EQA - Escola de Química e Alimentos
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Resultados da Pesquisa
- ItemCapacidade antioxidante da microalga Spirulina platensis em células da levedura Saccharomyces cerevisiae submetidas ao estressor paraquat(2010) Guarienti, Cíntia; Bertolin, Telma Elita; Costa, Jorge Alberto VieiraEm virtude de várias publicações terem mostrado a alta associação entre a geração de radicais livres e as doenças crônico-degenerativas, tem havido grande interesse por alimentos funcionais antioxidantes. O excesso de espécies reativas no organismo resulta em estresse oxidativo que provoca danos celulares e teciduais. A microalga Spirulina tem sido pesquisada em função de suas propriedades nutricionais e antioxidantes. O objetivo desse trabalho foi de avaliar a atividade antioxidante da microalga Spirulina, utilizando-se a levedura Saccharomyces cerevisiae como modelo biológico. A levedura foi submetida ao estressor 1,1’- dimetil - 4,4’- bipiridilio (paraquat), nas concentrações 0, 10 e 15 mM. O potencial antioxidante foi avaliado pela técnica de sobrevivência celular (plaqueamento) e pelo ensaio de lipoperoxidação (valores de TBA). Observou-se aumento significativo de sobrevivência celular (p ≤ 0,05), quando submetidos aos tratamentos com paraquat e Spirulina, em comparação com o experimento em que foi utilizado somente o paraquat. O agente estressor gerou aumento significativo (p ≤ 0,05) na lipoperoxidação (valores de TBA), o qual foi atenuado pelo tratamento com Spirulina, não diferindo do tratamento controle (p > 0,05). A microalga Spirulina apresentou capacidade antioxidante, que protege as células da levedura contra os danos oxidantes provocados pelo paraquat.
- ItemPotencial antioxidante da microalga spirulina frente a condições de estresse oxidativo(2009) Guarienti, Cíntia; Costa, Jorge Alberto VieiraAs propriedades nutricionais da microalga Spirulina têm sido relacionadas com possíveis propriedades antioxidantes, caracterizando-a no âmbito dos alimentos funcionais. Os antioxidantes são compostos que atuam inibindo e/ou diminuindo efeitos desencadeados pelo estresse oxidativo, conservando a harmonia entre a produção fisiológica de radicais livres e sua detoxificação. Objetivou-se avaliar o potencial antioxidante da microalga Spirulina e seu principal pigmento, a ficocianina, em situações de estresse oxidativo induzido. Foram realizados estudos com células da levedura Saccharomyces cerevisiae, submetidas a estresse oxidativo pela adição de 1,1´-dimetil-4,4´-bipiridilo (paraquat) nas concentrações 0, 10 e 15 mM, avaliando o potencial antioxidante da Spirulina através da sobrevivência celular (plaqueamento) e da lipoperoxidação (índice de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, TBA). Também foi avaliado o efeito protetor da Spirulina e/ou da ficocianina em córtex cerebral de ratos submetidos a estresse oxidativo por administração de glutamato monossódico ou por situação de pânico. No córtex dos animais foram avaliados os índices de TBA e a atividade específica das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). O uso do herbicida paraquat nas concentrações 10 mM e 15mM, diminuiu a sobrevivência celular da levedura em relação ao controle (39,4 % e 17,1%, respectivamente) e aumentou significativamente a lipoperoxidação (p≤0,05). O agente estressor glutamato monossódico provocou aumento significativo (p≤0,05) da lipoperoxidação e diminuição significativa (p≤0,05) das atividades específicas das enzimas SOD e CAT no córtex cerebral dos ratos. O estresse por situação de pânico também provocou alterações significativas (p≤0,05) no córtex dos ratos, aumentando a peroxidação lipídica e a atividade da enzima SOD e diminuindo a atividade da enzima CAT. O uso da Spirulina, bem como da ficocianina, atenuaram os efeitos deletérios decorrentes do estresse oxidativo induzido em células de leveduras e em córtex de ratos, mantendo os parâmetros dos grupos tratados com estressor e antioxidante estatisticamente iguais aos do grupo controle. Estes resultados contribuem com a caracterização da microalga no âmbito dos alimentos funcionais antioxidantes.
