Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    As Relações entre Área e Perímetro na Geometria Plana: o papel dos observáveis e das regulações na construção da explicação
    (2009) Silva, João Alberto da
    O ensino da geometria plana nas séries finais do Ensino Fundamental é, muitas vezes, desprovido de sentido. Os professores optam por práticas pedagógicas que se fundamentam em algoritmos, sem preocuparem-se com os processos de pensamento que estão envolvidos na construção do pensamento geométrico. Essa pesquisa vale-se da Epistemologia Genética para investigar como adolescentes e adultos, que freqüentaram a escola e obtiveram êxito na aprendizagem de geometria, elaboram explicações a propósito de problemas que envolvem o cálculo da área e do perímetro de figuras planas. Os dados indicam que a totalidade dos entrevistados é capaz de realizar o cálculo através do algoritmo, mas muito poucos apresentam explicações elaboradas. Os modelos explicativos são os mais variados e dirigem-se de um pensamento baseado exclusivamente na percepção até a explicação lógico-matemática dos conceitos envolvidos.
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    Modelos de Significação construídos por adultos em problemas de soma e subtração
    (2009) Silva, João Alberto da
    Os estudos da Epistemológica Genética são capazes de responder a maior parte dos problemas a respeito do conhecimento, todavia, acreditamos que é possível avançar mais na compreensão do papel ativo dos objetos e do funcionamento mental no adulto. Nossa hipótese é de que o pensamento organiza modelos de significação em função dos esquemas e das implicações significantes disponíveis. No caso do Ensino Superior, muitos dos problemas dos estudantes universitários remontam a conteúdos elementares, que deveriam ter sido aprendidos na Educação Básica. Realizamos um experimento para averiguar as significações construídas por adultos a respeito das operações aritméticas elementares. A referência metodológica é o Método Clínico praticado pela Escola de Genebra. Foi possível perceber a variedade de comportamentos dos adultos frente ao problema, de maneira que suas condutas eram influenciadas enormemente pelos graus de complexidade e novidade da tarefa proposta. Por fim, concluímos que o pensamento do adulto apresenta uma estrutura muito poderosa que se desdobra em mobilidade e agilidade de raciocínio muito grandes. Entretanto, os conteúdos resistem à assimilação do sujeito e evidenciam o caráter ativo do objeto nos processos de interação. As aprendizagens baseadas em algoritmos ou processos automatizados restringem os processos de pensamento do adulto, dando origem a modelos incapazes de significar os problemas envolvidos.
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    A construção das noções de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil
    (2010) Silva, João Alberto da; Frezza, Júnior Saccon
    O presente trabalho tem por finalidade abordar, em aspectos psicogenéticos, a importância da construção das noções de tempo e espaço na Educação Infantil. A criança, desde muito cedo, procura se adaptar ao espaço e ao tempo em que está situada. As primeiras estruturas mentais se constroem em função das coordenações do corpo no espaço e das sequências temporais das ações. Sendo então a criança um ser ativo, acreditamos que podem ser desenvolvidas práticas pedagógicas na Educação Infantil que se ocupem do desenvolvimento da inteligência. Muitas vezes, os professores ficam temerosos em desenvolver atividades que propiciem a construção das noções de espaço e tempo, dada a dificuldade de abordagem. Além das práticas de cuidado, a Educação Infantil também está envolvida no desenvolvimento cognitivo dos pequenos, e a construção das noções de tempo e espaço pode auxiliar nessa tarefa.
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    O sujeito psicológico e o tempo da aprendizagem
    (2009) Silva, João Alberto da
    Normalmente a escola considera, em sua prática pedagógica, o aluno apenas como um sujeito universal, relegando sua subjetividade a um segundo plano. Dessa visão, surgem obstáculos para a aprendizagem, tais como a desconsideração das particularidades social, afetiva e cognitiva do estudante. Os dados coletados neste estudo indicam que esse fato desdobra-se em um tempo da aprendizagem que está ligado aos conteúdos programáticos. Ao padronizar o ensino, o professor tende a condicionar o sujeito em uma posição passiva na sala de aula, extinguindo a possibilidade de ação e de uma dimensão interativa do aprender.
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    Modelos explicativos elaborados por adolescentes e adultos para o cálculo com frações: da percepção ao pensamento operatório
    (2007) Silva, João Alberto da
    Nota-se que o cálculo com frações é um dos conteúdos escolares mais temidos, ainda que utilizado ao longo de toda a vida escolar e em outros domínios que não só o da Matemática, tais como a Física, a Química e a Biologia. Esta pesquisa investiga os modelos explicativos que são elaborados por adolescentes e adultos a propósito de problemas que envolvem frações. O estudo realizado evidenciou que apenas uma pequena parcela dos entrevistados é capaz de elaborar uma explicação completa para um problema que envolve cálculo com frações. Os demais apresentam explicações parciais ou incorretas, baseadas na percepção e na incompreensão da relação parte/todo.