Abstract:
Este trabalho apresenta um estudo da simetria morfológica estrutural
de galáxias. Utilizamos o catálago de galáxias Frei (1996) e EFIGI, SDSS
(Baillard et al. 2011) para determinar a utilidade da assimetria como umparâmetro morfológico e utilizá-la como um classificador que separe as galáxiasem seus diferentes grupos morfológicos. Inicialmente estudamos a assimetria A1 como definida por Abraham (1996) quando pudemos identificar algumas desvantagens desta medida. A seguir propusemos medir a assimetria como uma função coníınua do coeficiente de correlação entre a imagem original e a imagem rodada, chamada de A2. A principal vantagem de A2 é que acorrelação entre duas regiões que contém principalmente o ruído é zero, não contribuindo para o valor final de A2. Na prática notamos que A2 não é
seníıvel o suficiente para discriminar pequenas regiões de assimetria incorporados
em um corpo simétrico, sendo A2 próximo de zero para a maioria dasgaláxias. Assim, testamos a assimetria (A3) através do uso do coeficiente de correlação de Spearman, que resulta numa melhor distinção dos grupos morfológicos das galáxias estudadas. Ainda neste trabalho, através de análises feitas com a base de dados do catálago EFIGI, foi adaptada uma relação da assimetria com os outros índices e proposto que esta correlação também poderá servir como um classificador de galáxias.
This work presents a study of the morphological symmetry of galaxies. We
use the catalog of galaxies from Frei (1996) and EFIGI, SDSS (Baillard et al.
2011) to determine the usefulness of asymmetry as a morphological parameter
and use it as a classifier to separate the galaxy in their different morphological
groups. Initially we studied the asymmetry A1 as defined by Abraham (1996).
Then we propose to measure the asymmetry as a continuous function of
correlation coefficient between the original image and its rotated version,
called A2 and A3. The main advantage of A2,3 is the correlation between two
regions containing mainly noise is zero, not contributing to the final value
of A2,3. In practice we see that A2 is not sensitive enough to discriminate
small regions embedded in a symmetrical body asymmetry, A2 being close
to zero for most galaxies. Thus, we tested the asymmetry A3 that uses
the Spearman correlation coefficient, resulting in a better discrimination of
galaxy morphological groups. Also in this work, we studied the correlation
between asymmetry and other morphological indices for the EFIGI catalog