Navegando por Autor "Pereira, Fabrine Diniz"
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- ItemLimitações digitais e covid-19: práticas educativas emergentes nas novas formas de trabalho remoto(2021) Novello, Tanise Paula; Pereira Junior, Errol Fernando Zepka; Pereira, Fabrine Diniz; Leite, Felipe Kopp; Zepka, Nathalia Fehlberg RibeiroIntrodução/Problematização: A pandemia da Covid-19 gerou grandes efeitos na educação e na necessidade de uma rápida resposta adaptativa de instituições, docentes e discentes, na busca de uma resolução que permitisse a continuidade do processo educativo em outros formatos. Objetivo/proposta: Este estudo objetiva compreender as potencialidades e desafios do trabalho remoto à luz da lente teórica de limitações digitais. Fundamentação teórica: No período de pandemia, a educação remota, através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), surgem como uma mudança temporária na educação. Nesse contexto, recorre-se ao conceito de limitações digitais, uma vez que elas se configuram em uma nova forma de abordar a exclusão e a desigualdade digital, compreendendo limitações de restrições individuais. Entre estas limitações, é possível identificar dois eixos de análise, sendo eles: fatores sociais (integração entre as funcionalidades do AVA para os usos da docência) e materiais (problemas com a internet). Discussão dos Resultados: A partir do operar do método foi elaborado o discurso “Potencialidades e desafios do trabalho remoto” que nos permitiu perceber que as limitações de acesso apontadas pelos professores estão alinhadas à ausência de artefatos apropriados e/ou dificuldades em configurá-los, além disso, questões ergométricas, como mobiliário e ambiente apropriado também foram apontados. Destaca-se ainda, o impacto do trabalho remoto na rotina e experiências da família e os desafios em alinhar as demandas de trabalho. Considerações Finais/Conclusão: O estudo permite concluir que as limitações apontadas, em sua maioria, não estão vinculadas aos professores, mas sim à falta de outros agentes educacionais como infraestrutura adequada e estabelecimento de espaços apropriados para o diálogo e o desenvolvimento das atividades laborais. Contribuições do trabalho: Este trabalho espera contribuir com a atividade docente de professores no período de pandemia, elucidando novas formas de atuação por meio das TIC. Além de apresentar as limitações que as TIC geram a docentes e até discentes por conta dos aspectos sociais e materiais, fatores que a partir deste estudo podem chamar a atenção das instituições visando à redução de tais dificuldades, propiciando uma melhora da educação remota.
- ItemTecnoestresse na docência: sentimentos de professores de matemática da educação básica(2024) Pereira, Fabrine Diniz; Novello, Tanise PaulaA crescente utilização das tecnologias digitais tem modificado o modo de viver em diferentes âmbitos da vida social e de trabalho devido à sua disseminação que tem permitido outras maneiras de interação social. Nesse sentido, o uso dessas tecnologias no ambiente de trabalho, nas escolas e em diferentes contextos tornou- se inevitável, porém, elas podem desencadear problemas sociais e físicos. Nesse âmbito, surge o termo “tecnoestresse” que é conceituado por Salanova (2003) como um estado psicológico negativo relacionado ao uso de tecnologias digitais ou com a ameaça que essa pode causar em seu uso futuro e que é constituído por quatro dimensões: fadiga, ansiedade, ineficácia e descrença. Assim, essa pesquisa problematiza o tecnoestresse no contexto da docência e tem como objetivo compreender os sentimentos de professores de Matemática que atuam na educação básica, considerando as implicações das dimensões do tecnoestresse que são percebidas na prática pedagógica. Para entender o campo de estudo, realizou-se um mapeamento de dissertações, teses e artigos sobre o tecnoestresse em professores. Observou-se que no Brasil, as pesquisas acadêmicas e científicas relacionadas ao estudo deste tema são deficitárias, o que reafirma a necessidade de fomentar pesquisas sobre o tecnoestresse no contexto da docência. Por meio de pesquisas e atividades dos programas brasileiros de pós-graduação pode-se contribuir para a promoção de estratégias que visem o bem-estar dos professores na era digital. Os colaboradores deste estudo são cinco professores atuantes da rede pública de ensino do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul. Optou-se por produzir os registros do presente estudo por meio de entrevistas individuais com cada um dos cinco participantes. Para compreender as perspectivas acerca do tecnoestresse desse coletivo de professores, utilizou-se a técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Com o operar do método foi possível construir três discursos intitulados: uso das tecnologias digitais no contexto social, dos estudos e do trabalho; tecnologias digitais como potencial pedagógico; desafios do trabalho com tecnologias digitais. A partir da análise destes discursos foram determinadas seis dimensões de enfrentamento do tecnoestresse docente. São elas: tecnoaceitação, tecnorresiliência, tecnocolaboração, tecnoapoio, tecnoformação e tecnoinfraentrutura. Acredita-se que, ao integrar tais dimensões em sua prática docente, os educadores podem garantir uma transição para ambientes de aprendizagem digitalmente habilitados minimizando os efeitos do tecnoestresse em sua saúde física e mental.
