Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    "Até as meninas estão sem blusa?!”: Descobertas do corpo na primeira infância
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2016) Roveri, Fernanda Theodoro
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    Corpo, sexualidade e gênero: verdades imbricadas ao ensino de ciências e de biologia
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2019-09-11) Morando, André; Souza, Nadia Geisa Silveira de
    Neste artigo, problematizamos e discutimos as práticas discursivas vinculadas à produção do corpo e da sexualidade nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas. Examinamos publicações que trazem relatos de experiências pedagógicas de graduandos ligados(as) ao PIBID e aos estágios de docência. Essas publicações estão presentes nas atas de dois importantes eventos científicos: ENPEC e ENEBIO. Inspirados pelos estudos foucaultianos nas suas vertentes pós-estruturalistas, buscamos conhecer os discursos colocados em ação para ensinar sobre o corpo e a sexualidade em sala de aula. Embora os autores entendam e defendam a necessidade de uma abordagem que trate da dimensão social relativa ao corpo e à sexualidade, principalmente, relacionada com as experiências de vida dos alunos, o processo de ensino-aprendizagem continua associado aos discursos biológicos, da anatomia e da fisiologia, e médicos com a finalidade de prevenção de doenças e da gravidez.
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    Corpo, gênero, envelhecimento e cultura visual: a dança abrindo as fronteiras entre o possível e o inimaginável
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2020-08-16) Oliveira, Anderson José de; Almeida, Neil Franco Pereira de; Salvador, Nayara Rios Cunha
    O presente artigo discute diferentes temas através de uma apresentação do programa Got Talent no qual uma senhora de aproximadamente 80 anos faz uma performance acrobática com um dançarino mais jovem. Analisando estas imagens, percebe-se o estranhamento frente a um casal tão peculiar. Tal aspecto foi observado por meio das expressões faciais da plateia e jurados e também pelas falas destes últimos, antes e posteriormente à apresentação do referido casal. Através deste material foram feitas discussões relacionadas a gênero, corpo e envelhecimento, problematizando os limites impostos pela sociedade para o corpo de uma mulher idosa. Para a realização deste ensaio utilizamos de metodologia qualitativa com a correlação de fontes midiáticas e bibliográficas em uma perspectiva pós-crítica. Percebemos que a performance desta senhora nos permite afirmar que pensar o corpo na e pela cultura é um caminho para desnaturalizá-lo e entendê-lo como um processo cultural e histórico.
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    As fronteiras do corpo: uma análise do filme Everybody talks about Jamie na perspectiva de alguma teoria queer
    (2023-02-01) Araújo, Pedro
    A teoria educacional, voltada para os estágios de desenvolvimento mental, apoiou-se na tradição dualista do ocidente produzindo e reproduzindo polaridades, onde natureza e corpo estão separados: “o corpo, localizado no âmbito da natureza, é negado na instância da cultura”. Contudo, Louro (2016) tem feito uma construção metafórica do sujeito enquanto “viajante” para argumentar que as experiências, objetivas e subjetivas, operacionalizam-se sobre um processo de desvios e retornos sobre si, presente na construção da identidade. Essa viagem coloca o corpo como elemento fundamental, já que é nele que os sujeitos são classificados, ordenados e hierarquizados, a partir de normas e valores. Neste sentido, valendo-nos das reflexões sobre a teoria queer, analisaremos algumas partes do filme Everybody Talks About Jamie com um intuito de compreender qual é a contribuição da escola para o discurso sobre o corpo e suas implicações; uma vez que toda a narrativa se dá em torno da escola.
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    O que pode o corpo infantil no ambiente escolar? Potências e intensidades por vir na formação docente
    (2023-02-01) Matos, Thais Adriane Vieira de; Cunha, Claudia Madruga
    Esse artigo busca situar o lugar~corpo infantil nas múltiplas relações que compõe em ambiente escolar. Amparando-nos na obra de Foucault~Deleuze~Guattari, bem como na filósofa Judith Butler, cartografamos genealogicamente parâmetros políticos e curriculares que condicionam modos de agir e pensar dos corpos escolarizados enquanto professora, pesquisadora e orientadora construindo juntas uma tese que em quatro linhas de investigação problematiza os limites previamente articulados na linguagem para o corpo infantil, trata o gênero como campo epistemológico contemporâneo e não como tema, pensa a corporeidade como expressão, criando outras práticas de si que podem ser subversivas e, por fim, situa o debate dos Estudos de Gênero pós-estruturalistas no território da Educação Física escolar. Concluindo que é preciso movimentar uma ética da alegria na qual a multiplicidade dos modos de ser e agir possam abrir brechas em normas e políticas do gênero e da sexualidade, a fim de deslocá-las pelas percepções por vir.
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    UNICAMP de portas abertas 2022: Oficinas sobre gênero ministradas para discentes, docentes e familiares que visitaram a Universidade
    (2023-02-01) Altmann, Helena; Mariano, Hugo Romano; Pereira, Maria Efigenia Ribeiro; Cruz, Pâmela Suelen Gama da; Martins, Deise da Silva; Coracini, Lucas Fontão Abdalla
    Este é um relato de experiência referente às oficinas sobre gênero, sexualidade e corpo ministradas na “Unicamp de Portas Abertas” (UPA-2022), evento em que estudantes do Ensino Médio, seus familiares e profissionais da Educação visitaram a universidade. Aqui há a descrição das oficinas produzidas interdisciplinarmente por graduandos e pósgraduandos, mostrando os objetivos, as atividades desenvolvidas e os resultados à luz dos responsáveis por cada uma delas, em que refletem sobre música, dança, história, psicologia e educação física. Analítica e metodologicamente, dialoga-se com Altmann (2001 e 2015), Meyer (2017), Butler (2019 e 2022) etc. Segundo os graduandos, pósgraduandos e a orientadora das oficinas, mediante diálogo com o público assistido, depreende-se que as exposições e interações com os conteúdos, os relatos de vivências e os pontos de vistas evidenciam a urgência da temática dentro e fora das escolas públicas e particulares, em demandas curriculares, familiares, juvenis, midiáticas e identitárias.
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    A/r/tocartografias para decolonizar nossos sentidos sobre os corpos minoritários
    (2021) Carvalho, Fabiana Aparecida de; Gonçalves, Cleberson Diego; Maio, Eliane Rose
    Num movimento a/r/tográfico (inter-relação textual, imagética com problematizações e a construção de narrativas que não se esquadrinham pela lógica acadêmica) e com aportes teóricos decoloniais do sul global, discutimos a naturalização de certos discursos na biologia e nas artes visuais com o propósito de problematizar a colonização dos sentidos para os corpos, gêneros e as sexualidades minoritárias. Saberes colonizados adensam as Pedagogias Culturais e guiam entendimentos que apagam a outridade e os pertencimentos de classe, etnia, gênero, de lugar. Trabalhamos com imagens e representações como potências poéticas e epistêmicas, causadoras de abalos no regime de colonialidade do poder/saber e como brechas e fraturas dos discursos normativos, coloniais, biológicos e naturalizados.
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    Corpo, gênero e sexualidade: composições e desafios para formação docente
    (Editora da FURG, 2009) Ribeiro, Paula Regina Costa; Silva, Méri Rosane Santos da; Goellner, Silvana Vilodre
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    Para uma real beleza e autoestima feminina: analisando as campanhas e links do site Dove como artefatos culturais
    (2009) Valente, Eduardo Soares; Ribeiro, Paula Regina Costa
    A presente dissertação tem como objetivos investigar os discursos voltados aos corpos de mulheres e adolescentes veiculados nas campanhas pela “Real Beleza” e “AutoEstima”, assim como nos links “Só para Meninas” e “Mães e Mentoras”, do site Dove, bem como analisar como estes vem produzindo formas e maneiras, não só das mulheres mas também das adolescentes que o acessam, perceberem-se e comportarem-se como pertencentes ao Gênero Feminino, levando em consideração a preocupação e cuidado com seus próprios corpos e sua “forma”. Para realizar esse estudo, estabeleci conexões com os Estudos Culturais e de Gênero, em suas vertentes pós-estruturalistas, e com alguns conceitos do filósofo Michel Foucault. Por essa perspectiva, entendo o corpus de análise desse trabalho, o site Dove, como um artefato cultural que constrói saberes e significados, que produzem não só formas dessas mulheres e adolescentes definir e viver a feminilidade, mas também como o gênero feminino vem sendo construído e apresentado a elas nessas campanhas e links. Durante as análises, pude perceber a maneira com que esses discursos são apresentados ao público feminino, na tentativa de produzir nessas mulheres, preocupações com relação aos seus corpos, aspectos associados à “beleza”, vinculando tais discursos à questão da autoestima. Nesses discursos, evidenciou-se a maneira como a Dove coloca suas propostas, ou seja, mostrando elas como “soluções”, aos “problemas” que as mulheres possam ter com relação a seus corpos, quando estes não se encontram de acordo, não só com relação àquilo que elas desejam, mas também àquilo que é posto pelas mídias, como o “ideal”. Além disso, nas análises dos links “Só para Meninas” e “Mães e Mentoras”, disponíveis no site Dove, podemos evidenciar, através dos discursos construídos por uma “especialista”, a presença da voz autorizada a falar, agindo como “conselheiros” não só ao público feminino adolescente, mas também ao adulto, produzindo a elas maneiras de ser e estar no mundo como pertencentes ao gênero feminino, além de remeterem também, como nas campanhas, ao incremento da autoestima, associada sempre ao sucesso e ao prazer, em diferentes campos (sentimental, profissional, acadêmico...). Neste sentido, os discursos produzidos pelo site Dove constroem alguns saberes e instituem “verdades”, na busca de promover nas mulheres que o acessam uma espécie de identificação com tais propostas contidas neles.
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    Juventude com HIV/Aids: rostos velados; vozes a serem ouvidas.
    (2007) Rocha, Maria Estela Barbosa da; Ribeiro, Paula Regina Costa
    A presente dissertação foi escrita para o Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, na linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores (as) com o objetivo de examinar a rede de discursos que a juventude com HIV/Aids está imersa, tais como: da religião, da morte, da família, da sexualidade, da saúde, da escola, dos amigos, da medicina. Procurei conhecer as narrativas desses jovens bem como de outros colaboradores dessa pesquisa sobre a presença desses indivíduos em alguns segmentos da sociedade. Para alcançar este objetivo, dois jovens – uma menina de 14 anos (Pandora) e um menino de 13 anos (Gabriel) foram convidados a participar da pesquisa juntamente com seus responsáveis. Sobre Pandora, as narrativas a propósito do corpo “aidético” se destacam em suas últimas vivências fora do ambiente familiar. Desvelada, sofre preconceito velado que associado a outras vivências dolorosas decide não mais tomar seus remédios, que lhe são vitais; sendo assim, a jovem falece em abril de 2006. O jovem mantém-se velado e sofre o medo de ser descoberto como portador do vírus – em ambos os casos verificamos o poder disciplinar, a vigilância, a mídia e as biopolíticas a construir discursos que norteiam suas vidas e seus corpos. Outros colaboradores auxiliaram nesta pesquisa, como a responsável de um colega de aula de Pandora, o médico que cuidou de ambos os jovens desde seus primeiros meses de vida e as educadoras da escola de Pandora. Utilizei como principal instrumento de pesquisa anotações realizadas no diário de campo e que, logo após, tornaram-se relatórios. Estas anotações feitas com os jovens foram narrativas de suas vivências na escola, com a família, sexualidade e religião. Com os responsáveis desses jovens – médico aidologista e educadoras – realizei entrevista não-estruturada. Este estudo tem como teóricos os filósofos Michel Foucault e Friedrich Nietzsche, embora não sejam somente estes autores que proporcionaram uma reflexão sobre este tema tão polêmico e desafiador; então, cito outros autores que colaboraram de forma significativa para esta dissertação, entre eles Ribeiro, Souza, Santos, Larrosa, Tiburi, Keirl, Veiga-Neto, Fonseca, Galvão, Parker, Galiazzi e outros. Através das narrativas dos jovens realizadas por meio das entrevistas com os colaboradores, foi possível realizar este trabalho, ou seja, vivenciando os temores que as vítimas do HIV/Aids têm da construção social do “corpo perigoso” e o quanto estes discursos influenciam na decisão de viver ou morrer. Na Educação Ambiental, este tema se mostra significativo para todos os segmentos da sociedade, porque é no ambiente social que estes indivíduos querem exercer sua cidadania e obter respeito às suas vidas.