Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    O vilão suspeito: o que há de “errado” com a masculinidade dos vilões da Disney?
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2020-02-20) Baliscei, João Paulo
    Toma-se como referência a concepção de gênero da perspectiva construtivista, a partir da qual “ser homem” ou “ser mulher” é compreendido como uma construção cultural. Como as identidades masculinas não hegemônicas têm sido visualmente construídas? Tem-se o objetivo de analisar a construção visual das identidades de gênero de quatro vilões masculinos da Disney. São eles: Gaston, Jafar, Scar e Governador Ratcliffe – antagonistas de A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992), O Rei Leão (1994) e Pocahontas (1995), respectivamente. A partir dos Estudos das Masculinidades sublinham-se as maneiras como a caracterização desses vilões sugerem masculinidades “suspeitas”. Longe de identificar a sexualidade dos vilões, este estudo reflete sobre os por quês de as masculinidades-femininas estarem sob constante suspeita.
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    “As Incríveis”: educação, cultura visual, sexualidades e caracterização das personagens mulheres de “Os Incríveis” (2004; 2018)
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2021-07-30) Romero, Jéssica Fiorini; Baliscei, João Paulo
    Em um recorte de três personagens que compõem as animações Os Incríveis (2004; 2018) - Helena, Violeta e Evelyn -, percebemos que há caracterizações específicas e distintas na formação de suas feminilidades. Sendo elas nossos objetos de estudos, objetivamos tensionar os debates que envolvem feminilidades, gênero e sexualidades no que tange à representação das personagens femininas. Debruçamo-nos sobre os Estudos da Cultura Visual e Estudos de Gênero para discussão teórica e analítica de como os artefatos visuais instauram e disseminam modos de ser e estar no mundo, assim como reforçam estereótipos e papéis de gênero. Concluímos, após a análise, que de modos distintos essas três personagens exemplificam estereótipos endereçados às mulheres. Helena, em relação à maternidade; Violeta, à busca pelo relacionamento heterossexual; e Evelyn, ao antagonismo destinado aos corpos que se desviam da norma.
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    Enegrecendo - a potencialidade de imagens negras positivadas na série sex education (2019)
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2022-01-28) Cruz, Andrey Gabriel Souza da; Baliscei, João Paulo
    O objetivo deste trabalho é debater sobre representações de negritude na cultura visual contemporânea em articulação com espaços escolares. Para tanto, tomamos como referencial e objeto de análise as visualidades oportunizadas a partir do personagem Eric Effiong, da série Sex Education (2019), primeira temporada, produzida e distribuída pela plataforma de streaming Netflix. Apresentamos e contrapomos os estigmas que permeiam essa identidade racial e, por meio de Eric, analisamos a vivência do personagem em espaço escolar e a potencialidade de sua representação midiática em uma série popular entre jovens e adolescentes. No que tange à estrutura, inicialmente discutimos racialidade com estudos étnico-raciais, caminhando, após, para as formas de se ler imagens junto aos Estudos da Cultura Visual e com aporte metodológico do conjunto de procedimentos analíticos denominado PROVOQUE (BALISCEI, 2020); para, por fim, discutir e apresentar uma cena da série, a qual, consideramos, expressar significativo apreço à negritude.
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    O que as cores (não) dizem sobre gênero e sexualidade? Infâncias, imagens e educação
    (2023-02-01) Baliscei, João Paulo; Inoue, Gabriela Narumi
    Neste artigo, intenta-se problematizar de que maneiras as construções de gênero e a sexualidade interpelam os artefatos culturais destinados às infâncias e à Educação Infantil, sobretudo no tocante às cores. Utiliza-se da metodologia da pesquisa bibliográfica e debruça-se sobre os aspectos conceituais, históricos e políticos do gênero e da sexualidade, formulados pelos Estudos de Gênero. Também se evidenciam os atravessamentos que gênero e sexualidade promovem nos corpos e, ao mesmo tempo, as resistências que os corpos podem manifestar a tais forças. Por conseguinte, relaciona construção de gênero e sexualidade aos universos e artefatos endereçados às infâncias, recorrendo às bibliografias referentes à temática e aos documentos afetos à Educação Infantil. Compreende-se que as construções de gênero e sexualidade são engendradas social, histórico e culturalmente às infâncias, antes mesmo do nascimento do indivíduo; e delimitam as atuações de masculinidade e feminilidade conforme normatizações específicas, principalmente pelas cores azul e rosa.