Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/484

O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Sustentabilidade, exclusão e transformação social: Contribuições à reflexão crítica da Educação Ambiental e da Comunicação no Brasil
    (EDGRAF, 2004) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Albuquerque, Eliana Cristina Paula Tenório; Barreto, Betânia Maria Vilas Bôas
    No presente artigo, são retomados os diferentes significados que definem a categoria sustentabilidade, problematizando-a diante do quadro de desigualdade e exclusão social existente no Brasil, e seus efeitos sobre a possibilidade de reorganização das relações sociais no planeta. Em seguida, são estabelecidas considerações críticas acerca das práticas dominantes em Educação Ambiental e suas interfaces com a Comunicação, evidenciando seus limites quando se entende a educação e a comunicação como meios para a atividade autônoma dos sujeitos e como práticas sociais indissociáveis do processo de transformação societária. Concomitantemente à análise feita, são apontados elementos teóricos que favorecem a compreensão do que é uma Educação Ambiental que considere as especificidades culturais, que dialogue com as classes populares e que contribua para a reversão do quadro de expropriação material e coisificação da natureza.
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    Algumas considerações sobre as influências do marxismo na teoria da complexidade de Edgar Morin: aportes para a pesquisa em educação ambiental
    (2012) Loureiro, Carlos Frederico Bernardo; Viégas, Aline
    No presente artigo travamos um debate sobre as influências do materialismo histórico- dialético de Karl Marx na trajetória pessoal e intelectual de Edgar Morin e nos fundamentos originais de sua teoria da complexidade. Metodologicamente, o artigo faz uma revisão bibliográfica, tomando como base de reflexão textos do pensador francês. A teoria da complexidade moriniana tem sido muito utilizada na pesquisa em educação ambiental, porém, na maioria das vezes, é apresentada de forma fragmentada, anistórica, carecendo de um debate crítico sobre sua construção e utilização. Nesse texto, temos o objetivo de levantar elementos que recuperem o viés histórico-crítico da teoria da complexidade moriniana com o sentido de promover a reflexão sobre o diálogo possível entre ambas as formulações teóricas, trazendo novas possibilidades para a pesquisa em educação ambiental, principalmente a que busca referência na tradição crítico-marxista e no pensamento complexo.
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    A guerra de posição nos conselhos: um estudo de caso no grupo interdisciplinar de educação ambiental (GIEA/RJ)
    (2012) D’Avila, Eduardo da Costa Pinto; Loureiro, Carlos Frederico Bernardo
    O Grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental (GIEA/RJ) foi criado pela lei estadual nº 3325/99, pelo então governador Anthony Garotinho, no dia 17 de dezembro. O GIEA é formado por representantes dos órgãos estatais de Meio Ambiente, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Saúde, Trabalho, Universidades, da Assembléia Legislativa e de representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (SEPE/RJ). A principal responsabilidade deste conselho é a definição e o acompanhamento da Política Estadual de Educação Ambiental, sobretudo a partir da avaliação dos projetos de Educação Ambiental(EA) no estado do Rio de Janeiro. A pesquisa teve como objetivo verificar em que medida o GIEA/RJ constitui para os profissionais da educação um espaço possível de conquista e avanços. A metodologia utilizada foi análise documental e pesquisa bibliográfica. A pesquisa teve como principal referência teórica os conceitos formulados por Antônio Gramsci,principalmente os de Estado integral e sociedade civil. Concluiu-se que, após ter sido realizado análise as políticas de criação das CIEA no Brasil e em particular da dinâmica de constituição do GIEA/RJ, a concepção de democracia “participativa” foi apreendido como um produto sócio-histórico limitado a interesses políticos identificados com a estratégia de difusão pelo Estado de valores que visam reorganizar a sociabilidade do capital no Brasil.