EQA - Escola de Química e Alimentos
URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/1610
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
- ItemQuitina e Quitosana produzidas a partir de resíduos de camarão e siri: avaliação do processo em escala piloto(FURG, 2006) Moura, Catarina Motta de; Muszinski, Patrícia; Schmidt, Cristiano Gautério; Almeida, Janaína; Pinto, Luiz Antonio de AlmeidaO biopolímero β-(1-4)-N-acetil-D-glucosamina é o mais abundante encontrado na natureza, depois da celulose. Sua denominação usual é quitina, que deriva da palavra grega chiton, significando um revestimento protetor para invertebrados. A quitina é encontrada no exoesqueleto de crustáceos, na parede celular de fungos e em outros materiais biológicos. Devido a sua versatilidade, pode ser utilizada como agente floculante no tratamento de efluentes, como adsorvente na clarificação de óleos e principalmente para produção de quitosana. As principais fontes comerciais da quitina são os resíduos de camarão, siri e lagosta. O camarão apresenta na sua composição cerca de 5 a 7% de quitina, e o siri, de 15 a 20%. A partir da desacetilação alcalina da quitina obtém-se a quitosana, um copolímero biodegradável constituído de unidades de D-glucosamina que contém um grupo amino livre. A quitosana pode ser utilizada em um grande número de aplicações industriais, dentre as quais destacam-se: biocompatibilidade, biodegradabilidade, propriedades antibactericida, emulsificante e quelante. O objetivo deste trabalho foi a obtenção de quitina e produção de quitosana a partir de resíduos de camarão e siri de indústrias pesqueiras locais, visando a um melhor aproveitamento destas matérias-primas, avaliando-se o processo em escala piloto.
- ItemSecagem de pasta de quitosana em camada delgada: Avaliação do efeito da secagem sobre o grau de Desacetilação e a massa molecular viscosimétrica(Ci. Agr. Eng, 2009) Moura, Catarina Motta de; Moura, Jaqueline Motta de; Pinto, Luiz Antonio de AlmeidaA quitosana é um biopolímero derivado da quitina, sendo que esta é encon- trada na carapaça e exoesqueleto de crustáceos e outros materiais biológicos. A massa molecular e o grau de desacetilação deste biopolímero são características que determinam sua aplicação específi ca, como a produção de fi lme polimérico para revestimento de frutas e vegetais. A operação de secagem é uma importan- te etapa no processo de produção de quitosana, podendo, no entanto, ocorrer a polimerização do material durante esta operação. O objetivo deste trabalho foi determinar a massa molecular e o grau de desacetilação da quitosana obtida, uti- lizando diferentes condições de secagem em camada delgada. Os experimentos foram realizados em secador descontínuo de bandeja com escoamento paralelo do ar, nas temperaturas de 60 e 70ºC e velocidade de 3 m/s. A quitosana foi seca na forma de pellets cilíndricos, em bandeja perfurada com 3 mm de espessura e carga de sólidos de 4 kg/m2. A massa molecular e o grau de desacetilação foram determinados pelos métodos viscosimétrico e potenciométrico, respectivamente. A quitosana úmida apresentou massa molecular de 180 kDa e 87% de grau de desacetilação. Os valores da massa molecular do produto fi nal foram na faixa de 205 kDa; e não foram observadas alterações no grau de desacetilação após a secagem. O maior rendimento foi alcançado na temperatura de 70ºC.
