Universidade
Federal do Rio Grande
  • Alto contraste


 

Saúde mental positiva de familiares cuidadores de crianças com doenças crônicas

dc.contributor.advisorGomes, Giovana Calcagno
dc.contributor.authorCosta, Aline Rodrigues
dc.date.accessioned2025-05-15T17:54:48Z
dc.date.available2025-05-15T17:54:48Z
dc.date.issued2023
dc.descriptionTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.abstractA doença crônica traz repercussões para o processo de cuidado à criança. Este estudo objetivou avaliar a Saúde Mental Positiva de familiares cuidadores de crianças com doenças crônicas. Foi realizada uma pesquisa metodológica com abordagem quantitativa e delineamento transversal. Participaram do estudo 172 familiares cuidadores de crianças atendidas em um Hospital do extremo sul do Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2020 por meio da aplicação do Cuestionario de Salud Mental Positiva CSM+ de Lluch, organizados em uma matriz no Excell e submetidos ao software estatístico R Project dos Statistical Computing versão 4.1.0. Os dados receberam tratamento estatístico descritivo e análise inferencial, sendo apresentados na forma de gráficos e tabelas. Foram respeitados os princípios éticos da pesquisa envolvendo seres humanos. Os resultados mostraram que que a maioria (138 / 80,3%) era mãe das crianças, mulheres (157 / 91,3%), com idades entre 20 e 39 anos (112 / 65.12%), casados (109 / 63%), com Ensino Médio completo (65 / 37,8%), naturais do município onde o estudo foi realizado (118 / 69%). Apresentavam patologias físicas (73 / 42%), sendo as mais citadas o HIV e a Hipertensão Arterial Sistêmica entre outras; 41 (23,84%) referiram algum tipo de problema de saúde mental em que 26 (63,41%) tinham depressão, 13 (31,71%) eram usuários de drogas ilícitas, um (2,44%) tinha transtorno bipolar e um (2,44%) era alcoólatra. Quanto à satisfação pessoal a maioria dos familiares 128 (74,4%) apresentou nível alto de saúde mental positiva. No entanto, cinco (2,9%) apresentaram nível baixo e 39 (22,7%) nível intermediário. O nível de atitude pró-social foi alto, representado por 137 (79,7%) familiares. No entanto, sete (4,1%) apresentaram nível baixo e 28 (16,3%) nível médio. O nível de autocontrole obtido foi alto, sendo representado por 153 (89,0%) familiares. No entanto, quatro (2,3%) apresentaram nível baixo. O nível de autonomia, também foi alto, sendo representado por 121 (70,3%) participantes. Mas 50 (29,1%) apresentaram nível intermediário. Quanto à resolução de problemas e realização pessoal verificou-se que a maioria 153 (89,0%) apresentou nível alto. No entanto, 18 (10,5%) encontram-se no nível intermediário. Quanto à habilidade de relação interpessoal, verificou-se que a maioria, 128 (74,4%), apresentou nível alto. No entanto, 38 (22,1%) apresentou nível intermediário e seis (3,5%) nível baixo. A análise inferencial mostrou autonomia prejudicada nos familiares com problemas de saúde mental. A saúde mental positiva obteve no geral 156 (90,7% dos participantes), estando no nível alto. Pode concluir que promover a saúde mental positiva dos familiares cuidadores de crianças com doenças crônicas é uma prioridade necessária. Para tal efeito deve-se melhorar a prestação de cuidados, criando-se novos programas de intervenção, avaliando a eficácia dos programas já existentes na busca por fortalecer as habilidades e recursos pessoais de cada participante. Verificou-se a possibilidade do enfermeiro atuar na perspectiva da promoção da saúde mental positiva, intervindo sobre os aspectos afetados, auxiliando familiares cuidadores de crianças com doenças crônicas a se fortalecerem tanto física quanto emocional e mentalmente.pt_BR
dc.description.abstractThe chronic disease has repercussions for the child care process. This study aimed to evaluate the Positive Mental Health of family caregivers of children with chronic diseases. A methodological research with a quantitative approach and cross-sectional design was carried out. The study included 172 family caregivers of children treated at a hospital in the extreme south of Brazil. Data were collected in the second half of 2020 through the application of the Cuestionario de Salud Mental Positiva CSM+ by Lluch, organized in a matrix in Excell and submitted to the statistical software R Project of Statistical Computing version 4.1.0. The data received descriptive statistical treatment and inferential analysis, being presented in the form of graphs and tables. The ethical principles of research involving human beings were respected. The results showed that the majority (138 / 80.3%) were the children's mothers, women (157 / 91.3%), aged between 20 and 39 years (112 / 65.12%), married (109 / 63% ), with complete high school (65 / 37.8%), from the municipality where the study was carried out (118 / 69%). They had physical pathologies (73 / 42%), the most cited being HIV and Systemic Arterial Hypertension, among others; 41 (23.84%) reported some type of mental health problem in which 26 (63.41%) had depression, 13 (31.71%) were illicit drug users, one (2.44%) had bipolar disorder and one (2.44%) was an alcoholic. As for personal satisfaction, most family members 128 (74.4%) had a high level of positive mental health. However, five (2.9%) had a low level and 39 (22.7%) had an intermediate level. The level of prosocial attitude was high, represented by 137 (79.7%) family members. However, seven (4.1%) presented low level and 28 (16.3%) medium level. The level of self-control obtained was high, being represented by 153 (89.0%) family members. However, four (2.3%) had a low level. The level of autonomy was also high, being represented by 121 (70.3%) participants. But 50 (29.1%) had an intermediate level. As for problem solving and personal achievement, it was found that most 153 (89.0%) had a high level. However, 18 (10.5%) are at the intermediate level. As for the interpersonal relationship skill, it was found that the majority, 128 (74.4%), had a high level. However, 38 (22.1%) had an intermediate level and six (3.5%) had a low level. The inferential analysis showed impaired autonomy in family members with mental health problems. Positive mental health obtained overall 156 (90.7% of participants), being at the high level. It can be concluded that promoting the positive mental health of family caregivers of children with chronic illnesses is a necessary priority. For this purpose, the provision of care must be improved, creating new intervention programs, evaluating the effectiveness of existing programs in the quest to strengthen the skills and personal resources of each participant. It was verified the possibility of the nurse to act in the perspective of promoting positive mental health, intervening on the affected aspects, helping family caregivers of children with chronic diseases to strengthen themselves both physically, emotionally and mentally.pt_BR
dc.description.abstractLa enfermedad crónica repercute en el proceso de cuidado del niño. Este estudio tuvo como objetivo evaluar la Salud Mental Positiva de cuidadores familiares de niños con enfermedades crónicas. Se realizó una investigación metodológica con enfoque cuantitativo y diseño transversal. Participaron en el estudio 172 cuidadores familiares de niños atendidos en un hospital del extremo sur de Brasil. Los datos fueron recolectados en el segundo semestre de 2020 a través de la aplicación del Cuestionario de Salud Mental Positiva CSM+ de Lluch, organizados en una matriz en Excell y enviados al software estadístico R Project de Informática Estadística versión 4.1.0. Los datos recibieron tratamiento estadístico descriptivo y análisis inferencial, siendo presentados en forma de gráficos y tablas. Se respetaron los principios éticos de la investigación con seres humanos. Los resultados mostraron que la mayoría (138/80,3%) eran madres de los niños, mujeres (157/91,3%), con edad entre 20 y 39 años (112/65,12%), casadas (109/63%), con secundaria completa (65/37,8%), del municipio donde se realizó el estudio (118/69%). Tenían patologías físicas (73/42%), siendo las más citadas VIH e Hipertensión Arterial Sistémica, entre otras; 41 (23,84%) referían algún tipo de problema de salud mental de los cuales 26 (63,41%) tenían depresión, 13 (31,71%) eran consumidores de drogas ilícitas, uno (2,44%) tenía trastorno bipolar y uno (2,44%) era alcohólico. En cuanto a la satisfacción personal, la mayoría de los familiares 128 (74,4%) presenta un alto nivel de salud mental positiva. Sin embargo, cinco (2,9%) tenían un nivel bajo y 39 (22,7%) tenían un nivel intermedio. El nivel de actitud prosocial fue alto, representado por 137 (79,7%) familiares. Sin embargo, siete (4,1%) presentaron nivel bajo y 28 (16,3%) nivel medio. El nivel de autocontrol obtenido fue alto, siendo representado por 153 (89,0%) familiares. Sin embargo, cuatro (2,3%) tenían un nivel bajo. El nivel de autonomía también fue alto, siendo representado por 121 (70,3%) participantes. Pero 50 (29,1%) tenían un nivel intermedio. En cuanto a la resolución de problemas y realización personal, se encontró que la mayoría 153 (89,0%) tenían un nivel alto. Sin embargo, 18 (10,5%) se encuentran en el nivel intermedio. En cuanto a la habilidad de relación interpersonal, se encontró que la mayoría, 128 (74,4%), tenían un nivel alto. Sin embargo, 38 (22,1%) tenían un nivel intermedio y seis (3,5%) tenían un nivel bajo. El análisis inferencial mostró deterioro de la autonomía en familiares con problemas de salud mental. Salud mental positiva obtuvo en general 156 (90,7% de los participantes), ubicándose en el nivel alto. Se puede concluir que promover la salud mental positiva de los cuidadores familiares de niños con enfermedades crónicas es una prioridad necesaria. Para ello, se debe mejorar la prestación de cuidados, creando nuevos programas de intervención, evaluando la efectividad de los programas existentes en la búsqueda de fortalecer las habilidades y recursos personales de cada participante. Se verificó la posibilidad de que el enfermero actúe en la perspectiva de promover la salud mental positiva, interviniendo sobre los aspectos afectados, ayudando a los cuidadores familiares de niños con enfermedades crónicas a fortalecerse tanto física como emocional y mentalmente.pt_BR
dc.identifier.citationCOSTA, Aline Rodrigues. Saúde mental positiva de familiares cuidadores de crianças com doenças crônicas. 2023. 148f. Tese (doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.furg.br/handle/123456789/12871
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopen accesspt_BR
dc.subjectSaúde Mental Positivapt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectDoença crônicapt_BR
dc.subjectQuestionário de Saúde do Pacientept_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectFamilypt_BR
dc.subjectChronic Diseasept_BR
dc.subjectPatient Health Questionnairept_BR
dc.subjectNursingpt_BR
dc.subjectSalud Mental Positivapt_BR
dc.subjectNiñopt_BR
dc.subjectFamiliapt_BR
dc.subjectEnfermedad Crónicapt_BR
dc.subjectCuestionario de Salud del Pacientept_BR
dc.subjectPositive Mental Healthpt_BR
dc.subjectChildpt_BR
dc.titleSaúde mental positiva de familiares cuidadores de crianças com doenças crônicaspt_BR
dc.title.alternativePositive mental health of family caregivers of children with chronic diseasespt_BR
dc.title.alternativeSalud mental positiva de los cuidadores familiares de niños con enfermedades crónicaspt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Imagem de Miniatura
Nome:
Aline Rodrigues Costa.pdf
Tamanho:
1.33 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Tese (doutorado)

Licença do pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: