Universidade
Federal do Rio Grande
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EQA - Escola de Química e Alimentos

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    Arroz comercializado na região sul do Brasil: Aspectos Micotoxicologicos e Microscopicos
    (2003) Nunes, Itaciara Larroza; Magagnin, Glênio; Bertolin, Telma Elita; Furlong, Eliana Badiale
    Foi realizado um levantamento de características micotoxicológicas e microscópicas em arroz destinado ao consumo humano, comercializado nas cidades de Pelotas e Rio Grande, RS. As amostras, arroz integral [16], arroz parboilizado [16] e arroz branco polido [24] foram coletadas em supermercados, no período de maio a setembro de 2000. A avaliação de ocorrência de aflatoxinas B1, B2, G1, G2, ocratoxina A, zearalenona, desoxinivalenol e toxina T-2 foi realizada pela técnica de cromatografia de camada delgada (ccd). As duas últimas toxinas foram avaliadas também pela técnica de cromatografia gasosa (cg). A micoflora foi determinada através de plaqueamento em superfície em Ágar Batata Dextrose Acidificado, com incubação a 25ºC por 5 dias. As colônias mais freqüentes foram identificadas através da técnica de microcultivo. Dentre as amostras analisadas, duas apresentaram contaminação por ocratoxina A (104 e 128mg.Kg-1), três por zearalenona (559, 1117 e 1955mg.Kg-1), sendo uma co-contaminação com a primeira. Uma das amostras estava contaminada com desoxinivalenol (266 e 300mg.Kg-1), este quantificado por CCD e CG. Quanto à enumeração de bolores e leveduras, os resultados mostraram que 3,6% das amostras apresentaram valores superiores a 10 4 UFC.g -1 e 11% valores próximos deste. Sujidades microscópicas, acima dos limites da legislação (0,25%), foi detectada em uma amostra de arroz integral.
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    Atividade antioxidante e antifúngica de extratos vegetais
    (2007) Oliveira, Melissa dos Santos; Dors, Giniani Carla; Soares, Leonor Almeida de Souza; Furlong, Eliana Badiale
    A proposta desta investigação foi medir os conteúdos fenólicos totais, avaliar a atividade antioxidante, e a atividade antifúngica de extratos de laranja, limão, maçã, banana, batata, berinjela, arroz e trigo. Os conteúdos de fenóis totais dos extratos foram quantifi cados por método espectrofotométrico, utilizando o reagente folin-ciocalteau e testados quanto a atividade antioxidante em um sistema enzimático na redução da atividade da peroxidase. Foi avaliada a atividade antifúngica sobre o fungo Aspergillus fl avus, sendo sua produção de afl atoxina B1 avaliada em placas de petri com BDA. os valores de velocidade máxima das reações enzimáticas indicaram que os extratos vegetais estudados promoveram inibições de 22% a 98% na reação de escurecimento enzimático em 10 minutos. O comportamento das velocidades das reações de escurecimento em diferentes concentrações de substrato sugere que as reações de inibição são do tipo não competitiva, exceto para os extratos das cascas de banana, berinjela e polpa de maçã. Os extratos das polpas de limão, laranja e banana e das cascas de maçã apresentaram atividade antioxidante maior que a atividade antifúngica sobre Aspergillus fl avus. Todos os extratos vegetais, excetuando-se a polpa da batata, inibiram totalmente a produção de afl atoxinas.
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    Migração de Micotoxinas durante a Parboilização do Arroz
    (1999) Coelho, Cláudia Soares Pinto; Furlong, Eliana Badiale; Almeida, Tabajara Lucas de
    No Brasil, o consumo do arroz branco polido é quase diário na dieta da população. No entanto, nos últimos anos, vem sendo observado um crescente aumento na demanda do arroz parboilizado. Países de origem asiática consomem este produto com freqüência e relatam problemas com contaminação fúngica e por micotoxinas. Condições de umidades relativas altas, que facilitam a contaminação fúngica, são encontradas no sul do Brasil, onde são freqüentes menções às perdas de safras. Para estudar a migração de micotoxinas no arroz durante a parboilização, o processo foi simulado com amostras de arroz contaminadas artificialmente com aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 respectivamente nas seguintes concentrações: 29, 22, 20 e 6mg.kg-1. As amostras já estavam naturalmente contaminadas com ocratoxina A. As condições empregadas nas três etapas do processo de parboilização foram: encharcamento (60oC/4 e 6 horas), autoclavagem (121oC/15 e 30 minutos) e secagem (60oC/6-7 horas). Foi constatado que houve migração das micotoxinas da casca para o endosperma amiláceo, nas seguintes proporções: 32% AFB1, 44% AFB2, 36% AFG1 e 22% AFG2. Após análise estatística (análise de variância e regressão linear), foi verificada a influência significativa dos efeitos isolados e combinados dos tempos de encharcamento e de autoclavagem e nos níveis de micotoxinas no produto final. Também foram obtidas equações preditórias para o comportamento das aflatoxinas (B2 e G2) e ocratoxina A em função dos tempos de encharcamento e de autoclavagem utilizados.
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    Efeito dos tratamentos térmicos seco e úmido nos níveis de aflatoxina B1 e ocratoxina A presentes em farelo e farinhas cereais
    (2007) Cacciamani, Jackson Luís Martins; Peres, Gisele Louro; Buffon, Jaqueline Garda; Furlong, Eliana Badiale
    Estudou-se o efeito dos tratamentos térmicos seco e úmido sobre os níveis de aflatoxina B1 e ocratoxina A presentes simultaneamente em farelo de arroz desengordurado e farinhas integrais de trigo e aveia,utilizados para a produção de alimentos infantis. Cada amostra foi contaminada com diferentes concentrações de cada micotoxinas, (3 a 95 ppb) e os tratamentos térmicos realizados em estufa a 220ºC e autoclave (121ºC; 1,1 Pa man)durante 5 e 15 minutos. As micotoxinas residuais foram quantificadas, após confirmação por derivação química, conforme o multimétodo de cromatografia em camada delgada. Os tratamentos térmicos e os tempos de exposição ocasionaram diminuição nos níveis das micotoxinas a valores inferiores aos limites de detecção em 45 e 64% das condições estudadas para a aflatoxina B1 e ocratoxina A,respectivamente. O farelo de arroz desengordurado foi mais susceptível à descontaminação pelo calor úmido, enquanto as farinhas pelo calor seco.
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    Fermentação fúngica: Enriquecimento protéico e degradação de micotoxinas em farelo de cereal contaminado com aflatoxina B1 e ocratoxina A
    (2007) Furlong, Eliana Badiale; Cacciamani, Jackson Luís Martins; Buffon, Jaqueline Garda
    O objetivo deste trabalho foi testar a capacidade de fungos GRAS (Generally Regarded as Safe) para diminuir os níveis de contaminação por micotoxinas e aumentar os teores protéicos em farelo de arroz desengordurado e farelo de trigo. Os farelos foram artificialmente contaminados com aflatoxina B1 (12 e 25 ng.g–1) e ocratoxina A (48 e 95 ng.g–1) simultaneamente. A fermentação em estado sólido foi realizada com Aspergillus oryzae e Rhizopus spp., em reatores de bandeja a 30 °C em estufa com aeração.Os níveis de proteína e de micotoxinas foram determinados nos produtos fermentados a cada 24 h durante 72 h. As duas espécies fúngicas aumentaram os níveis de proteína em até 17% e diminuíram os de micotoxinas em até 80%. O aumento nos teores protéicos se mostrou inversamente relacionado com os níveis de contaminação. O Rhizopus spp.foi mais eficiente para diminuir os níveis de ocratoxina A (OTA), que atingiu valores em torno de 35% dos níveis iniciais. O Aspergillus oryzae diminuiu os níveis de aflatoxina B1 (AFA B1) para 20% do inicial após 48h de fermentação. Os resultados indicaram que os sistemas sólidos de fermentação com fungos GRAS são promissores para disponibilizar proteínas e produzir ingredientes alimentícios com menores níveis de contaminação.