Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Programa de Pós - Graduação em Educação Ambiental

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    Da Ecologia Social à Educação Ambiental: As Contribuições do Pensamento Libertário de Murray Bookchin.
    (2007) Silva, André Lemes da; Freitas, José Vicente de
    A Educação Ambiental se apresenta como sendo um importante espaço de diálogos que convergem para o debate e superação das atuais questões socioambientais que nos acompanham. Nesse sentido, esta dissertação trata de estudar, no contexto do pensamento libertário, a obra do pensador e militante anarquista Murray Bookchin, buscando a identificação de categorias conceituais que possibilitem analisar quais as contribuições que o pensamento desse autor pode trazer para o campo da Educação Ambiental. São, basicamente, dois os meus objetivos com esta pesquisa: 1) Identificar e apresentar o contexto da obra do pensador libertário Murray Bookchin, destacando os aspectos da mesma que contenham subsídios teórico-epistemológicos para o entendimento das questões ecológicas contemporâneas; 2) Contribuir, através desses subsídios teórico-epistemológicos para a ampliação dos espaços de diálogos que se apresentam no campo dos fundamentos da Educação Ambiental. O desenvolvimento do trabalho se amparou na perspectiva da pesquisa historiográfica e no método da análise documental de cunho qualitativo. Desse modo, na busca de atribuir sentido aos objetivos propostos, foram se apresentando, em torno do mote principal, algumas possibilidades que encaminharam o desenvolvimento da pesquisa. Nesse sentido, para falar sobre a obra de Murray Bookchin, destaco o contexto teórico que fundamenta seu pensamento, ou seja, o cenário no qual emerge a perspectiva do pensamento libertário, identificando e situando as tendências e grupos. Seguindo, apresento a vida e o conjunto da obra de Bookchin para, ao final, empreender um esforço no sentido de apresentar as principais idéias e premissas que sustentam o seu pensamento e que se vinculam ao contexto da crise socioambiental contemporânea, bem como as alternativas para a superação desse quadro. Partindo disso, realizei uma leitura sobre o processo de constituição do movimento da Educação Ambiental, identificando algumas das estruturas conceituais e temáticas que lhe atribuíram e atribuem sentidos. Numa última direção, destaco em que medida as categorias emergentes nesse processo, poderão contribuir, ou mesmo servir como referências para a ampliação dos diálogos no campo dos fundamentos da Educação Ambiental. Concluo que a obra de Murray Bookchin contém importantes subsídios teóricoepistemológicos que possibilitam ampliar a compreensão da complexidade das questões ecológicas, assim como apresenta importantes alternativas para a sua superação.
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    As Histórias que os Pescadores não Contaram: construindo sonhos e Narrativas Através das Vivências do Grupo de Artesãs da Barra.
    (2008) Monteiro, Alice Fogaça; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    A presente pesquisa de mestrado investiga as possibilidades de transformações em nossa realidade a partir dos nossos sonhos. Para isso, é estudada a experiência vivida dentro de um grupo de artesãs da comunidade pesqueira da 4ª Secção da Barra do Rio Grande/RS. Nesta comunidade a economia gira em torno da pesca artesanal e industrial, nas quais os homens exercem a profissão de pescadores. À suas mulheres, cabe o serviço doméstico e o cuidado com os filhos, impossibilitando-as de exercerem um trabalho fora de suas casas. No entanto, em 2004, o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental- NEMA ofereceu às mulheres da comunidade, diversos cursos de artesanato voltados à valorização local. Após os cursos, algumas das participantes decidiram formar o Grupo de Artesãs da Barra – GAB. Durante esses anos de convivência elas foram me contando sobre suas transformações, sonhos, realizações e superações, desencadeadas pelas vivências e convivências dentro do GAB. Desta forma, apostamos que a metodologia da pesquisa narrativa possibilita aos participantes da pesquisa, que ao mesmo tempo em que relatam suas experiências e sonhos, possam, reinventar-se, fazer uma nova leitura, se auto-conhecerem, abrindo assim possibilidades de reflexões que desencadeiem transformações. Assim, através das narrativas das integrantes do GAB buscamos compreender as motivações que as fizeram “quebrar as regras de sua comunidade” e unirem-se na busca de uma nova vida e de novos sonhos. Portanto esta pesquisa, inserida no campo da Educação Ambiental não-formal, trata das transformações ocorridas em mim e nas mulheres do GAB viabilizadas por sonhos individuais e coletivos, despertos e constituídos através da educação ambiental. Esperamos, a partir disso, evidenciar a importância do sonho tanto na vida dos educadores quanto na vida dos educandos, percebendo o sonho como motivador e desencadeador de transformações de valores e atitudes dos seres humanos frente a si mesmos e ao mundo em que se inserem.
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    “Tholl, Imagem e Sonho” e o despertar de uma Pelotas onírica
    (2009) Ferreira, Mara Agripina Pereira; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    O objetivo do trabalho foi analisar a Educação Ambiental Não-Formal e/ou Informal, contida na Educação Estética, que a Trupe Circense OPTC (Oficina Permanente de Técnicas Circenses) trouxe para seus integrantes e, consequentemente, para os pelotenses. Enfoca como esses passaram a perceber a cidade na medida, em que, relaciona o circo com a Educação Ambiental Não-formal e/ou Informal. Como a Trupe fez os habitantes locais resgatarem o sentimento, o amor e a esperança pela cidade. Utiliza a arte como parte do potencial criativo para a procura do bem viver. Observou-se, no resultado da pesquisa, que os integrantes e a população passaram a re-configurar seu olhar sobre a cidade e a ter mais orgulho dela. Na metodologia para analise, foram utilizadas: pesquisa qualitativa, com referenciais a pesquisa bibliográfica em jornais, revistas e sites; entrevistas com os membros da Trupe e o questionamento com a platéia após o espetáculo. Resgata os sonhos oníricos de seu passado e do presente pelotense. Projeta um futuro de potencialidades de criatividade, ludicidade e cultura. Em um mundo onde se faz cada vez mais necessário tornar feliz um maior número possível de pessoas, o Tholl nos dá a justa medida para começarmos a assumir nossa parcela de responsabilidade nesse processo de Educação Ambiental Não-formal, nesta doce cidade que é Pelotas.
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    A complexidade na formação do técnico como sujeito ecológico a partir das relações entre trabalho, currículo e capitalismo no CEFET-RS
    (2006) Souza, Marco Antônio Simões de; Laurino, Débora Pereira
    Esta dissertação teve por objetivo investigar as possibilidades de vinculação entre o ensino técnico profissionalizante ministrado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (CEFET-RS) e a Educação Ambiental (EA) na visão de Isabel de Carvalho. Analisou-se o discurso de integrantes de três segmentos da Instituição: egressos, professores e direção. Para tanto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas a fim de estabelecer, numa perspectiva qualitativa, um diálogo com o pensamento da Complexidade segundo a visão de Edgar Morin. Para analisar os dados, foi utilizada a metodologia da Análise Textual Qualitativa proposta por Roque Moraes. As categorias que emergiram do processo de análise foram Currículo, Trabalho e Capitalismo. As análises evidenciaram a preocupação com a formação humanística dos educandos e a vinculação entre currículo do ensino técnico, mercado de trabalho e modo de produção capitalista, na busca de mudanças nas perspectivas do técnico diante das constantes transformações tecnológicas do mercado e das relações de trabalho. A discussão das categorias permitiu vislumbrar o estabelecimento de relações do Ensino Técnico com a Educação Ambiental a partir da problematização dos valores do capitalismo e da maneira pela qual estes valores estão presentes, enquanto ideologia, na construção do currículo e no conceito capitalista de trabalho. Foi possível constatar, também, que é necessário discutir a fragmentação do currículo, contraposta à visão complexa e interdisciplinar da EA, a fim de proporcionar uma reflexão ética e ecológica sobre o relacionamento entre sociedade e meio ambiente.
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    Visões marinhas: vertentes e signos para Educação Ambiental em comunidades costeiras
    (2000) Crivellaro, Carla Valeria Leonini; Cortesão, Judith
    Sob a ótica interdisciplinar, este estudo objetiva a elaboração de uma metodologia em educação ambiental capaz de identificar, resgatar e valorizar peculiaridades ambientais, culturais, históricas, sociais, políticas e étnicas, a partir do conhecimento coletivo de comunidades costeiras, aqui definido como um conjunto de visões marinhas. Através do desenvolvimento do método vivencial, serão indicadas as vertentes (áreas do conhecimento presentes em uma determinada vivência) e sua representação através de signos (elementos) que as caracterizam. O método vivencial contribui para levantar subsídios básicos, abordando aspectos socioambientais, históricos e culturais, que constituem a identidade de um lugar, levando à identificação, autovalorização e conexão com outras realidades. Favorece o intercâmbio entre a teoria e a práxis, uma vez que trabalha com os elementos originais da comunidade. Abre espaço para um trabalho interdisciplinar, valorizando profissionais das diversas áreas do conhecimento, pois enfatiza os signos que retratam as visões marinhas utilizando noções provenientes de várias disciplinas como a geografia, a oceanografia, a antropologia, a psicologia, a arte e a literatura. Acredita-se que com este trabalho possam surgir alternativas para que as comunidades minimizem as ações antrópicas que comprometam sua qualidade de vida. Também se pretende fornecer subsídios para a implantação, evolução e conexão de projetos de educação ambiental na zona costeira, visando um grande projeto de EA Costeiro, dentro do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, valorizando assim, a partir destas visões, ilhas de especiação cultural.
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    A Educação Ambiental como perspectiva para uma outra viagem turística: revisitando os passos do guia – educador com viajantes na Costa Doce/RS
    (2007) Botelho, Daniel Moraes; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    Este trabalho pretende compreender a educação ambiental como perspectiva para uma outra viagem turística, revisitando os passos do guia-educador com viajantes na Costa Doce. Tal proposta justifica-se como um direcionamento através de um estudo da prática do guia de turismo e professor que busca, com o turismo, o despertar para uma relação mais harmônica do ser humano com o espaço visitado, propondo, na experiência turística, outras relações entre o eu-lugar-outro. A metodologia empregada apóia-se nos pressupostos básicos da educação ambiental, na imaginação criadora de Gaston Bachelard e nos sonhos para reinventar e humanizar as viagens turísticas. As repercussões deste trabalho buscam despertar imagens, nos viajantes da Costa Doce, para possibilitar que os mesmos possam produzir diferentes interpretações de três questões de pesquisa: o encontrar-se a si próprio, o viver e o agir de forma diferente e as estratégias de educação para as viagens. Com a interpretação dessas questões é que se busca a inferência da educação ambiental nas viagens turísticas.
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    Um estudo sobre o impacto das (des)conexões entre o ambiente escolar e o ambiente institucional na vida de crianças e adolescentes abrigados
    (2005) Costa, Arlete da; Yunes, Maria Angela Mattar
    O presente estudo foi desenvolvido na área de Educação Ambiental na cidade do Rio Grande e está fundamentado na Abordagem Ecológica de Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner, cujo foco está nas múltiplas e recíprocas influências – diretas e indiretas – dos processos, das pessoas, dos contextos e do tempo no desenvolvimento dos indivíduos. Este trabalho buscou compreender e analisar as formas de interação entre dois dos principais contextos de desenvolvimento de crianças que, por alguma razão são temporariamente afastadas de seus laços parentais e encaminhadas para instituições. Considerando que a escola e o abrigo representam os microssistemas de maior importância na vida de crianças-em-desenvolvimento à distãncia de seus contextos de origem, o trabalho teve como objetivo principal estudar a relação mesossistêmica, a saber, escola-instituição. As estratégias metodológicas foram norteadas pela realização de entrevistas associadas aos procedimentos da “inserção ecológica”. Estas metodologias possibilitam ao pesquisador a imersão contextual necessária para análise das relações/interações entre as pessoas e entre elas e seus ambientes de desenvolvimento. De acordo com a ecologia do desenvolvimento humano, a análise destas facetas do desenvolvimento humano só é possível quando se emprega um modelo teórico metodológico que permita a compreensão de elementos bioecológicos. Os resultados indicaram que os profissionais dos dois microssistemas apresentam concepções de crianças “carentes” afetivamente e noções da importância da garantia do direito da criança ao convívio familiar, bem como a consciência da ausência de ações políticas de educação, re-organização e emancipação familiar. Prevalecem nos dois ambientes o pessimismo e as incertezas em relação ao futuro dessas crianças e adolescentes abrigados. É notório o despreparo dos atendentes do abrigo e dos professores para atender crianças e adolescentes com história de institucionalização. As duas categorias de trabalhadores priorizam o atendimento coletivo, a padronização de práticas relacionais e a desconsideração de necessidades individuais das crianças. Em relação à escola, observa-se a indiferença nas ações pedagógicas dos professores no que diz respeito à situação de vitimização social em que se encontram estas crianças. A desconexão entre a escola e o abrigo se traduz mais fortemente pela ausência de contato entre os profissionais e pela falta de parceria na eleição dos cuidados dirigidos às crianças. Faz-se urgente o trabalho em rede com vistas à fluidez nas esferas de comunicação e estabelecimento de pontos de ligação entre dois ambientes institucionais que podem conduzir de maneira saudável o desenvolvimento e a educação de crianças e adolescentes em situação de abrigagem.
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    A figueira e o machado raízes da educação ambiental no sul do Brasil: práticas educativas e militância ambiental na perspectiva do cronista Henrique Luiz Roessler
    (2008) Prado, Daniel Porciuncula; Baumgarten, Carlos Alexandre
    A presente tese constitui-se em um resgate das primeiras ações de práticas educativas e de ativismo ambientalista no Rio Grande do Sul/Brasil, que vivencia, entre o final da década de 30 e o início dos anos 60 do século XX, o desenvolvimento de um pioneiro e persistente movimento ambiental liderado por Henrique Luiz Roessler. Inicialmente a militância de Roessler se dá como fiscal florestal voluntário do Serviço Florestal no RS e, a partir de 1955, através da fundação da UPN, União Protetora da Natureza, com sede em São Leopoldo/RS. Entre 1957 e 1963, Roessler escreve, semanalmente, no jornal Correio do Povo, crônicas ambientalistas, abordando os mais diversos temas: poluição dos rios, pesca e caçadas predatórias, matas ribeirinhas, derrubadas florestais, reflorestamento, terras indígenas, poluição, urbanização desenfreada e áreas de conservação. As crônicas, fontes documentais daquela época, constituem o objeto de investigação da presente tese, que as examina no âmbito de um contexto histórico marcado por intensas transformações promovidas pelo impulso do capitalismo industrial, iniciado na era Vargas na década de 30, e continuado, nos anos 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Como objetivo central, a tese se propõe a reconstruir a gênese das práticas educativas e da militância de cunho ambiental no Rio Grande do Sul, com ênfase na fonte jornalística Correio do Povo, entre 1957 e 1963, e a partir desta reconstituição histórica, sistematizar os diversos problemas ambientais recorrentes no Rio Grande do Sul à época; detectar e analisar os primeiros indícios de educação ambiental no RS presentes nas crônicas; investigar os possíveis conflitos entre o desenvolvimento capitalista emergente dos anos 50 e início dos 60 e os formadores de opinião ambiental; observar as alterações de paisagem à época provocadas pelo então modelo de desenvolvimento em curso. Para chegar a tais objetivos, a tese apresenta a hipótese de que as crônicas jornalísticas escritas por Henrique Luiz Roessler, bem como seu ativismo ambiental, configuram-se como ações situadas no campo da educação ambiental informal, contemplando fundamentos que estão na base da educação ambiental contemporânea. Amparada teoricamente nos conceitos de representação de Roger Chartier, e de meio ambiente, de Paula Brügger e Marcos Reigota, bem como na metodologia da escrita historiográfica e em procedimentos da análise de conteúdo, a pesquisa conclui que a atuação de Henrique Roessler situa-se no campo da educação ambiental, promovida tanto por suas crônicas semanais, como por sua atuação militante na União Protetora da Natureza (UPN), em atividades de fiscalização, elaboração de panfletos educativos, orientação em igrejas, escolas e junto às comunidades. Nesse sentido, a tese, ao reconstruir um capítulo da história ambiental do Rio Grande do Sul, busca configurar-se como um subsídio pedagógico que, no âmbito da Educação Ambiental, possa auxiliar na atuação de educadores e educadoras ambientais contemporâneos.
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    (Re) construindo um novo pensar: proposta transformadora de idosos participantes do nuti, alicerçada nos fundamentos da Educação Ambiental
    (2009) Gravinis, Claudete Rodrigues Teixeira; Porto, Ivalina
    O presente trabalho de pesquisa se insere no campo sócio ambiental, com a finalidade de investigar o contato do idoso com o ordenamento jurídico que lhe protege, bem como examinar o grau de importância atribuído, por estes, para sua inclusão social e melhoria da qualidade de vida, pontuando, acaso existente, os motivos que justificam a ausência de interesse no acesso de informação. O trabalho foi desenvolvido junto ao NUTI (Núcleo Universitário da Terceira Idade) da FURG, sendo a pesquisa alicerçada na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, de Bronfenbrenner. Com o objetivo de aferir os pontos acima suscitados, apresenta-se uma visão panorâmica teórica, traçando aspectos históricos, doutrinários, conceituais e legais de idoso, velhice e envelhecimento, bem como a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, de Urie Bronfenbrenner. Num segundo momento enfatiza-se a interligação idoso, direito e Educação Ambiental, salientando para as características norteadoras de formação da Educação Ambiental, as quais direcionam para estabelecer um novo cidadão. Na terceira etapa aborda-se o método investigativo aplicado, bem como os direcionamentos eleitos para coleta de dados. Abordado o método e procedida a coleta foi realizada à análise, e para o fechamento, com a formalização de indicações de pontos de reflexão e propostas de ação.
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    As histórias que os pescadores não contaram: construindo sonhos e narrativas através das vivências do grupo de artesãs da Barra
    (2008) Monteiro, Alice Fogaça; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    A presente pesquisa de mestrado investiga as possibilidades de transformações em nossa realidade a partir dos nossos sonhos. Para isso, é estudada a experiência vivida dentro de um grupo de artesãs da comunidade pesqueira da 4ª Secç ão da Barra do Rio Grande/RS. Nesta comunidade a economia gira em torno da pesca artesanal e industrial, nas quais os homens exercem a profissão de pescadores. À suas mulheres, cabe o serviço doméstico e o cuidado com os filhos, impossibilitando-as de exercerem um trabalho fora de suas casas. No entanto, em 2004, o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambie ntal- NEMA ofereceu às mulheres da comunidade, diversos cursos de artesanato voltados à valorização local. Após os cursos, algumas das participantes decidiram formar o Grupo de Artesãs da Barra – GAB. Durante esses anos de convivência elas foram me contando sobre suas transformações, sonhos, realizações e superações, desencadeadas pelas vivên cias e convivências dentro do GAB. Desta forma, apostamos que a metodologia da pesquisa narrativa possibilita aos participantes da pesquisa, que ao mesmo tempo em que relatam suas experiências e sonhos, possam, reinventar-se, fazer uma nova leitura, se auto-conhecerem, abrindo assim possibilidades de reflexões que desencadeiem transformações. Assim, a través das narrativas das integrantes do GAB buscamos compreender as motivações que as fizer am “quebrar as regras de sua comunidade” e unirem-se na busca de uma nova vida e de novos sonhos. Portanto esta pesquisa, inserida no campo da Educação Ambiental n ão-formal, trata das transformações ocorridas em mim e nas mulheres do GAB viabilizadas por sonhos individuais e coletivos, despertos e constituídos através da educação ambien tal. Esperamos, a partir disso, evidenciar a importância do sonho tanto na vida dos educadores q uanto na vida dos educandos, percebendo o sonho como motivador e desencadeador de transformações de valores e atitudes dos seres humanos frente a si mesmos e ao mundo em que se inserem.