Abstract:
O presente trabalho objetiva refletir acerca da poesia de Adrienne Rich, através da qual é
possível perceber que a poesia é uma forma de ensinar, bem como instrumento de quebra de diversos
paradigmas. Tendo o trabalho poético tamanha força para mudança da realidade sociocultural pelas
mãos de mulheres, segundo a escritora, essa seria dispositivo para uma representação crítica dos longos
anos de submissão do feminino. Serão analisados os poemas “An unsaid word” (1951) e “The trees”
(1963) para mostrar que a poesia de Rich apresenta um feminino que transgride àqueles espaços e
papéis que lhes foram reservados e, que se apresenta, a partir de suas mais variadas experiências, como
um indivíduo em constante construção; um sujeito de múltiplas facetas.
The present paper aims to reflect the poetry of Adrienne Rich in which is possible to
understand that poetry is a way of teaching, as well as an instrument of breaking paradigms. Thus, her
poetic work by having such a force to change socio-cultural reality in the hands of women, according to
the writer, would be a mean for a critical representation of long years of submission of the feminine. “An
unsaid word” (1951) and “The trees” (1963) are the poems analyzed in order to show that Rich’s poetry
presents a feminine who transgresses, little by little, spaces and roles that were reserved and that present
itself, from their most varied experiences, with an individual in constant construction; a multi-faceted
subject.