Universidade
Federal do Rio Grande
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IE – Mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (Dissertações)

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    Radiações Solares: A abordagem do tema na educação básica
    (2017) Silva, Peterson Fernando Kepps da; Schwantes, Lavínia
    As radiações solares estão presentes na vida das pessoas. Somos e estamos expostos diariamente às radiações, seja no ambiente natural, isto é, pela emissão dos raios ultravioleta (UV) através do sol ou em ambiente artificial, com a radiação sendo emitida por lâmpadas fluorescentes ou incandescentes. Os raios UVA e UVB fazem parte das radiações solares que chegam até nós (superfície terrestre), possuem ação cumulativa sobre a pele/organismo vivo e são capazes de provocar processos químicos e morfológicos. Moléculas presentes na pele podem absorver a radiação ultravioleta e esta absorção acarreta alterações. O DNA é uma das principais moléculas que absorve a radiação UV que, ao sofrer mutações, pode resultar em transformações malignas da célula. Os raios UV causam diferentes efeitos à vida humana como: síntese de vitamina D, sinais/pintas/manchas, rugas e envelhecimento precoce, foto conjuntivites, cataratas, processos inflamatórios na pele e o câncer. O câncer tornou-se problema mundial, um problema de saúde pública que, na última década, aumentou consideravelmente sua incidência. O câncer da pele é o de maior frequência no Brasil, bem como no município do Rio Grande –RS, cidade na qual esta pesquisa foi desenvolvida,que figura entre as regiões do país com maior número de casos da doença. Partindo destas considerações, esta dissertação teve como objetivo analisar a abordagem da temática das radiações solares em escolas da educação básica do município do Rio Grande –RS. Travamos uma discussão sobre o tema a partir de referenciais como documentos oficiais dirigidos ao campo educacional, o enfoque ciência, tecnologia e sociedade (CTS) na educação pelo viés pós-crítico, e questões curriculares. Para a produção de dados, realizamos:1) pesquisa bibliométrica na biblioteca eletrônica SciELO, portal de periódicos da CAPES e em 26 repositórios institucionais dos trabalhos que envolvem as radiações solares e sua articulação com o ensino; 2) investigamos a temática no currículo de seis escolas públicas do município do Rio Grande –RS; 3) entrevistamos professores que lecionam nas disciplinas de Ciências (Ensino Fundamental) e Biologia (Ensino Médio) da rede básica e pública de ensino do referido município.Os entrevistados foram escolhidos a partir de registros do Grupo de Estudos em Estratégias de Educação para a Promoção da Saúde (GEEPS), vinculado à Universidade Federal do Rio Grande (FURG). As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas. A metodologia de análise dos dados deste trabalho foi sendo construída ao longo do processo de pesquisa. Verificamos que existe uma baixa produção de trabalhos articulando radiações solares e ensino/educação; que a temática não está presente no currículo escolar e que o documento é pautado, principalmente, em conteúdos e não como um currículo, como os supervisores escolares o entenderam. Em relação às entrevistas, percebemos que dos oito professores entrevistados metade discute as radiações solares no ensino de Ciências e Biologia e a outra metade não. Sobre os motivos que levaram os professores a tratar ou não da temática em suas aulas, pairamos entre o interesse pessoal e a lista de conteúdos programáticos como elementos que sinalizam a tomada de decisão dos professores sobre o conteúdo. Como resultado, defendemos a ideia da inserção da temática das radiações solares na educação básica, principalmente em disciplinas como Biologia e Física.
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    Panorama da educação em ciências no cenário brasileiro
    (2014) Ramos, Clériston Ribeiro; Silva, João Alberto da
    Este estudo nasceu na busca do entendimento da Educação em Ciências (EC) enquanto área do conhecimento. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo observar os movimentos da área e onde a Educação em Ciências brasileira estabelece interlocuções e distanciamentos com outras áreas. A dissertação está estruturada sob a forma de artigos, sendo os mesmos originários das três etapas da pesquisa, tendo sido adotado, em cada uma delas, um foco específico – trajetória da Educação em Ciência no Brasil, dos anos 60 aos dias atuais; Análise das linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação da área e por fim, a análise da produção das teses. A investigação utilizou a pesquisa documental enquanto método de coleta de dados e a abordagem qualitativa para tratamento desses, aliada a técnica “análise de conteúdo” (BARDIN, 2011), nas quais se mostraram eficazes. A partir dos resultados, foi possível observar a ampla relação da Educação em Ciências com a sua área original – a Educação; o Ensino e a Matemática, no entanto, também tiveram destaque. Contudo, acredita-se que a Educação em Ciências ainda está rumando para a busca de sua própria identidade, pois os trabalhos publicados e as vertentes dos programas de pós-graduação já apresentam tal tendência. Embora de forma inicial, acredita-se que o entendimento da Educação em Ciências no contexto brasileiro foi realizado; todavia, estudos posteriores se fazem necessários, uma vez que a área encontra-se em constante desenvolvimento.
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    Educação do campo e ensino de ciências: a horta escolar interligando saberes
    (2014) Sassi, Juliana Saraçol; Lindemann, Renata Hernandez
    A horta tem consolidado presença nas escolas urbanas e rurais, principalmente através da realização de projetos extracurriculares visando a Educação Ambiental e alimentar. Nesse sentido, objetivamos nessa pesquisa compreender quais as implicações pedagógicas de articular a atividade da horta ao Ensino de Ciências. Delimitando nosso estudo consideramos como sujeitos da pesquisa as famílias da Comunidade Nova Gonçalves – Canguçu/RS bem como uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) dessa região e seus educadores. As informações da pesquisa foram obtidas a partir de questionários realizados com as famílias da comunidade de forma colaborativa e coletiva com integrantes do Núcleo de Pesquisa e Extensão Educamemória/FURG que configura-se como um grupo interinstitucional, entrevistas e Roda de Diálogo com as educadoras da EMEF que possibilitaram sinalizar questões importantes referentes a vida no campo e do campo; produção agrícola produzindo significados a respeito do lugar; saúde e qualidade de vida do lugar; escolaridade e preocupações com o futuro dos adolescentes. Tais questões quando dialogadas e problematizadas em Roda de Diálogo com as educadoras nos proporcionaram subsídios a fim de construirmos uma Trama Conceitual “Solo: fonte de vida e subsistência” a qual contribuiu para a construção de um ensaio de uma proposta didático-pedagógica a fim de compreender as possibilidades de articular a horta escolar as atividades de Ciências. Nesse ensaio, identificamos inúmeros conteúdos escolares que podem ser articulados com a horta, como: solo, água, plantas, microrganismos, ciclo de nutrientes. Dessa forma, apontamos que a horta pode ser utilizada, além de projetos extracurriculares, como articuladora do Ensino de Ciências que objetive a desmistificação do ensino tradicional e incorpore uma educação enfatizando a realidade e a problematização. Nesse caso, em escolas do campo, a horta pode ser utilizada para problematizar as práticas agrícolas instauradas e além de utilizar dos conteúdos já citados com a finalidade de dinamizar o currículo e constituir saberes.
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    A alavanca, o prisma e a lâmpada: a história da Ciência e a experimentação nos anos iniciais
    (2013) Silva, Grasiele Ruiz; Silva, João Alberto da
    O presente trabalho tem como objetivo discutir a utilização da experimentação e a História da Ciência no ensino dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Assim, nos focamos em investigar o olhar de professores atuantes em escolas no município de Rio Grande/RS, participantes do Programa Observatório Nacional da Educação, sobre a utilização de tais enfoques. A pesquisa de cunho qualitativo, e realizada na modalidade em consórcio, teve a investigação-ação como base para seu desenvolvimento. Para isso, nos focamos em três fontes de dados - entrevistas, análise documental e Planejamento Cooperativo – as quais, a partir da Análise de Conteúdo, nos deram origem a três categorias, sendo elas: O aprender pela Experimentação e a História da Ciência; A Experimentação e a História da Ciência como Ferramentas; e As Relações entre o Cotidiano, a Experimentação e a História da Ciência. Investigando a maneira com que o aprender é compreendido, o quando o material é importante e a forma com que o cotidiano se insere na utilização da experimentação e da História da Ciência no ensino, podemos perceber que, para o professor, o ponto principal é a possibilidade que as abordagens dão em relação a um envolvimento efetivo do aluno com a aula.
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    Neurociências e aprendizagem: o papel da experimentação no ensino de ciências
    (2013) Maiato, Alexandra Moraes; Carvalho, Fernanda Antoniolo Hammes de
    A educação brasileira tem como grande desafio promover uma educação para todos, sendo imprescindível que os professores recorram a alternativas metodológicas que permitam estimular a inteligência individual de cada aluno. Nesse sentido, os conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro podem constituir contribuição importante para a educação. Para a neurociência cognitiva, aprendizagem e memória estão fortemente relacionadas, uma vez que a memória é o substrato orgânico para que ocorra a aprendizagem. Aprender envolve armazenar informações no cérebro e posteriormente resgatar representações mentais, recordando ou reconhecendo experiências anteriores, caracterizando um traço de memória que será subsídio para novas aprendizagens. Considerando que quanto maior o número de estímulos sensoriais, maior a possibilidade de ampliação do engrama e, consequentemente, das dicas de evocação de memória, através do uso de atividades multisensoriais podemos oportunizar aprendizagens mais complexas. No que diz respeito ao ensino de ciências, as aulas práticas, em especial as que envolvem experimentos, as quais são frequentemente apontadas como essenciais, destacam-se pela propriedade de envolver dois ou mais sentidos, apresentando também como estratégia de ensino com potencial para agregar vários indivíduos no mesmo contexto educativo. Nesse cenário, emerge o estudo aqui apresentado, o qual teve como ponto de partida o seguinte questionamento como as atividades práticas que envolvem experimentos interferem na atividade cerebral? O trabalho objetivou analisar a influência dos experimentos na aprendizagem, tomando como referência aspectos neurobiológicos. Para tal, foi necessário identificar a atividade cerebral dos sujeitos diante de uma situação pedagógica fundamentada na demonstração de um experimento realizado pelo pesquisador, diante da realização de um experimento pelos próprios sujeitos e diante da demonstração de um experimento já visualizado e já realizado anteriormente por eles mesmos; comparar a influência das situações de aprendizagens na ativação do cérebro; comparar o desempenho cognitivo e a percepção sensorial após atividade de observação e de realização de um experimento; analisar as causas de possíveis diferenças nos resultados nas diferentes situações pedagógicas adotadas. Constituíram amostra da pesquisa 3 alunos, de 13 anos, matriculados no 8º ano do ensino fundamental de uma escola particular de Rio Grande/RS. A coleta de dados ocorreu durante 5 dias e envolveu a captura de imagens cerebrais dos sujeitos diante de três situações pedagógicas propostas (observação de experimento, realização de experimento e observação de experimento já observado e realizado pelo próprio indivíduo), através de técnica não invasiva, com utilização do equipamento Emotiv Epoc. A partir dos resultados concluiu-se que as atividades práticas que envolvem experimentos tem ações positivas na aprendizagem, o que corrobora as tendências atuais a respeito do uso da experimentação no Ensino de Ciências. Ressalta-se, entretanto, que apesar da observação também ser fonte de construção de conhecimento, os resultados demonstram que a aula de experimentação em que o sujeito faz o experimento, além de envolver o indivíduo positivamente, exige mais esforço cognitivo, ampliando as chances de manter e/ou evocar informações na memória. Ainda que a pesquisa seja um estudo insipiente, os achados contribuem para sustentar uma visão positiva dessa prática pedagógica, apontando também a necessidade do professor pensar numa proposta construtivista do ensino, pois é ele quem vai dar qualidade às situações de aprendizagem, já que ter o estímulo sensorial é uma condição de possibilidade, mas não uma garantia de que ele aprenda.
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    O ensino de astronomia nos anos iniciais: reflexões produzidas em uma comunidade de prática
    (2012) Bartelmebs, Roberta Chiesa; Moraes, Roque
    Esta dissertação tem como objetivo principal compreender o ensino de astronomia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, propomos a construção de uma Comunidade de Prática em uma escola de Educação Básica do município de Rio Grande-RS através da Pesquisa Participante. Foram feitos convites aos professores dos anos iniciais desta escola, para participarem de alguns encontros, nos quais seriam trabalhados temas sobre ensino de astronomia nos anos iniciais. Aceitaram participar da Comunidade de Prática oito professoras dos anos iniciais, que na sua maioria tem formação na área da Pedagogia. Essas professoras passaram a se reunir quinzenalmente para discutirem e planejarem ações que pudessem ser levadas a cabo em suas salas de aula. Durante esses encontros foram realizados alguns questionamentos às professoras, com o objetivo de compreender porque optavam por esta ou aquela atividade, este ou aquele conteúdo. Ficou evidente que suas escolhas metodológicas estavam relacionadas às suas concepções teóricas tanto com relação ao ensino e a aprendizagem quanto com relação a suas referências conceituais dos temas da astronomia. Ou seja, as concepções epistemológicas das professoras emergiram nas suas falas e escolhas pedagógicas. Além disso, a escolha dos conteúdos se deu, em grande parte, por conta de alguns saberes que as professoras traziam de outras aulas elaboradas com a mesma temática. Ou ainda, partiam de curiosidades que elas traziam, ou dos Livros Didáticos disponíveis na biblioteca da escola para os anos em que trabalham. Dessa forma, entendemos que o ensino de astronomia nos anos iniciais é uma opção ainda muito particular dos professores, uma vez que não está completamente assegurado pelos documentos oficiais tais como os Referenciais Curriculares do Município e até mesmo os PCN do Ensino Fundamental, muito embora nesse documento exista a afirmação da necessidade de o professor levar em conta os conhecimentos atuais produzidos por áreas como a astronomia no seu planejamento. Além disso, a experiência anterior dos professores com relação à temática auxilia naquilo que produzem para as novas turmas. É, portanto, desafiador pensar no ensino de astronomia nos anos iniciais, uma vez que as professoras destes anos possuem poucos conhecimentos sobre esta ciência, e ainda, mesmo que de forma inconsciente, priorizam muito o ensino da língua materna (português) e da matemática em suas aulas. No entanto, a Comunidade de Prática se concretizou como uma possibilidade para repensar a prática pedagógica no ensino de Ciências de forma coletiva. Bem como repensar espaços na escola de Educação Básica para a formação continuada, compartilhando saberes e experiências. Nesse sentido, pensa-se nas Comunidades de Prática como um lugar e um espaço onde os professores possam oportunidade de ter acesso a desafios e a possibilidades para potencializarem o ensino da disciplina de Ciências desde os anos iniciais do Ensino Fundamental.