Abstract:
O texto a seguir apresenta a crítica de vocábulos e conceitos da história da feitiçaria,
que reconhece não apenas “uma magia”, “uma bruxaria”, “uma feitiçaria”. Para a compreensão
dos atos mágicos, algumas distinções básicas são necessárias, pois se sabe que existirão tantas
práticas quantos forem os sistemas culturais e de acordo com as diversas singularidades do
mental coletivo. Além disso, novos caminhos apresentam-se ao historiador contemporâneo,
que privilegia os estudos dos simbolismos, das representações mentais, da magia, do mito e
parentesco, o que o leva a ver com precaução os sistemas gerais de classificação ou as sínteses
antropológicas, antes de qualquer retomada conceitual.
The following text presents a criticism of terms and concepts from the history of
witchcraft, which recognizes not only “magic”, “sorcery”, “witchcraft”. To understand magical
acts it is necessary to make a few basic distinctions, as it is known that there will be as many
practices as there are cultural systems, and according to the various singularities of the collective
mind. Besides, new paths are presented to the contemporary historicist, who privileges the
studies of symbolisms, mental representations, magic, myth and kinship, and is thus led to be
cautious in relation to general classification systems or anthropological syntheses, before any
conceptual undertaking.