EENF – PPGENF-Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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- ItemConstrução de ferramenta avaliativa fundamentada nas políticas públicas para Idosos: contribuições para o enfermeiro na prevenção de quedas(2009) Feliciani, Ariane Minussi; Santos, Silvana Sidney CostaA presente pesquisa, procedente de um projeto oriundo do Edital Universal 2008, teve como objetivos: construir uma ferramenta avaliativa baseada nas políticas públicas voltadas ao idoso residente em Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), considerando a manutenção da funcionalidade e prevenção das quedas; avaliar a adequação de políticas públicas, propondo ações de melhoria voltadas para manutenção da funcionalidade e prevenção de quedas em idosos de uma ILPI.Trata-se de um estudo avaliativo inserido na metodologia estudo de caso, que teve como finalidade a produção de uma informação que possa contribuir para o aprimoramento do objeto avaliado e ser desenvolvida por um avaliador interno/externo. Foi realizada em uma ILPI, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sendo aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Área de Saúde da FURG. Na coleta de dados foi elaborada, testada e aplicada a ferramenta avaliativa construída. Na aplicação contou-se com a mestranda como avaliador externo e o enfermeiro da ILPI como avaliador interno. Para tanto foram utilizados alguns dispositivos políticos: Portaria 810/1989; Política Nacional do Idoso, Política Estadual do Idoso, Estatuto do Idoso, RDC ANVISA 283/2005 e as Decisões COREN-RS, Decisão Nº. 099/2005 e Nº. 006/2009. Na análise dos dados realizou-se uma descrição dos resultados encontrados/avaliados, comparando-os ao esperado nos dispositivos legais voltados aos idosos institucionalizados. Os resultados foram apresentados, considerando-se: a caracterização da ILPI investigada; a organização da ILPI; a estrutura física da ILPI; o cuidado de enfermagem direcionado ao Idoso Institucionalizado. Na caracterização buscou-se identificar a ILPI quanto ao tempo de funcionamento; natureza jurídica; número de idosos e outros elementos. Nos aspectos organizacionais foram verificadas questões relacionadas à responsabilidade técnica, ao atendimento à legislação quanto ao dimensionamento de pessoal; à qualificação da equipe no cuidado ao idoso; à educação em serviço; à existência e atualização dos documentos necessários ao funcionamento da ILPI, dentre outras. No que se refere à estrutura física, foram constatados aspectos relacionados ao ambiente/contexto, especialmente no tocante ao piso; aos dormitórios; aos banheiros; à presença de sinalização e de corrimãos em escadas e rampas, além de outros elementos. No cuidado prestado ao idoso, sobretudo pelo enfermeiro, buscou-se averiguar aspectos que dizem respeito à manutenção da funcionalidade e à prevenção de quedas em idosos. Como contribuições da pesquisa, além da ferramenta construída, foram identificadas ações que visam colaborar para a manutenção da funcionalidade e para a prevenção de quedas, as quais serão propostas à ILPI. Espera-se que essa ferramenta avaliativa e as propostas de ações sirvam para maior interconexão entre o Serviço (ILPI) e a Academia (Universidade), a fim de que outras frentes de ações estratégicas sejam articuladas e voltadas à melhoria do cuidado de enfermagem ao idoso institucionalizado.
- ItemFatores associados e preditores de quedas em idosos domiciliados de acordo com a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde(2014) Tier, Cenir Gonçalves; Santos, Silvana Sidney CostaObjetivo geral da pesquisa foi identificar os fatores associados e preditivos de quedas em idosos domiciliados em uma cidade do Rio Grande do Sul, Brasil, considerando as características sociodemográficas e epidemiológicas e utilizando-se de fatores ambientais da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Objetivos específicos: identificar as características sociodemográficas e epidemiológicas de idosos domiciliados em uma cidade do Rio Grande do Sul, Brasil; descrever os fatores sociodemográficos e epidemiológicos que influenciam nas quedas em idosos domiciliados; Relacionar os fatores ambientais da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde em idosos domiciliados com riscos de quedas. Pesquisa epidemiológica transversal, ocorrida de junho a julho de 2013, com 167 idosos das áreas de abrangência de uma unidade básica de saúde. Critérios de inclusão na pesquisa: ambos os sexos, cadastrados e com residência fixa nas áreas de abrangência de uma unidade básica de saúde. Critérios de exclusão: idosos com alterações cognitivas. Utilizou-se entrevista estruturada com três etapas: levantamento das características dos idosos investigados; questões relacionadas às quedas; informações sobre os fatores ambientais da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Os dados foram agrupados para tratamento estatístico/descritivo. A média das idades 71 anos, com desvio padrão de 7,1. A maioria dos idosos era do sexo feminino, casados, com escolaridade de quatro e oito anos, residindo com filhos e companheiro, aposentados e com renda de um salário mínimo. As doenças mais prevalentes foram circulatórias, osteomusculares, e endócrinas e os idosos apresentaram pelo menos uma comorbidade. Dos 167 idosos, 65 caíram nos últimos doze meses, no ambiente domiciliar, com prevalência em: banheiro, cozinha e na rua, sendo as calçadas as mais destacadas. A maior proporção de permanência no chão foi de dez minutos, e a maioria dos idosos, após as quedas, não procuraram os serviços de saúde. Como tratamento para as quedas, obteve-se o não cirúrgico. Quanto à Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, houve destaque para o uso de medicações como fator influente nas quedas dos idosos domiciliados. Percebe-se a importância de avaliação constante por parte dos profissionais de saúde sobre os idosos caidores e não-caidores, no sentido de identificar os fatores de riscos intrínsecos e extrínsecos para implementar estratégias de prevenção que compreendam reabilitação da força muscular, equilíbrio e capacidade funcional, redução da polifarmácia, educação para o autocuidado e um olhar do enfermeiro voltado para os períodos e locais de maior incidência de quedas, melhorando desta forma a qualidade de vida dos idosos residentes em diferentes contextos. A pesquisa traz como contribuição social um re-olhar acerca do redimensionamento do cuidado à pessoa idosa que teve queda no próprio ambiente, a partir da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
- ItemFatores de risco para quedas em idosos: revisão integrativa da literatura a partir do diagnóstico de enfermagem da NANDA(2011) Silva, Marília Egues da; Santos, Silvana Sidney CostaAs quedas entre os idosos representam importante problema de saúde pública. Dessa forma, a presente pesquisa, procedente de um projeto oriundo do Projeto Universal 2008, teve como objetivo: analisar a produção científica brasileira e estrangeira dos últimos cinco anos, a partir do diagnóstico de enfermagem da NANDA “risco de quedas”, acerca dos fatores de risco para população idosa. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa, realizada em cinco fases: formulação do problema; coleta dos dados; avaliação dos dados; análise e interpretação dos dados; e apresentação dos dados. Para a coleta de dados utilizou-se os descritores: acidente por quedas e idoso, nas bases de dados da CINAHL e LILACS, tendo sido encontrados seiscentos e trinta e sete estudos, e sendo selecionados trinta e dois para análise de conteúdo. Os resultados foram apresentados considerando-se: informações relacionadas aos artigos e informações de relevância à pesquisa- fatores de riscos indicados na NANDA-I. Assim, após a análise dos dados, emergiram como categorias de fatores de risco: ambientais: ambiente com móveis e objetos/tapetes espalhados pelo chão, pouca iluminação e condições climáticas- piso escorregadio; cognitivos: estado mental rebaixado; em adultos: história de queda, idade acima de 65 anos, uso de dispositivos auxiliares; fisiológicos: dificuldades na marcha, dificuldades visuais, equilíbrio prejudicado, incontinência, neoplasia; medicamentos. Parece evidente que, da identificação dos fatores de risco para quedas nos idosos, emerge a necessidade do desenvolvimento de alternativas e estratégias que possibilitem modificações nos ambientes e componentes intrínsecos, passíveis de alterações. Assim, espera-se que essa pesquisa e as possíveis propostas de intervenção que surjam a partir dela sirvam como interconexão entre os serviços de saúde e a Academia, a fim de promover melhorias no cuidado ao idoso.
- ItemFuncionalidade, cognição e depressão em idosos institucionalizados que sofreram quedas na cidade do Rio Grande/RS(2009) Valcarenghi, Rafaela Vivian; Santos, Silvana Sidney CostaO estudo apresentado teve como objetivos: geral – analisar a influência de alterações na funcionalidade/cognição e presença de depressão nas quedas em idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no sul do Brasil. Específicos: identificar aspectos favoráveis às quedas nos idosos institucionalizados; estabelecer o perfil dos idosos quanto à capacidade funcional, cognição, depressão e as quedas; propor a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) voltada à prevenção de quedas nos idosos institucionalizados. Foi realizada uma investigação de natureza mista: quantitativa e qualitativa. Os sujeitos foram trinta idosos residentes em uma ILPI no município do Rio Grande, RS, Brasil. Foram instrumentos de coleta de dados: Caracterização dos idosos institucionalizados, Índex de Independência nas Atividades de Vida Diária de KATZ (AVD-KATZ), Miniexame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (EDG), Questionário para o Risco de Quedas, Formulário de observação para o risco de quedas na ILPI. A análise dos dados deu-se a partir de sua inserção no Programa Excel, seguido de tratamento pelo Programa SPSS 13.0. Depois, elaboraram-se as propostas às ações de Enfermagem voltadas à prevenção de quedas nos idosos residentes. Pudemos identificar que existem, na ILPI investigada, alguns aspectos favorecedores de quedas dos idosos, como a presença de desnível no terreno e a pouca iluminação. Verificou-se que treze idosos apresentaram quedas, sendo a maioria do sexo feminino; tais acidentes ocorreram mais em idosos com idade avançada e com menor tempo de moradia na ILPI, comprovando a importância da adaptação ao ambiente. Em relação à capacidade funcional, a maioria dos idosos que caíram, foi aqueles independentes para as AVDs; dos vinte idosos que apresentaram escore sugestivo para déficit cognitivo, dez sofreram quedas. Não houve influência significativa entre a presença de depressão e as quedas dos idosos investigados. Acredita-se que, através deste estudo, seja possível contribuir para minimizar a vulnerabilidade dos idosos residentes em ILPIs no que se refere às quedas, auxiliando na prevenção/cuidados por meio da elaboração de ações/estratégias viáveis, contribuindo para melhora da funcionalidade, da cognição e minimizando a depressão.
