ICHI - Instituto de Ciências Humanas e da Informação
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- ItemMonoparentalidade, pobreza e resiliência: entre as crenças dos profissionais e as possibilidades da convivência familiar(2007) Yunes, Maria Angela Mattar; Garcia, Narjara Mendes; Albuquerque, Beatriz de MelloO presente artigo apresenta um estudo comparativo entre as crenças de agentes comunitários de saúde sobre possibilidades de resiliência em famílias monoparentais e de baixa renda e as estratégias de enfrentamento das adversidades que emergem nas histórias de vida destas famílias. Tomou-se como base a noção de resiliência aplicada à Psicologia, que se refere aos processos que explicam a superação de adversidades. Foram entrevistados quatro agentes comunitários de saúde e quatro famílias monoparentais. As estratégias metodológicas foram: entrevistas semi-estruturadas, histórias de vida, entrevista reflexiva e a análise dos dados através da groundedtheory. Os resultados revelaram crenças pessimistas dos agentes comunitários sobre o funcionamento das famílias pobres, em contraposição aos fatores indicativos de resiliência constatados nas histórias de vida destas famílias. Os resultados sinalizam para a necessidade de transformar e adequar as percepções dos agentes sociais acerca de grupos que vivem situação de pobreza.
- ItemPercepções e crenças de agentes comunitários de saúde sobre resiliência em famílias monoparentais pobres(2005) Yunes, Maria Angela Mattar; Mendes, Narjara Fernandes; Albuquerque, Beatriz de MelloO estudo teve por objetivo investigar que idéias, crenças e percepções de resiliência em famílias monoparentais emergem dos discursos dos agentes comunitários de saúde. Tomou-se como base a noção vigente de resiliência aplicada à Psicologia. Seis agentes de diferentes bairros de Rio Grande - RS foram entrevistados e solicitados a caracterizar as famílias que compõem sua experiência cotidiana e famílias monoparentais que superam as dificuldades da pobreza. A maioria descreveu as famílias pobres como carentes, desestruturadas e acomodadas à pobreza. Apesar de alguns relatos apresentarem as transformações positivas das famílias após a monoparentalidade, o trabalho dos agentes parece focar apenas as questões das doenças físicas em detrimento dos aspectos de saúde psicológica do grupo familiar. Portanto, as percepções e crenças sobre resiliência são freqüentemente pessimistas. Estes resultados sugerem a necessidade de programas de formação que possibilitem que os profissionais realizem um trabalho psico-educacional que ofereça condições para o desenvolvimento saudável das famílias.
