EQA - Artigos Publicados em Periódicos
URI permanente para esta coleçãohttps://rihomolog.furg.br/handle/1/1611
Navegar
- ItemMigração de Micotoxinas durante a Parboilização do Arroz(1999) Coelho, Cláudia Soares Pinto; Furlong, Eliana Badiale; Almeida, Tabajara Lucas deNo Brasil, o consumo do arroz branco polido é quase diário na dieta da população. No entanto, nos últimos anos, vem sendo observado um crescente aumento na demanda do arroz parboilizado. Países de origem asiática consomem este produto com freqüência e relatam problemas com contaminação fúngica e por micotoxinas. Condições de umidades relativas altas, que facilitam a contaminação fúngica, são encontradas no sul do Brasil, onde são freqüentes menções às perdas de safras. Para estudar a migração de micotoxinas no arroz durante a parboilização, o processo foi simulado com amostras de arroz contaminadas artificialmente com aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 respectivamente nas seguintes concentrações: 29, 22, 20 e 6mg.kg-1. As amostras já estavam naturalmente contaminadas com ocratoxina A. As condições empregadas nas três etapas do processo de parboilização foram: encharcamento (60oC/4 e 6 horas), autoclavagem (121oC/15 e 30 minutos) e secagem (60oC/6-7 horas). Foi constatado que houve migração das micotoxinas da casca para o endosperma amiláceo, nas seguintes proporções: 32% AFB1, 44% AFB2, 36% AFG1 e 22% AFG2. Após análise estatística (análise de variância e regressão linear), foi verificada a influência significativa dos efeitos isolados e combinados dos tempos de encharcamento e de autoclavagem e nos níveis de micotoxinas no produto final. Também foram obtidas equações preditórias para o comportamento das aflatoxinas (B2 e G2) e ocratoxina A em função dos tempos de encharcamento e de autoclavagem utilizados.
