Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Avaliação do programa de treinamento em epidemiologia aplicada aos serviços do sistema único de saúde - EpiSUS
    (2017) Farias, Izabeth Cristina Campos da Silva; Tauchen, Gionara
    Este estudo trata-se de uma avaliação do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde-EPISUS instituído pelo Ministério da Saúde no Brasil desde 2000 com o objetivo principal de formar profissionais de saúde em epidemiologia aplicada, em nível de qualificação alto, para o enfrentamento imediato de surtos/emergências epidemiológicas e eventos inusitados em todo o território brasileiro e com atuação prioritária no Sistema Único de Saúde-SUS. O objetivo geral foi avaliar o EpiSUS nas dimensões de estrutura, processo e resultados de aprendizagem, a partir da visão dos egressos do programa. Foram objetivos específicos: a) Descrever o EpiSUS em seus aspectos estruturais; b) Compreender e descrever as bases teórico-metodológicas que fundamentam o processo de formação dos recursos humanos no Programa EpiSUS; c) Analisar e descrever a percepção dos egressos do programa EPISUS quanto a aspectos de qualidade da formação realizada, nas dimensões de estrutura, processo e resultados de aprendizagem. Além do estudo bibliográfico e documental, aplicou-se um questionário semi-estruturado com os egressos das 12 turmas formadas pelo programa, no período de 2000 a 2016, utilizando-se como método de análise a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados responderam às seguintes questões de pesquisa: O que pode ser melhorado no EpiSUS?, Como o processo ensino-aprendizagem e o trabalho no EpiSUS é avaliado pelos egressos? e O EpiSUS propiciou aos egressos o desenvolvimento de perspectivas ampliadas de análise da realidade para a solução de problemas? O estudo indica detalhadamente os níveis de qualidade atribuídos pelos egressos, os aspectos que mais se destacaram como facilitadores ou dificultadores do aprendizado, os principais ganhos obtidos e as sugestões de melhoria apontadas a partir das necessidades sentidas na experiência. 89% dos egressos avaliaram a experiência de aprendizado no EpiSUS Muito Boa (52%) ou Excelente (37%). A maioria das opiniões dos egressos relacionadas às dimensões de processo e resultados situa o EpiSUS em nível de qualidade muito bom. Em relação à estrutura encontrou-se menor uniformidade nas respostas. Conclui-se, ainda, que o programa propiciou, em certa medida, uma perspectiva ampliada de análise dos problemas, contudo, não se identifica uma intencionalidade, no sentido de valorizar os aspectos amplos vinculados ao fenômeno da situação de saúde, indicando haver uma necessidade de fortalecimento de abordagens que contemplem questões sociais, econômicas, culturais e humanas envolvidas na determinação do processo saúde-doença.
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    Associação entre nível econômico e inatividade física em diferentes domínios
    (2009) Del Duca, Giovâni Firpo; Rombaldi, Airton José; Knuth, Alan Goularte; Azevedo, Mario Renato; Nahas, Markus Vinicius; Hallal, Pedro Rodrigues Curi
    O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre inatividade física em diferentes domínios (lazer, trabalho, atividades domésticas e deslocamento) e nível econômico. Conduziu-se um estudo transversal de base populacional na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 972 indivíduos na faixa etária de 20 a 69 anos. O nível econômico foi categorizado em quatro grupos, com base na classifi cação da Associação Nacional de Empresas de Pesquisa. A inatividade física, investigada em quatro domínios (lazer, trabalho, atividades domésticas e deslocamento), foi o desfecho do estudo. Para isso, empregou-se o Questionário Internacional de Atividades Físicas, versão 8, forma longa avaliando a semana habitual. Utilizou-se como defi nição de inatividade física a não realização de nenhuma atividade física em cada domínio. Empregou-se a regressão de Poisson com variância robusta nas análises bruta e ajustada, levando-se em consideração a amostragem por conglomerados. A prevalência de inatividade física em cada domínio foi: no lazer, 50,9% (IC95% 45,9 – 56,0); no trabalho, 52,0% (IC95% 48,1 – 55,8); nas atividades domésticas, 18,3% (IC95% 13,9 – 22,7); e no deslocamento, 21,8% (IC95% 17,1 – 26,6). Observou-se uma associação direta entre o nível econômico e a inatividade física nos domínios trabalho, doméstico e deslocamento nos homens, e nos domínios doméstico e deslocamento nas mulheres. Houve associação inversa do nível econômico com a inatividade física no lazer em ambos os sexos. Conclui-se que a direção da associação entre atividade física e nível econômico é dependente dos domínios da atividade física avaliados.
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    Atividade física de pais e filhos: um estudo de base populacional
    (2008) Silva, Inácio Crochemore Mohnsam da; Knuth, Alan Goularte; Amorim, Tales Emílio Costa; Kremer, Marina Marques; Rombaldi, Airton José; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Azevedo, Mario Renato
    O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a prática de atividade física no lazer dos pais e a participação de seus filhos em esportes ou prática de exercícios orientados. Foram avaliadas ainda as associações entre os indicadores de atividade física e variáveis demográficas e socioeconômicas. Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, na cidade de Pelotas-RS. Um total de 972 indivíduos de 20 a 69 anos foi entrevistado. A prevalência da prática suficiente de atividades físicas no lazer entre os adultos foi de 30,2% (IC95% 27,3; 33,1). Os homens foram significativamente mais ativos do que as mulheres (p < 0,001). Entre os entrevistados, 384 indivíduos relataram ter ao menos um filho com idade entre seis e 18 anos. A prática de esportes e atividades físicas orientadas entre crianças e adolescentes (N = 675) foi de 25,6% (IC95% 22,3; 28,9). Evidenciou-se associação direta e significativa entre o nível econômico e prática de atividades físicas dos pais e dos filhos. Nas análises de associação entre a prática de atividades físicas organizadas dos filhos e o nível de atividades físicas dos pais, as diferenças encontradas não apresentaram significância estatística, embora para a análise geral o valor P encontrado tenha sido limítrofe (p = 0,053). Apesar de este estudo não encontrar uma clara associação entre a prática de atividades físicas de pais e filhos, o estímulo à prática de atividade física entre crianças, jovens e adultos deve ser ampliado, e mais estudos sobre o efeito das relações sociais na adoção de comportamentos saudáveis devem ser priorizados.
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    Tendências temporais de atividade física no Brasil (2006-2009)
    (2011) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Knuth, Alan Goularte; Reis, Rodrigo Siqueira; Rombaldi, Airton; Malta, Deborah Carvalho; Iser, Betine; Bernal, Regina; Florindo, Alex Antonio
    Objetivo: Analisar as tendências temporais de atividade física (AF) nas capitais brasileiras entre 2006 e 2009. Métodos: A análise apresentada neste artigo é baseada nos dados do VIGITEL, totalizando uma amostra anual aproximada de 54.000 indivíduos. Foram analisados indicadores de AF no tempo livre, trabalho, em casa e no deslocamento, além do tempo assistindo à televisão e de inatividade considerando todos os domínios de AF. A variação dos indicadores no período foi aferida por meio de modelos de regressão de Poisson, tendo como variável explanatória o ano do inquérito. Foi considerada significativa a evolução correspondente a um coeficiente de regressão diferente de zero (p<0,05). Resultados: O percentual de indivíduos ativos no deslocamento passou de 11,7 para 14,4% (p<0,001), enquanto aqueles fisicamente inativos nos quatro domínios passaram de 11,7 para 8,7% (p<0,001). Não foram observadas oscilações significantes nos demais indicadores. As mulheres foram menos ativas em todos os indicadores, exceto nos serviços domésticos. Neste domínio, houve redução das mulheres ativas de 71,4 para 67,1% (p<0,001). Os níveis de AF da população brasileira entre 2006 e 2009 estão estáveis no tempo livre e nas atividades domésticas, mas aumentaram no deslocamento, acarretando uma diminuição no percentual de inativos no país. Conclusão: A continuidade do monitoramento e o fortalecimento do VIGITEL se colocam como prioridades e a área de AF se insere neste crescimento, e no longo prazo, poderá ter sua evolução temporal novamente avaliada.
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    Epidemiologia da atividade física e a necessidade de aproximação com as pesquisas qualitativas
    (2011) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Knuth, Alan Goularte
    Os objetivos do presente ensaio foram: a) discutir os avanços da área de epidemiologia da atividade física no Brasil; b) destacar a necessidade de pesquisas qualitativas na área; c) apontar alguns caminhos de pesquisa que integram as diferentes metodologias. Tem se observado um crescimento do campo de epidemiologia da atividade física no Brasil, especialmente a partir do ano 2000, que coincide com a maior inserção de profissionais de Educação Física nos programas de pós-graduação em saúde coletiva e epidemiologia. No entanto, esse crescimento se dá basicamente por meio de pesquisas de natureza quantitativa, visto que a maioria dos estudos qualitativos brasileiros na área têm se limitado a comentar os métodos utilizados nas pesquisas quantitativas e suas limitações.