Instituição escolar e as (des)viadas: poder que dela não se escapa, não existe e se resiste, deportam

Abstract

Diante da realidade na qual vivemos, marcada por negacionismos e discursos de ódio, propomos neste estudo refletir direcionadas/o com o questionamento: a construção de estereótipos ocasiona a exclusão nos espaços escolares de pessoas entendidas neste estudo como (des)viadas, por meio da deportação feita a seus corpos, direitos e vidas? Para tanto, consideramos utilizar a abordagem qualitativa, com coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas, e a técnica Snowball para selecionar as pessoas participantes, compondo 3 colaboradores. Para análise e referencial teórico, utilizamos Foucault e pessoas que se alinham com seus estudos. Todo o percurso reflexivo que o texto propõe leva o questionamento nas posturas ao que tange a escola, a formação docente, currículo e as políticas públicas. Um investimento que se alinhe na busca de possibilitar o espaço escolar como um local que legitima as diferenças e não naturaliza a exclusão.

Ante la realidade em la que vivimos, marcada por el negacionismo y el discurso del odio, proponemos en este estudio una reflexión dirigida con el cuestionamiento: la construcción de estereotipos provoca la exclusión en los espacios escolares de personas entendidas en este estudio como (des)viadas a través de la deportación hecha a sus cuerpos, derechos y vidas? Para eso, consideramos utilizar un enfoque cualitativo, con recolección de datos a través de entrevistas semiestructuradas y la técnica Snowball para seleccionar a los participantes, componiendo 3 colaboradores. Para el análisis y la referencia teórica, utilizamos a Foucault y personas afines a sus estudios. Todo el camino reflexivo que propone el texto lleva a cuestionar las posiciones respecto a la escuela, la formación docente, el currículo y las políticas públicas. Una inversión que está alineada con la búsqueda de viabilizar el espacio escolar como un lugar que legitima las diferencias y no naturaliza la exclusión.

Faced with the reality in which we lived, marked by denialism and hate speech, we propose in this study to reflect directed with the questioning: the construction of stereotypes causes the exclusion in school spaces of people understood in this study as (de)viated through deportation made to their bodies, rights and lives? For that, we consider using a qualitative approach, with data collection through semi-structured interviews and the Snowball technique to select the participants, composing 3 collaborators. For analysis and theoretical reference, we used Foucault and people who are aligned with his studies. The entire reflective path that the text proposes leads to questioning the positions regarding the school, teacher training, curriculum and public policies. An investment that is aligned with the search to make the school space possible as a place that legitimizes differences and does not naturalize exclusion.