Universidade
Federal do Rio Grande
  • Alto contraste


 

IE - Programa de Pós - Graduação em Educação Ambiental

URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/2066

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Os jovens em situação de vulnerabilidade social e suas percepções acerca da violência
    (2012) Munhoz, Deise Parula; Paludo, Simone dos Santos
    O presente estudo teve como objetivo identificar a percepção dos jovens em relação ao fenômeno da violência e suas manifestações. A pesquisa ocorreu no município do Rio Grande, na região central e nos bairros abrangidos no Programa de Prevenção a Violência (PPV). Foram investigados 217 jovens com idades entre 15 e 24 anos, ambos os sexos e alfabetizados. Como forma de analisar os contextos dos jovens foi utilizado o Modelo bioecológico do desenvolvimento humano, proposto por Bronfenbrenner. Foram utilizadas diferentes técnicas para coleta de dados: questionário, entrevistas semi-estruturadas, encontros semanais e diário íntimo. A pesquisa foi realizada em 10 escolas e também nos 2 Centros de Referência Assistência Social (CRAS). Do total de contextos investigados, foi possível atingir 39 bairros do município. Em termos gerais, não houve distinção na percepção da violência corrida nos contextos dos jovens participantes das áreas PPV e NÃO PPV, além disso, constatou-se que os jovens exerceram, em alguma vez, pelo menos um dos 3 papéis: vítima, ator e/ou testemunha. Dentre os resultados, no que se refere à violência percebida pelos jovens destaca-se: associação da violência, exclusivamente, à violência física; Uso de drogas, percebida como um agravante à violência; Banalização da violência quando ocorrida na família; O bullying como forma recorrente de violência e sofrida no contexto escolar, por parte de colegas e também cometido por professores; Atitude violenta por parte dos policiais. A violência é um dos mais graves problemas ambientais, pois ela afeta a integridade dos sujeitos podendo causar danos irreparáveis para a manutenção da vida humana. Partindo dessa proposição é importante trabalhar a concepção de violência enquanto problema ambiental com os jovens, para que eles possam a partir da reflexão sobre seu cotidiano, encontrar o significado desses acontecimentos e se perceberem enquanto agentes ativos desse meio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Os jovens em situação de vulnerabilidade social e suas percepções acerca da violência.
    (2012) Munhoz, Deise Parula; Paludo, Simone dos Santos
    O presente estudo teve como objetivo identificar a percepção dos jovens em relação ao fenômeno da violência e suas manifestações. A pesquisa ocorreu no município do Rio Grande, na região central e nos bairros abrangidos no Programa de Prevenção a Violência (PPV). Foram investigados 217 jovens com idades entre 15 e 24 anos, ambos os sexos e alfabetizados. Como forma de analisar os contextos dos jovens foi utilizado o Modelo bioecológico do desenvolvimento humano, proposto por Bronfenbrenner. Foram utilizadas diferentes técnicas para coleta de dados: questionário, entrevistas semi-estruturadas, encontros semanais e diário íntimo. A pesquisa foi realizada em 10 escolas e também nos 2 Centros de Referência Assistência Social (CRAS). Do total de contextos investigados, foi possível atingir 39 bairros do município. Em termos gerais, não houve distinção na percepção da violência corrida nos contextos dos jovens participantes das áreas PPV e NÃO PPV, além disso, constatou-se que os jovens exerceram, em alguma vez, pelo menos um dos 3 papéis: vítima, ator e/ou testemunha. Dentre os resultados, no que se refere à violência percebida pelos jovens destaca-se: associação da violência, exclusivamente, à violência física; Uso de drogas, percebida como um agravante à violência; Banalização da violência quando ocorrida na família; O bullying como forma recorrente de violência e sofrida no contexto escolar, por parte de colegas e também cometido por professores; Atitude violenta por parte dos policiais. A violência é um dos mais graves problemas ambientais, pois ela afeta a integridade dos sujeitos podendo causar danos irreparáveis para a manutenção da vida humana. Partindo dessa proposição é importante trabalhar a concepção de violência enquanto problema ambiental com os jovens, para que eles possam a partir da reflexão sobre seu cotidiano, encontrar o significado desses acontecimentos e se perceberem enquanto agentes ativos desse meio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Parentalidade: fortalecimento das relações entre pais e filhos adolescentes.
    (2017) Munhoz, Deise Parula; Yunes, Maria Angela Mattar
    Esta tese teve como objetivo investigar o desenvolvimento da parentalidade por meio das relações entre pais e filhos adolescentes, através da aplicação de um programa de educação parental para pais, e uma intervenção em paralelo, para adolescentes, no contexto de uma política pública. Foram também realizados, os seguintes estudos: levantamento de programas de educação parental em âmbito internacional e de ações governamentais e municipal para a promoção da parentalidade. Essa proposta está em consonância com os princípios da Educação Ambiental, em questões relativas à promoção da participação das famílias, da abordagem sistêmica dos conteúdos, do uso de metodologias que tiveram como base o diálogo e o respeito às diferenças, seguindo com isso, os preceitos teórico-metodológicos da Educação Ambiental, na linha não formal. A pesquisa teve delineamento misto, quantitativo-qualitativa e tendo em vista a complexidade do estudo, utilizou-se a "Triangulação metodológica" com as seguintes estratégias metodológicas: entrevistas, questionários, diários, formulários, dentre outros, de modo que houvesse complementação entre esses, reduzindo o risco de limitações típicas de um único método. No que se refere aos contextos da pesquisa, a "Inserção Ecológica", foi realizada nos Centros de Referência de Assistência Social e Centro de Atenção Psicossocial Infantil. Dentre os resultados, destaca-se que: no levantamento em âmbito internacional das ações de educação parental foi possível observar a utilização de distintas teorias como estratégia para alcance dos objetivos a serem alcançados pelos programas, no levantamento nacional sobre as ações de apoio a parentalidade em âmbito estaduais, notou-se que quase a totalidade das ações desenvolvidas estão vinculadas a estrutura da assistência social federal, ainda assim, poucas com enfoque no desenvolvimento das relações familiares e da parentalidade, esses levantamentos subsidiaram a criação e aplicação da intervenção com os adolescentes e a aplicação do programa para os pais; Na intervenção direcionada aos adolescentes, constatou-se a ausência do diálogo entre pais e filhos e ambiente familiar permeado por brigas; Ao final da aplicação, pôde-se afirmar que todos adolescentes que participaram efetivamente da intervenção constataram melhora nas relações com seus pais e/ou responsáveis; No programa direcionado a pais e/ou responsáveis por adolescentes, muitos participantes apresentavam dificuldades para lidar com os filhos, principalmente no estabelecimento do diálogo. Dentre as mudanças observadas, a partir da aplicação do programa, foram: a melhoria na compreensão dos pais em relação aos filhos, a aproximação entre eles e também o estabelecimento do diálogo enquanto estratégia de resolução dos conflitos; A aplicação das intervenções, possibilitou identificar a contribuição dessas para os processos proximais e na melhoria das relações desenvolvidas no âmbito do microssistema familiar, na perspectiva dos participantes. Portanto, é possível afirmar a essencialidade do desenvolvimento de programas de educação parental, no âmbito das políticas públicas, como forma de fortalecimento da parentalidade, sendo essa um recurso bastante significativo na aproximação entre pais e filhos adolescentes, principalmente para o desenvolvimento de relações positivas e dialógicas no contexto familiar.