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Federal do Rio Grande
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ICHI - Instituto de Ciências Humanas e da Informação

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    Financiamento Público para Empresas Turísticas: perfil de operações e distribuição espacial de três fundos brasileiros
    (2022) Kunz, Jaciel Gustavo; Pimentel, Maurício Ragagnin
    O estudo analisa o perfil e distribuição espacial das operações de crédito via fundos públicos para empresas de turismo. As ferramentas usadas nesta pesquisa exploratória foram a cartografia temática bem como estatística descritiva e inferencial. Testes não paramétricos, como Quiquadrado, Spearman-Rho e W de Kendall, possibilitaram considerar 16 propostas sobre a posição dos fundos ao financiar Atividades Características do Turismo (ACTs). As bases de dados investigadas são: operações indiretas do BNDES (2002 a 2020), Fundo Constitucional do Nordeste (2010 a 2019), Fungetur (2018-2020). Salvo melhor escrutínio, todas novas à literatura científica em turismo. Os fundos têm objetivos distintos. O estudo ressalta a importância de examinar as relações e complementaridades entre instrumentos transversais para estímulo do desenvolvimento econômico e territorial comparados àqueles dirigidos a um setor em particular. Outro realce é o foco em avaliar o financiamento em turismo dirigido ao setor privado. Apesar de sua importância, pouca literatura empírica foi encontrada sobre o tópico. Um aspecto inovador é avaliar uma base de dados de escala nacional de um grande país não europeu considerando múltiplas ACTs e uma série temporal extensa. Também contribui ao apresentar uma metodologia para conduzir esse tipo de análise exploratória. Ao final, são discutidas sugestões a respeito das políticas de financiamento público ao setor privado em turismo.
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    Revisitando performances como oportunidades para o estudo das mobilidades turísticas
    (2023) Kunz, Jaciel Gustavo
    Com influência significativa desde as suas origens até os dias de hoje, a teoria do olhar turístico [OT] tem levantado questões enraizadas nas limitações do ocularcentrismo ocidental na compreensão da experiência turística. Em resposta a essas críticas, alguns estudiosos introduziram a ideia de ‘performances’ e performatividades, reposicionando assim a corporeidade dos sujeitos na investigação em Turismo. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é revisitar as performatividades [e/ou Performance] como dispositivos analítico-conceituais para o estudo das mobilidades turísticas [MTs]. Para isso, revisa formulações em performances turísticas, em linha com o paradigma das novas mobilidades [PNM], apoiando-se em conceitos ou ideias relacionadas, a partir de literatura disponível em inglês. O esforço é transdisciplinar, pois os autores referenciados atravessam campos / ciências sociais diversas. Este artigo analisa e divulga um conjunto de produção estrangeira, visando problematizá-la no campo dos Estudos do Turismo no Brasil, em particular, e nos países ibero-americanos em geral.
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    Semiótica Peirceana: caminhos(s) para o estudo das paisagens no/pelo turismo
    (2020) Kunz, Jaciel Gustavo; Castrogiovanni, Antonio Carlos
    Na interface entre Geografia e Turismo, buscamos situar a Semiótica como elo interdisciplinar nos estudos da paisagem. O objetivo geral é delinear uma discussão cerca das possibilidades teórico-conceituais da Semiótica, em especial as do filósofo-cientista norte-americano Charles Sanders Peirce (1839- 1914). Temos, como objetivo específicos: apresentar brevemente a trajetória das teorias de Peirce; examinar as categorias da experiência propostas pelo autor; e, distinguir os principais modos e relações sígnicas por ele concebidos. Para tal, efetuamos uma revisão de literatura Anglo-saxônica em Semiótica, a fim de apresentar, caracterizar e (re)sistematizar suas principais contribuições. Imagem e fotografia entremeiam a discussão. Após explanação terminológica, apontamos uma situação de ordem teórico-prática para estudo das paisagens em geral, e das turísticas, em particular.
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    Concepções de paisagem em estudos de imagem de destinos: uma revisão desde a Geografia Humanista-Cultural
    (2020) Kunz, Jaciel Gustavo; Castrogiovanni, Antonio Carlos
    O objetivo geral deste trabalho é analisar as concepções geográficas subjacentes ao tratamento da paisagem como construto para estudos da imagem de destinos turísticos em periódicos brasileiros de Turismo. Como base teórico-conceitual, retoma geógrafos humanistas e culturais. Na condição de revisão de literatura, recorre aos 14 artigos, publicados no site Publicações de Turismo (2008-2019), que atendem ao recorte temático proposto, a partir de interpretação qualitativa. A partir de categorização de Meinig (1979), este trabalho aponta que a concepção de paisagem operacionalizada pelos estudiosos da imagem de destinos corresponde largamente àquela da natureza. Persistem ideias e matrizes do Romantismo e as formulações originárias da paisagem. Em menor medida, aparece a paisagem como problema (desafio), como estética, e como artefato. Algumas concepções relevantes, tais como paisagem-lugar e paisagem-habitat, são negligenciadas.
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    Lagoa Mirim (Brasil/Uruguai): três versões turísticas de uma paisagem
    (2020) Kunz, Jaciel Gustavo; Castrogiovanni, Antonio Carlos
    A paisagem é um dos principais modos pelos quais a Geografia se relaciona ao saber e ao fazer turístico. Empiricamente, têm-se o contexto da Lagoa Mirim, território compartilhado entre Brasil e o Uruguai. O objetivo geral desta pesquisa é analisar sítios de encontro da Lagoa Mirim como partes do todo que é objeto em questão, em termos turísticos e paisagísticos. Dessa, que é a maior lagoa dos países mencionados, são eleitos três recortes espaciais, que possuem semelhanças e diferenças entre si, como arranjos e sítios turísticos: Praia da Vila da Capilha, Rio Grande e Porto de Santa Vitória do Palmar (Brasil), e Balneário de Lago Merín, Cerro Largo (Uruguai). O trabalho é ancorado no paradigma da Complexidade em Morin (2011, 2015) e segue a metodologia das pesquisas bibliográficas e documentais. Discorre sobre conceitos de paisagem, turismo e performances, recorrendo à literatura estrangeira Anglo-saxã, da Geografia Humanista-Cultural. Cada local é considerado sítio de encontros entre sujeitos-turistas e as paisagens, que possuem suas peculiaridades, ao mesmo tempo em que se complementam como partes. A Lagoa Mirim é distinguida como objeto geográfico e semiótico de conhecimento. Ao final, derivam novos questionamentos a serem respondidos em pesquisas futuras.
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    Turismo e paisagens lacustres: uma análise estética de fotografias da Lagoa Mirim (Brasil/Uruguai)
    (2020) Kunz, Jaciel Gustavo; Castrogiovanni, Antonio Carlos
    A experiência turística da paisagem é marcadamente estética. A fotografia dos turistas é, também, prática geográfica. O objetivo desse artigo é analisar como funcionam esteticamente fotografias de paisagens da Lagoa Mirim (Brasil/Uruguai), clicadas de 2000 a 2018, e disponibilizadas no repositório Flickr®. Como objetivos específicos, descrevemos os documentos em análise e caracterizamos os sítios estudados: Praia/Vila da Capilha e Porto de Santa Vitória, no Brasil; e Balneário de Lago Merín, no Uruguai. Na interface entre Turismo e Geografia, estabelecemos um estado do conhecimento dos temas em questão. Analisamos o conteúdo de 65 fotografias e das legendas disponíveis. Do estudo da Lagoa Mirim como objeto geográfico, identificamos como principais conotações estéticas de sua paisagem turística: a dominância romântica do pitoresco e do melancólico; a relevância do pôr do sol no “lado” brasileiro; uma vacationscape de balneário em Lago Merín; e a recorrência de temas de aventura na Capilha. Encontramos, ainda, algumas ambiguidades entre o pitoresco e o sublime. Nosso intuito é oferecer ferramental teórico-metodológica para estudo de paisagens turísticas por meio de fotografias.