As fronteiras entre a fêmea humana e não humana e suas opressões em mugido, de Marilia Floôr Kosby

Danieli, Lisiane Andriolli

Abstract:

O sistema que estabelece que seres humanos são divididos em dois gêneros, fêmea e macho, é o mesmo que descreve o animal humano como superior hierarquicamente aos demais animais, não humanos. Partindo da leitura dos poemas do livro Mugido: ou diários de uma doula (2017), da gaúcha Marília Floôr Kosby, este artigo pretende uma reflexão sobre as representações acerca do corpo humano e não humano das fêmeas, considerando que a opressão de gênero existente perpassa pela desumanização do feminino como maneira de inferiorizá-lo e torná-lo indigno. Como meio de construir este estudo analítica e descritivamente, serão utilizadas teorias sobre ecofeminismo, gênero e análise cultural propostas por Carol J. Adams (2012), Donna Haraway (2004) e Teresa de Lauretis (1994), entre outras.

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