Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Do mosaico ao complexus: desafios à instituição universitária
    (Editora da FURG, 2010) Tauchen, Gionara
    O presente trabalho analisa as implicações epistemológicas e paradigmáticas que perpassam o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na organização do sistema universitário, buscando nos fundamentos da complexidade e da transdisciplinaridade um olhar articulador entre as atividades-meio. A investigação, orientada pela filosofia hermenêutica de Gadamer (2008), sustenta a tese de que o princípio da indissociabilidade implica mudanças epistemológicas e paradigmáticas nas condições contemporâneas da universidade, pois demanda a apropriação e produção de conhecimentos contextualizados, complexos e transdisciplinares, superando, progressivamente, os princípios do paradigma da modernidade subjacentes à organização e ao desenvolvimento das atividades da universidade.
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    A complexidade na formação do técnico como sujeito ecológico a partir das relações entre trabalho, currículo e capitalismo no CEFET-RS
    (2006) Souza, Marco Antônio Simões de; Laurino, Débora Pereira
    Esta dissertação teve por objetivo investigar as possibilidades de vinculação entre o ensino técnico profissionalizante ministrado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (CEFET-RS) e a Educação Ambiental (EA) na visão de Isabel de Carvalho. Analisou-se o discurso de integrantes de três segmentos da Instituição: egressos, professores e direção. Para tanto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas a fim de estabelecer, numa perspectiva qualitativa, um diálogo com o pensamento da Complexidade segundo a visão de Edgar Morin. Para analisar os dados, foi utilizada a metodologia da Análise Textual Qualitativa proposta por Roque Moraes. As categorias que emergiram do processo de análise foram Currículo, Trabalho e Capitalismo. As análises evidenciaram a preocupação com a formação humanística dos educandos e a vinculação entre currículo do ensino técnico, mercado de trabalho e modo de produção capitalista, na busca de mudanças nas perspectivas do técnico diante das constantes transformações tecnológicas do mercado e das relações de trabalho. A discussão das categorias permitiu vislumbrar o estabelecimento de relações do Ensino Técnico com a Educação Ambiental a partir da problematização dos valores do capitalismo e da maneira pela qual estes valores estão presentes, enquanto ideologia, na construção do currículo e no conceito capitalista de trabalho. Foi possível constatar, também, que é necessário discutir a fragmentação do currículo, contraposta à visão complexa e interdisciplinar da EA, a fim de proporcionar uma reflexão ética e ecológica sobre o relacionamento entre sociedade e meio ambiente.
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    Educação ambiental e o ensino de administração: desafios e perspectivas - um estudo de caso no curso de Administração da FURG
    (2017) Malta, Suzana de Oliveira; Calloni, Humberto
    Esta tese situada na linha de pesquisa Fundamentos em Educação Ambiental (FEA), do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), contemplou a seguinte problemática de pesquisa: “Quais são os principais desafios e perspectivas relativos ao processo de ambientalização curricular do curso de Administração da FURG?”. Os novos parâmetros da legislação brasileira impõem a inserção do debate ambiental na educação formal, fazendo com que as Instituições de Ensino Superior (IES) assumam a responsabilidade de formar profissionais que estejam preparados tecnicamente para atuar em suas atividades, mas que também sejam sensíveis e conscientes para lidar com os problemas ambientais. A realidade do curso de Administração foi abordada partindo da seguinte hipótese: “A falta de fundamentação teórica e metodológica, por parte dos docentes, para trabalhar as questões ambientais se evidenciam como os principais desafios para a implementação da Educação Ambiental no curso de Administração da FURG”. Para a realização do estudo, foram analisados o Projeto Pedagógico do curso de Administração da FURG, os planos de ensino das disciplinas e realizadas entrevistas semiestruturadas com os docentes que trabalham no curso de Administração. Na análise dos dados produzidos utilizou-se a Análise Textual Discursiva, metodologia proposta por Moraes e Galiazzi, escolhida justamente por permitir a produção de novas compreensões sobre os fenômenos e discursos. O movimento de análise sintetizou em quatro categorias os significados construídos através dos relatos produzidos nas entrevistas junto aos docentes: Educação Ambiental no curso de Administração: fragilidades e desafios a serem enfrentados; Visões da Educação Ambiental: diferentes interpretações elaboradas pelos docentes do curso de Administração; Reflexões sobre a formação do administrador e o seu papel no estímulo do consumo e na degradação ambiental; Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Responsabilidade Social: discursos sobre as questões ambientais baseados numa visão economicista. Os metatextos construídos a partir do diálogo do campo empírico com o campo teórico que inclui, entre outros autores, Morin, Saito, Guimarães, Layrargues, Leff, Loureiro e Sauvé, sintetizam o movimento de desconstrução e (re)construção das narrativas. As discussões contidas nos metatextos identificam os desafios para trabalhar com a Educação Ambiental no curso de Administração como sendo originados por diversos fatores, que passam pelo desconhecimento da legislação ambiental e pela dificuldade de operacionalizar a transversalidade, entre outros. O que se percebe é que essas dificuldades acabam definindo um cenário de intenções que não são realizadas ou de ações que são incipientes no que se refere à implementação da EA. A Educação Ambiental, através de seus aportes teóricos, abre um estimulante espaço para um repensar de práticas sociais e do papel dos educadores. Neste sentido, o enfoque em conjunto da complexidade e da transdisciplinaridade possibilitaria uma forma diferente de pensar os problemas contemporâneos, colaborando para uma práxis pedagógica em Educação Ambiental, que incorpora os temas ligados à realidade através do diálogo entre educadores e educandos.
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    Auto-ética: um estudo da constituição do educador ambiental a partir da noção de metamorfose antropossociológica
    (2012) Jurawski, Claudete; Calloni, Humberto
    Com o respaldo teórico da Complexidade em Edgar Morin, neste estudo qualitativo, que parte da linha de pesquisa Fundamentos da Educação Ambiental, e se configura soberanamente antropológico e ético; reflito sobre o meu processo de constituição complexa como educadora ambiental, em uma perspectiva da metamorfose antropossociológica. Respondendo como a auto-ética transparece nesta caminhada, onde a experiência e as obras se entrelaçam. E o ensaio, o gênero literário instituído por Michel de Montaigne, é o método empregado para a estratégia de operar o pensamento complexo, nesta ponderação sobre a transmutação de alguém que, em algum momento de sua vida quis se distanciar de algo semelhante ao ‘retrato de Dorian Gray’. Como a imagem no espelho é de um homo complexus, era certa a inviabilidade de adentrar mais profundamente no reflexo, num tempo tão ínfimo; por conseguinte, circunscrevo a problematização em torno de uma intervenção em favor da emergência da transformação humana e social apregoada por Morin. E apesar das insuficiências, considero que esta pesquisa traz contribuições para a compreensão da noção de metamorfose antropossociológica e de auto-ética. Refletindo sobre as estrelas que nasceram, morreram, se reconfiguraram dentro de mim; numa intimidade maior com o princípio dialógico, retiro um pouco o véu da complexidade que é ser um educador ambiental, daí também a relevância deste estudo. No movimento entre prosa e poesia, as páginas foram grafitadas ao ‘sabor’ da Complexidade. Auxiliada de várias formas, superando meus próprios limites - tendo a caminhada como mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental me forjado para novos desafios - com a materialização desta dissertação, fica um ‘rastro no clássico’!
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    Auto-ética : um estudo da constituição do educador ambiental a partir da noção de metamorfose antropossociológica.
    (2012) Jurawski, Claudete; Calloni, Humberto; Vianna, Lauro de Brito
    Com o respaldo teórico da Complexidade em Edgar Morin, neste estudo qualitativo, que parte da linha de pesquisa Fundamentos da Educação Ambiental, e se configura soberanamente antropológico e ético; reflito sobre o meu processo de constituição complexa como educadora ambiental, em uma perspectiva da metamorfose antropossociológica. Respondendo como a auto-ética transparece nesta caminhada, onde a experiência e as obras se entrelaçam. E o ensaio, o gênero literário instituído por Michel de Montaigne, é o método empregado para a estratégia de operar o pensamento complexo, nesta ponderação sobre a transmutação de alguém que, em algum momento de sua vida quis se distanciar de algo semelhante ao ‘retrato de Dorian Gray’. Como a imagem no espelho é de um homo complexus, era certa a inviabilidade de adentrar mais profundamente no reflexo, num tempo tão ínfimo; por conseguinte, circunscrevo a problematização em torno de uma intervenção em favor da emergência da transformação humana e social apregoada por Morin. E apesar das insuficiências, considero que esta pesquisa traz contribuições para a compreensão da noção de metamorfose antropossociológica e de auto-ética. Refletindo sobre as estrelas que nasceram, morreram, se reconfiguraram dentro de mim; numa intimidade maior com o princípio dialógico, retiro um pouco o véu da complexidade que é ser um educador ambiental, daí também a relevância deste estudo. No movimento entre prosa e poesia, as páginas foram grafitadas ao ‘sabor’ da Complexidade. Auxiliada de várias formas, superando meus próprios limites - tendo a caminhada como mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental me forjado para novos desafios - com a materialização desta dissertação, fica um ‘rastro no clássico’!
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    As ações afirmativas no contexto da FURG mediante a perspectiva da educação ambiental e do pensamento complexo
    (2020) Jardim, Daniele Barros; Calloni, Humberto
    A presente tese buscou analisar as Ações Afirmativas na FURG, entre os anos de 2009 e 2019, mediante a seguinte questão de pesquisa: no contexto universitário da FURG, como se constituem as Ações Afirmativas para a comunidade acadêmica e quais significados e sentidos da Educação Ambiental e do pensamento complexo permeiam esses processos educativos e formativos? Como estratégia metodológica, foi utilizada a Inserção Ecológica, uma vez que essa tem como objetivo avaliar os processos de interação das pessoas com o contexto. Os procedimentos utilizados consistiram em entrevistas individuais com servidores, grupos focais com os estudantes, bem como observações ativas na FURG, mediante a utilização do diário de campo em todas as instâncias. Quanto à apreciação dos dados foi empregada a Análise de Conteúdo, porque a mesma ofereceu as condições necessárias para explorar a gama de informações levantadas na pesquisa. Durante a classificação dos elementos, foram constituídas três grandes categorias para inferência e interpretação: Constituição das Ações Afirmativas no Ensino Superior; Significados e sentidos das questões socioambientais; e Contribuições do Pensamento Complexo para os Fundamentos da Educação Ambiental. O referencial teórico das Ações Afirmativas reconhece a diversidade, desconstrói discursos e práticas e constitui-se em um novo processo de pensar nos indivíduos em geral e na coletividade em especial (FERES JUNIOR e ZONINSEIN, 2006; FONSECA, 2009; MUNANGA, 2005). O referencial da Educação Ambiental auxiliou na reflexão sobre as ações que se destina assegurar, mediante a educação, a integração das múltiplas dimensões como: ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política (LAYARGUES, 2000, 2004, 2012; GUIMARÃES, 2004; LOUREIRO, 2004, 2016 e TREIN, 2008). E o referencial do pensamento complexo nos levou a esse profundo processo de reflexão, da crise à solidariedade, dos conceitos às ações, descortinando novos modos de pensar a realidade, com sua complexidade inerente, através de novos modos de dialogar com o mundo (ALMEIDA, 2004 e MORIN, 1998, 2000, 2002, 2005, 2006, 2012). Logo, defende-se a tese que a perspectiva da Educação Ambiental e a dimensão do pensamento complexo colaboram para a compreensão das Ações Afirmativas na FURG, enquanto uma das inúmeras ações que podem cooperar para as reparações sócio históricas no Brasil, uma vez que essa ação política contribuirá para a Universidade repensar sua articulação com o currículo, este enquanto ambiente inclusivo nas relações sócio-culturais-ambientais, em prol de qualificar as relações e a formação de cidadãos críticos, capazes de transformar a crise socioambiental vigente, desarticulando os fatores que desmoralizam essas conquistas. As Ações Afirmativas buscam garantir o desenvolvimento integral do humano, que consequentemente desenvolve o crescimento local e global em todos os aspectos que possamos imaginar. Outrossim, contribui para a reflexão com o objetivo de uma educação mais integradora da condição humana em harmonia com a vida e com o planeta, a partir de uma compreensão de mundo complexa. Reforça-se, assim, a importância de entender e viver a Universidade como espaço de reivindicações e de luta, compreendendo que a mesma tem um papel social relevante, com o potencial de transformar a história da sociedade e a trajetória das Ações Afirmativas.
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    Educação ambiental e o ensino de administração: desafios e perspectivas - um estudo de caso no curso de administração da FURG-
    (2017) Malta, Suzana de Oliveira; Calloni, Humberto
    Esta tese situada na linha de pesquisa Fundamentos em Educação Ambiental (FEA), do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), contemplou a seguinte problemática de pesquisa: "Quais são os principais desafios e perspectivas relativos ao processo de ambientalização curricular do curso de Administração da FURG?". Os novos parâmetros da legislação brasileira impõem a inserção do debate ambiental na educação formal, fazendo com que as Instituições de Ensino Superior (IES) assumam a responsabilidade de formar profissionais que estejam preparados tecnicamente para atuar em suas atividades, mas que também sejam sensíveis e conscientes para lidar com os problemas ambientais. A realidade do curso de Administração foi abordada partindo da seguinte hipótese: "A falta de fundamentação teórica e metodológica, por parte dos docentes, para trabalhar as questões ambientais se evidenciam como os principais desafios para a implementação da Educação Ambiental no curso de Administração da FURG". Para a realização do estudo, foram analisados o Projeto Pedagógico do curso de Administração da FURG, os planos de ensino das disciplinas e realizadas entrevistas semiestruturadas com os docentes que trabalham no curso de Administração. Na análise dos dados produzidos utilizou-se a Análise Textual Discursiva, metodologia proposta por Moraes e Galiazzi, escolhida justamente por permitir a produção de novas compreensões sobre os fenômenos e discursos. O movimento de análise sintetizou em quatro categorias os significados construídos através dos relatos produzidos nas entrevistas junto aos docentes: Educação Ambiental no curso de Administração: fragilidades e desafios a serem enfrentados; Visões da Educação Ambiental: diferentes interpretações elaboradas pelos docentes do curso de Administração; Reflexões sobre a formação do administrador e o seu papel no estímulo do consumo e na degradação ambiental; Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Responsabilidade Social: discursos sobre as questões ambientais baseados numa visão economicista. Os metatextos construídos a partir do diálogo do campo empírico com o campo teórico que inclui, entre outros autores, Morin, Saito, Guimarães, Layrargues, Leff, Loureiro e Sauvé, sintetizam o movimento de desconstrução e (re)construção das narrativas. As discussões contidas nos metatextos identificam os desafios para trabalhar com a Educação Ambiental no curso de Administração como sendo originados por diversos fatores, que passam pelo desconhecimento da legislação ambiental e pela dificuldade de operacionalizar a transversalidade, entre outros. O que se percebe é que essas dificuldades acabam definindo um cenário de intenções que não são realizadas ou de ações que são incipientes no que se refere à implementação da EA. A Educação Ambiental, através de seus aportes teóricos, abre um estimulante espaço para um repensar de práticas sociais e do papel dos educadores. Neste sentido, o enfoque em conjunto da complexidade e da transdisciplinaridade possibilitaria uma forma diferente de pensar os problemas contemporâneos, colaborando para uma práxis pedagógica em Educação Ambiental, que incorpora os temas ligados à realidade através do diálogo entre educadores e educandos.
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    A complexidade na formação do técnico como sujeito ecológico a partir das relações entre trabalho, currículo e capitalismo no CEFET/RS.
    (2007) Souza, Marco Antônio Simões de; Laurino, Débora Pereira
    Esta dissertação teve por objetivo investigar as possibilidades de vinculação entre o ensino técnico profissionalizante ministrado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (CEFET-RS) e a Educação Ambiental (EA) na visão de Isabel de Carvalho. Analisou-se o discurso de integrantes de três segmentos da Instituição: egressos, professores e direção. Para tanto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas a fim de estabelecer, numa perspectiva qualitativa, um diálogo com o pensamento da Complexidade segundo a visão de Edgar Morin. Para analisar os dados, foi utilizada a metodologia da Análise Textual Qualitativa proposta por Roque Moraes. As categorias que emergiram do processo de análise foram Currículo, Trabalho e Capitalismo. As análises evidenciaram a preocupação com a formação humanística dos educandos e a vinculação entre currículo do ensino técnico, mercado de trabalho e modo de produção capitalista, na busca de mudanças nas perspectivas do técnico diante das constantes transformações tecnológicas do mercado e das relações de trabalho. A discussão das categorias permitiu vislumbrar o estabelecimento de relações do Ensino Técnico com a Educação Ambiental a partir da problematização dos valores do capitalismo e da maneira pela qual estes valores estão presentes, enquanto ideologia, na construção do currículo e no conceito capitalista de trabalho. Foi possível constatar, também, que é necessário discutir a fragmentação do currículo, contraposta à visão complexa e interdisciplinar da EA, a fim de proporcionar uma reflexão ética e ecológica sobre o relacionamento entre sociedade e meio ambiente.
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    A ética e a estética dos corpos nus: um estudo de caso do naturismo como proposta de educação ambiental.
    (2009) Arrial, Luciana Roso de; Calloni, Humberto
    A presente dissertação de mestrado versa sobre a ética e a estética dos corpos do naturismo da Colina do Sol e as possibilidades pelas quais essa prática de nudez coletiva se constitui em proposta de Educação Ambiental à luz da Teoria da Complexidade, teoria proposta pelo filósofo francês Edgar Morin, que percebe o ser humano como um ser resultante de uma complexidade de conexões de sistemas interativos: biológicos, físicos, químicos, culturais, ecológicos, sociais, naturais, que abonam a relação do indivíduo com a sociedade e a natureza. A reflexão se desenvolve a partir de uma pesquisa de campo no Centro Naturista Colina do Sol, localizado no interior do município de Taquara/RS, contando com 45 hectares para a prática do naturismo, o qual abriga 12 famílias domiciliadas e possui um total de 102 cabanas para aluguéis e/ou moradias temporárias, albergue e uma área de camping. Conta com uma extensa área de lazer, como um lago com uma praia artificial e piscina de pedras. O objetivo desta pesquisa é refletir como são concebidas as relações entre a ética e a estética dos corpos nus e em que medida essas relações se definem em formas de educabilidades ambientais, além de compreender a forma como a Educação Ambiental está presente nas relações ético/estéticas nesse modo de vida, e também reconhecendo a visão de mundo dos sujeitos colineiros com relação a essa prática. A metodologia é entendida como uma construção permanente no decorrer da caminhada na busca por refletir o problema de pesquisa. Partindo do estudo de caso, foram realizadas seis entrevistas semi-estruturadas e observações participantes, junto aos sujeitos colineiros domiciliados e a apreciação dos dados ocorreu por meio da análise qualitativa textual. A educação ambiental é compreendida neste trabalho como educação participativa e reflexiva, inserida no projeto de edificação de um mundo possível. O diálogo constante e o respeito ao saber de todos os colineiros nos traz uma nova forma de refletir sobre o sentido da existência para que possamos (re)significar as práticas cotidianas, exercendo por meio da experiência ética/estética a oportunidade de romper tabus configurando-se em educação ambiental, cognição, sensibilidade e corpo.
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    RPG e educação ambiental: a complexidade dos jogos e suas contribuições para o ensino formal de educação ambiental.
    (2018) Silva, Alexandre Silva da; Calloni, Humberto
    Vivemos em um contexto que apresenta tanto um desinteresse, quanto um rendimento escolar cada vez mais deficitário por parte dos educandos. Fragilidade essa que pode ser perceptível pelo baixo rendimento do Brasil no teste elaborado pelo Programme for International Student Assessment - PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Nesse sentido, o presente trabalho analisa o campo da educação formal pública brasileira, perpassando pelo subcampo educando e sociedade (elementos, processos e fluxos). Tendo como base a perspectiva complexa de Edgar Morin referente à sociedade e seus processos no ambiente e o processo de aprendizagem, entendimento esse reforçado pela colaboração pertinente de alguns pensadores como David Ausubel, Johan Huizinga e Merleau-Ponty. Tais relações estabelecidas por meio da Análise Processual de fluxo (APF), metodologia que foi desenvolvida no decorrer da pesquisa visando a sanar lacunas que outras metodologias não proporcionavam. Compreendemos que a o campo da educação ambiental apresenta-se como possibilidade colaboradora para sanar a demanda apresentada. Compreendendo que o processo de comunicação é vibrante e apresenta-se em constante mutação, entendemos que a linguagem utilizada para efetivar nossa proposta teria que ser baseada no recorte temporal dos educandos. Nesse sentido, elegemos o RPG, como linguagem potencializadora da educação junto aos estudantes. Tal pensamento possibilitou a origem de uma plataforma de RPG no formato Live Action (agora na versão Beta), que tem como objetivo a aplicabilidade, testar as reflexões teóricas de forma prática e a elaboração de um site para a apresentação da mesma e posterior feedback dos educadores que desenvolverem interesse pela proposta.