Aplicação de carboxipeptidase obtida de Rhizopus na degradação de ocratoxina A

Kupski, Larine; Alves, Chiara Leal; Buffon, Jaqueline Garda; Furlong, Eliana Badiale

Abstract:

 
Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos em diferentes etapas da cadeia produtiva de alimentos. Entre micotoxinas, ocratoxina A (OTA) é de grande importância, e apresenta efeitos carcinogênicos, nefrotóxicos e teratogênicos. Estes efeitos vêm motivando o desenvolvimento de métodos capazes de diminuir esta contaminação aos níveis permitidos pela legislação. Os métodos biológicos envolvendo o uso de enzimas e microorganismos para degradação da OTA tem se destacado, em função da especificidade reacional e das condições brandas para a detoxificação. Neste trabalho foram estabelecidas condições de extração de carboxipeptidase A a partir de biomassa fermentada por Rhizopus oryzae para empregá-la na degradação de OTA, tendo pancreatina como controle. A metodologia padronizada para extração enzimática consistiu em agitação ultrassônica durante 30 minutos numa potencia fixa de 150 W e 40kHz. O extrato enzimático do microorganismo apresentou uma capacidade de degradação de 19,4%, que ocasionou uma degradação 49% superior a ação da pancreatina. Este resultado confirma a vantagem da utilização de enzimas microbianas em detrimento as de origem vegetal inclusive para processos de biodegradação micotoxicologica.
 
Mycotoxins are secondary metabolites produced by filamentous fungi in different food chain stages. Among mycotoxins, ochratoxin A (OTA) is of great importance, and presents carcinogenic, teratogenic and nephrotoxic effects. These effects have motivated the development of methods to reduce the contamination levels to the allowed levels. Biological methods involving the use of enzymes and microorganisms for OTA degradation has excelled due the specific reaction and mild conditions for detoxification. In this work we established conditions for the extraction of carboxypeptidase A from fermented biomass by Rhizopus oryzae in order to employ it in the OTA degradation, using pancreatin as control. The standardized methodology for enzymatic extraction consisted of ultrasonic agitation for 30 minutes in a fixed power of 150 W and 40 kHz. The enzyme extract of the microorganism showed a degradation capacity of 19.4%, which caused degradation higher (49%) than the one found during pancreatin action. This result confirms the advantage of using microbial enzymes over those from vegetables including micotoxycology biodegradation processes.
 

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