Universidade
Federal do Rio Grande
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EQA- Trabalhos de graduação do curso de Engenharia Bioquímica

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    Métodos de extração de clorofila α em Lemna minor e Ulva lactuca: uma análise comparativa
    (2025) Soares, Eduarda Valadão; Souza, Larissa Soria de; Gunther, Victoria Luiza; Rosa, Ana Priscila Centeno da; Radmann, Elisangela Martha
    A clorofila α é um pigmento essencial na fotossíntese, responsável pela absorção da luz e pela conversão de energia solar em energia química. Além de sua função vital nos processos metabólicos das plantas, atua como um importante indicador fisiológico em estudos ambientais, permitindo a análise do estado dos ecossistemas. A quantificação desse pigmento é utilizada para analisar os impactos ambientais, sendo a escolha do método de remoção de importância fundamental, uma vez que diferentes técnicas podem afetar a integridade do pigmento e, consequentemente, a quantificação. Neste contexto, o trabalho investigou métodos de redução de clorofila α em duas espécies de organismos aquáticos, Lemna minor , uma macrófita, e Ulva lactuca , uma macroalga, com foco na eficiência, estabilidade e intensidade. Três métodos de obtenção de clorofila foram avaliados: acetona 80%, etanol 95% e remoção assistida por ultrassom. Após a coleta e preparação das amostras, os extratos foram analisados por espectrofotometria para a quantificação de clorofila α, enquanto a fluorescência foi medida utilizando o espectrofluorômetro, com o objetivo de verificar sua intensidade e estabilidade. Todas as análises foram realizadas em triplicata, e os dados processados no Software Origin, possibilitando a caracterização das propriedades ópticas e a identificação de possíveis alterações estruturais. Os resultados indicaram que o etanol foi o solvente mais eficiente, fornecendo maior concentração de clorofila, especialmente em Ulva lactuca, devido à sua elevada polaridade e capacidade de romper estruturas celulares. Em contrapartida, a remoção assistida por ultrassom demonstrou eficiência inferior, com evidências de manipulação dos pigmentos. Uma análise de fluorescência revelou que a estabilidade da clorofila variou conforme o método e o solvente utilizados, sendo o etanol novamente o mais eficaz na preservação das propriedades ópticas. Os resultados reforçam a importância de selecionar métodos e solventes protetores para garantir a integridade da clorofila, destacando seu potencial como bioindicador de poluição ambiental, principalmente em ecossistemas aquáticos contaminados por microplásticos. Além disso, a espectroscopia de fluorescência mostrou-se uma ferramenta promissora para o desenvolvimento de análises ambientais, contribuindo para o avanço de métodos sustentáveis de monitoramento. Os valores médios de absorção foram: etanol 95% (12,5 ± 0,8 μg/mL), acetona 80% (9,3 ± 0,5 μg/mL) e ultrassom (6,7 ± 0,6 μg/mL), confirmando a superioridade do etanol na preservação da clorofila. Esses dados demonstram a relevância da escolha adequada do solvente para garantir resultados mais precisos e confiáveis na quantificação da clorofila α.