EQA - Artigos Publicados em Periódicos

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Restrição calórica e fico cianina no processo do envelhecimento de ratos
(2010) Centenaro, Andressa; Amaral, Francieli Ubirajara India; Guarienti, Cíntia; Viganó, Gabriela Sara; Colla, Luciane Maria; Costa, Jorge Alberto Vieira; Bertolin, Telma Elita
O envelhecimento da sociedade tem aumentado de forma significativa e, para explicar este fenômeno, a teoria do envelhecimento pelos radicais livres (RL) é uma das mais abrangentes e aceita na atualidade. Estratégias como a restrição calórica e o uso de antioxidantes podem contribuir na atenuação de RL e no retardo do processo do envelhecimento. Objetivou-se avaliar os efeitos da restrição calórica e da ficocianina no processo de envelhecimento de ratos. Foram utilizados quarenta ratos Wistar, machos, subadultos, distribuídos em quatro grupos: (1) de controle; (2) restrição calórica; (3) ficocianina; (4) restrição calórica e ficocianina. O período experimental foi de noventa dias durante os quais os ratos foram submetidos à pesagem semanal para análise de eficiência alimentar. No tempo final, os ratos foram sacrificados e tiveram seu córtex cerebral removido para dosagem de peroxidação lipídica pelo método de TBARS. O consumo alimentar entre os grupos não apresentou diferença, no entanto os resultados de eficiência alimentar mostraram que o tratamento aplicado aos grupos restrição calórica acrescido de ficocianina comprometeu o ganho de peso dos animais. Os tratamentos isolados de restrição calórica e de ficocianina mostraram valores de TBARS significativamente menores quando comparados ao de controle, assim como o grupo restrição calórica cujos valores obtidos foram menores que o grupo de controle e o restrição acrescido de ficocianina. Já o tratamento combinado da restrição e da ficocianina não apresentou diferença significativa quando comparado ao grupo de controle. Estes resultados sugerem ação sinérgica da restrição calórica e do antioxidante, que podem ter atuado de forma pró-oxidante.
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Viabilidade da Saccharomyces cerevisiae frente à Spirulina platensis
(2010) Guarienti, Cíntia; Viganó, Gabriela Sara; Fachini, Franciela Pasini; Amaral, Francieli Ubirajara India; Colla, Luciane Maria; Costa, Jorge Alberto Vieira; Bertolin, Telma Elita
O estresse oxidativo promove alterações intracelulares que geram danos ao organismo levando ao desenvolvimento de diversas patologias, sendo que algumas fontes geradoras de radicais livres estão presentes na nossa dieta e também em medicamentos. Os compostos antioxidantes são utilizados como mecanismos de defesa contra os radicais livres e podem ser empregados nas indústrias de alimentos, cosméticos, bebidas e farmacêutica. A Spirulina platensis é uma microalga que possui pigmentos (ficocianina e carotenóides) e vitaminas (ácido ascórbico e tocoferol) responsáveis pela suas propriedades nutricionais e terapêuticas. Objetivou-se avaliar a atividade antioxidante da microalga Spirulina platensis frente ao paracetamol, glutamato monossódico e paraquat utilizando como sistema biológico células da levedura Saccharomyces cerevisiae. O potencial antioxidante foi avaliado através do método da sobrevivência celular. A Spirulina platensis mostrou-se capaz de elevar de forma significativa a sobrevivência da levedura Saccharomyces cerevisiae quando comparado aos tratamentos que receberam somente os agentes estressores. A microalga protegeu as células contra os danos causados pelo paracetamol, monoglutamato de sódio e paraquat, mostrando-se assim como uma fonte alternativa para uso como suplemento nutricional rico em antioxidantes.