Universidade
Federal do Rio Grande
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IO - Trabalhos apresentados em eventos

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    Simulação computacional do acidente com o navio tanque Bahamas no Porto de Rio Grande
    (2004) Pereira, Régis da Silva; Pinto, Waldir Terra; Niencheski, Luis Felipe Hax; Vitola, Marcelo Araujo
    Em agosto de 1998, o navio tanque Bahamas aportou em Rio Grande transportando ácido sulfúrico concentrado. Devido a problemas operacionais, a água inundou os tanques misturando-se com o ácido, produzindo uma mistura ácida, que em contato com o metal do navio gerou gases e risco de explosão. A alternativa encontrada foi permitir que o ácido fosse descarregado de forma controlada no canal do Porto. As simulações utilizando o modelo Delft3D foram feitas para condições semelhantes ao acidente (regime de vazante), nas quais o modelo apresentou resultados semelhantes ao observado, onde as altas descargas fizeram com que o ácido fosse carregado para o oceano. Quando foi aplicado o regime de enchente, o modelo mostra que o ácido ficaria na região espalhando-se para regiões interiores da lagoa. Portanto, se na época doacidente o regime fosse de enchente, o ácido poderia atingir regiões ecologicamente mais frágeis, trazendo graves prejuízos ao sistema
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    A coluna sedimentar como reservatório e fonte de nutrientes em enseadas estuarinas Lagoa dos Patos
    (2006) Niencheski, Luis Felipe Hax; Baumgarten, Maria da Graça Zepka
    O estuário da Lagoa dos Patos possui várias enseadas marginais semi-fechadas e com alta produtividade, conhecidas como “Sacos”. As águas das margens do Saco da Mangueira são receptoras da descarga de efluentes insuficientemente tratados, oficiais e clandestinos, oriundos da cidade do Rio Grande e do Distrito Industrial, que se localizam nas margens dessa enseada. O Saco do Justino não recebe aportes de nutrientes de origem antrópica. Ambas enseadas são criadouros de muitas espécies de peixes e crustáceos de valor comercial. Mensalmente, de 1994 a 1995, foram determinadas as concentrações de amônio, fosfato, salinidade e Eh da coluna d’água e da água intersticial da coluna sedimentar de até cerca de 40 cm de profundidade nessas enseadas. Os resultados evidenciaram que o Saco da Mangueira apresentou eutrofização duas vezes maior do que o do Saco do Justino. Em ambas enseadas os gradientes das concentrações de nutrientes aumentaram em direção ao fundo da coluna sedimentar, com concentração de amônio em torno de 10 vezes maior na água intersticial da interface da coluna sedimentar do que na coluna d’água, sendo que para o fosfato esse aumento foi de 2 vezes. Portanto, nas enseadas não poluídas a água intersticial é uma natural e importante fonte de amônio e de fosfato para a coluna d’água, através de processos de advecção e/ou difusão molecular. Isso foi favorecido pela penetração da água do mar na coluna sedimentar, com conseqüente aumento nos intercâmbios com a coluna d’água. A penetração da água do mar perturbou a estabilidade da coluna sedimentar das enseadas e quebrou a estratificação formada entre a condição oxidante das camadas superficiais e a condição redutora das camadas mais profundas, onde estava acumulada a água intersticial rica em nutrientes. Isso foi constatado principalmente no Saco da Mangueira.