Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Agenda 21 do município de Magé-RJ e suas interfaces com a nova pedagogia da hegemonia.
    (2017-05-04) Menezes, Anne Kassiadou; Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Pereira, Celso Sánchez
    O artigo analisa a proposta da Agenda 21 de Magé, município do estado do Rio de Janeiro. A argumentação é feita sob a ótica da educação ambiental crítica, com objetivo de compreender a utilização da Agenda para a conformação da hegemonia discursiva neodesenvolvimentista na região. A partir da análise documental, identificam-se premissas pedagógicas que direcionam discursos para uma perspectiva que naturaliza o padrão de desenvolvimento e apaga conflitos ambientais. Afirmamos que a nova pedagogia da hegemonia incentiva movimentos de caráter voluntário ao invés da construção pública da política ambiental e do enfrentamento de conflitos ambientais. Afirmamos ser possível, por meio da educação ambiental crítica, criar alternativas e possibilidades de disputas, no sentido de contribuir com processos de construção de uma outra hegemonia, pautados nos conflitos ambientais que se apresentam como eixo estruturante de propostas pedagógicas voltadas à justiça ambiental.
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    A construção de política de educação ambiental no setor empresarial: o caso de FURNAS Centrais Elétricas S. A.
    (EDGRAF, 2010) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Pocho, Cláudia Lopes; Racero, Maristella Altomar; Baère, Renata Cruz de
    As pesquisas em educação ambiental no setor empresarial cresceram significativamente na presente década, por força de sua consolidação nos sistemas de gestão e nas práticas de responsabilidade, e também de sua obrigatoriedade nos licenciamentos. Neste artigo, apresentamos o processo de construção da Política de Educação Ambiental de Furnas, empresa de capital misto com destacada atuação no setor elétrico brasileiro. Para isso, relatamos as etapas metodológicas adotadas na produção de sua política e indicamos as premissas e diretrizes pedagógicas institucionais que visam garantir a aproximação entre ações e projetos no atendimento às exigências de Estado e às corporativas. Assim, trazemos uma experiência empresarial concreta em andamento, sem ignorar que a sua dinâmica é tensionada estruturalmente pelas contradições entre interesses públicos e privados.
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    Complexidade e dialética: por uma busca de novos elementos na tradição crítica diante dos desafios da educação ambiental
    (EDGRAF, 2007) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Viégas, Aline
    No presente artigo, trazemos algumas reflexões críticas iniciais e possibilidades de diálogo entre duas importantes tradições filosóficas que constituem o arcabouço teórico da Educação Ambiental no Brasil: a dialética marxista e a complexidade moriniana, em suas afinidades e distanciamentos. O objetivo, com isso, não é fazer comparações ou estabelecer graus distintos de importância a estas, mas evidenciar a potencialidade e a pertinência de ambas para a construção do campo educativo ambiental, respeitando-se suas contribuições e limitações historicamente configuradas.
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    Sustentabilidade, exclusão e transformação social: Contribuições à reflexão crítica da Educação Ambiental e da Comunicação no Brasil
    (EDGRAF, 2004) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Albuquerque, Eliana Cristina Paula Tenório; Barreto, Betânia Maria Vilas Bôas
    No presente artigo, são retomados os diferentes significados que definem a categoria sustentabilidade, problematizando-a diante do quadro de desigualdade e exclusão social existente no Brasil, e seus efeitos sobre a possibilidade de reorganização das relações sociais no planeta. Em seguida, são estabelecidas considerações críticas acerca das práticas dominantes em Educação Ambiental e suas interfaces com a Comunicação, evidenciando seus limites quando se entende a educação e a comunicação como meios para a atividade autônoma dos sujeitos e como práticas sociais indissociáveis do processo de transformação societária. Concomitantemente à análise feita, são apontados elementos teóricos que favorecem a compreensão do que é uma Educação Ambiental que considere as especificidades culturais, que dialogue com as classes populares e que contribua para a reversão do quadro de expropriação material e coisificação da natureza.
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    Premissas teóricas para uma educação ambiental transformadora
    (2003) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo
    No presente artigo abordam-se as premissas teóricas que definem a Educação Ambiental numa perspectiva transformadora, à luz de um referencial marxista, distinguindo-a das tendências politicamente conservadoras que dissociam o social do ambiental, sob bases conceituais idealizadas e dualistas entre sociedade e natureza. Exemplifica-se como a Educação Ambiental se constituiu no Brasil e os limites que se constituíram ao longo do percurso feito, trazendo, ao final, conceitos centrais para uma prática educativa ambientalista e crítica voltada para a participação cidadã.
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    Algumas considerações sobre as influências do marxismo na teoria da complexidade de Edgar Morin: aportes para a pesquisa em educação ambiental
    (2012) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Viégas, Aline
    No presente artigo travamos um debate sobre as influências do materialismo histórico- dialético de Karl Marx na trajetória pessoal e intelectual de Edgar Morin e nos fundamentos originais de sua teoria da complexidade. Metodologicamente, o artigo faz uma revisão bibliográfica, tomando como base de reflexão textos do pensador francês. A teoria da complexidade moriniana tem sido muito utilizada na pesquisa em educação ambiental, porém, na maioria das vezes, é apresentada de forma fragmentada, anistórica, carecendo de um debate crítico sobre sua construção e utilização. Nesse texto, temos o objetivo de levantar elementos que recuperem o viés histórico-crítico da teoria da complexidade moriniana com o sentido de promover a reflexão sobre o diálogo possível entre ambas as formulações teóricas, trazendo novas possibilidades para a pesquisa em educação ambiental, principalmente a que busca referência na tradição crítico-marxista e no pensamento complexo.
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    A guerra de posição nos conselhos: um estudo de caso no grupo interdisciplinar de educação ambiental (GIEA/RJ)
    (2012) D’Avila, Eduardo da Costa Pinto; Loureiro, Carlos Frederico Bernardo
    O Grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental (GIEA/RJ) foi criado pela lei estadual nº 3325/99, pelo então governador Anthony Garotinho, no dia 17 de dezembro. O GIEA é formado por representantes dos órgãos estatais de Meio Ambiente, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Saúde, Trabalho, Universidades, da Assembléia Legislativa e de representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (SEPE/RJ). A principal responsabilidade deste conselho é a definição e o acompanhamento da Política Estadual de Educação Ambiental, sobretudo a partir da avaliação dos projetos de Educação Ambiental(EA) no estado do Rio de Janeiro. A pesquisa teve como objetivo verificar em que medida o GIEA/RJ constitui para os profissionais da educação um espaço possível de conquista e avanços. A metodologia utilizada foi análise documental e pesquisa bibliográfica. A pesquisa teve como principal referência teórica os conceitos formulados por Antônio Gramsci,principalmente os de Estado integral e sociedade civil. Concluiu-se que, após ter sido realizado análise as políticas de criação das CIEA no Brasil e em particular da dinâmica de constituição do GIEA/RJ, a concepção de democracia “participativa” foi apreendido como um produto sócio-histórico limitado a interesses políticos identificados com a estratégia de difusão pelo Estado de valores que visam reorganizar a sociabilidade do capital no Brasil.
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    Vivências em educação ambiental em unidades de conservação: caminhantes na trilha da mudança.
    (2013) Witt, Julia Rovena; Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Anello, Lucia de Fatima Socoowski de
    Na sociedade moderna capitalista, o paradigma de separação entre ser humano e natureza legitimou relações de dominação e exploração dos bens naturais e também dos seres humanos. Tendo em vista esse contexto e o modo como a gestão de espaços naturais historicamente se estabeleceu no âmbito da conservação da biodiversidade, este artigo discute as vivências de educação ambiental junto ao “ambiente natural”. Numa interlocução com a teoria crítica, traz-se para reflexão o modelo de criação de unidades de conservação (UCs), em um contexto de injustiça ambiental e social, traçando-se um paralelo com a questão da conscientização ambiental, em termos freireanos. A partir disso, discute-se premissas teóricas que contribuem para a atuação educativa em UCs, a partir de seus caminhantes e em diálogo com a gestão ambiental desses espaços públicos instituídos.