Dor em neonatos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: conhecimento e práticas de enfermeiras (os)
| dc.contributor.advisor | Gomes, Giovana Calcagno | |
| dc.contributor.advisor | Vieira, Ana Cláudia Garcia | |
| dc.contributor.author | Costa, Ana Paula Matta dos Santos | |
| dc.date.accessioned | 2025-03-25T00:37:08Z | |
| dc.date.available | 2025-03-25T00:37:08Z | |
| dc.date.issued | 2023 | |
| dc.description | Dissertação (mestrado) | pt_BR |
| dc.description.abstract | Há uma compreensão crescente de que os recém-nascidos têm a capacidade de sentir dor e que é essencial minimizar seu desconforto durante procedimentos invasivos ou dolorosos. Nesse contexto, objetivou-se conhecer como os enfermeiros percebem a dor em neonatos internados em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e que estratégias utilizam para minimizá-la. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de cunho qualitativo realizada em um hospital no sul do Brasil. Participaram 11 enfermeiras por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise Temática. Quanto ao conhecimento dos enfermeiros acerca da dor verificou-se que buscam conhecimento por meio de cursos de capacitação, leitura de artigos em periódicos e realização de pós-graduação. Avaliam a dor do neonato observando critérios como o choro, a expressão facial, a postura corporal, as feições, alterações na saturação de oxigênio e a frequência. Afirmaram não terem recebido nenhuma capacitação e/ou treinamento de modo que tal diagnóstico se dá de forma assistemática e com base nas experiências individuais de cada profissional. Referiram a capacitação recebida como ultrapassada e ineficiente, considerando que não há reciclagem e funcionalidade no que tange a aplicabilidade do cuidado. Reconhecem a dor do recém-nascido, mas sentem-se impotentes frente ao sofrimento dos mesmos. Possuem dúvidas quanto à sua habilidade técnica e conhecimento específico. Apontaram sentimentos de despersonalização do profissional enfermeiro relacionados à falta de padronização e envolvimento da equipe multiprofissional na assistência integrada, fragmentando o cuidado. Quanto às estratégias utilizadas para o alívio da dor dos neonatos investem em medidas não farmacológicas como sucção não nutritiva, diminuição de estimulações táteis, aleitamento materno precoce, glicose oral antes e após aplicação de um estímulo doloroso, método canguru, contenção facilitada. Utilizam também medidas farmacológicas, mas apontam a grande resistência dos profissionais médicos em prescrever essas medicações. Demonstraram preocupação em realizar ações sobre o ambiente, citando a diminuição de ruídos e iluminação, lençóis bem esticados, cateteres bem posicionados, acomodação da criança no leito e imobilização durante procedimentos. Referiram sentirem-se pouco capacitados, necessitando revisarem técnicas e procedimentos, estabelecerem protocolos específicos e implantarem uma escala de dor na unidade. Referiram a necessidade de uma capacitação da equipe de enfermagem para reconhecer os sinais de dor e reconhecerem o momento em que devem ser utilizadas medidas farmacológicas, além de realizarem os registros nas evoluções de enfermagem e no prontuário da criança. Conclui-se que o enfermeiro possui importante papel na identificação, mensuração e tratamento da dor, pois é a equipe de enfermagem que presta cuidados diretos aos pacientes, sendo necessária capacitação para minimizá-la, qualificando a assistência. | pt_BR |
| dc.description.abstract | There is a growing understanding that newborns have the capacity to experience pain and that it is essential to minimize their discomfort during invasive or painful procedures. In this context, the aim was to know how nurses perceive pain in newborns admitted to a Neonatal Intensive Care Unit and what strategies they use to minimize it. This is a descriptive, exploratory qualitative research carried out in a hospital in southern Brazil. Eleven nurses participated through semi- structured interviews. Data analysis was performed using Thematic Analysis. As for the nurses' knowledge about pain, it was found that they seek knowledge through trainingourses, reading articles in journals and completing postgraduate studies. They assess the newborn's pain by observing criteria such as crying, facial expression, body posture, features, changes in oxygen saturation and frequency. They stated that they had not received any training and/or training, so such a diagnosis is made unsystematically and based on the individual experiences of each professional. They referred to the training received as outdated and inefficient, considering that there is no recycling and functionality regarding the applicability of care. They recognize the pain of the newborn, but feel powerless in the face of their suffering. They have doubts about their technical skill and specific knowledge. They pointed out feelings of depersonalization of the professional nurse related to the lack of standardization and involvement of the multidisciplinary team in integrated assistance, fragmenting care. As for the strategies used to relieve pain in neonates, they invest in non-pharmacological measures such as nonnutritive sucking, reduction of tactile stimulation, early breastfeeding, and oral glucose before and after application of a painful stimulus, kangaroo method, and facilitated containment. They also use pharmacological measures, but point to the great resistance of medical professionals to prescribing these medications. They showed concern in carrying out actions on the environment, citing the reduction of noise and lighting, well-stretched sheets, well-positioned catheters, accommodation of the child in bed and immobilization during procedures. They reported feeling underpowered, needing to review techniques and procedures, establish specific protocols and implement a pain scale in the unit. They mentioned the need for training the nursing team to recognize the signs of pain and recognize the moment when pharmacological measures should be used, in addition to registering the nursing evolutions and the child's medical record. It is concluded that the nurse, as well as the nursing team, has a fundamental role in the process of identifying, measuring and treating pain, since they are the ones who provide direct care to patients, needing to be trained to minimize it, humanizing the assistance. | pt_BR |
| dc.description.abstract | Cada vez se comprende más que los recién nacidos tienen la capacidad de experimentar dolor y que es esencial minimizar su incomodidad durante los procedimientos invasivos o dolorosos. En este contexto, el objetivo fue conocer cómo las enfermeras perciben el dolor en los recién nacidos ingresados en una Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales y qué estrategias utilizan para minimizarlo. Se trata de una investigación cualitativa, descriptiva, exploratoria, realizada en un hospital del sur de Brasil. Once enfermeros participaron a través de entrevistas semiestructuradas. El análisis de los datos se realizó mediante el Análisis Temático. En cuanto al conocimiento de los enfermeros sobre el dolor, se constató que buscan el conocimiento a través de cursos de formación, lectura de artículos en revistas y realización de estudios de posgrado. Valoran el dolor del recién nacido observando criterios como llanto, expresión facial, postura corporal, facciones, cambios en la saturación y frecuencia de oxígeno. Manifestaron que no habían recibido ninguna formación y/o capacitación, por lo que dicho diagnóstico se realiza de manera sistemática y en base a las experiencias individuales de cada profesional. Se refirieron a la capacitación recibida como obsoleta e ineficiente, considerando que no hay reciclaje y funcionalidad en cuanto a la aplicabilidad de la atención. Reconocen el dolor del recién nacido, pero se sienten impotentes ante su sufrimiento. Tienen dudas sobre su habilidad técnica y conocimientos específicos. Señalaron sentimientos de despersonalización del profesional de enfermería relacionados con la falta de estandarización y participación del equipo multidisciplinario en la asistencia integrada, fragmentando el cuidado. En cuanto a las estrategias utilizadas para aliviar el dolor en los neonatos, invierten en medidas no farmacológicas como la succión no nutritiva, reducción de la estimulación táctil, lactancia materna temprana, glucosa oral antes y después de la aplicación de un estímulo doloroso, método canguro, contención facilitada. También utilizan medidas farmacológicas, pero apuntan a la gran resistencia de los profesionales médicos a prescribir estos medicamentos. Mostraron preocupación en la realización de acciones sobre el medio ambiente, citando la reducción del ruido y la iluminación, sábanas bien estiradas, catéteres bien colocados, acomodación del niño en la cama e inmovilización durante los procedimientos. Refirieron sentirse impotentes, necesitando revisar técnicas y procedimientos, establecer protocolos específicos e implementar una escala de dolor en la unidad. Mencionaron la necesidad de capacitar al equipo de enfermería para reconocer los signos de dolor y reconocer el momento en que se deben utilizar medidas farmacológicas, además de registrar las evoluciones de enfermería y la historia clínica del niño. Se concluye que el enfermero, así como el equipo de enfermería, tiene un papel fundamental en el proceso de identificación, medición y tratamiento del dolor, ya que son ellos quienes brindan el cuidado directo a los pacientes, necesitando ser capacitados para minimizarlo, cualificando la asistencia. | pt_BR |
| dc.identifier.citation | COSTA, Ana Paula Matta dos Santos. Dor em neonatos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: conhecimento e práticas de enfermeiras (os). 2023. 88f. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2023. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.furg.br/handle/123456789/12452 | |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.rights | open access | pt_BR |
| dc.subject | Dor | pt_BR |
| dc.subject | Recém-nascido | pt_BR |
| dc.subject | Unidades de Terapia Intensiva Neonatal | pt_BR |
| dc.subject | Enfermagem | pt_BR |
| dc.subject | Pain | pt_BR |
| dc.subject | Newborn | pt_BR |
| dc.subject | Neonatal Intensive Care Units | pt_BR |
| dc.subject | Nursing | pt_BR |
| dc.subject | Dolor | pt_BR |
| dc.subject | Recién nacido | pt_BR |
| dc.subject | Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales | pt_BR |
| dc.subject | Enfermería | pt_BR |
| dc.title | Dor em neonatos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: conhecimento e práticas de enfermeiras (os) | pt_BR |
| dc.title.alternative | Pain in neonates in the Neonatal Intensive Care Unit: nurses' knowledge and practices | pt_BR |
| dc.title.alternative | Dolor en neonatos en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales: saberes y prácticas de enfermeros | pt_BR |
| dc.type | masterThesis | pt_BR |
