existem dois caminhos que levam a morte celular pelo processo de fotooxidação conhecidos como mecanismo do tipo I e tipo II. No mecanismo tipo I são gerados radicais como o radical ânion superóxido e radical hidroxila, enquanto no mecanismo do tipo II a espécie reativa de oxigênio gerada é o oxigênio singlete (1O2). A TFD da C-PC possui muitas vantagens em relação ao uso das hematoporfirinas e seus derivados, como rápida preparação e fácil purificação, ampla faixa de absorção do UV e visível, nenhum efeito local, e significativa redução da fotosensibilidade em tecidos normais por ter uma rápida metabolização em vivo. As pesquisas que avaliam os possíveis efeitos celulares da AFD têm sido também estendidas para as células tumorais que adquirem fenótipo de resistência a múltiplas drogas (MDR). A MDR é um fenômeno no qual células tumorais, selecionadas resistentes a um agente quimioterápico, adquirem resistência a outras drogas, 5 aparentemente não relacionadas. O fenótipo MDR é multifatorial, mas o mecanismo melhor estudado é a super expressão da glicoproteína-P, que é uma proteína de membrana capaz de fazer a extrusão de quimioterápicos para fora de célula. Com isso o objetivo deste estudo é avaliar a sensibilidade das linhagens celulares que expressem (Lucena) ou não (K562) o fenótipo MDR à AFD do pigmento C-FC, extraído da cianobactéria S. platensis, e propor um possível mecanismo de ação. A extração da C-PC foi feita no Laboratorio de Microbiologia e Engenharia de Bioprocesos (FURG). Diferentes concentrações de C-PC (0.025, 0.05, 0.10, 0.20 e 0.40 mg/ml para os testes de PDA da C-PC e 0.05, 0.10, 0.20, 0.40 e 0.60 mg/ml para os testes no escuro) foram usadas. O número de células viáveis foi avaliada imediatamente, 24 h e 48 h após o tratamento com C-PC ou PDA da C-PC através de exclusão por azul de trypan. A concentração de 0.05 mg/ml foi utilizada para determinar o possível papel da Pgp na resposta da linhagem Lucena e a concentração de 0.10 mg/ml foi utilizada nos testes de peroxidação lipídica (LPO), de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e quantificação de apoptose/necrose. A PDA da CPC causou uma diminuição no número de células viáveis em ambas linhagens K562 (não MDR) e Lucena (MDR), sendo que a linhagem MDR foi menos sensível que a não MDR. Já nos testes realizados no escuro, nenhuma toxicidade foi encontrada para as duas linhagens. Nenhuma alteração na resistência da linhagem Lucena foi encontrada quando o modulador verapamil foi colocado durante o tratamento de APD com C-PC e até às 48h de acompanhamento após o tratamento. Também não foi encontrada diferença significativa de lipoperoxidação (LPO) mas houve uma tendência de aumento na produção de ROS, que foi mais evidente na linhagem K562. Além disso a linhagem Lucena apresentou uma produção basal de ROS significativamente maior que a K562. Nos testes de apoptose/necrose nenhuma diferença foi encontrada entre as células controle e tratadas em ambas linhagens. Os resultados encontrados neste estudo sugerem que a C-PC possa ser um potente agente fotosensibilizante, tanto para linhagens não MDR quanto para linhagens MDR e também que o mecanismo tipo II esteja envolvido em maior parte no efeito observado na PDA da C-PC, mas uma menor participação do mecanismo tipo I não pode ser descartada.
- ItemAnti-MDR and antitumoral action of acetylsalicylic acid on leukaemic cells(Biochemical Society, 2011) Garcia, Michele Carrett Dias; Votto, Ana Paula de Souza; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Almeida, Daniela Volcan; Vallochi, Adriana Lima; D'Oca, Marcelo Gonçalves Montes; Marins, Luis Fernando Fernandes; Trindade, Gilma SantosASA (acetylsalicylic acid) is an NSAID (non-steroidal anti-inflammatory drug). ASA has gained attention as a potential chemopreventive and chemotherapeutic agent for several neoplasms. The aim of this study was to analyse the possible antitumoural effects of ASA in two erythroleukaemic cell lines, with or without the MDR (multidrug resistance) phenotype. The mechanism of action of different concentrations of ASA were compared in K562 (non-MDR) and Lucena (MDR) cells by analysing cell viability, apoptosis and necrosis, intracellular ROS (reactive oxygen species) formation and bcl-2, p53 and cox-2 gene expression. ASA inhibited the cellular proliferation or induced toxicity in K562 and Lucena cell lines, irrespective of the MDR phenotype. The ASA treatment provoked death by apoptosis and necrosis in K562 cells and only by necrosis in Lucena cells. ASA also showed antioxidant activity in both cell lines. The bcl-2, p53 and cox-2 genes in both cell lines treated with ASA seem to exhibit different patterns of expression. However, normal lymphocytes treated with the same ASA concentrations were more resistant than tumoral cells. The results of this work show that both cell lines responded to treatment with ASA, demonstrating a possible antitumoral and anti-MDR role for this drug.
- ItemAnti-MDR and antitumoral action of acetylsalicylic acid on leukaemic cells(2011) Garcia, Michele Carrett Dias; Votto, Ana Paula de Souza; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Almeida, Daniela Volcan; Vallochi, Adriana Lima; D'Oca, Marcelo Gonçalves Montes; Marins, Luis Fernando Fernandes; Trindade, Gilma SantosASA (acetylsalicylic acid) is an NSAID (non-steroidal anti-inflammatory drug). ASA has gained attention as a potential chemopreventive and chemotherapeutic agent for several neoplasms. The aim of this study was to analyse the possible antitumoural effects of ASA in two erythroleukaemic cell lines, with or without the MDR (multidrug resistance) phenotype. The mechanism of action of different concentrations of ASA were compared in K562 (non-MDR) and Lucena (MDR) cells by analysing cell viability, apoptosis and necrosis, intracellular ROS (reactive oxygen species) formation and bcl-2, p53 and cox-2 gene expression. ASA inhibited the cellular proliferation or induced toxicity in K562 and Lucena cell lines, irrespective of the MDR phenotype. The ASA treatment provoked death by apoptosis and necrosis in K562 cells and only by necrosis in Lucena cells. ASA also showed antioxidant activity in both cell lines. The bcl-2, p53 and cox-2 genes in both cell lines treated with ASA seem to exhibit different patterns of expression. However, normal lymphocytes treated with the same ASA concentrations were more resistant than tumoral cells. The results of this work show that both cell lines responded to treatment with ASA, demonstrating a possible antitumoral and anti-MDR role for this drug
- ItemAntimycobacterial and cytotoxicity activity of microcystins. Journal of venomous animals and toxins including tropical diseases(2015) Soares, Daniela Fernandes Ramos; Matthiensen, Alexandre; Colvara, Wilson Alves; Votto, Ana Paula de Souza; Trindade, Gilma Santos; Silva, Pedro Eduardo Almeida da; Yunes, João SarkisBackground: The present work aimed to evaluate the antimycobacterial activity and cytotoxicity of Microcystis aeruginosa toxins, the MC-LR variant and purified extract of [D-Leu1 ] microcystin-LR. Methods: The antimicrobial activity of M. aeruginosa extract and microcystin was evaluated by resazurin microtiter assay against Mycobacterium tuberculosis, M. terrae, M. chelonae and M. kansasii. The cytotoxicity assay was performed by trypan blue exclusion against the HTC cell line. Results: Antimicrobial activity was observed in the hexanic extract of M. aeruginosa (RST 9501 strain) against M. tuberculosis, including sensitive and resistant strains with minimal inhibitory concentrations (MIC) between 1.93 μM and 0.06 μM. The high activity of M. aeruginosa hexanic extract could be attributed to the major presence of the toxins MC-LR and [D-Leu1 ] MC-LR that showed activity at MIC between 53 and 0.42 μM against tested mycobacterial strains. Even at the highest concentration tested, no toxicity of M. aeruginosa extracts was identified against HTC cells. Conclusions: These preliminary results suggest that [D-Leu1 ] MC-LR is a promising candidate for the development of a new antimycobacterial agent
- ItemAntioxidant Defenses and DNA Damage Induced by UV-A and UV-B Radiation in the Crab Chasmagnathus granulata (Decapoda, Brachyura)(2005) Gouveia, Glauce Ribeiro; Marques, Daiane; Cruz, Bruno Pinto; Monserrat, Laura Alicia Geracitano; Nery, Luiz Eduardo Maia; Trindade, Gilma SantosThe photoprotector role of pigment dispersion in the melanophores of the crab, Chasmagnathus granulata, against DNA and oxidative damages caused by UV-A and UV-B was investigated.Intact and eyestalkless crabs were used. In eyestalkless crabs,the dorsal epidermis of the cephalothorax (dispersed melanophores)and the epidermis of pereiopods aggregated melanophores)were analyzed. Intact crabs showed only dispersed melanophores in the two epidermis. Antioxidant enzymes activity and lipoperoxidation content were analyzed after UV-A (2.5 J/cm2) or UV-B (8.6 J/cm2) irradiation. DNA damage was analyzed by single cell electrophoresis (comet) assay, after exposure to UV-B (8.6 J/cm2). UV-A radiation increased the glutatione-S-transferase activity in the pereiopods epidermis of eyestalkless crabs (P < 0.05). UV-B radiation induced DNA damage in the dorsal epidermis of eyestalkless crabs (P < 0.05). In pereiopod epidermis of eyestalkless crabs, there was no significant difference between control and UV-B–exposed crabs. In the pereiopods epidermis of eyestalkless, the control group showed higher scores of DNA damage and ~50% of cellular viability. Because in eyestalkless and irradiated crabs the cellular viability was ~5%, it was not possible to observe nuclei for determination of DNA damage. The findings show that melanophores can play a role in the defense against harmful effects of a momentary exposure to UV radiation.
- ItemAntioxidant properties of the mucus secreted by Laeonereis acuta (Polychaeta, Nereididae): a defense against environmental pro-oxidants?(2006) Moraes, Tarsila Barros; Ferreira, Josencler Luis Ribas; Rosa, Carlos Eduardo da; Sandrini, Juliana Zomer; Votto, Ana Paula de Souza; Trindade, Gilma Santos; Monserrat, Laura Alicia Geracitano; Abreu, Paulo Cesar Oliveira Vergne de; Monserrat, José MaríaPolychaeta species like Laeonereis acuta (Nereididae) usually secrete great amounts of mucus that wrap the animal inside. Taking into account that fungi action in the sediment and UV radiation acting on dissolved organic matter in the water produces reactive oxygen species (ROS) like hydrogen peroxide (H2O2), it was considered that the mucus secretion could represent an antioxidant defense against environmental ROS. Antioxidant enzymes (catalase—CAT; superoxide dismutase—SOD; glutathione peroxidase—GPx and glutathione-S-transferase—GST) and total antioxidant capacity (TOSC) were determined in worms and mucus secretion. Higher (pb0.05) CAT, GPx and TOSC values were registered in mucus samples respect worms, SOD activity was similar (pN0.05) in both kind of samples, and absence of GST activity was observed in mucus samples, suggesting absence of catalyzed phase II reactions. In assays conducted with hepatoma cell lines exposed to H2O2, it was verified that:(1) mucus co-exposure significantly (pb0.05) lowered DNA damage induced by H2O2; (2) ROS production was significantly (pb0.05) reduced when cells were exposed simultaneously with mucus samples and H2O2 respect H2O2 alone. It can be concluded that the mucus production contributes substantially to the antioxidant defense system of the worm against environmental ROS through the interception or degradation of H2O2, peroxyl and hydroxyl radicals.
- ItemAtividade antiproliferativa de extratos lipídicos de microalgas marinhas em células de melanona: participação do ÔMEGA-3 e/ou ÔMEGA-6?(2012) Vasconcelos, Renata Ottes; Trindade, Gilma Santos; Votto, Ana Paula de SouzaNas últimas décadas, muito interesse tem sido focado no potencial biotecnológico das microalgas, principalmente devido à identificação de diversas substâncias bioativas sintetizadas por estas, especialmente ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs). PUFAs ômega-3 (PUFAs ω-3) têm sido estudados pela promoção de efeitos benéficos em muitas doenças crônicas, incluindo o câncer, ao contrário de PUFAs ômega-6 (PUFAs ω-6) que, de forma geral, são conhecidos por agravar o desenvolvimento destes quadros. Este estudo objetivou testar a atividade antiproliferativa de extratos lipídicos de duas microalgas marinhas, Isochrysis galbana e Thalassiosira pseudonana, ricas principalmente em PUFAs ω-3, em uma linhagem celular de melanoma, B16F10. Adicionalmente, o efeito dos precursores dos PUFAs ω-3, α-linolênico (ALA), e dos PUFAs ω-6, linoleico (LA) na proliferação celular, foi avaliado nesta linhagem e em uma linhagem melanocítica normal, Melan-A, pelo método MTT. Foi demonstrado que os extratos lipídicos estudados são capazes de induzir inibição de proliferação tempo e concentração dependente na linhagem B16F10 e esta atividade foi também exercida pelo ALA de forma independente das concentrações testadas. Além disso, o extrato lipídico da microalga Thalassiosira pseudonana também induziu citotoxicidade na linhagem B16F10. Desse modo, é possível sugerir que o efeito antiproliferativo dos extratos possa estar relacionado com a alta concentração de ω-3 PUFAs em relação a ω- 6 PUFAs, especialmente para a Thalassiosira pseudonana Adicionalmente, a linhagem Melan-A não foi sensível ao tratamento com o ALA, sugerindo, dessa forma, um efeito antitumoral para este composto. Este estudo ainda indica a possibilidade do uso de microalgas como fontes promissoras de substâncias antitumorais.
- ItemAvaliação do efeito da radiação ultravioleta “A” sobre porcentagens de fagocitose em hemócitos e concentração da glicose na hemolinfa do Camarão-Rosa Farfantepenaeus paulensis(2008) Hollmann, Gabriela; Cavalli, Ronaldo Olivera; Trindade, Gilma Santos; Martínez, Pablo ElíasOs crustáceos estão naturalmente expostos à radiação ultravioleta, podendo esta produzir mudanças bioquímicas e na função imune e predispor ao aparecimento de doenças. Objetivo: Quantificar a concentração de glicose na hemolinfa e avaliar o índice fagocitário em hemócitos de camarões Farfantepenaeus paulensis expostos à radiação UVA. Metodologia: 21 camarões foram divididos em três grupos submetidos à radiação UVA (tratamentos de 1, 5 e 10 dias) e grupo controle. A fagocitose foi efetuada em lâminas, nas quais os hemócitos foram avaliados pela sua capacidade de ingerir leveduras (Sacharomyces cerevisae). A glicose foi determinada por método enzimático (glicose oxidase). Os resultados foram expressos como média ± desvio-padrão e efetuada análise de variância e teste de Tuckey “a posteriori”. Resultados: A fagocitose (%) e a concentração de glicose (mmol/l) dos animais expostos por 1, 5 e 10 dias e do grupo controle foram respectivamente, 71,70±2,03 e 0,36±0,19; 70,0±4,73 e 0,88±0,47; 63,80±3,67 e 0,18±0,03 e 85,65±2,81 e 2,41±0,74. O grupo controle apresentou maior índice fagocitário (P>0,05) e os animais expostos durante 10 dias mostraram o índice inferior (P>0,05). Observou-se menor concentração de glicose em todos os grupos expostos em relação ao controle (P>0,05). Conclusão: Os resultados corroboram a hipótese de imunodepressão pela exposição à UVA.
- ItemAvaliação do efeito da radiação ultravioleta “A” sobre porcentagens de fagocitose em hemócitos e concentração da glicose na hemolinfa do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis(2008) Hollmann, Gabriela; Cavalli, Ronaldo Olivera; Trindade, Gilma Santos; Martínez, Pablo ElíasOs crustáceos estão naturalmente expostos à radiação ultravioleta, podendo esta produzir mudanças bioquímicas e na função imune e predispor ao aparecimento de doenças. Objetivo: Quantificar a concentração de glicose na hemolinfa e avaliar o índice fagocitário em hemócitos de camarões Farfantepenaeus paulensis expostos à radiação UVA. Metodologia: 21 camarões foram divididos em três grupos submetidos à radiação UVA (tratamentos de 1, 5 e 10 dias) e grupo controle. A fagocitose foi efetuada em lâminas, nas quais os hemócitos foram avaliados pela sua capacidade de ingerir leveduras (Sacharomyces cerevisae). A glicose foi determinada por método enzimático (glicose oxidase). Os resultados foram expressos como média ± desvio-padrão e efetuada análise de variância e teste de Tuckey “a posteriori”. Resultados: A fagocitose (%) e a concentração de glicose (mmol/l) dos animais expostos por 1, 5 e 10 dias e do grupo controle foram respectivamente, 71,70±2,03 e 0,36±0,19; 70,0±4,73 e 0,88±0,47; 63,80±3,67 e 0,18±0,03 e 85,65±2,81 e 2,41±0,74. O grupo controle apresentou maior índice fagocitário (P>0,05) e os animais expostos durante 10 dias mostraram o índice inferior (P>0,05). Observou-se menor concentração de glicose em todos os grupos expostos em relação ao controle (P>0,05). Conclusão: Os resultados corroboram a hipótese de imunodepressão pela exposição à UVA.
- ItemAvaliação Histologica para apêndices locomotores de Neohelice granulata avaliação da eficacia de fixadores, descalcificadores e corantes para estudo de apendices locomotores de Neohelice Granulata ( DANA, 1851)(2009) Borges, Elizandra Luçardo; Gonzalez, Vinícius Cunha; Jardim, Rodrigo Desessards; Loch, Dionísio; Soares, João Cassimiro Mendonça; Trindade, Gilma Santos; Varela Junior, Antonio SergioForam coletados dezesseis espécimes de Neohelice granulata no estuário da Laguna dos Patos sendo que, de cada um destes foram coletados cinco apêndices locomotores. Dois destes apêndices foram fixados em Formol a 10%, outros dois em Zenker e um em Davidson, correspondendo a 32, 32, 16 repetições respectivamente. Após os apêndices terem sido fixados em Formol e Zenker estes foram colocados nos descalcificadores Ácido Cítrico 5% e Solução de Citrato de Sódio/Ácido Fórmico. Já os apêndices fixados em Davidson permaneceram nesta solução, pois se trata de um fixador/descalcificador. Após o processamento do material as lâminas foram coradas com a técnica de coloração com Hematoxilina e Eosina (HE), e pela técnica Tricrômico de Gomori e Tricrômico de Mallory. Através das análises determinou-se que não há diferença estatística entre os tratamentos, porém sugere-se o fixador e descalcificador Davidson tendo em vista sua facilidade de manuseio e os baixos custos. Com relação aos corantes observou-se que não houve diferença (P>0,05) entre as técnicas HE e o Tricrômico de Mallory, no entanto, estes foram melhores (P<0,05) que o Tricrômico de Gomori. Sendo o HE o mais indicado devido ao preço e facilidade da técnica para o estudo histológico com apêndice locomotor de Neohelice granulata.
- ItemAvaliação histológica para apêndices locomotores de neohelice granulata avaliação da eficácia de fixadores, descalcificadores e corantes para estudo de apendices locomotores de neohelice granulata (dana, 1851)(2009) Borges, Elizandra Luçardo; Gonzalez, Vinícius Cunha; Loch, Dionísio; Soares, João Cassimiro Mendonça; Trindade, Gilma Santos; Varela Junior, Antonio Sergio; Jardim, Rodrigo DesessardsForam coletados dezesseis espécimes de Neohelice granulata no estuário da Laguna dos Patos sendo que, de cada um destes foram coletados cinco apêndices locomotores. Dois destes apêndices foram fixados em Formol a 10%, outros dois em Zenker e um em Davidson, correspondendo a 32, 32, 16 repetições respectivamente. Após os apêndices terem sido fixados em Formol e Zenker estes foram colocados nos descalcificadores Ácido Nítrico 5% e Solução de Citrato de Sódio/Ácido Fórmico. Já os apêndices fixados em Davidson permaneceram nesta solução, pois se trata de um fixador/descalcificador. Após o processamento do material as lâminas foram coradas com a técnica de coloração com Hematoxilina e Eosina (HE), e pela técnica Tricrômico de Gomori e Tricrômico de Mallory. Através das análises determinou-se que não há diferença estatística entre os tratamentos, porém sugere-se o fixador e descalcificador Davidson tendo em vista sua facilidade de manuseio e os baixos custos. Com relação aos corantes observou-se que não houve diferença (P>0,05) entre as técnicas HE e o Tricrômico de Mallory, no entanto, estes foram melhores (P<0,05) que o Tricrômico de Gomori. Sendo o HE o mais indicado devido ao preço e facilidade da técnica para o estudo histológico com apêndice locomotor de Neohelice granulata.
- ItemComparative cytotoxic and anti-tuberculosis activity of Aplysina caissara marine sponge crude extracts.(2008) Azevedo, Luciana Gutterres de; Baisch, Ana Luiza Muccillo; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Boyle, Robert Tew; Soares, Daniela Fernandes Ramos; Soares, Andréa Dalben; Lerner, Cléa Beatriz; Silva, Pedro Eduardo Almeida da; Trindade, Gilma SantosThree crude extracts of Aplysina caissara, a marine sponge endemic to Brazil, were tested against a hepatoma cell line and Mycobacterium tuberculosis. The results demonstrate that all extracts are toxic and capable of inhibiting cellular growth. Additionally, the extracts produced morphological aberrations and inhibited cell attachment to culture substrates. These effects were dose/time dependent. Our results also suggest that reactive oxygen species (ROS) production is not involved in the cytotoxic processes levied by the extracts employed in this study and that active metabolites are likely to be present in the polar fractions of the crude extracts. Finally, our results indicate that all three extracts exhibit a moderate anti-tuberculosis capacity, and that the removal of an extract's lipid fraction appears to diminish this activity.
- ItemEfeito da combinação entre radiação UVB e ômega 3 e interação entre ciplastina e ômega 3 em células de melanoma(2016) Vasconcelos, Renata Ottes; Trindade, Gilma SantosMundialmente, a incidência de melanoma tem aumentado de forma preocupante, e uma terapia eficaz para a doença metastática ainda inexiste, dada a sua resistência intrínseca/extrínseca. Ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 (PUFA ômega 3) têm atraído um crescente interesse como promissores adjuvantes na prevenção e tratamento do câncer. Assim, as propostas deste trabalho foram avaliar o efeito do ácido -linolênico (ALA) na exposição à radiação ultravioleta B (UVB) em uma linhagem melanocítica normal (Melan-a) e em uma linhagem melanocítica maligna (B16F10), investigar a atividade da glicoproteína P (Pgp), que é equívoca para o melanoma, e ainda analisar o efeito do tratamento combinado de cisplatina (CPt), e um PUFA ômega 3, ácido docosahexaenóico (DHA), em sensibilizar células de melanoma humano (WM266-4) e murino (B16F10) à ação antineoplásica da CPt. Também investigamos os efeitos do DHA em proteínas relacionadas à resposta de resistência à CPt no melanoma, ERCC1, DUSP6 e p-ERK. ALA apresentou um efeito inibitório na proliferação de células B16F10, e teve um mínimo efeito na Melan-a. ALA e UVB combinados mostraram, de uma forma dose e tempo dependente, uma ação fotodinâmica nas células B16F10 e um efeito fotoprotetor na Melan-a. Demonstramos que estes efeitos não tiveram a participação do processo de estresse oxidativo, uma vez que não foram observadas diferenças em 48 h após os tratamentos. Adicionalmente, ambas as células apresentaram uma expressiva atividade de Pgp. Mostramos ainda que o DHA apresentou um efeito inibitório e antiinvasivo em células de melanoma. DHA também reverteu os efeitos da CPt nas proteínas estudadas. Inclusive, outro PUFA ômega 3, o ácido eicosapentaenóico (EPA), foi também capaz de exercer efeitos similares na expressão de ERCC1, DUSP6 e p-ERK, revertendo a resposta de resistência em células de melanoma.
- ItemEstudo comparativo do benzo[a]pireno e sua ação fotodinâmica em linhagens celulares, utilizando as radiações uva ou visível(2006) Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Trindade, Gilma SantosO benzo[a]pireno (BaP) é um hidrocarboneto aromático policíclico (PAH) amplamente diststribuído no ambiente e é considerado o mais fototóxico entre os PAHs. Por outro lado, a ação fotodinâmica é a fotooxidação de moléculas biológicas na presença de oxigênio e um fotossensibilizador. Tendo em vista que os PAHs podem agir como fotossensibilizadores, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação fotodinâmica do BaP associado as radiações UVA ou visível (PAR) nas linhagens celulares K562 (células tumorais quimiosensíveis ditas não-MDR) e Lucena (células tumorais quimioresistentes , ditas MDR) através da análise do número de células viáveis e viabilidade celular. Para isso, três tratamentos foram realizados. O primeiro deles, apenas com BaP em diferentes concentrações (1,08; 2,17; 4,34 ou 8,68 μg/mL) sem receber irradiação. E os outros dois, onde as células além do BaP foram irradiadas com 1J/cm² de UVA ou de PAR. Além disso, para a linhagem K562, foi demonstrada a cinética de entrada do BaP e foram realizados testes para verificar a geração de EROs, produção de lipídeos peroxidados (LPO), dano de DNA (DNA-proteína cross-link e quebras no DNA). Para estes testes as células foram incubadas por 18 horas com 2,17μg/mL BaP e irradiadas ou não com 1J/cm² UVA. O número de células viáveis e viabilidade celular foi avaliado pelo método de exclusão por azul de trypan. Os tratamentos com BaP (sem irradiação) não alteraram o número de células viáveis nem a viabilidade para ambas as linhagens celulares (p<0,05). Entretanto, ambos o número de células viáveis e a viabilidade celular foram alterados pelo tratamento BaP+UVA (p>0,05), já para o tratamento de BaP+PAR somente o número de células viáveis diminuiu (p>0,05), o que sugere a ocorrência de inibição de proliferação. Para a linhagem K562, com 18 horas de incubação, houve o maior acúmulo de BaP e ainda para esta linhagem depois da exposição ao BaP+UVA, houve um aumento na peroxidação lípidica (controle 14,343,19; BaP+UVA 54,0811,17 nmol CHP/mg pellet). Quanto a análise de danos de DNA, houve diferença significativa na porcentagem de DNA-proteína cross-link após os tratamentos com BaP, UVA e BaP+UVA quando comparados ao controle (p>0,05) e um aumento nas quebras no DNA nas células tratadas com BaP+UVA (controle: 7,27±2,72; BaP+UVA: 58,61±11,47 score). Sendo assim, sugerimos que os efeitos da associação BaP+UVA foram obtidos pelos dois principais mecanismos da ação fotodinâmica: através do mecanismo tipo II (capaz de produzir oxigênio singlete e danificar preferencialmente DNA) e do mecanismo tipo I (envolvendo outras espécies reativas de oxigênio).
- ItemInfluência da radiação infravermelha na muda e regeneração de neohelice granulata dana, 1851 (Grapsidae, Sesarminae)(2008) Gonzalez, Vinícius Cunha; Trindade, Gilma SantosEsse trabalho analisa a influência da radiação infravermelha na regeneração, após autotomia, dos botões de Neohelice granulata e, consequentemente, no tempo necessário para a muda. Para tanto, os animais tiveram retirados os pedúnculos oculares para sincronizar a muda inicial. Após este período, os animais foram autotomizados em cinco pereiópodos e divididos em dois grupos: controle e irradiados. O grupo irradiado foi tratado por 30 minutos diariamente até que os animais realizassem a muda. Os botões de cinco animais nos dias 12, 16 e 20 pós-autotomização foram coletados e feitas lâminas histológicas. Estas foram fotografadas e foram realizadas medidas de quitina e epitélio. O grupo irradiado demonstrou uma redução significativa nono tempo de muda (19,38 ± 1,22 dias) em relação ao grupo controle (32,69 ± 1,57). Entretanto, nas análises histológicas não houve diferença estatística significativa. Assim, foi possível demonstrar que a radiação infravermelha reduziu o tempo de muda e, conseqüentemente, aumentou a taxa de regeneração dos apêndices e que estes efeitos não foram acompanhados por alterações histológicas, em relação à quitina e epitélio, para a dose e tempo de observação utilizados.
- ItemInfrared radiation influence on molt and regeneration of neohelice granulata dana, 1851 (Grapsidae, Sesarminae)(2009) Gonzalez, Vinícius Cunha; Lena, Alexandre Baldez; Espindola, Wendel Aculha; Votto, Ana Paula de Souza; Jorge, Marianna Basso; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Bianchini, Adalto; Varela Junior, Antonio Sergio; Nery, Luiz Eduardo Maia; Trindade, Gilma SantosThis paper analyzes the influence of infrared radiation (IR) on regeneration, after autotomy of limb buds of Neohelice granulata and consequently the time molt. Eyestalks were ablated to synchronize the start of molt. Afterward, animals were autotomized of five pereopods and divided into control and irradiated groups. The irradiated group was treated for 30 min daily until molt. Limb buds from five animals of days 4, 16 and 20 were collected and histological sections were made from them. These sections were photographed and chitin and epithelium content measured. Another group was made, and after 15 days limb buds were extracted to analyze mitochondrial enzymatic activity from complex I and II. The irradiated group showed a significant reduction in molt time (19.38 ± 1.22 days) compared with the control group (32.69 ± 1.57 days) and also a significant increase in mitochondrial complex I (388.9 ± 27.94%) and II (175.63 ± 7.66%) in the irradiated group when compared with the control group (100 ± 17.90; 100 ± 7.82, respectively). However, these effects were not acompanied by histological alterations in relation to chitin and epithelium. This way, it was possible to demonstrate that IR increases complex I and II activity, reduces the time molt and consequently increases the appendage regeneration rate.
- ItemInitial results in the development of a reporter cell line for toxicology studies at gene expression level: Activation of the electrophile-responsive element by copper and methyl parathion(2008) Almeida, Daniela Volcan; Trindade, Gilma Santos; Monserrat, Laura Alicia Geracitano; Barros, Daniela Marti; Monserrat, José María; Marins, Luis Fernando FernandesInduction of many genes encoding detoxifying enzymes and antioxidant proteins is mediated through a common mechanism, which is controlled by electrophile-responsive elements (EpRE)within the regulatory region of those genes. Copper and methyl parathion are environmental pollutants known to induce the expression of EpRE-mediated genes. In order to evaluate the molecular response triggered by these pollutants, a stable cell line was produced, which carries a transgene comprised of the green fluorescent protein (GFP) reporter gene under transcriptional control of the mouse glutathione-S-transferase (gst1)electrophile-responsive element fused to the mouse metallothionein (mt1) minimal promoter. The rat HTC hepatoma cells were transfected with the EpREmt–GFP construct and successfully selected with G418 antibiotic. EpREmt–GFP HTC cells were treated with 0.002 mg L 1, 0.02 mg L 1, 0.2 mg L 1 and 2mg L 1 copper sulfate and 0.001 mg L 1,0.01 mg L 1, 0.1 mg L 1 and 1 mg L 1 methyl parathion for 48 h. GFP expression was directly quantified in living cells using a microplate fluorimeter. GFP expression was significantly increased in higher concentrations of both pollutants, showing a 1.80- and 2.58-fold induction of GFP at 2 mg copper L 1 and 1 mg methyl parathion L 1, respectively (p < 0.01). The results obtained in the present study demonstrate that the EpREmt–GFP HTC cell line can be an interesting model for further development for the study of the cellular response to aquatic pollutants as well as a new tool for environmental monitoring at the molecular level.
- ItemIntegrated biological responses of zebrafish (Danio rerio) to analyze water quality in regions under anthropogenic influence(2011) Amado, Lílian Lund; Rosa, Carlos Eduardo da; Castro, Micheli Rosa de; Votto, Ana Paula de Souza; Santos, Luciane Cougo dos; Marins, Luis Fernando Fernandes; Trindade, Gilma Santos; Fraga, Diego Severo; Damé, Rita de Cássia Fraga; Barros, Daniela Marti; Monserrat, Laura Alicia Geracitano; Bianchini, Adalto; Torre, Fernando De La; Monserrat, José MaríaThis study analyzed water quality in regions around Patos lagoon (Southern Brazil) that are under anthropogenic pressure. Water samples were collected from five different sites, including one used as a source for human consumption (COR) and others known to be influenced by human activities (IP). Danio rerio Teleostei, Cyprinidae)organisms were exposed for 24 h to these water samples plus a control group.It was observed that: (1) reactive oxygen species levels were lower in COR and IP than in the control group; (2) glutamate-cysteine ligase (catalytic subunit) expression was higher in COR than in other sites;(3) exposure to all water samples affected long-term memory(LTM) when compared to control group.Thus, some water samples possess the ability to modulate the antioxidant system and to induce a decline in cognitive functions, as measured by LTM. The obtained results indicate that a combination of variables of different organization level (molecular, biochemical and behavioral) can be employed to analyze water quality in impacted regions.
- ItemInteração entre as radiações infravermelha e ultravioleta em células melanocíticas(2015) Lettnin, Aline Portantiolo; Trindade, Gilma SantosPor muitos anos, pesquisas foram desenvolvidas para esclarecer o impacto da radiação ultravioleta (UV) sobre a saúde humana, por esta ser considerada a radiação solar mais nociva e mutagênica do espectro eletromagnético não ionizante. Posteriomente foi observado dentre as demais radiações solares, que a radiação infravermelha (RIV) também poderia causar efeitos biológicos sobre a pele humana. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar se a pré-exposição à RIV atérmica pode causar um efeito protetor dos danos citotóxicos causados pela UV, em uma linhagem celular melanocítica, melan-a. A partir deste propósito, foi analisada a proliferação e viabilidade celular após exposição à radiação ultravioleta A (UVA), radiação ultravioleta B (UVB), RIV e interação RIV com UVA ou UVB, a capacidade de causar danos no DNA, peroxidação lipídica, a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e a capacidade antioxidante total. Para exposição à radiação UVA foram utilizadas as doses 0,2 J/cm2; 0,4 J/cm2; 0,8 J/cm2; 1,2 J/cm2 e 1,6 J/cm2 para teste com MTT; 0,8 J/cm2; 1,2 J/cm2; 1,6 J/cm2; 2,0 J/cm2 e 2,4 J/cm2 para teste com azul de trypan. Para exposição à radiação UVB foram utilizadas as doses 0,005 J/cm2; 0,01 J/cm2; 0,015 J/cm2; 0,03 J/cm2 e 0,05 J/cm2 e para RIV-A as doses 0,8 J/cm2; 1,6 J/cm2; 2,5 J/cm2; 3,3 J/cm2 e 4,2 J/cm2. Os resultados mostram que a radiação UVA, UVB e RIV foram capazes de inibir a proliferação e alterar a viabilidade de forma dose e tempo dependentes. Para os experimentos com interação, foram escolhidas as doses 1,2 J/cm2 de UVA, 0,015 J/cm2 de UVB e 0,8 J/cm2 de RIV. A dose de UVA escolhida induziu proliferação celular, a dose de UVB inibiu proliferação celular, enquanto que a dose de RIV não alterou a proliferação celular. Na interação com a radiação UVA, a pré-exposição à RIV não foi capaz de diminuir a proliferação celular induzida pela radiação UVA, em todos os tempos analisados. Já na interação com a radiação UVB, a pré-exposição à RIV foi capaz de estimular a proliferação celular 24 horas após a exposição, porém este efeito foi perdido nos demais tempos analisados. Desta forma, as análises de danos celulares e estresse oxidativo foram realizadas para interação entre RIV e UVB nos tempos 0, 24 e 48 horas após a exposição. A pré-exposição à RIV protegeu as células dos danos no DNA e peroxidação lipídica induzidos por UVB. Os danos no DNA foram protegidos em 0 e 24 horas após irradiações e a peroxidação lipídica foi protegida em todos os tempos. Esta proteção possivelmente não esteve relacionada ao estresse oxidativo observado, uma vez que houve o desbalanço entre produção de ERO e sistema de defesa antioxidante 24 e 48 horas após a exposição. Sendo assim, a RIV atérmica protegeu os melanócitos não tumorais (melan-a) dos danos causados pela exposição à radiação UVB e ainda, sugere-se a necessidade de reexposições a RIV para manter o efeito protetor desta radiação.
- ItemO livro didático de biologia e a temática citologia(2011) Caurio, Michel Soares; Trindade, Gilma SantosO presente trabalho objetivou analisar como o tema Citologia é abordado em livros didáticos de Biologia, fornecidos pelo Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio 2009 (PNLEM 2009). Para isso, foi elaborado um roteiro que conteve aspectos gerais e específicos, sendo os aspectos gerais relacionados à estrutura básica do livro, como a presença de figuras, tabelas e quadros comparativos, bem como a presença de leituras complementares. Já os específicos estão relacionados ao conteúdo, quais temas foram sugeridos como leituras complementares, a abordagem do tema e também a análise dos conceitos discutidos. A escolha por este objeto de estudo é devido ao mesmo ser utilizado amplamente por profissionais da área de educação, seja ela Pública ou Privada, e também pelos estudantes como referência para trabalhos escolares. Além disso, este recurso é fornecido gratuitamente aos professores e estudantes da rede Pública de Ensino, desde que as suas escolas estejam devidamente cadastradas para o recebimento dos mesmos. Com esse estudo, percebeu-se que em alguns livros as figuras utilizadas não são mencionadas ao longo do corpo textual, há a presença de leituras complementares em todos os livros analisados, bem como sugestões de experimentação. Porém, também foram encontrados alguns erros conceituais e constatados a utilização de muitos termos técnicos que, embora próprio desta área do saber, algumas vezes estes termos não foram explicados nos livros.
