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dc.contributor.advisor Souza, Raquel Rolando
dc.contributor.author Santos, João Pedro Rodrigues
dc.date.accessioned 2022-06-08T20:45:37Z
dc.date.available 2022-06-08T20:45:37Z
dc.date.issued 2022
dc.identifier.citation SANTOS, João Pedro Rodrigues. Travessias da Memória no romance Ciranda de pedra, de Lygia Fagundes Telles. 2022. 216 f. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Programa de Pós-Graduação em Letras, Rio Grande, 2022. pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.furg.br/handle/1/10494
dc.description Tese de doutorado. pt_BR
dc.description.abstract Memória, lembrança, reminiscência, rememoração, esquecimento, imaginação. São estas algumas das problemáticas e dos questionamentos que perpassam, interseccionam e norteiam grande parte da ficção da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles. Nesta tese defendemos que, essencialmente, a memória, funciona como uma espécie de leitmotiv no romance Ciranda de pedra, o primeiro romance da ficcionista. Perscrutando o romance referido, verificamos que a forma como a protagonista lida com a memória é o elemento que configura a tessitura do texto e a trama narrativa. É a própria memória, tal como Penélope, que tece e destece o tecido narrativo do romance ao sabor de sua angustiante onipresença, seu caráter cíclico e perene na elaboração da obra em questão, fazendo perceber a sua presença através da forma com que as personagens se movimentam. A memória impõe seu ritmo à narrativa, à transformação das personagens e, também, aos temas suscitados e discutidos ao longo da narração. Além disto, o romance é inteiramente perpassado por imagens simbólicas e míticas, sobretudo imagens do elemento água. Fontes, rios, espelhos e outros símbolos que remetem à água fazem parte da forma como a memória é elaborada no romance. Em suma, o que comprovamos ao longo deste estudo foi que a matéria-prima que dá sustentação ao romance Ciranda de pedra é a memória, e a memória é construída dentro do romance a partir do simbolismo evocado pela água e de uma linguagem simbólica como um todo. pt_BR
dc.description.abstract The memory, remembrance, reminiscence, recollection, forgetting, imagination. These are issues and questions that make up and guide a large part of the fiction of Brazilian writer Lygia Fagundes Telles. In this thesis we defend that, essentially, memory works as a kind of leitmotiv in the novel Ciranda de pedra, the first novel by the writer. Examining the novel, it was found that the way the protagonist deals with memory is the element that configures the texture of the text and the plot of the narrative. It is memory itself, like Penelope, that weaves and unwinds the narrative fabric of the novel in the wake of its anguishing omnipresence, its cyclical and perennial character in the elaboration of the work in question, making its presence felt through the way in which the characters move. Memory imposes its rhythm on the narrative, on the transformation of the characters and also on the themes raised and discussed throughout the narration. The novel is entirely permeated by symbolic images, especially images of the water element. Fountains, rivers, mirrors and other symbols that refer to water are part of the way memory is constructed in the novel. In short, what we proved throughout this study was that the raw material that supports the novel Ciranda de pedra is memory, and memory is built within the novel from the symbolism evoked by water and other symbolism. pt_BR
dc.description.abstract Memoria, recuerdo, reminiscencia, olvido, imaginación. Estos son algunos de los problemas y preguntas que impregnan, cruzan y orientan gran parte de la ficción de la escritora brasileña Lygia Fagundes Telles. En esta tesis doctoral creemos que, esencialmente, la memoria funciona como una especie de leitmotiv en la novela Ciranda de pedra, la primera novela de Telles. Analizando la narración mencionada, se encontró que la forma en que el protagonista maneja la memoria es el elemento que configura el tejido del texto y la trama narrativa. Es la memoria misma, como Penélope, la que teje y desenreda el tejido narrativo de la novela a la luz de su angustiosa omnipresencia, su carácter cíclico y perenne en la elaboración de la obra en cuestión, haciendo percibir su presencia através de la forma en que los personajes moverse. La memoria impone su ritmo a la narrativa, a la transformación de los personajes y, también, a los temas planteados y discutidos a lo largo de la narración. Además, la novela está impregnada de imágenes simbólicas, especialmente imágenes del elemento agua. Fuentes, ríos, espejos y otros símbolos que hacen referencia al agua forman parte de la forma en que se construye la memoria en la novela. El que demostramos a lo largo de este estudio fue que la materia prima que sustenta la novela Ciranda de pedra es la memoria, y la memoria se construye dentro de la novela a partir del simbolismo que evoca el agua y un lenguaje simbólico en su conjunto. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access pt_BR
dc.subject Memória pt_BR
dc.subject Esquecimento pt_BR
dc.subject Personagem pt_BR
dc.subject Água pt_BR
dc.subject Memory pt_BR
dc.subject Forgetfulness pt_BR
dc.subject Character pt_BR
dc.subject Water pt_BR
dc.subject Memoria pt_BR
dc.subject Olvido pt_BR
dc.subject Personaje pt_BR
dc.subject Agua pt_BR
dc.title Travessias da Memória no romance Ciranda de pedra, de Lygia Fagundes Telles. pt_BR
dc.type doctoralThesis pt_BR


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  • ILA- Mestrado em Letras – (Dissertações)
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