Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/484

O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    A inclusão digital fora do contexto escolar: análise do projeto ceibal no Uruguai
    (Editora da FURG, 2011) Maciel, Marcia Peres; Passerino, Liliana Maria
    O presente trabalho visa analisar o processo de inclusão digital configurado a partir da implantação do projeto denominado Ceibal pelo governo uruguaio em todas as escolas públicas do Uruguai. No presente artigo,nossa análise centra-se em dados coletados sobre o impacto do projeto fora do contexto escolar,assim,pretende-se analisar como a inclusão digital está promovendo ou não a inserção desses computadores portáteis fora do âmbito escolar,no espaço familiar,ao mesmo tempo que procura direcionar o olhar para o que fazem as pessoas com as tecnologias (práticas culturais de letramento digital) e não para possibilidades do equipamento, em relação ao uso eficaz das TIC. Os dados, que estão sendo coletados por meio de uma pesquisa etnográfica blended em desenvolvimento, nos permitem analisar as configurações de interação e inclusão social dos protagonistas da cidade fronteiriça de Rivera/UR. Através da análise com viés sócio-histórico é possível compreender como a inclusão digital se configura a partir das práticas culturais, explorando o conceito de zonas de sentidos para além das possibilidades pedagógicas da tecnologia, considerando que existe um relacionamento entre tecnologias e estruturas sociais.
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    Educando através de livros infanto-juvenis do PNLD 2020: lições de educação ambiental na relação humano-natureza
    (2022) Bibiano, Ana Karolina Flores; Henning, Paula Corrêa
    O trabalho trata de uma dissertação de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências (PPGEC), da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. O objetivo do estudo é problematizar alguns livros literários do Programa Nacional do Livro e Material Didático do ano de 2020 destinados aos jovens do Ensino Fundamental II, que tenham como conteúdos a natureza e a educação ambiental, buscando mapear as verdades e lições que circulam dentro destes artefatos culturais. Justifica-se a escolha por este tema de pesquisa por entender a importância de olhar para os modos como nos constituímos sujeitos em nossa atualidade. Os caminhos teóricos percorridos foram ao encontro dos pensamentos do filósofo Michel Foucault e de autores que enveredam para esse campo teórico, tais como Alfredo Veiga-Neto, Paula Henning, Barbara Garré, Virginia Vieira, Cleber Ratto, Isabel Carvalho, Eduardo Viveiros de Castro, Juliana Fausto, Susana Dias, Iara Bonin, dentre outros. Ao analisar os onze livros literários selecionados para a pesquisa, o estudo dividiu-se em duas unidades analíticas. A primeira dedicou-se a temática dos povos indígenas e sua utilidade para os não-indígenas. Os materiais sob investigação carregam ditos a respeito dos povos indígenas e suas atribuições junto a natureza que estabelecem um posicionamento fixo destes seres, demonstrando que o seu espaço é o da floresta, e sua importância no mundo é a de proteger a natureza. A segunda unidade dedicou-se a temática em torno da relação de humanos e não-humanos. Ao analisar estes materiais evidencia-se ditos que aparecem, recorrentemente, posicionando o ser humano em um contexto de natureza de forma duplicada: ora como vilão(ã) destruidor(a), ora como herói(na) salvador(a), desenvolvendo a partir disso um mecanismo de moralização no(a) leitor(a). Encontra-se nos livros sob análise diferentes lições que vão paulatina e repetidamente ensinando os modos como devemos nos comportar na natureza. Percebe-se que os livros literários infanto juvenis sob escrutínio apresentam verdades enquanto soluções para os diversos problemas ambientais, tendo enquanto repertório temático a moralização. Defende-se a necessidade de enxergar as relações humanas com a natureza a partir das múltiplas interações do ser humano com os não-humanos, no reconhecimento do humano como ser pertencente também a este espaço de natureza. Conclui-se a respeito da importância de estudos que investem na problematização de materiais que se fabricam na cultura já que ensinam significados para seus (suas) leitores(as). O campo da Educação pode contribuir com o exercício da crítica, criando potência de inventividade nas relações que estabelecemos com a natureza.
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    Educação e ativismo de mulheres nas redes sociais: um estudo sobre o Movimento #EleNão
    (2021) Pires, Desirée De Oliveira; Castro, Amanda Motta
    A presente dissertação de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEDU/FURG), analisou de que forma o Movimento #EleNão se originou e se organizou dentro das redes sociais, a partir do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro (MUCB), visando impedir que um candidato com princípios que vão na contramão dos direitos humanos fosse eleito. Na última década, o movimento feminista tem se apropriado das redes sociais, entendendo esses espaços como potentes para discussões políticas e sociais. Assim, o movimento feminista tem os utilizado como uma importante ferramenta política capaz de construir não apenas espaços de informação, mas também que promovem uma educação política emancipadora para/pelas mulheres. Por conseguinte, este trabalho teve por objetivo compreender como o Movimento #EleNão oportunizou uma educação política, sendo ela partidária ou não, para/pelas mulheres; assim como analisar quais as práticas e os saberes que emergem da organização e da participação das mulheres no interior do MUCB. Para isso, utilizaram-se, como campo teórico-metodológico, pressupostos de uma etnografia digital que, atrelada a uma metodologia feminista, chamamos de uma etnografia digital feminista. Seguindo esse caminho e utilizando, como técnicas de pesquisa, as entrevistas, ouvimos mulheres que participam do movimento desde sua criação em 2018 e constatamos o quanto as redes sociais, se bem utilizadas, podem se configurar enquanto importantes ferramentas de transformação social. O trabalho que as mulheres participantes da pesquisa realizam, contribui para uma educação política para/pelas mulheres e demonstra o quanto as mulheres são um grupo protagonista de resistência ao conservadorismo.
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    Vivências de catadoras na cooperativa de reciclagem Santa Rita
    (2021) Ferreira, Cristiane Troina; Castro, Amanda Motta
    O presente trabalho foi desenvolvido para o Programa de Pós-Graduação em Educação PPGEDU- FURG, na linha de pesquisa Culturas, Identidades e Diferenças, e apresenta a história de três mulheres trabalhadoras da Cooperativa de Reciclagem Santa Rita de Cassia. Usamos, nessa pesquisa, pressupostos teóricos de história oral e analisamos à luz de teóricas feministas como Helena Saffioti (1986, 1987, 2014) e Silvia Federici (2019, 2020) a trajetória de trabalho dessas mulheres. Essa dissertação tem por objetivo geral compreender como as mulheres que se ocupam da catação de material reciclado reconhecem sua identidade atrelada a esse trabalho. E os objetivos específicos são: discutir o processo de construção identitária dessas mulheres; entender o lugar que as mulheres ocupam na cooperativa; identificar a percepção sobre o mundo do trabalho das mulheres participantes da pesquisa. Essa dissertação é de caráter qualitativo, que vislumbra através de pressupostos metodológicos de história oral, compartilhar a vivência de mulheres por muito tempo silenciadas, analisando através de suas trajetórias as suas perspectivas de vida e seus cotidianos na rotina do trabalho com a catação de matérias recicláveis. A luta cotidiana se entrelaçou com os referenciais teóricos utilizados nesse trabalho e proporcionaram o fortalecimento do debate a respeito das mulheres e o trabalho, possibilitando a compreensão da lógica capitalista e patriarcal que resulta na exclusão das mulheres no trabalho e, sobretudo as mulheres mais pobres. Reconhecendo a luta, sororidade e o direito de ser que essas mulheres conquistaram e conquistam todos os dias.
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    Livro de Resumos do VIII Seminário Integrador do Gese, X Mostra Cultural sobre Diversidade Sexual e de Gênero, I Abeth na Pista
    (Ed. da FURG, 2025) Ribeiro, Paula Regina Costa; Magalhaes, Joanalira Corpes; Stein, Fabiana Loréa Paganini; Lopes, Mauricio Nazarete
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    PIBID: Teia de Aprendizagem: Vidas esperançadas: nos caminhos da docência
    (2024) Gonçalves, Carla Amorim Neves; Medeiros, Ana Laura Salcedo de
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    Cartas pedagógicas: (re)formar(-se) por meio das experiências
    (Ed. da FURG, 2025) Claro, Lisiane Costa; Pereira, Roberta Avila; Martins, Tatiana Costa; Neves Júnior, Ismael Barreto
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    As concepções educativas/ambientais e de desenvolvimento na cidade do Rio Grande: reflexões críticas sobre as políticas municipais
    (2024-01-24) Gauterio, Daiane Teixeira; Machado, Carlos Roberto Silva; Machado, Carlos Roberto Silva
    O presente trabalho investiga as Políticas Públicas Municipais da cidade de Rio Grande/RS, tendo como política inicial para análise a Lei Orgânica Municipal (1990), indo até o Plano Estratégico do Município (2005-2010), subsidiadas pelas políticas nacionais, destacadas por seu marco de importância, desde a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, até o Programa Nacional de Educação Ambiental (2005). Foi realizada a sistematização destas leis visando a identificar algumas categorias chaves para a compreensão da utopia educativa/ambiental e de desenvolvimento para a cidade do Rio Grande implícitas ou explícitas nas políticas locais. Tais categorias, como as concepções de Educação, Educação Ambiental, Natureza/Meio Ambiente e Desenvolvimento indicam as perspectivas teóricas e paradigmáticas nas quais foram feitas as análises sobre a cidade e suas políticas. Percebe-se pois, claramente, da análise realizada, que as perspectivas políticas/educativas/ambientais do período estudado subsumem-se ao “mercado” e sua implementação (nas escolas e instituições locais) aponta para rupturas pontuais e pouco significativas para a cidade em sua totalidade. Além disto, o “desenvolvimento” buscado e propagado pelas políticas no âmbito local evidencia concepções de exploração e dominação dos chamados recursos humanos e naturais, em busca do crescimento econômico. Diante disto, tendo um referencial teórico questionador das referidas políticas e das proposições implícitas nas mesmas, afirmamos que estas podem ser relacionadas ao paradigma moderno e ao sistema capitalista enquanto utopia, mas que escondem-se sobre uma face humanizadora, de mudanças comportamentais e pontuais. Concluímos que é preciso ir além, na busca de transformações que se insiram na ruptura da própria lógica do sistema, e para as quais as políticas democráticas, participativas e de uma relação diferente, da atual, com a natureza, é fundamental. Esta, em nossa perspectiva, deve ser a de uma cidade/sociedade sustentável, contra-hegemônica e produtora de novas relações dos humanos entre si e destes com a natureza, como parte da utopia da produção de um “outro mundo possível”, mais justo e solidário.E como processo sem fim e democrático, tal cidade sustentável deverá ter, assim como suas políticas, a participação e conteúdos definidos coletivamente. Enfim tais nuances serão discutidas nesta pesquisa, para que possa servir de referência a outros pesquisadores que buscam analisar as potencialidades da cidade em sua relação com o global e das políticas desenvolvidas neste espaço como contribuição na efetivação daquela utopia.
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    Educar para a sustentabilidade: Administração Pública Federal Brasileira em foco
    (2017-12-19) Dubois, Ananélia Meireles; Silverio, Andreia Pereira; Tolentino-Neto, Luiz Caldeira Brant de
    O artigo, por meio de estudo de caso exploratório e descritivo, apresenta o modo de implementação da sustentabilidade nas compras públicas de papel de três organizações públicas federais, e indica o caráter distintivo da educação nesse processo. É contextualizado o histórico da inserção do conceito nas discussões globais, e a importância da participação do Estado como indutor de novos padrões de consumo para a sustentabilidade. O arcabouço legal expõe sustentação normativa para as compras públicas. No entanto, o tratamento conceitual da sustentabilidade é referenciado como um dos obstáculos para a sua inserção efetiva nas compras públicas. A relevância do trabalho está na consideração de dados representativos do cotidiano organizacional público. Esses dados são indicativos da necessidade de uma educação participativa.
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    Algumas possibilidades para a promoção de uma educação para a sexualidade
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Magalhães, Joanalira Corpes; Ribeiro, Paula Regina Costa
    Nos últimos anos, temos visto um debate crescente sobre as temáticas relacionadas a diversidade sexual, de gênero e étnico-racial. Aliados a esse debate, também percebemos um aumento significativo no número de produções a esse respeito, ou seja, sites, livros, filmes, entre outros artefatos culturais que vem (re)produzindo significados e representações sobre tais temas. Esse incremento de publicações nos impulsionou pesquisar como alguns artefatos culturais – livros infantis, vídeos e revistas de divulgação – podem estar articulados as nossas práticas pedagógicas. Em nossos trabalhos estamos caracterizando os artefatos culturais como resultados de um processo de construção social. Nessa perspectiva, as revistas, programas de televisão, músicas, imagens, livros, filmes, jornais, entre outros são considerados artefatos culturais, pois são constituídos por representações produzidas a partir de significados que circulam na cultura.