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Federal do Rio Grande
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IE - Programa de Pós - Graduação em Educação Ambiental

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    Manifestações culturais e ambientais das crianças nos espaços de recreação do CAIC/FURG: contribuições para a Educação Ambiental
    (2012) Vieira, Belissa Saadi; Caporlíngua, Vanessa Hernandez; Delgado, Ana Cristina Coll
    Por compreender a Educação Infantil como lugar de culturas, saberes, diálogos, compartilhamentos, descobertas, pesquisa, histórias, memórias, vida, cidadania, entre várias outras questões diretamente relacionadas com a Educação Ambiental esta dissertação procura contribuir com os debates sócio-ecológico-ambientais. Trata-se de uma investigação etnográfica com crianças realizada nos espaços de recreação da Educação Infantil do CAIC/FURG. O foco da pesquisa é a compreensão das manifestações culturais e ambientais das crianças nos recreios. Os objetivos são analisar pelas brincadeiras, gestos, falas e atitudes, evidências da presença destas manifestações entre as crianças e compreender suas relações, sentimentos e significações nos espaços de recreação, caracterizados como ambientes e territórios. O referencial teórico que subsidia a pesquisa contou com o entrelaçamento das discussões da Educação Ambiental, Geografia da Infância e Sociologia da Infância. Os principais instrumentos de pesquisa utilizados foram registros audiovisuais, observações, diários de campo e entrevistas com pequenos grupos de crianças. No tratamento dos dados gerados pela pesquisa de campo recortei os seguintes eixos de análise: As amizades, os amores, o cuidado; os episódios de conflitos e disputas entre as crianças; a mídia e as novas tecnologias presentes nas manifestações culturais e ambientais. Foi possível perceber que as manifestações culturais das crianças são construídas pelas relações e influências do meio ambiente, pelas culturas adultas e pelas culturas de pares. Buscou-se uma articulação entre infância e Educação Ambiental, para além da preservação e da conscientização, com ênfase nas questões que dizem respeito às culturas, às relações sociais e descobertas das crianças, percebidas como atores sociais enquanto vivem e participam das transformações globais. Os conflitos e disputas apareceram nas brincadeiras, nas conversas e principalmente nas relações de amizade e amor. Com efeito, as crianças estabelecem suas regras de convivência e respeito e compartilham valores e pontos de vista quando se organizam ou se desorganizam. Enquanto protagonistas de suas culturas, elas também estabelecem acordos e fortalecem seus laços afetivos. Quanto a mídia e as novas tecnologias, observa-se que há uma inserção das culturas tecnológicas e televisivas nas culturas infantis, mas nas suas brincadeiras, as crianças ressignificam personagens de filmes, desenhos e novelas e transformam valores e saberes veiculados pela mídia. A ocupação de três espaços nos momentos de recreio revelou o quanto as crianças exploram e transformam estes ambientes e territórios, ultrapassando os lugares que lhes são destinados pelos adultos.
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    Um estudo bioecológico sobre a criança com transtorno do espectro autista na educação infantil e a intervenção dos professores em contextos socioambientais distintos
    (2019) Moser, Carla Coutinho; Garcia, Narjara Mendes
    O presente estudo teve por objetivo conhecer e compreender os processos de inclusão de crianças que possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA) inseridos na Educação Infantil em contexto luso-brasileiro, identificando-se as percepções sobre a formação dos professores e as políticas educacionais direcionadas para esse público. Nesta perspectiva, a Educação Ambiental contribui ao considerar os contextos ecológicos que o indivíduo está inserido e compreendê-los de forma sistêmica. Para isso, utilizou-se a metodologia da Inserção Ecológica (CECCONELLO E KOLLER, 2004) nos territórios pesquisados, com professores que atendem crianças com TEA, com idades de 04 a 06 anos, através da Abordagem Bioecológica de Urie Bronfenbrenner o qual privilegia que seja realizada em ambientes naturais e observar os indivíduos envolvidos em diferente sistemas em contato com diversas pessoas, compreendendo o processo de seu desenvolvimento. Para a coleta de dados, utilizou-se o registro em diário de campo, neste realizou-se as observações e percepções da pesquisadora sobre os contextos de inserção, como também, foram utilizadas entrevistas com as professoras da Educação Infantil, sendo 05 profissionais de 04 escolas no Brasil e participaram da entrevista 05 professoras de 04 escolas de Portugal. Para os distintos territórios foram utilizados os mesmos critérios de pesquisa. Com o auxílio da Teoria Fundamentada nos Dados – TFD, foi possível analisar os dados, o qual emergiram as seguintes categorias: Inserção da Criança, Criança com Autismo, Intervenção Precoce, Mediação Professora, Inclusão, Perspectiva da Família e Transição Escolar. Essas categorias foram sendo discutidas ao longo do trabalho com as percepções das entrevistadas e articuladas com o modelo Bioecológico de Bronfenbrenner relacionando as características da pessoa e do ambiente. Os dados obtidos possibilitaram de pensarmos em políticas públicas e estratégias para atender as leis já estabelecidas para as pessoas com TEA seguindo práticas recomendadas internacionalmente utilizando e organizando os recursos já existentes em nossa rede de atendimento e realizando ações de forma multidisciplinar. Além disso, os resultados apontam para a importância da Intervenção Precoce nas crianças com TEA e na formação das professoras da Educação Infantil para que busquem as perspectivas ambientais, e que possam compreender e perceber a realidade socioambiental e assim buscar caminhos de intervir na realidade a ser trabalhada, uma vez que contribuirão na qualidade de vida das crianças com TEA e na sua inclusão.
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    Educação estético-ambiental na formação de professores: transformações e percepções possíveis a partir da linguagem teatral
    (2018) Rezende, Pauline Apolinário Czarneski; Garcia, Narjara Mendes
    Este trabalho é realizado na linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores(as) - EAEFE do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental - PPGEA, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, e descobrimos a partir dele que uma prática educacional pautada na linguagem teatral é um instrumento dialético essencial para quem pretende realizar uma educação que liberte, que rompa com os preceitos tradicionais, saindo da zona de conforto e propondo um trabalho direcionado para o desenvolvimento dos sujeitos, embebido de intencionalidades e possibilidades. Defendo a ideia de que a linguagem teatral é um importante meio para se experienciar os preceitos propostos pela Educação Estético-Ambiental, que permite a emancipação dos sujeitos, o exercício do pensar e repensar os papéis pressupostos pela sociedade e a humanização dos envolvidos por meio da sensibilização. Para tanto, realizei uma pesquisa qualitativa em duas turmas de estudantes de Pedagogia Licenciatura, durante o terceiro ano de curso dos (as) acadêmicos (as), na disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa para Crianças, jovens e adultos I e II, com base nos pressupostos teórico-metodológicos da Inserção Ecológica e da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, em concordância com a linha crítica da Educação Ambiental. Durante a execução da pesquisa foram realizadas práticas pedagógicas que abordam os preceitos da linguagem teatral. O método de produção de dados foi pensado em diferentes etapas, contendo entrevistas, diário de campo da pesquisadora e portfólio dos licenciandos pesquisados, assim como o trabalho final realizado para a disciplina. Para análise dos dados foram utilizados os passos da Análise de Conteúdo. Os resultados do estudo apontaram que a partir do trabalho com a linguagem teatral, que se aporta na Educação Estético-Ambiental, foi notado pelos (as) participantes aprimoramento de habilidades que caracterizam emancipação dos sujeitos, assim como a ressignificação do ser professor. Além disso, foi descoberto também que a partir da linguagem teatral se abre a possibilidade de debater problemáticas socioambientais, de modo que, é possibilitado um espaço de discussão, essencial à educação, onde é possível expressar suas opiniões sobre os assuntos que são abordados. Outra questão importante que foi levantada nos resultados é a possibilidade de transformação a partir do trabalho com a linguagem teatral, houveram transformações nas concepções de Educação Estético-Ambiental, assim como, transformações com relação à prática docente e à adesão de um trabalho teatral em suas concepções. O teatro na formação inicial de professores pode se constituir como uma importante experiência a fim de significar e ressignificar a uma prática educacional, de maneira que vise a criticidade e a emancipação por meio da sensibilização.
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    Representações às margens do São Gonçalo: o pertencimento e a sustentabilidade na perspectiva da Educação Ambiental da UFPEL – estudo de um processo de formação/capacitação dos servidores
    (2012) Pieper, Daniela da Silva; Corrêa, Luciara Bilhalva
    Esta pesquisa apresenta um estudo acerca das representações socioambientais do servidor técnico administrativo (STA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). De natureza qualitativa, baseou-se na Teoria das Representações Sociais (TRS), como referencial teórico, e no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), como metodologia para análi se dos dados. Teve como objetivos desvelar e compreender a visão, os sentid os, valores e conceitos que embasam os modos de saber/fazer nas relações entre servidor/meio ambiente de trabalho, quanto às questões ambientais que se e stabelecem durante suas práticas laborais. O contexto em que se desenvolveu esta abordagem investigativa compreende um espaço/tempo no qual se vivenciam, no âmbito da administração pública, ações na área de gestão d e pessoas visando à sensibilização dos gestores públicos para questões ambientais, bem como ao incentivo à qualificação e capacitação do quadro administrativo das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Nesse sentido, a partir de 2005, a implantação da Gestão Ambiental na UFPel, em conson ância com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) vem construindo e imple mentando ações e metas com o enfoque sustentável nas atividades administra tivas, de ensino, pesquisa, extensão e de prestação de serviços. Como instrumentos, para coleta de dados, foram utilizadas seis (6) questões submetidas aos sujeitos nas aulas presenciais durante curso de capacitação em Educação Ambiental, realizado de agosto a novembro de 2010. As questões centrais que permearam o universo investigativo deste estudo transitam pelas noções de pertencimento à Instituição e de sustentabilidade do servidor púb lico em suas práticas diárias. O conhecimento das representações que influenciam as atividades-fim da UFPel permite estabelecer parâmetros e articulações entre aquelas e as práticas cotidianas. Desse modo, oportuniza estraté gias e ações mais efetivas dentro do processo permanente de Gestão Ambiental e m andamento na Instituição. Como resultado, concluímos, ao longo desse estudo, que as representações de sustentabilidade do coletivo analisado estão permeadas do sentido de pertencimento ao meio ambiente institucional onde convivem e desenvolvem relações socioambientais no desempenho de suas funções. Da mesma forma, está presente a vontade de aprimorar c onhecimentos para saber como agir corretamente, ao mesmo tempo que demonstram frustração pela falta de infraestrutura adequada ou a parceria de seus pares e/ou superiores para o desenvolvimento das ações sustentáveis. Dess e modo, entende-se como fundamental para a consolidação de uma comunidade universitária cidadã, consciente e comprometida socioambientalmen te na construção da sustentabilidade como um todo, uma dimensão educati va que possibilite o fortalecimento dos laços de interação entre os segmentos que compõem o meio ambiente universitário, começando pelo reconhecimento do potencial dos servidores TA em educação das IFES.
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    Desenhar é preciso: um estudo sobre a contribuição da linguagem do desenho como um fazer Educação Ambiental
    (2011) Dutra, Lidiane Fonseca; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    O objetivo desta pesquisa é fazer uma análise e reflexão sobre a contribuição da linguagem do desenho como um fazer em Educação Ambiental Não-Formal, a partir da Oficina de Educação Estética para (Re)Descoberta do Desenho, realizada com um grupo de estudantes da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Sua justificativa se encontra na ação atávica do homem em deixar sua marca na natureza, e no caráter indicial do gesto gráfico, como forma de expressão e potencialização da criatividade. A metodologia utilizada para a realização da Oficina, entendida como um processo de troca de energia, consistiu na elaboração de um roteiro de atividades, que procurava ressignificar as ações das participantes através de quatro eixos temáticos: o eu, o outro, o meio e o nós. Além disso, foi feito o levantamento bibliográfico e a análise qualitativa dos achados produzidos durante os encontros. No primeiro capítulo, Compreendendo o desenho como fazer Educação Ambiental, são abordadas questões relativas à implicação da pesquisadora na pesquisa; o espaço do desenho em atividades de EA Formal e Não-Formal; a compreensão dos estágios do desenvolvimento gráfico da infância até a adolescência; a educação estética e sua relação com a questão ambiental e os instrumentos e suportes do desenho que mediaram a relação do homem com o meio ambiente, desde os tempos das cavernas até a contemporaneidade. Já o segundo capítulo, Oficina de Educação Estética para a (Re)Descoberta do Desenho: do percurso de vivências até a realização da atividade prática, traz um levantamento de iniciativas que levaram à validação da pesquisa através de uma ação extensionista; o trabalho teórico prévio à Oficina; a criação da identidade visual e estruturação da proposta; as estratégias de divulgação para, enfim, analisar e refletir a produção feita pelas participantes ao longo de quatro encontros, ocorridos de 9 a 12 de novembro de 2010. A repercussão deste trabalho de pesquisa encontra-se no retorno de valores esquecidos, que estavam guardados em gavetas empoeiradas e distantes dos bancos universitários, quais sejam: a gratidão, o sorriso no rosto, a superação dos próprios limites, o desafio da docência, o carinho, o respeito para com o próximo e também consigo mesmo. Itens que não são contemplados nos projetos de extensão, nem nos índices de produção, mas que possuem um significado que, ao contrário dos inúmeros certificados de participações em eventos, pode ser levado por toda a vida, que é colocar sempre o mesmo sentimento de amor em tudo o que fazemos.
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    Exploração sexual de crianças e adolescentes e as redes de proteção: um estudo socioambiental na cidade do Rio Grande
    (2011) Vega, Luciana Barbosa da Silva; Paludo, Simone dos Santos
    A exploração sexual de crianças e adolescentes (ESCA) é uma realidade em diversas regiões e territórios brasileiros. Devido à vulnerabilidade socioambiental do município de Rio Grande, que tem na atividade portuária a sua principal atividade econômica, uma reflexão sobre o envolvimento de crianças e adolescentes com o mercado do sexo deve ser priorizada. Diante dessa realidade, o presente estudo buscou compreender a ESCA no município do Rio Grande, e segue a linha de pesquisa da Educação Ambiental Não Formal, utilizando como método a Inserção Ecológica. Para isso, dois estudos foram propostos. O Estudo I teve como objetivo mapear a realidade da exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade do Rio Grande e identificar a rede de proteção construída no município para o enfrentamento dessa violação. Uma versão adaptada do protocolo de mapeamento foi aplicada a três conselheiras tutelares, cada uma representando uma microrregião I, II e III e a uma representante do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O estudo II teve como objetivo investigar a percepção da vitima de exploração sexual sobre a violação propriamente dita e o seu conhecimento, acesso e avaliação da rede de proteção existente. Nessa etapa participaram cinco meninas com faixa etária de 11 a 17 anos que cumpriram os seguintes critérios: sexo feminino ou masculino, idade até 18 anos e envolvimento em alguma forma de exploração sexual (prostituição, turismo sexual, pornografia, tráfico para fins sexuais). Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com as participantes. Os dados foram submetidos a análises quantitativas e qualitativas. Dentre os principais resultados obtidos no Estudo I, é possível destacar que existem registros da ESCA no município do Rio Grande, apesar do silêncio mantido quanto essa violência. Também existe uma rede destinada ao atendimento dessa demanda, porém os serviços contatados a percebem de forma confusa quanto ao papel que cada instituição desempenha na proteção integral da criança e do adolescente. Já os dados obtidos no Estudo II evidenciaram que as vítimas não percebem a condição de violação, favorecendo a manutenção e perpetuação da exploração. A rede é desconhecida para as vítimas, as meninas não reconheceram a atuação e articulação desses serviços, mesmo já tendo sido acolhida por eles. Os estudos I e II demonstraram que a exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade do Rio Grande é uma realidade que se mantém silenciosa e velada que desafia os serviços que compõem a rede de proteção e exige uma reflexão sob a sua forma de ação e articulação no enfrentamento da exploração sexual, para que sejam reconhecidos principalmente pelas vítimas da ESCA. Esse reconhecimento é fundamental para que estratégias sejam articuladas e intervenções realizadas em sua efetividade.
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    A Educação Ambiental e a atividade física: problematizando a qualidade de vida para a produção da qualidade de [e para a] vida
    (A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A ATIVIDADE FÍSICA: problematizando a qualidade de vida para a produção da qualidade de [e para a] vida, 2014) Bestard, Yoisell López; Machado, Carlos Roberto da Silva
    Partindo do interesse de pesquisa sobre qualidade de vida e atividade física, relacionadas à educação ambiental, esta tese é um estudo que problematiza os aspectos relacionados à qualidade de vida visando sua produção. Para tanto, elaborou-se um Programa de aulas de Tai Chi Chuan – Educação Ambiental junto a um grupo de idosos do bairro São Miguel, localizado na cidade de Rio Grande/RS, Brasil. Para alcançar este objetivo, foi necessário diagnosticar a qualidade de vida dos participantes; caracterizar o Tai Chi Chuan como atividade física que contribui com a Educação Ambiental para garantir a qualidade de e para a vida dos participantes; definir os fundamentos teóricos do processo de Educação Ambiental vinculado à prática do Tai Chi Chuan, a fim de problematizar a qualidade de e para a vida. A metodologia utilizada na pesquisa é a qualitativa, de caráter exploratório, descritivo e analítico, de campo, não experimental, e vinculada ao enfoque hermenêutico, onde foram utilizados os discursos, as percepções, as vivências e experiências dos sujeitos, para entender os seus significados. As principais considerações obtidas estão no plano educativo, integrador e sociocultural, junto com a compreensão de que é possível melhorar e produzir qualidade de e para a vida em idosos que possuem Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O Tai Chi Chuan resultou em uma boa opção de atividade física, pela sua relação com a natureza, a análise do ambiente e a possibilidade de ajustar a prática às condições dos participantes.
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    Ideologia e produção do conhecimento científico no campo da Educação Ambiental: Uma análise da perspectiva crítica nos trabalhos publicados na Revista Pesquisa em Educação Ambiental (REPEA) de 2010 a 2015
    (2017) Cruz, Ricardo Gauterio; Minasi, Luis Fernando
    A presente tese doutoral tem por ambição contribuir para a discussão sobre a forma como a pesquisa científica vem sendo conduzida, tanto no campo da Educação Ambiental de modo geral, como no PPGEA-FURG. Nela, busca-se discutir a crise socioambiental na qual se circunscreve a humanidade como consequência necessária do desenvolvimento da sociedade enquanto expressão da tensão entre classes, e cuja resolução exige a transformação radical do modo de sociabilização a partir de alternativas anticapitalistas. A partir de uma abordagem fundamentada na obra do filósofo húngaro György Lukács, se afirma que a determinação material-social da dominação de classe não opera apenas sobre o senso comum, mas que as formas mais sofisticadas de conhecimento (como a ciência e a filosofia) também estão eivadas de interesses de classe, o que implica afirmar, enquanto hipótese, que no campo da Educação Ambiental, os processos de produção de conhecimento se dão de modo que a ideologia burguesa afasta os pesquisadores, mesmo no interior da perspectiva crítica, da compreensão acerca das relações fundantes da crise ambiental. Deste modo, a tese em torno da qual se produziu a presente pesquisa consiste na afirmação de que o conhecimento que se produz, no campo da Educação Ambiental, em uma perspectiva crítica, enfrenta interferências da ideologia burguesa que lhe dificultam apontar para a superação radical das relações sociais capitalistas como meio de superação à crise engendrada por tais relações. Tendo presente o conteúdo da hipótese que se busca demonstrar, foram elaborados três objetivos de pesquisa, que são: 1) entender as relações entre ideologia e produção de conhecimento, tendo por referência a ontologia lukacsiana; 2) apresentar a Crítica-Marxista como fundamento teórico capaz de produzir uma ideologia compatível com as demandas objetivas do nosso tempo, e 3) estudar os efeitos da crise da ideologia burguesa sobre a produção do conhecimento relacionada à Educação Ambiental Crítica, e analisar como tais elementos se apresentam nas publicações dos pesquisadores desta área. Assim, decidiu-se por uma pesquisa de cunho qualitativo, com base em análise documental, que se ocupa de realizar um trabalho exegético, interpretativo e crítico, na busca pela comprovação da hipótese através da análise de artigos científicos veiculados na revista Pesquisa em Educação Ambiental, no período de 2010 a 2015. De modo geral, a pesquisa revelou que existem fortes determinantes ideológicos que investem a “Educação Ambiental Crítica” de saberes com diferentes condições de possibilidade e intencionalidades diversas. Assim, tem-se que o termo “crítica”, no campo da Educação Ambiental, tornou-se insuficiente para designar a perspectiva que trabalha com a denúncia de uma crise que tem na sociabilidade burguesa sua causa, e que reivindica alternativas pós-capitalistas como único horizonte capaz de deter o fluxo de destruição humana e ambiental imposto pela forma e pelo ritmo de produção material da vida social no planeta.
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    O “eu corpo” como dançarino: partituras de uma educação ambiental em movimento
    (2013) Souza, Giovana Consorte de; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    O objetivo deste trabalho é pesquisar formas de despertar sonhos felizes a partir da dança, enquanto possibilidade de fomentar saúde e felicidade nos sujeitos envolvidos. Explicitando algumas relações possíveis entre Dança e Educação Ambiental. Tem como questão principal de pesquisa estabelecer como essas duas áreas tornam-se reciprocamente uma a outra, não qualquer Dança, não qualquer Educação Ambiental, mas um movimento singular que entrelaça duas grandezas complexas. Esta proposta justifica-se pelo fato de até hoje não ter sido estabelecida esta relação dentro das pesquisas em Educação Ambiental, tampouco nas pesquisas sobre Dança. Elas não devem ser entendidas como sinônimos, porque de fato não o são, mas podem vir a ser se à proposta for empregado o devido cuidado. Este trabalho justifica-se também pelo fato de ser a dança um formato, uma fuga, uma possibilidade de existência. Penso e sinto a dança sob pelo menos três perspectivas diversas, quais sejam: dançarina, educadora e professora de Educação Física. Enquanto dançarina percebo a dança tal qual possibilidade de transcendência, algo que flui com naturalidade, não precisa de um grande processo de planejamento. Sinto-me bem. Sinto-me em casa. E percebo a felicidade dos meus alunos em diferentes níveis, nos mais diversos momentos. Quando acertam uma sequência, quando criam um movimento ou constroem uma postura, quando se desafiam sobre o palco e experimentam a sensação de sentirem-se vencedores. Na condição de educadora percebo o crescimento pessoal de cada um, porque entendo a educação como transformação e Educação Ambiental é perceber o todo, construir o conjunto, solidarizar-se, despertando sonhos felizes e nutrindo saúde nos demais pares que desenham o mundo. Na prática de professora de Educação Física insiro a dança nas aulas desde sempre, por entender a importância da dança na construção de outros formatos de territórios existenciais. Inicialmente a pesquisa seria desenvolvida junto ao Projeto de dança Terpsícore da FURG. Porém ela seguiu por outro curso, qual seja: 1. Revisão Bibliográfica; 2. Criação de um projeto de extensão dentro do Instituto de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul; 3. Coleta de dados a partir das impressões publicadas na rede social facebook, pelos sujeitos envolvidos; 4. A escrita do trabalho como tessitura e dança. A metodologia deste trabalho está baseada na Educação Estética Onírica, que tem como registros principais: a. Relato autobiográfico; b. Um projeto de extensão de inserção social cujos resultados sejam a matéria prima para a pesquisa; c. Despertar sonhos felizes dos sujeitos pesquisados e, consequentemente, do pesquisador; d. Expressar essa possibilidade num trabalho acadêmico, neste caso em uma Dissertação de Mestrado. Quanto às repercussões deste trabalho na vida dos sujeitos pesquisados são infinitas, porque durante toda a tessitura da pesquisa construímos juntos novas visões de mundo e possibilidades, de modo que as lembranças felizes deste tempo se manifestam para além do período compreendido nestas linhas. Sei que eles jamais esquecerão os efeitos que a dança como Educação Estética Onírica significou em suas vidas, o que para mim é a verdadeira Educação Ambiental.
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    O audiovisual na educação ambiental não formal: jornaleco - um programa de TV ambiental produzido por crianças do ensino fundamental
    (2012) Duarte, Krischna Silveira; Gentini, Alfredo Guillermo Martin
    Este estudo qualitativo problematiza a influência dos meios de comunicação de massa nos fenômenos de serialização da cultura, homogeneização dos desejos e dos modos de pensar e agir nas relações ambientais contemporâneas. Numa Pesquisa-Ação-Participante desenvolvida com nove crianças de oito a dez anos de idade, objetivamos estimular sua criticidade em relação às imposições midiáticas e relacionar com a qualidade de nossas relações sociais, ambientais e subjetivas. Para isto criamos dois dispositivos: a oficina Criando Ambientes Comunicativos Sustentáveis e o programa de TV JORNALECO, que têm por objetivo a constituição de espaços experimentativos de livre expressão, capazes de aportar a criação e a disseminação de micro-intervenções ecosóficas. Nosso objetivo é contribuir com a Educação Ambiental Não-Formal a partir da criação de pequenas rupturas nos modos de ser instituídos pela mídia, promovendo a (re)descoberta das subjetividades e, contribuindo assim, para a constituição de sujeitos transformadores da crise ambiental vigente. Nossa proposta aposta na linguagem audiovisual para além do espetáculo televisivo, configurando-a como instrumento de mudança, - assim como é a educação ambiental -, capaz de resgatar valores de solidariedade e cooperação, reintegrando o ser humano ao contexto sistêmico do ambiente. A análise comparativa dos questionários aplicados antes e após a oficina mostra que as crianças passaram a compreender a manipulação das subjetividades e traçar paralelos entre serialização midiática, incentivo ao consumo e a degradação ambiental.