Universidade
Federal do Rio Grande
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FAMED – Faculdade de Medicina

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    Epidemiologia das atividades físicas praticadas no tempo de lazer por adultos do Sul do Brasil
    (2009) Dumith, Samuel de Carvalho; Domingues, Marlos Rodrigues; Gigante, Denise Petrucci
    Objetivo: Descrever os tipos de atividades físicas de lazer praticadas, bem como analisar o perfil de seus praticantes. Métodos: Pesquisa transversal de base-populacional com indivíduos de 20 anos ou mais, residentes na cidade de Pelotas, RS. O desfecho foi o tipo de atividade física de lazer praticada na semana anterior à entrevista. A associação bruta e ajustada com características demográficas, socioeconômicas e com o índice de massa corporal foi feita mediante testes qui-quadrado e regressão de Poisson, respectivamente. Resultados: Ao todo, foram entrevistados 3.136 indivíduos, dos quais 1.239 (40%) relataram praticar alguma atividade física de lazer, constituindo-se no denominador deste estudo. A grande maioria (91%) relatou praticar apenas uma atividade física. A modalidade mais praticada foi a caminhada, referida por 57% daqueles que estão engajados em alguma atividade. A seguir, as modalidades mais frequentes foram: futebol (14%), bicicleta (13%), musculação (8%) e ginástica (6%). A frequência semanal teve mediana de 3 dias, enquanto a mediana da duração diária foi de 60 minutos. Mais da metade (56%) referiu que faz atividade física numa intensidade moderada ou vigorosa. No entanto, apenas 30% atingiram a recomendação proposta para adultos e idosos. Quando considerado o tempo de prática, 53% praticam atividade física há mais de seis meses. O motivo mais comum foi por razões de saúde. Conclusões: Menos da metade da população investigada pratica alguma atividade física no lazer. A modalidade mais comum para todos os grupos examinados foi caminhada. Diferenças no perfil demográfico e socioeconômico foram observadas conforme o tipo de atividade física.
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    Proposta de um modelo teórico para a adoção da prática de atividade física
    (2008) Dumith, Samuel de Carvalho
    A compreensão de como as pessoas adotam um estilo de vida fi sicamente ativo constitui um desafi o para a implantação de políticas públicas e, ao mesmo tempo, um avanço em termos de promoção da saúde. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi propor a utilização de modelos teóricos quando se estuda a adoção da prática de atividade física. Para isso, dividiuse o trabalho em três partes. Na primeira, são abordadas as teorias/modelos encontrados na literatura, relacionados à adoção da atividade física. Na segunda, apresenta-se uma proposta de um modelo teórico. E, na terceira parte, comenta-se sobre a utilidade e aplicação dos modelos teóricos nos estudos sobre atividade física e saúde. Espera-se, com este trabalho, chamar a atenção dos pesquisadores para a importância de empregar modelos teóricos, estimulando debates a respeito deste assunto, bem como a disseminação deste conhecimento.
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    Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
    (2012) Gonçalves, Helen; Dumith, Samuel de Carvalho; Chica, David Alejandro González; Menezes, Ana Maria Baptista; Araújo, Cora Luiza Pavin; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Bastos, João Luiz Dornelles
    Objetivo. Avaliar a prevalência e os fatores associados à discriminação autorrelatada por adolescentes. Métodos. Análise transversal dos adolescentes pertencentes à coorte de nascidos vivos em 1993 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dos 5 249 membros da coorte, foram coletadas informações em 2004 e 2005 sobre discriminação autorrelatada, variáveis sociodemográficas, atributos físicos e estado nutricional em 4 452 adolescentes. Regressão de Poisson foi utilizada nas análises bruta e ajustada para estimar as razões de prevalência (RP). Resultados. A prevalência global de discriminação autorrelatada foi de 16,4%. Na análise ajustada, a discriminação foi mais relatada por meninas (RP = 1,27, IC95%: 1,10 a 1,48); heteroclassificados pretos (RP = 1,28, IC95%: 1,04 a 1,57); pelos mais pobres (RP = 1,58, IC95%: 1,23 a 2,02); os que se perceberam como muito magros ou muito gordos (RP = 1,81 e 1,54, respectivamente), com dificuldades financeiras familiares (RP = 1,76, IC95%: 1,49 a 2,08); que usavam óculos (RP = 1,74, IC95%: 1,45 a 2,10), com autopercepção negativa da aparência dental (RP = 1,58, IC95%: 1,21 a 2,07), com reprovação escolar (RP = 1,23, IC95%: 1,01 a 1,51) ou que participaram em brigas no último ano (RP = 1,62, IC95%: 1,36 a 1,94). A associação entre discriminação e estado nutricional foi diferente conforme o sexo (P de interação = 0,009). Meninos magros relataram maior discriminação, enquanto aqueles com sobrepeso e obesidade apresentaram menor prevalência. Em meninas, a prevalência de discriminação foi maior entre as obesas, sendo esse efeito mais forte entre as ricas do que nas pobres. Conclusões. A discriminação autorrelatada foi prevalente e desigualmente distribuída na população. Intervenções para reduzir experiências discriminatórias devem ser implementadas em fases iniciais da vida.