Navegando por Autor "Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista"
Agora exibindo 1 - 12 de 12
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
- ItemAnti-MDR and antitumoral action of acetylsalicylic acid on leukaemic cells(Biochemical Society, 2011) Garcia, Michele Carrett Dias; Votto, Ana Paula de Souza; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Almeida, Daniela Volcan; Vallochi, Adriana Lima; D'Oca, Marcelo Gonçalves Montes; Marins, Luis Fernando Fernandes; Trindade, Gilma SantosASA (acetylsalicylic acid) is an NSAID (non-steroidal anti-inflammatory drug). ASA has gained attention as a potential chemopreventive and chemotherapeutic agent for several neoplasms. The aim of this study was to analyse the possible antitumoural effects of ASA in two erythroleukaemic cell lines, with or without the MDR (multidrug resistance) phenotype. The mechanism of action of different concentrations of ASA were compared in K562 (non-MDR) and Lucena (MDR) cells by analysing cell viability, apoptosis and necrosis, intracellular ROS (reactive oxygen species) formation and bcl-2, p53 and cox-2 gene expression. ASA inhibited the cellular proliferation or induced toxicity in K562 and Lucena cell lines, irrespective of the MDR phenotype. The ASA treatment provoked death by apoptosis and necrosis in K562 cells and only by necrosis in Lucena cells. ASA also showed antioxidant activity in both cell lines. The bcl-2, p53 and cox-2 genes in both cell lines treated with ASA seem to exhibit different patterns of expression. However, normal lymphocytes treated with the same ASA concentrations were more resistant than tumoral cells. The results of this work show that both cell lines responded to treatment with ASA, demonstrating a possible antitumoral and anti-MDR role for this drug.
- ItemAnti-MDR and antitumoral action of acetylsalicylic acid on leukaemic cells(2011) Garcia, Michele Carrett Dias; Votto, Ana Paula de Souza; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Almeida, Daniela Volcan; Vallochi, Adriana Lima; D'Oca, Marcelo Gonçalves Montes; Marins, Luis Fernando Fernandes; Trindade, Gilma SantosASA (acetylsalicylic acid) is an NSAID (non-steroidal anti-inflammatory drug). ASA has gained attention as a potential chemopreventive and chemotherapeutic agent for several neoplasms. The aim of this study was to analyse the possible antitumoural effects of ASA in two erythroleukaemic cell lines, with or without the MDR (multidrug resistance) phenotype. The mechanism of action of different concentrations of ASA were compared in K562 (non-MDR) and Lucena (MDR) cells by analysing cell viability, apoptosis and necrosis, intracellular ROS (reactive oxygen species) formation and bcl-2, p53 and cox-2 gene expression. ASA inhibited the cellular proliferation or induced toxicity in K562 and Lucena cell lines, irrespective of the MDR phenotype. The ASA treatment provoked death by apoptosis and necrosis in K562 cells and only by necrosis in Lucena cells. ASA also showed antioxidant activity in both cell lines. The bcl-2, p53 and cox-2 genes in both cell lines treated with ASA seem to exhibit different patterns of expression. However, normal lymphocytes treated with the same ASA concentrations were more resistant than tumoral cells. The results of this work show that both cell lines responded to treatment with ASA, demonstrating a possible antitumoral and anti-MDR role for this drug
- ItemComparative cytotoxic and anti-tuberculosis activity of Aplysina caissara marine sponge crude extracts.(2008) Azevedo, Luciana Gutterres de; Baisch, Ana Luiza Muccillo; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Boyle, Robert Tew; Soares, Daniela Fernandes Ramos; Soares, Andréa Dalben; Lerner, Cléa Beatriz; Silva, Pedro Eduardo Almeida da; Trindade, Gilma SantosThree crude extracts of Aplysina caissara, a marine sponge endemic to Brazil, were tested against a hepatoma cell line and Mycobacterium tuberculosis. The results demonstrate that all extracts are toxic and capable of inhibiting cellular growth. Additionally, the extracts produced morphological aberrations and inhibited cell attachment to culture substrates. These effects were dose/time dependent. Our results also suggest that reactive oxygen species (ROS) production is not involved in the cytotoxic processes levied by the extracts employed in this study and that active metabolites are likely to be present in the polar fractions of the crude extracts. Finally, our results indicate that all three extracts exhibit a moderate anti-tuberculosis capacity, and that the removal of an extract's lipid fraction appears to diminish this activity.
- ItemEfeitos da radiação UVB no sistema visual: uma revisão sistemática(2022) Reinicke, Diego Matheus; Vargas, Marcelo Alves; Filgueira, Daza de Moraes Vaz BatistaA Radiação Ultravioleta B (UVB) pode desencadear efeitos danosos em tecidos oculares. Além dos danos diretos ao DNA, o estresse oxidativo também é um dos efeitos decorrentes da ação da radiação UVB que conduz as células à morte. Assim, o objetivo da presente revisão sistemática é abordar a associação entre a radiação UVB, estresse oxidativo e morte celular nas três regiões oculares: córnea, lente e retina. Sendo assim, foi realizado um levantamento bibliográfico utilizando-se palavras chaves em três bases de dados: PubMed, Scopus e Web of Science. Cabe ressaltar que os trabalhos considerados foram desde 1990 até 2021. Após a filtragem de trabalhos, um número total de artigos foi obtido para cada uma das regiões oculares sendo 48 (córnea), 21 (lente) e 23 (retina). A maior parte dos trabalhos encontrados apresentaram experimentos in vitro. Além do mais, os estudos apontam que a radiação UVB gera estresse oxidativo, disfunção mitocondrial, morte celular, mudanças na morfologia, conduzindo a condições patológicas nas regiões da córnea e cristalino. Dessa forma, pode-se notar padrões de respostas existentes em todas as regiões oculares após serem expostas à radiação UVB. Por outro lado, existem respostas (autofagia, morte celular pela via extrínseca, estresse no retículo endoplasmático, etc) que por serem novas ainda merecem uma atenção mais detalhada por parte dos pesquisadores. Sendo assim, os estudos atrelados aos efeitos da radiação UVB no sistema visual indicam que as 3 regiões oculares precisam de um cuidado maior, principalmente no que tange à proteção contra a radiação UVB.
- ItemEfeitos da terapia combinada entre cisplatina e radiação infravermelha-A em linhagem celular de melanoma murino(2020) Gomes, Tamyris Devincenzi; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Horn, Ana PaulaO melanoma é o câncer da pele originado a partir dos melanócitos e que apesar de representar certa de 3% entre os tipos de câncer da pele, é o mais agressivo devido a sua alta capacidade metastática. O tratamento convencional utiliza cirurgia e/ou quimioterapia. O quimioterápico cisplatina (CPt) é amplamente utilizado nos tratamentos atuais para melanoma, porém, é observado um rápido desenvolvimento de resistência. Para tentar contornar essa situação, têm surgido estudos de terapias alternativas, como a terapia fotodinâmica. Esta terapia utiliza um composto fotossensibilizador e após um tempo, para acumulação no tecido tumoral, o mesmo é irradiado com um comprimento de onda específico. Este comprimento de onda deve ser capaz de excitar o fotossensibilizador e também apresentar alta penetrabilidade, desta forma a radiação infravermelha (RIV) tem se destacado. Este trabalho teve como objetivo avaliar as respostas celulares na linhagem celular de melanoma murino B16F10 exposta à ação fotodinâmica entre o quimioterápico Cisplatina (CPt) e Radiação Infravermelha-A (RIV-A). Para essas análises, os grupos experimentais foram divididos em: controle (sem RIV-A e CPt), RIV-A (0,8 J/cm2 ), CPt (10 μM) e CPt+RIV-A (10 μM+0,8 J/cm2 ). Foram analisados proliferação celular, índice mitótico, dano ao DNA, volume celular, níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO) e capacidade antioxidante total contra radicais peroxila (ACAP). Também foi realizado ensaio de proliferação celular na linhagem de melanócito não tumoral, melan-a. A maioria das análises foram realizadas nos tempos 0h, 24h, 48h e 72h após os tratamentos. A interação CPt e RIV-A foi capaz de induzir a inibição da proliferação celular e restaurar o volume celular após 72h de tratamento. Para as outras análises realizadas a interação CPt+RIV-A, apresentou resposta similar ao tratamento apenas com CPt, onde ambos tratamentos apresentaram diminuição na produção de ERO em 72h, não alteraram ACAP, induziram dano ao DNA e foram citostáticos. A linhagem não tumoral apresentou sensibilidade para ambos os tratamentos. Assim, sugerimos que a associação CPt+RIV-A tem um caráter promissor em estudos de base com a linhagem celular de melanoma murino B16F10, no entanto, para que possa ser sugerido como terapia antitumoral, é necessário otimizar a entrega do quimioterápico.
- ItemEstudo comparativo do benzo[a]pireno e sua ação fotodinâmica em linhagens celulares, utilizando as radiações uva ou visível(2006) Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Trindade, Gilma SantosO benzo[a]pireno (BaP) é um hidrocarboneto aromático policíclico (PAH) amplamente diststribuído no ambiente e é considerado o mais fototóxico entre os PAHs. Por outro lado, a ação fotodinâmica é a fotooxidação de moléculas biológicas na presença de oxigênio e um fotossensibilizador. Tendo em vista que os PAHs podem agir como fotossensibilizadores, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação fotodinâmica do BaP associado as radiações UVA ou visível (PAR) nas linhagens celulares K562 (células tumorais quimiosensíveis ditas não-MDR) e Lucena (células tumorais quimioresistentes , ditas MDR) através da análise do número de células viáveis e viabilidade celular. Para isso, três tratamentos foram realizados. O primeiro deles, apenas com BaP em diferentes concentrações (1,08; 2,17; 4,34 ou 8,68 μg/mL) sem receber irradiação. E os outros dois, onde as células além do BaP foram irradiadas com 1J/cm² de UVA ou de PAR. Além disso, para a linhagem K562, foi demonstrada a cinética de entrada do BaP e foram realizados testes para verificar a geração de EROs, produção de lipídeos peroxidados (LPO), dano de DNA (DNA-proteína cross-link e quebras no DNA). Para estes testes as células foram incubadas por 18 horas com 2,17μg/mL BaP e irradiadas ou não com 1J/cm² UVA. O número de células viáveis e viabilidade celular foi avaliado pelo método de exclusão por azul de trypan. Os tratamentos com BaP (sem irradiação) não alteraram o número de células viáveis nem a viabilidade para ambas as linhagens celulares (p<0,05). Entretanto, ambos o número de células viáveis e a viabilidade celular foram alterados pelo tratamento BaP+UVA (p>0,05), já para o tratamento de BaP+PAR somente o número de células viáveis diminuiu (p>0,05), o que sugere a ocorrência de inibição de proliferação. Para a linhagem K562, com 18 horas de incubação, houve o maior acúmulo de BaP e ainda para esta linhagem depois da exposição ao BaP+UVA, houve um aumento na peroxidação lípidica (controle 14,343,19; BaP+UVA 54,0811,17 nmol CHP/mg pellet). Quanto a análise de danos de DNA, houve diferença significativa na porcentagem de DNA-proteína cross-link após os tratamentos com BaP, UVA e BaP+UVA quando comparados ao controle (p>0,05) e um aumento nas quebras no DNA nas células tratadas com BaP+UVA (controle: 7,27±2,72; BaP+UVA: 58,61±11,47 score). Sendo assim, sugerimos que os efeitos da associação BaP+UVA foram obtidos pelos dois principais mecanismos da ação fotodinâmica: através do mecanismo tipo II (capaz de produzir oxigênio singlete e danificar preferencialmente DNA) e do mecanismo tipo I (envolvendo outras espécies reativas de oxigênio).
- ItemInfrared radiation influence on molt and regeneration of neohelice granulata dana, 1851 (Grapsidae, Sesarminae)(2009) Gonzalez, Vinícius Cunha; Lena, Alexandre Baldez; Espindola, Wendel Aculha; Votto, Ana Paula de Souza; Jorge, Marianna Basso; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Bianchini, Adalto; Varela Junior, Antonio Sergio; Nery, Luiz Eduardo Maia; Trindade, Gilma SantosThis paper analyzes the influence of infrared radiation (IR) on regeneration, after autotomy of limb buds of Neohelice granulata and consequently the time molt. Eyestalks were ablated to synchronize the start of molt. Afterward, animals were autotomized of five pereopods and divided into control and irradiated groups. The irradiated group was treated for 30 min daily until molt. Limb buds from five animals of days 4, 16 and 20 were collected and histological sections were made from them. These sections were photographed and chitin and epithelium content measured. Another group was made, and after 15 days limb buds were extracted to analyze mitochondrial enzymatic activity from complex I and II. The irradiated group showed a significant reduction in molt time (19.38 ± 1.22 days) compared with the control group (32.69 ± 1.57 days) and also a significant increase in mitochondrial complex I (388.9 ± 27.94%) and II (175.63 ± 7.66%) in the irradiated group when compared with the control group (100 ± 17.90; 100 ± 7.82, respectively). However, these effects were not acompanied by histological alterations in relation to chitin and epithelium. This way, it was possible to demonstrate that IR increases complex I and II activity, reduces the time molt and consequently increases the appendage regeneration rate.
- ItemNitric oxide-dependent pigment migration induced by ultraviolet radiation in retinal pigment cells of the crab neohelice granulata(2010) Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Guterres, Laís Pereira; Votto, Ana Paula de Souza; Vargas, Marcelo Alves; Boyle, Robert Tew; Trindade, Gilma Santos; Nery, Luiz Eduardo MaiaThe purpose of this study was to verify the occurrence of pigment dispersion in retinal pigment cells exposed to UVA and UVB radiation, and to investigate the possible participation of a nitric oxide (NO) pathway. Retinal pigment cells from Neohelice granulata were obtained by cellular dissociation. Cells were analyzed for 30 min in the dark (control) and then exposed to 1.1 and 3.3 J cm)2 UVA, 0.07 and 0.9 J cm)2 UVB, 20 nM b-PDH (pigment dispersing hormone) or 10 lM SIN-1 (NO donor). Histological analyses were performed to verify the UV effect in vivo. Cultured cells were exposed to 250 lM L-NAME (NO synthase blocker) and afterwards were treated with UVA, UVB or b-PDH. The retinal cells in culture displayed significant pigment dispersion in response to UVA, UVB and b-PDH. The same responses to UVA and UVB were observed in vivo. SIN-1 did not induce pigment dispersion in the cell cultures. L-NAME significantly decreased the pigment dispersion induced by UVA and UVB but not by b-PDH. All retinal cells showed an immunopositive reaction against neuronal nitric oxide synthases.Therefore, UVA and UVB radiation are capable of inducing pigment dispersion in retinal pigment cells of Neohelice granulata and this dispersion may be nitric oxide synthase dependent.
- ItemPhotodynamic action of Benzo[a]pyrene in K562 Cells(2007) Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Freitas, Diana Paula Salomão de; Votto, Ana Paula de Souza; Fillmann, Gilberto; Monserrat, José María; Monserrat, Laura Alicia Geracitano; Trindade, Gilma SantosBenzo[a]pyrene (BaP) is ubiquitously distributed in the environment, being considered the most phototoxic element among polycyclic aromatic hydrocarbon (PAHs). In presence of oxygen, PAHs can act as a photosensitizer by means of promoting photo-oxidation of biological molecules (photodynamic action, PDA). Thus, the present study analyzed the photodynamic action of BaP under UVA irradiation (BaP + UVA) and its oxidative effects on K562 cells. The evaluation of BaP kinetics showed that the highest intracellular concentration occurred after 18 h of incubation. Cell viability, reactive oxygen species (ROS) generation, lipid peroxidation, DNA damage (breaks and DNA–protein cross-link [DNAPC]) were assessed after exposure to BaP, UVA and BaP plus UVA irradiation (BaP + UVA). Cell viability was decreased just after exposure to BaP + UVA. Lipid peroxidation and DNA breaks increased after BaP + UVA exposure, while the DNAPC increased after BaP, UVA and BaP + UVA exposure, suggesting that BaP + UVA effects were a consequence of both type II (producing mainly singlet oxygen) and type I (producing others ROS) mechanisms of PDA.
- ItemTerapia fotodinâmica no câncer: uma abordagem sobre o uso da curcumina como agente fotossensibilizante(2022) Marinho, Marcelo Augusto Germani; Horn, Ana Paula; Filgueira, Daza de Moraes Vaz BatistaA busca por alternativas de tratamento para o câncer é de grande importância para a sociedade, pois essa doença se destaca como um dos principais problemas de saúde pública, com altas taxas de morbidade e mortalidade na população mundial. O glioblastoma é uma neoplasia maligna do sistema nervoso central, caracterizado por apresentar altas taxas de proliferação e invasão no parênquima cerebral, resistência aos tratamentos e com um prognóstico desfavorável. Portanto, maiores pesquisas são necessárias para encontrar intervenções terapêuticas mais eficientes e mais eficazes com o mínimo de efeitos adversos para os pacientes acometidos por essa enfermidade. A terapia fotodinâmica (TFD) é uma modalidade terapêutica considerada pouco invasiva e com resultados promissores. O princípio da TFD é a interação entre um fotossensibilizador (FS), radiação e oxigênio tecidual. Ao interagir, estes três componentes geram espécies reativas de oxigênio (ERO) através de reações fotoquímicas e, em um microambiente tumoral, podem interferir na sobrevivência e/ou proliferação das células tumorais. Os FS de origem natural ganham destaque na TFD por apresentarem baixa toxicidade para células saudáveis, apresentam um amplo espectro de absorção pela radiação e são ambientalmente sustentáveis. A curcumina (CUR) é um fitocomposto que é alvo de pesquisas na TFD por apresentar excelente fotoativação, agindo como FS frente diversos patógenos e modelos tumorais in vitro e in vivo. O uso da radiação na janela terapêutica da vermelho/infravermelho próximo (RI-A) (600 - 1440 nm) é considerado ideal para aplicação da TFD, uma vez que estes comprimentos de onda possuem a capacidade de maior penetração tecidual, não geram calor e apresentam baixo ou nenhum efeito para a saúde humana. Portanto, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da TFD com CUR baseada no uso de luz vermelha ou RI-A no câncer através de uma revisão sistemática (capítulo 1) e de um estudo experimental (capítulo 2). No capítulo 1, foi realizada uma busca sistemática em três plataformas de dados (PubMed, Scopus e Web of Science) e um total de 25 artigos foram incluídos para investigação, os quais atendiam os nossos critérios de elegibilidade e inclusão. Os resultados encontrados nos levam a acreditar que a CUR pode interagir com a luz vermelha/RI-A e atuar como FS, servindo como base para o nosso trabalho experimental. As respostas in vitro e in vivo foram múltiplas, nas quais o aumento nos níveis de ERO, efeitos citostáticos e citotóxicos e diminuição do volume tumoral em modelo de roedores foram os que mais se destacaram. No capítulo 2, nós avaliamos os efeitos da TFD com CUR e IR-A em uma linhagem celular de glioblastoma de rato (C6) e queratinócitos humanos (HaCat) como modelo de célula não-tumoral. Nossos resultados mostraram que houve uma interação positiva entre a CUR e RI-A como modelo de TFD para a linhagem celular C6, com um aumento nos níveis de ERO, diminuição na proliferação celular, indução de morte por autofagia e necrose, e dano oxidativo em proteínas. Além disso, nenhum efeito citotóxico e citostático foi observado na linhagem celular HaCat. Esses resultados sugerem que o uso da CUR e da RI-A pode ser uma estratégia antitumoral promissora para aplicação da TFD, reconhecendo a importância do uso de compostos naturais e as vantagens do uso de fontes atérmicas de radiação na janela terapêutica do vermelho/IR-A, objetivando-se um futuro tratamento para o câncer.
- ItemToxicity mechanisms of onion (Allium cepa) extracts and compounds in multidrug resistant erythroleukemic cell line(2010) Votto, Ana Paula de Souza; Domingues, Beatriz Spotorno; Souza, Michele Moraes de; Silva Júnior, Flávio Manoel Rodrigues da; Barbosa, Sergiane Caldas; Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Clementin, Rosilene Maria; Primel, Ednei Gilberto; Vallochi, Adriana Lima; Furlong, Eliana Badiale; Trindade, Gilma SantosOnion (Allium cepa) is being studied as a potential anticancer agent, but little is known regarding its effect in multidrug resistance (MDR) cells. In this work, the cytotoxicity of crude onion extract (OE) and fractioned extract (aqueous, methanolic and ethyl acetate), as well as some onion compounds (quercetin and propyl disulfide) were evaluated in Lucena MDR human erythroleukemic and its K562 parental cell line. The capacity of OE to induce apoptosis and/or necrosis in these cells, the possible participation of oxidative stress and DNA damage were also assessed. Similar sensitivities were obtained for both tumoral cells, however only OE caused significant effects in the cells. In K562 cells, a significant increase of apoptosis was verified while the Lucena cells experienced a significant increase of necrosis. An antioxidant capacity was verified for OE discarding oxidative damage. However, OE provoked similar significant DNA damage in both cell lines. Thus, the OE capacity to overcome the MDR phenotype suggests anti-MDR action of OE.
- ItemVias de sinalização da dispersão pigmentar induzida pela radiação UVA e UVB na célula pigmentar retiniana do caranguejo neohelice granulata(2010) Filgueira, Daza de Moraes Vaz Batista; Nery, Luiz Eduardo MaiaEsta Tese de doutorado teve como objetivo investigar os mecanismos de sinalização induzidos pelas radiações UVA e UVB na resposta de migração pigmentar das células pigmentares retinianas do caranguejo Neohelice granulata e comparar com o mecanismo utilizado pelo hormônio dispersador de pigmentos (PDH). Os dados obtidos permitiram a elaboração de dois artigos. O primeiro teve como objetivo investigar se a radiação ultravioleta é capaz de induzir dispersão pigmentar nas células propostas e se nesta resposta existe a participação da via do óxido nítrico (NO) e se ocorre de forma semelhante a resposta ao ß-PDH. Para isso, as células pigmentares retinianas de N. granulata obtidas por dissociação celular foram tratadas com diferentes doses de UVA, UVB, ß-PDH ou SIN-1 (doador de NO). Para verificar os efeitos da UVR in vivo foram realizadas análises histológicas. Para verificar a participação da NO sintase foi utilizado um bloqueador específico (L-NAME) antes da exposição a UVA, UVB ou ß-PDH. As células pigmentares retinianas em cultura apresentaram dispersão pigmentar significativa em resposta ao UVA, UVB e ß-PDH. As mesmas respostas foram testadas e observadas in vivo. SIN-1 per si não induziu dispersão pigmentar nas células pigmentares retinianas em cultura. O L-NAME significativamente diminuiu o grau de dispersão induzido pela UVA e UVB, mas não pelo ß-PDH. Todas as células retinianas mostraram imunopositividade reativa contra nNOS. Desta forma, as radiações UVA e UVB são capazes de induzir dispersão pigmentar em células pigmentares retinianas de Neohelice granulata e esta dispersão pode ser dependente de óxido nítrico sintase. O segundo artigo teve por objetivo verificar os efeitos dos análogos de nucleotídeos cíclicos nas células pigmentares retinianas e analisar a interferência de inibidores de proteínas quinases (PKA, PKC e PKG) na resposta de dispersão pigmentar induzida por UVA, UVB ou ß-PDH. Para isso, as células foram expostas a análogos permeáveis dos nucleotídeos cíclicos AMPc e GMPc (8-Br-AMPc e 8-Br-GMPc). As células foram incubadas com inibidores específicos de proteínas quinase: KT5720, KT5823 ou calfostim (inibidores de PKA, PKG e PKC, respectivamente) e então tratadas com UVA, UVB ou ß-PDH. Os análogos dos nucleotídeos cíclicos induzem dispersão pigmentar nas células pigmentares retinianas. A dispersão pigmentar induzida pela UVA foi inibida pelos inibidores de PKA e PKG, as células expostas a radiação UVB tiveram suas respostas de dispersão pigmentar inibida pelos inibidores das três proteína quinases (PKA, PKC e PKG) enquanto que as células tratadas com ß-PDH tiveram a resposta de dispersão pigmentar inibida apenas pelo inibidor da PKG. Sendo assim, as células pigmentares retinianas de Neohelice granulata servem como modelo para o estudo de migração pigmentar. As radiações UVA e UVB bem como o neuro-hormônio ß-PDH induzem dispersão pigmentar nas células retinianas de Neohelice granulata assim como os análogos de nucleotídeos cíclicos. Apesar dos três agentes utilizados induzirem o mesmo efeito, dispersão pigmentar, as vias de sinalização utilizadas são diferentes. UVA tem esta via dependente de NOS, PKA e PKG. UVB tem esta via dependente de NOS, PKA, PKC e PKG, enquanto que o ß-PDH apresenta dependência apenas de PKG. Apesar das diferentes vias de sinalização utilizadas, a via dependente de PKG é comum aos três agentes efetores. Este quadro de sinalização intracelular envolvida com a dispersão pigmentar em células pigmentares de crustáceo se mostra diferente do quadro observado em células pigmentares retinianas de vertebrados.
