IE - Programa de Pós - Graduação em Educação Ambiental
URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/2066
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- ItemBairro da Balsa E Educação Ambiental: conflitos socioambientais e controvérsias em torno da criação do Campus Porto da Universidade Federal de Pelotas – RS(2012) Karpinski, Lila Fátima; Adomilli, Gianpaolo KnollerEste estudo trata das percepções da vida social dos moradores do Bairro da Balsa no município de Pelotas/RS no Estado do Rio Grande do Sul, a partir do momento em que a Universidade Federal de Pelotas instala seu novo Campus no território do Bairro. Compreender como os moradores percebem seu lugar, seus conflitos socioambientais, suas condições de vida, sua territorialidade e seu entendimento sobre educação ambiental, são problemáticas abordadas nesta pesquisa. Se trata de uma pesquisa qualitativa de caráter etnográfico, que utiliza como método de coleta de dados saídas de campo e entrevistas abertas com os moradores. A imersão na territorialidade do Bairro demonstrou que os moradores se identificam e gostam de viver no seu lugar. Também entendem que a instalação da Universidade trouxe boas expectativas, porém destacam grandes preocupações com relação às questões de educação ambiental e a reestruturação urbana. Essa experiência etnográfica permitiu encontrar, nas narrativas dos moradores, respostas para as indagações propostas, identificando e evidenciando as percepções que os sujeitos têm do seu lugar vivido.
- ItemBairro da Balsa e Educação Ambiental: conflitos socioambientais e controvérsias em torno da criação do Campus Porto da Universidade Federal de Pelotas – RS.(2012) Karpinski, Lila Fátima; Adomilli, Gianpaolo KnollerEste estudo trata das percepções da vida social dos moradores do Bairro da Balsa no município de Pelotas/RS no Estado do Rio Grande do Sul, a partir do momento em que a Universidade Federal de Pelotas instala seu novo Campus no território do Bairro. Compreender como os moradores percebem seu lugar, seus conflitos socioambientais, suas condições de vida, sua territorialidade e seu entendimento sobre educação ambiental, são problemáticas abordadas nesta pesquisa. Se trata de uma pesquisa qualitativa de caráter etnográfico, que utiliza como método de coleta de dados saídas de campo e entrevistas abertas com os moradores. A imersão na territorialidade do Bairro demonstrou que os moradores se identificam e gostam de viver no seu lugar. Também entendem que a instalação da Universidade trouxe boas expectativas, porém destacam grandes preocupações com relação às questões de educação ambiental e a reestruturação urbana. Essa experiência etnográfica permitiu encontrar, nas narrativas dos moradores, respostas para as indagações propostas, identificando e evidenciando as percepções que os sujeitos têm do seu lugar vivido.
- ItemConflitos ambientais no Pontal da Barra - Pelotas/RS - desde uma perspectiva etnográfica na educação ambiental(2014) Nebel, Gitana Cardoso da Silveira; Adomilli, Gianpaolo KnollerEste trabalho tem como propósito explicitar a relação de injustiça ambiental e as controvérsias entre atores sociais com distintos modos de significação e apropriação territorial no contexto de um conflito ambiental na localidade do Pontal da Barra, praia do Laranjal, Pelotas - RS. Desde uma perspectiva etnográfica, objetiva-se incorporar a dimensão do conflito enquanto elemento central de análise. Para isso, partiu-se da proposta analítica de explicitação do conflito como forma de mapeamento dos diferentes atores sociais em interação, contemplando suas visões, posições, interesses, discursos e estratégias de disputa e legitimação no campo ambiental. Consiste em um conflito ambiental que insurgiu a partir da proposta de implantação de um loteamento residencial no contexto de urbanização do balneário do Laranjal durante a década de 1980, envolvendo os seguintes atores sociais: moradores removidos e os que permanecem no Pontal da Barra; membros da comunidade científica e movimento ambientalista local; empresário do ramo imobiliário e turístico no Pontal da Barra e a intervenção de instâncias públicas. Destaca-se a posição dos moradores, vistos em situação de marginalidade, que passaram a representar obstáculos e entraves, tanto para os interesses imobiliários e turísticos na localidade como para uma parcela significativa de ambientalistas que visam à preservação integral da área do Pontal da Barra. Em conjunto a essas iniciativas de grupos organizados sobressai a posição do Estado enquanto mediador desses conflitos e agente que procura executar estratégias de controle e planejamento do espaço, envolvendo as disputas territoriais e os discursos ambientais em questão. Perante esses órgãos do Estado e setores da iniciativa privada, a situação desses moradores caracteriza-se pela irregularidade fundiária, no qual seu espaço habitado não é reconhecido como deles. Dessa forma, este trabalho foi desenvolvido a partir da seguinte questão: tendo em vista os diferentes atores sociais envolvidos, como tem se configurado, desde a década de 1980, o conflito ambiental em torno da disputa territorial pelo Pontal da Barra, Pelotas/RS. Nessa perspectiva, busca-se desconstruir a retórica hegemônica e dominante que escamoteia as diferenças e naturaliza as desigualdades entre os atores sociais envolvidos procurando silenciar e despolitizar a participação pública no debate dos conflitos ambientais, para, através desse entendimento, corroborar com a discussão de uma Educação Ambiental crítica que tenha nos conflitos existentes a sua pauta de pesquisa e de ação.
- ItemA educação ambiental na identificação do processo de injustiça ambiental vivido pelos trabalhadores operacionais da indústria naval do Rio Grande (RS, Brasil)(2016) Silva, Gilmar Freitas; Adomilli, Gianpaolo KnollerA presente dissertação esta inserida na área de concentração da Educação Ambiental etem como propósito verificar os problemas socioambientais enfrentados pelostrabalhadores, que exercem suas atividades nas áreas operacionais dos estaleiros do RioGrande - RS, especificamente em relação às condições de trabalho e moradias comoprocesso gerador de injustiça ambiental, a partir do ano de 2006, com a implantação doPolo Naval. Por meio do nosso referencial teórico, analisamos as políticas de governo,que proporcionaram o renascimento da indústria naval no país e a criação do Polo Navaldo Rio Grande, baseadas no projeto do novo desenvolvimentismo, decorrente de umsistema capitalista, que reproduz às injustiças socioambientais, através da injusta relaçãode poder entre o Capital, representado pelas empresas, que como ente opressor, explorae impõem as condições de trabalho, e o trabalho constituído pelos trabalhadores, quecomo classe oprimida, aceita estas circunstâncias, levados pelo medo da perda doemprego, vendendo pelo menor preço sua força produtiva. Assim, descrever otratamento oferecido pelas empresas a esses trabalhadores, durante as atividadeslaborais e nos locais de moradias, confrontando com os discursos de sua políticasocioambiental e trabalhista. Também, visando esclarecer às questões pertinentes apesquisa, utilizamos como metodologia para a elaboração da dissertação, o estudo decaso, através do aporte teórico com análise de livros, revistas e jornais de circulaçãolocal e nacional, artigos científicos, periódicos impressos, dissertações e teses queversam sobre o assunto, bem como a realização de pesquisa exploratória, com trabalhode campo e observação participante, acompanhado de registros fotográficos e utilizaçãode entrevistas aberta e semi-estruturadas com oito trabalhadores operacionais dosestaleiros e um líder sindical, representante dos trabalhadores metalúrgicos, que convivecom esses problemas nas dependências do Sindicato dos Metalúrgicos e no interior dospátios das empresas, com objetivo de apreender a história contatada de dentro, sob aperspectiva dos trabalhadores operacionais, que exercem suas atividades nos estaleiros.Portanto concluímos que ocorreu a existência da injustiça ambiental no tratamentoproporcionado pelas empresas a seus trabalhadores, tanto em relação às condições detrabalho nos estaleiros, quanto nas condições de habitabilidade das casas e alojamentos.
- ItemEducação ambiental, educação libertária e a agroecologia: uma pesquisação com o projeto "Vivências com a terra".(2013) Menezes, Diego Sabbado; Adomilli, Gianpaolo KnollerEsta pesquisação, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande, pretende discutir a Educação Ambiental, a Educação Libertária e a Agroecologia, a partir da experiência com o projeto de extensão "Vivências com a terra", na Escola Municipal Zelly Pereira Esmeraldo, na cidade de Rio Grande, durante os anos de 2011 e 2012. O problema motivador da pesquisa é o de compreender as possibilidades e de que maneiras a Educação Ambiental crítica, aliada à Educação Libertária, pode intervir e transformar problemáticas locais específicas através da prática agroecológica, isto é, através da construção e manutenção de uma horta ecológica escolar. Neste sentido, a pesquisação justifica-se pelo esforço em aplicar as metodologias discutidas no desenvolvimento da horta ecológica, despertando através de sua investigação os desafios, problemas e soluções percebidos. Para tanto, acompanhou-se o projeto de extensão "Vivências com a terra", registrando-se seu cotidiano através de relatos e fotos, analisados e problematizados neste trabalho. Como fruto deste olhar crítico, constrói-se uma articulação das experiências práticas vividas e seus resultados percebidos, com uma dimensão teóricoprática mais ampla, esboçando, assim, um projeto de transformação social que tem como ferramentas a educação ambiental, a educação libertária, a agroecologia, a busca da autonomia e da autogestão.
- ItemUm estudo de caso sobre as intervenções de educação ambiental para residentes do entorno do Parque Estadual de Itaúnas - ES(2023) Conceição, Janini do Rozário; Adomilli, Gianpaolo KnollerA presente dissertação tem como objetivo geral investigar e buscar uma compreensão em torno das práticas/saberes ambientais da Vila de Itaúnas e como se relaciona com as intervenções de EA extracomunitárias. O contato estabelecido através da experiência da pesquisadora na participação em projetos de intervenção de EA junto à comunidade, por ser moradora do entorno do Parque Estadual de Itaúnas, no que se concerne às comunidades mais tradicionais chamaram atenção e desejo de aprofundamento sobre as suas práticas culturais, principalmente no que se relaciona a educação ambiental. Observou-se na pesquisa, atividades nas comunidades de Itaúnas, Linharinho e no Assentamento Paulo Vinhas, situados no entorno do PEI, visto que a comunidade estudada é a Vila de Itaúnas. Os resultados demonstraram as Ações e projetos de EA desenvolvidos nas comunidades do entorno do Parque Estadual de Itaúnas as quais pode ser citado Projeto Mata Ciliar, Projeto Escola Comunidade Ambiente e Responsabilidade (ECOAR), Subprograma de educação e conscientização ambiental do Parque Estadual de Itaúnas, Projeto Tetrápodes, Projeto Encantarte, Projeto Ponto de Memória Rio de Histórias, Projeto Escola da Mata. Em relação à metodologia a pesquisa está fundamentada na Educação ambiental, sendo estudo de caso com observação direta, onde pode-se envolver toda a comunidade, buscando informações pertinentes ao saber popular da região.
- ItemO Jeguatá e a etnofloresta Mbyá Guarani: a Educação Ambiental caminhando junto dos saberes indígenas(2023) Martello, Juliana; Adomilli, Gianpaolo KnollerA presente dissertação pertence à Linha de Pesquisa de Fundamentos da Educação Ambiental. Foi realizada junto a duas comunidades Mbyá Guarani do Rio Grande do Sul: a Tekoá Yyrembé e a Tekoá Yvy’ã Poty. A partir da compreensão da Educação Ambiental como uma ciência aberta à construção e renovação junto dos mais diversos modos de habitar o mundo, os conhecimentos tradicionais Guarani são propostos como aliança necessária ao combate - ou mitigação - dos impactos socioambientais atuais. A Etnografia, a observação participante e o levantamento bibliográfico sustentaram a construção da pesquisa, assim como as Epistemologias Ecológicas e a Educação da Atenção. Os modos Guarani de perceber, se relacionar e produzir com/no ambiente embasaram a noção de Etnofloresta Guarani como um emaranhado de relações em prol da biodiversidade. Os movimentos pelos quais a pesquisa se deu e pelos quais a aprendizagem é proposta é o da caminhada, não apenas pela relação com o trabalho de campo (onde a caminhada se faz presente em diversos momentos), mas também pelo sentido cosmológico que os Guarani têm sobre o que chamam de jeguatá. A pesquisa evidenciou (corroborando com os autores das Epistemologias Ecológicas) a não dualidade entre ser e conhecer, produzir e habitar, entre homem e natureza, ensinar e aprender, o que nos coloca diante da responsabilidade de construirmos pontes entre os saberes acadêmicos hegemônicos e os conhecimentos tradicionais, construídos a partir da experiência e dos fluxos junto à terra.
- ItemA mineração em São José do Norte, RS: um estudo sobre controvérsias ambientais em torno do projeto retiro(2017) Lopes, Raizza da Costa; Adomilli, Gianpaolo KnollerEste trabalho aborda a construção de uma controvérsia ambiental em torno da tentativa de instalação do Projeto Retiro, no município de São José do Norte – RS, e tem como foco a dimensão conflitiva deste processo, ocasionada pelas assimetrias e desigualdades que envolvem os atores sociais em disputa. O empreendimento minerário prevê um período de atividades que visam à exploração de minerais pesados por cerca de vinte anos. A partir do referencial teórico utilizado, é possível afirmar que, a adesão de muitos países da América Latina ao modelo econômico neoliberal tem como característica a exploração dos recursos naturais e ambientais que passam a atender as necessidades do Mercado e, tem como consequência a geração de impactos negativos que são imputados aos grupos de menor poder de apropriação material e simbólica. Neste contexto, esta pesquisa é guiada pelas seguintes perguntas: como se dá o processo de elaboração da crítica ao Projeto Retiro? Quais são os elementos que fornecem condições para a construção de uma controvérsia ambiental frente à possibilidade de instalação do Projeto Retiro? E, tem como objetivo a análise do processo de construção da controvérsia ambiental através da descrição dos argumentadores e dos argumentos utilizados para a defesa ou rejeição do Projeto Retiro e, além disso, busca mapear os atores sociais envolvidos na controvérsia, para refletir sobre o papel da Educação Ambiental no que tange aos conflitos envolvendo a instalação de grandes empreendimentos. Esta pesquisa que, está apoiada nos referenciais teóricos e metodológicos da sociologia e da antropologia, se ocupa de mapear e analisar as audiências públicas referentes ao processo de licenciamento ambiental deste empreendimento, bem como seus desdobramentos em outros espaços de crítica, tais como programas de rádio, reuniões e visitas ao local que possivelmente sediará o empreendimento. A partir das análises realizadas, conclui-se que, existe um conflito envolvendo a disputa entre grandes empreendimentos (RGM S.A.; Ventos do Atlântico S.A. e FLOPAL). Destaca-se, também, a resistência por parte de grupos de agricultores, pescadores e outros ao projeto minerário. As questões suscitadas durante a pesquisa contestam as noções de desenvolvimento e de progresso que permeiam as disputas pelo uso e significação do território e, nesta medida, oferecem aportes para que se possa refletir acerca do papel exercido pela Educação Ambiental nestes espaços de conflito. Argumenta-se, por fim, que a Educação Ambiental deve abordar as questões ambientais a partir das relações sociais, envolvendo uma discussão política que, considera os sujeitos a partir da sua condição social, histórica, econômica e cultural, com vistas para a explicitação e problematização dos conflitos que envolvem os grupos sociais.
- ItemA mineração em São José do Norte, RS: um estudo sobre controvérsias ambientais em torno do Projeto Retiro.(2017) Lopes, Raizza da Costa; Adomilli, Gianpaolo KnollerEste trabalho aborda a construção de uma controvérsia ambiental em torno da tentativa de instalação do Projeto Retiro, no município de São José do Norte - RS, e tem como foco a dimensão conflitiva deste processo, ocasionada pelas assimetrias e desigualdades que envolvem os atores sociais em disputa. O empreendimento minerário prevê um período de atividades que visam à exploração de minerais pesados por cerca de vinte anos. A partir do referencial teórico utilizado, é possível afirmar que, a adesão de muitos países da América Latina ao modelo econômico neoliberal tem como característica a exploração dos recursos naturais e ambientais que passam a atender as necessidades do Mercado e, tem como consequência a geração de impactos negativos que são imputados aos grupos de menor poder de apropriação material e simbólica. Neste contexto, esta pesquisa é guiada pelas seguintes perguntas: como se dá o processo de elaboração da crítica ao Projeto Retiro? Quais são os elementos que fornecem condições para a construção de uma controvérsia ambiental frente à possibilidade de instalação do Projeto Retiro? E, tem como objetivo a análise do processo de construção da controvérsia ambiental através da descrição dos argumentadores e dos argumentos utilizados para a defesa ou rejeição do Projeto Retiro e, além disso, busca mapear os atores sociais envolvidos na controvérsia, para refletir sobre o papel da Educação Ambiental no que tange aos conflitos envolvendo a instalação de grandes empreendimentos. Esta pesquisa que, está apoiada nos referenciais teóricos e metodológicos da sociologia e da antropologia, se ocupa de mapear e analisar as audiências públicas referentes ao processo de licenciamento ambiental deste empreendimento, bem como seus desdobramentos em outros espaços de crítica, tais como programas de rádio, reuniões e visitas ao local que possivelmente sediará o empreendimento. A partir das análises realizadas, conclui-se que, existe um conflito envolvendo a disputa entre grandes empreendimentos (RGM S.A.; Ventos do Atlântico S.A. e FLOPAL). Destaca-se, também, a resistência por parte de grupos de agricultores, pescadores e outros ao projeto minerário. As questões suscitadas durante a pesquisa contestam as noções de desenvolvimento e de progresso que permeiam as disputas pelo uso e significação do território e, nesta medida, oferecem aportes para que se possa refletir acerca do papel exercido pela Educação Ambiental nestes espaços de conflito. Argumenta-se, por fim, que a Educação Ambiental deve abordar as questões ambientais a partir das relações sociais, envolvendo uma discussão política que, considera os sujeitos a partir da sua condição social, histórica, econômica e cultural, com vistas para a explicitação e problematização dos conflitos que envolvem os grupos sociais.
- ItemNa maré das lembranças : memória, pesca artesanal, globalização e Educação Ambiental no contexto da Laguna dos Patos.(2011) Bravo, Maicon Dourado; Adomilli, Gianpaolo KnollerEsta pesquisa tem como problema orientador a crise da pesca no estuário da Laguna dos Patos-RS e os modos pelos quais os velhos pescadores artesanais a interpretam e sugerem soluções e propostas para sua superação. Para tanto se fará uso da pesquisa narrativa em História Oral Temática, utilizando como subsídio a experiência de vida e a sabedoria, como abordada por Walter Benjamin, destes pescadores no recorte espaço- temporal da Laguna dos Patos por volta do terceiro quarto do século XX, marcado pela gestão da pesca capitaneada pelo Decreto-Lei 221/67. O objetivo primeiro da pesquisa é perceber as propostas de sustentabilidade refletidas pelos velhos pescadores, bem como utilizar essas reflexões e sua sabedoria para constituir o conceito de Sujeito Ecológico voltado para a pesca. Tal pesquisa justifica-se pela vulnerabilidade socioeconômica e ambiental a que estão sujeitos os pescadores artesanais como um grupo tradicional dentro do estuário, e a importância que a Educação Ambiental Crítica, Transformadora e Emancipatória atribui aos processos de sustentabilidade ambiental e justiça social que envolvam tais grupos. O enfoque teórico abordará autores desta referida linha da Educação Ambiental, embasados pela Teoria Crítica, como enfatizada por autores da Escola de Frankfurt.
- ItemOutras culturas outras naturezas: educação ambiental, vivências e resistências mbya-guarani, na Tekoa Yyrembé em Rio Grande/ RS(2024-01-30) Oliveira, Daciene de Paula; Adomilli, Gianpaolo KnollerEsta dissertação foi construída a partir de vivências e resistências com as comunidades indígenas Mbya-Guarani, Tekoa Y’yrembé e Tekoa Para Roké. Realizou-se um mergulho junto a esses povos para apreender alguns dos seus modos de viver. Para apresentar os atravessamentos que surgiram durante esta pesquisa, decidiu-se utilizar uma narrativa constituída através da experiência etnográfica. Nela, dá-se vida aos encontros com sujeitos e lugares, revivendo visitas realizadas à duas aldeias Mbyá-Guarani, localizadas na cidade de Rio Grande/RS. Apesar de serem abordados pontos em comum nas duas aldeias, a narrativa está centrada na Tekoa Y’yrembé. A intenção da pesquisa foi expor as contribuições oferecidas pelas vivências e as relações entre indígenas e não-indígenas, para desenvolver um pensamento em torno de novas concepções sobre e para a Educação Ambiental. Os principais questionamentos buscam compreender novas formas de viver no mundo em busca de uma Educação Ambiental com um olhar voltado para outras formas de bem viver e habitar nesta terra.
