Abstract:
O presente artigo apresentará os caminhos percorridos à compreensão do processo de educação contínua realizada por um grupo de mulheres do quilombo de Mata Cavalo3, buscando interpretar à luz da Educação Ambiental a importância do reconhecimento da própria identidade e do seu território como uma forma de aprender a saber lutar politicamente com táticas adequadas e coerentes à causa. Mesmo com o reconhecimento ao direito à terra garantido juridicamente, ainda hoje os herdeiros lutam pelo o seu reconhecimento e posse definitiva, pois existe uma forte contestação por parte dos fazendeiros da região em aceita-los como verdadeiros donos da terra. Para espoliá-los variam métodos como atos de violência, intimidação
usando até do aparato policial para isso. A educação Ambiental nos acompanha nessa caminhada na medida em que é entendido que a construção de gênero e suas identidades estão ligadas ao território em que essas mulheres vivem, por sua ligação com a terra pela qual lutam na forma e como se relacionam com o seu próprio ambiente e no movimento de pertencimento ao lugar e reconhecimento do valor de ser quilombola. A metodologia utilizada nessa pesquisa foi a história oral foram entrevistadas mulheres líderes que são bem atuantes na luta.
This paper shows the paths taken to understand the process of continuing educationundertaken by a group of women quilombo Horse, seeking to interpret in the light of the importance of Environmental
Education recognition of their identity and theirterritory as a way of learning to know how to fight politically with tactics appropriate and consistent to the cause. Even with the recognition of land rights legally guaranteed, the heirs still fight for its recognition and final possession, because there is strongopposition from farmers in the region accept them as true owners of the land. To varymethods spoils them as acts of violence, intimidation
byusing the police apparatus tothat. Environmental Education with us on this journey as it understood that the
construction of gender and their identities are linked to the territory in which these women live, in connection with the land for which they fight in the form and how they relate to their own environment and move to the place of belonging and recognition of the value of being maroon. The methodology used in this study was oral history were interviewed women leaders who are very active in the fight.