Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Educação e filosofia: fissuras no pensamento com Nietzsche, Foucault, Deleuze e outros malditos
    (Ed. da FURG, 2021) Henning, Paula Corrêa; Silva, Gisele Ruiz
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    Atravessamentos culturais e crise ambiental na atualidade: modos ecológicos de vida no rock´n roll
    (2012) Vieira, Virgínia Tavares; Henning, Paula Corrêa
    O presente estudo busca estabelecer um diálogo entre Música, Sociedade e Educação Ambiental. Para isso, colocamos sob análise alguns discursos da Educação Ambiental, com o objetivo de problematizar de que forma a música, através do gênero Rock´n Roll, vem contribuindo para pensarmos na crise ambiental que se instala na atualidade. Para dar conta de responder a essa investigação, selecionamos como aporte teórico, autores como Zygmunt Bauman, Isabel Carvalho e Félix Guattari. Nesse estudo, destacamos a importância de voltar nosso olhar para outros espaços como produtores de saber, bem como entendemos a música como um importante artefato cultural que vem produzindo modos de ser e viver a contemporaneidade. A pesquisa vem demonstrando também, o quanto o rock está preocupado com a crise ambiental, já que temas como a destruição da natureza, o meio ambiente, o consumo, o lixo, o derretimento das geleiras, o aquecimento global vem sendo freqüentemente abordadas nas letras de músicas selecionadas.
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    História, regulação e poder disciplinar no campo da supervisão escolar
    (2010) Leal, Adriana Bergold; Henning, Paula Corrêa
    Este artigo tem como tema a supervisão escolar, sendo ela questionada por ângulos diferentes daqueles recorrentemente anunciados nas bibliografias específicas e até então raramente colocados sob suspeita. Como resultado das análises, problematiza a história da supervisão como uma narração linear que continua regulando o trabalho docente, mesmo negando essa função. Entendendo a regulação como uma forma de conduzir a ação docente, aproxima desta o conceito de poder disciplinar e os instrumentos de que, segundo Michel Foucault, esse poder faz uso para agir sobre os sujeitos: a vigilância hierárquica, a sanção normalizadora e o exame. Ressalta ainda a produtividade do fazer docente como justificativa da regulação provocada pela função supervisora. Interrompendo o curso natural da história da supervisão, é possível perceber que, embora pertencendo a ordens discursivas diferentes, as fases históricas narradas atendem à mesma estratégia de ação reguladora e ao mesmo solo epistêmico.
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    A ciência e sua constituição na modernidade: possibilidades para pensar o presente
    (2011) Henning, Paula Corrêa; Chassot, Attico Inacio
    O artigo busca problematizar a história das ciências, especialmente o ethos da Modernidade e Pós-modernidade. Para isso, utiliza autores que se anteciparam à Pós-modernidade como Friedrich Nietzsche e Michel Foucault. Na esteira dessa discussão busca uma problematização acerca da Ciência nos rastros da Modernidade e algumas fissuras e fragilidades produzidas na ciência num cenário contemporâneo. Apresenta ainda alguns discursos midiáticos acerca de propagandas televisivas que trazem o discurso científico como legítimo e inabalável. Traz para o campo de discussão uma ciência alegre, como aprendemos com Nietzsche ou prosaica por vezes, anunciando o riso e a sabedoria na produção do conhecimento científico.
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    Discursos de docência nos programas de pós-graduação em educação em ciências e educação ambiental no Brasil
    (2010) Henning, Paula Corrêa; Garré, Bárbara Hees
    O artigo trata de questões relativas ao campo da docência a partir de um estudo que vem sendo realizado na Universidade Federal do Rio Grande (FURG/RS), especialmente nos Programas de Pós-graduação Educação em Ciências e Educação Ambiental. Temos como problematização principal analisar quais alguns dos discursos que vêm constituindo o campo de saber da Educação a partir de mestrandos e doutorandos dos referidos programas que atuam como docentes no Rio Grande do Sul. Para isso, selecionamos também duas obras de Paulo Freire, autor amplamente citado pelos alunos/professores investigados. O movimento que realizamos no decorrer do trabalho está situado a uma forte preocupação com a contextualização da Educação, suas práticas, seus rituais, fugindo de uma essência necessária ao docente. As discussões que realizamos nesse texto versam sobre a reduplicação do homem como temática de fundo. Com esse movimento de refundação do homem, rastreamos no corpus discursivo ditos como os do par reflexão-ação, das práticas formativas confessionais e da permanente formação continuada. Ali o homem, ao mesmo tempo em que conhece, também compõe um outro lugar: o de objeto a conhecer. O referencial teórico com que operamos está situado especialmente nos estudos de Michel Foucault. Dessa forma, nos movimentamos numa vertente teórica a partir da qual entendemos que essas identidades docentes são fabricadas e produzidas pela contingência da história. Assim, buscamos entender que contingência é essa e quais discursos vêm sendo narrados pelos participantes desse campo de saber.
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    (In)comunicabilidade e tolerância na educação. Notas a partir de Nietzsche e Merleau-Ponty
    (2011) Ratto, Cleber Gibbon; Henning, Paula Corrêa
    O ensaio recoloca a questão do silêncio diante da (dis)função social da linguagem na Educação. Assume que o prestígio das narrativas e sua ampla difusão nos espaços educativos respondem a uma nova modalidade de controle social, numa sociedade pautada pelo fascínio da linguagem e da comunicação, supostos operadores da tolerância como valor social desejável. Sustenta que a carência de um tratamento mais criterioso das diferentes posições filosóficas sobre a linguagem acaba provocando um efeito simplificador: o prestígio das perspectivas historicistas instaladoras de verdades supostamente metalinguísticas e/ou uma popularização da ingênua noção de autocriação narrativa. São percorridos sumariamente dois exemplares que permitem um contraponto à transparência comunicativa, onde o silêncio surge como forma particular de expressão: Merleau-Ponty, em “A linguagem indireta e as vozes do silêncio” e Nietzsche, em “Convalescença”. Ao cabo, retomamos o tema da tolerância na Educação para recolocá-lo no trabalhoso lugar da luta política, nada transparente ou apaziguador.
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    Efeitos de sentido em discursos educacionais contemporâneos: a figura falaciosa da liberdade como promessa de redenção
    (2010) Henning, Paula Corrêa; Ratto, Cleber Gibbon
    Este texto toma a Liberdade, uma das bandeiras da Revolução Francesa, como figuras emblemáticas da episteme moderna que sustenta a produção de um determinado sujeito moral. Para isso, examina alguns fragmentos de teses de doutorado defendidas em 2006 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Com Friedrich Nietzsche e Michel Foucault problematiza o conceito de liberdade, demarcando a guerra como condição de possibilidade para constituição de práticas de liberdade. Interessa-se por mostrar alguns potenciais efeitos desses discursos sobre a educação. Para isso, toma a crítica nietzscheana da liberdade em sua dupla vertente: a liberdade de pensar e a liberdade de querer, ambas inscritas no preconceito fundamental da unidade da consciência. De Foucault serve-se de sua crítica ao Iluminismo com ampla penetração em todo o ideário moderno e fortemente presente na educação. Com sua noção de práticas de liberdade, o artigo problematiza esse emblema moderno como um recurso de pensamento que, longe de funcionar como uma redenção do pensamento ou da vontade, é uma possibilidade diante da construção de nossa vida como obra estética. Com isso, busca evidenciar traços da episteme moderna que, ainda hoje, serve de solo positivo para composição da moral operada pela Educação.
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    Profanando a ciência: relativizando seus saberes, questionando suas verdades
    (2007) Henning, Paula Corrêa
    O presente artigo busca traçar um panorama dos paradigmas que demarcaram a História das Ciências, demonstrando suas características, produções e problematizações diante do cenário histórico em que se configuraram. O estudo pretende descrever a ordem discursiva vigente que constituiu a Época Clássica, situada aqui, desde Platão até a Idade Média e a Modernidade, com Bacon, Descartes e Galileu na constituição da Ciência, dando continuidade por autores como Kuhn e Feyerabend que rompem com a ordem instaurada do Método Científico. Na Pré-modernidade, configurando-se a Filosofia, os Mitos e as Religiões produzem-se saberes em que o homem posiciona-se como um ser contemplativo. Dando as costas a todo um saber filosófico, nasce a Ciência na Modernidade como o único saber válido, legitimando os conhecimentos marcados pela observação e experimentação do Método Científico. Nesse mesmo solo positivo, surgem outros autores que buscam problematizar a frieza e a linearidade proposta no início da Modernidade. Anunciando uma transição paradigmática, situo a Pós-modernidade como um momento histórico que põe sob suspeita as metanarrativas modernas, indagando a ordem discursiva vigente e situando o cenário contemporâneo como algo ambíguo, complexo e paradoxal.
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    Provocações no campo da História: Nietzsche e Foucault pensadores do presente
    (2010) Henning, Paula Corrêa; Lockmann, Kamila
    O que é a história? Colocando-se a pensar sobre a escrita da história e os discursos que a constituem, impulsionamo-nos para a escrita desse texto. Gostaríamos de indagar o leitor acerca do seu entendimento sobre esse campo de saber e, sendo assim, provocar nosso próprio pensamento a elaborar outras possibilidades de criar a História da Educação. A partir de Friedrich Nietzsche e Michel Foucault, apresentamos os rastros de uma História do Presente como possibilidade de criação para fazermos da história um campo de saber que resista ao retorno das origens, mas que se volta aos acidentes, aos percalços, aos desvios, às recorrências e às dispersões. Uma história que não tem a pretensão de buscar uma origem fundadora, nem mesmo desvendar a verdade que repousa em sua essência original. Pretendemos ainda evidenciar que a constituição da história é produzida por relações de poder que se atravessam, relações de força que são responsáveis pelos sentidos que atribuímos às normas, às regras, rompendo com o entendimento de que tais questões têm um signifi cado originário. Com isso, nosso texto tem como intencionalidade maior provocar o pensamento do historiador e anunciar as possibilidades de utilizar o conceito de história do presente em Nietzsche e Foucault como uma ferramenta produtiva para o campo de saber da História. Quem sabe com essa história provocativa possamos responder como nos tornamos aquilo que somos como sujeitos de saber e sujeitos de poder na atualidade, provocando nosso pensamento a pensar a história diferente do que se pensa e se tornar diferente do que se é.
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    Do exame da supervisão ao autoexame dos professores: estratégias de regulação do trabalho docente na supervisão escolar
    (2009) Leal, Adriana Bergold; Henning, Paula Corrêa
    O presente artigo, tendo como foco de estudos a Supervisão Escolar, olha-a de uma forma diferente, trazendo para a discussão questões como a produtividade do trabalho docente, justificando a regulação do supervisor sobre os professores e a auto-regulação provocada nestes como a economia do poder disciplinar. Problematizando os conceitos de confissão e exame de si, apresenta alguns dos ditos recorrentes que são acolhidos e aceitos pela ordem do discurso educacional vigente. Trabalha ainda com o conceito de liberdade a partir de Michel Foucault, provocando nosso pensamento a entender a liberdade em sua relação direta com a regulação e o disciplinamento de corpos. Entre liberdades e regulações, o poder disciplinar mostra seus efeitos, não só colocando os sujeitos sob visibilidade constante, como também submetendo-os à sujeição da disciplina.