IE - Instituto de Educação
URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/484
O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.
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- ItemOlhares sobre Políticas Públicas Educacionais contemporâneas e o Componente Ciências da Natureza: alinhamentos, governamentos e resistências(2024) Pureza, Mirian; Henning, Paula Corrêa; Kroetz, KetlinEste estudo de doutoramento, faz parte do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências, na linha de pesquisa “Discursos, culturas e subjetividades na Educação em Ciências”. Nele se propõe uma análise crítica das políticas públicas educacionais contemporâneas focando, em particular, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Documento Orientador Curricular do Território Rio Grandino (DOCTRG). O problema de pesquisa questiona como os conhecimentos que compõem o Componente Curricular de Ciências da Natureza nessas políticas educacionais atuam na produção de relações de poder-saber e na construção do sujeito neoliberal no campo educacional atual. Para abordar essa questão, definimos três objetivos específicos: investigar o que as pesquisas educacionais contemporâneas dizem sobre os conceitos de poder, biopoder e resistência, conforme a perspectiva de Michel Foucault; analisar quais discursos estão presentes nas políticas públicas da BNCC e do DOCTRG, entendidos como discursos de verdade em um contexto neoliberal; e, por fim, explorar como os saberes relacionados à Ciência da Natureza são mobilizados para constituir um modo específico de fazer educação na contemporaneidade, contribuindo com a formação e a identidade do sujeito neoliberal. Como ferramentas metodológicas, adotamos a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a problematização foucaultiana, visando sustentar a tese de que a governamentalidade neoliberal e suas estratégias biopolíticas educacionais estão em operação na BNCC e no DOCTRG, por meio do componente curricular de Ciências da Natureza, contribuindo para a fabricação de um sujeito neoliberal que se alinha à nossa atualidade. A base teórica do estudo consiste em analisar a escola como um aparelho pedagógico de disciplinamento e constituição de subjetividades; entender a Ciência como uma verdade legitimada; e examinar como as transformações políticas, econômicas e sociais do Ensino de Ciências no Brasil moldaram seu papel a serviço de determinados objetivos. Além disso, o estudo problematiza as práticas discursivas das políticas públicas, especialmente no contexto da BNCC e do DOCTRG, considerando as relações entre saber e poder que moldam as verdades educacionais, autorizando certos conhecimentos e restringindo outros. Conclui-se que existe uma governamentalidade neoliberal, bem como estratégias biopolíticas educacionais em operação na BNCC e no DOCTRG, por meio do componente curricular de Ciências da Natureza, que contribui para a formação do sujeito neoliberal contemporâneo. Apresentam-se provocações para a constituição de resistências e práticas de liberdade possíveis a partir de uma educação menor. O estudo aceita o desafio de nos desapegarmos das certezas e verdades estabelecidas, problematizando as concepções sobre as ciências e os alinhamentos e governamentos neoliberais presentes nas legislações educacionais contemporâneas.
- ItemAvaliação educacional: percepções e representações sociais da docência na educação básica(2019) Barcellos, Veronica Cunha; Tauchen, GionaraEsta pesquisa de mestrado teve como objetivo investigar e compreender as representações sociais que orientam os entendimentos e ações avaliativas dos professores que atuam na Educação Básica. O aporte norteador da pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais concebida por Serge Moscovici (1961). Entende-se por representações sociais as teorias coletivas ou as modalidades de saber socialmente constituídas, partilhadas e voltadas para a compreensão do mundo, a comunicação e a orientação das práticas. A pesquisa fundamentou-se também sobre os pressupostos epistemológicos, históricos e pedagógicos da avaliação da aprendizagem, construídos a partir das contribuições Luckesi, 2002, 2010; 1999; Hoffmann, 1998; 2003; 2014; Perrenoud, 1999; Melchior, 1994, 2008; Libâneo, 1988, 2000; Freire, 1996; Chueiri, 2007, Russel, 2014; Sordi, 1995, 2006; Tardif, 2006; Dias Sobrinho 2003, entre outros. É um estudo de natureza qualitativa, sendo marcada por três momentos, o primeiro passo foi realizado por meio da análise documental sobre a história da avaliação da aprendizagem e suas concepções na Educação Básica e o estudo da teoria das representações sociais. Apresentamos como segundo passo, a realização de uma entrevista semi-estruturada, com docentes de diversas áreas da Educação Básica. Para tanto investigamos as dimensões envolvidas no processo de avaliação educacional e quais as representações sociais deles das experiências avaliativas no ensino. O terceiro passo da dissertação compõe a coleta e análise dos dados que foram organizados e analisados à luz do Discurso do Sujeito Coletivo – DSC, desenvolvido por Lefèvre e Lefèvre (2005). De acordo com nossas análises evidenciou-se que a maioria dos professores tem uma concepção formativa de avaliação da aprendizagem, embora ainda existam resquícios da concepção em que mais se valorizam os resultados de provas e testes do que os processos avaliativos cotidianos. Nos discursos analisados há evidências de um esforço coletivo dos docentes para romper com a concepção de avaliação classificatória e com as práticas tradicionais de avaliação da aprendizagem. Pode-se concluir que as concepções desses professores caminham numa perspectiva emancipatória, assentada na postura reflexiva, em que se consideram alguns aspectos fundamentais: a utilização da avaliação mediadora como suporte para a aprendizagem dos alunos e para o planejamento de ensino do professor: 1) a ênfase do papel do aluno e do professor nos processos avaliativos formativos, 2) a diversidade de instrumentos avaliativos que os professores utilizam durante o processo de ensino e aprendizagem; a compreensão do erro do aluno como possibilidade à adequação do processo de ensino e aprendizagem, uma nova uma organização escolar que implica uma proposição de avaliação marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo. Foi destaque também pensar sobre a avaliação nos cursos de licenciatura, pois a avaliação adotada nas universidades, ainda é baseada num modelo positivista e classificatório o que provoca, muitas vezes, a reprodução de práticas avaliativas sem questionamentos, reflexões ou significados. Por fim, essa pesquisa foi importante, pois acreditamos que a avaliação caminha numa perspectiva crítica e emancipatória alicerçada em novos elementos avaliativos, voltados para o ensino e aprendizagem dos alunos.
- ItemEducação ambiental e filosofia: infâncias como experiências de invenção de problemas(2024-01-31) Oliveira, Paola Silveira de; Henning, Paula Corrêa; Silva, Gisele RuizNosso trabalho trata-se de uma dissertação de mestrado, elaborada no Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental (PPGEA), da Universidade Federal do Rio Grande – FURG e tem como objetivo problematizar como o exercício do pensamento pode ser provocado no encontro com crianças da Educação Infantil, acerca do mundo em que vivemos e das nossas relações com o planeta. Trilhamos os caminhos teóricos metodológicos a partir da leitura de autores como Michel Foucault e Félix Guattari e autores que tramam a filosofia à infância, como Walter Kohan, Haroldo de Resende, Alexandre Filordi de Carvalho, Silvio Gallo, Maria Isabel Bujes. Ao longo da pesquisa trazemos as aproximações entre Educação Ambiental e Michel Foucault, que vimos realizando junto ao Grupo de Estudos em Educação, Cultura, Ambiente e Filosofia (GEECAF). Analisamos a potência de suas teorizações e o conceito de problematização (FOUCAULT, 2004) atrelado à hipercrítica (VEIGA-NETO, 2020). Nessa caminhada, lançamos três questões de pesquisa, a saber: Como a filosofia com crianças pode contribuir para expandir pensamentos infantis a respeito da nossa relação com o planeta? Como podemos tecer um encontro entre Educação Ambiental, infâncias e filosofia? Que efeitos de sentido são criados por crianças da Educação Infantil quando colocamos em movimento outros modos de pensar a nossa relação com o planeta? Assim, fugimos do instituído, na busca por “educações menores” (GALLO, 2002). Nesta pesquisa realizamos experiências filosóficas com crianças da Educação Infantil na busca por outras formas de pensar as nossas relações e o nosso modo de viver e habitar o mundo a partir da junção da ecologia com a filosofia: a ecosofia (GUATTARI, 2001). Nossa pesquisa almejou o imprevisto; apostamos no encontro com as crianças e no que pode a escola quando estamos abertas e abertos à escuta das crianças. Ao final da pesquisa percebemos o quanto as crianças se sentiam integrantes do mundo. Elas vivenciavam a escola de formas inusitadas e estabeleciam relações singulares com os espaços nos quais transitavam, com os animais que conheciam e com o meio ambiente em que viviam. Assim, foram sendo tramadas formas inusitadas de ser e viver no mundo, além das relações que as crianças delinearam com o campo da Educação Ambiental no espaço escolar.
- ItemUma escola à beira da lagoa: percepções culturais sobre a comunidade pesqueira e potencialidades para educação ambiental(2024-01-31) Graça, Priscila Machado; Garcia, Narjara MendesO presente trabalho integra a linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores Ambientais. Aborda a temática das relações que se estabelecem entre escola e comunidade em um contexto de pesca artesanal, situado no município do Rio Grande. Apresenta como repertório teórico a perspectiva da Educação Ambiental crítica e transformadora segundo Loureiro (2003; 2004), dialogando com a Geografia Humanista em Marandola (2012) e Santos (1994; 2005; 2008) para discutir o conceito de Pertencimento, entre outros conceitos e autores que me permitem dialogar com as temáticas que envolvem a pesquisa. O objetivo do estudo foi compreender como ocorre a interação entre a escola e a sua comunidade, a partir das percepções da escola sobre a cultura, o pertencimento e os aspectos ambientais da comunidade pesqueira, pela vertente da Educação Ambiental Transformadora. Foi realizado um estudo exploratório nomeado de levantamento bibliográfico, que permitiu colocar em ordem informações pertinentes para a realização da pesquisa e para compreender as relações existentes entre pesquisas já realizadas. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, onde ocorreu uma observação participante, a partir da proposta metodológica de Inserção Ecológica, que considera o olhar ecológico da pesquisadora e permitiu compreender como ocorre os processos de interação das pessoas no e com o contexto a partir da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano (Bronfenbrenner,1996). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as cinco participantes (quatro professoras e um membro da gestão escolar), registros no diário de campo e gravações de áudio, para análise dos dados foi utilizada a metodologia de Análise de Conteúdo (Bardin, 2000; Franco, 2007), a fim de legitimar os dados analisados. Os resultados que emergiram a partir da produção dos dados apontam para a necessidade de problematizar as percepções culturais e a relação entre a escola e a comunidade as qual ela está inserida. Visto que, a escola atribui para si à responsabilidade assistencialista frente à comunidade, invertendo por vezes a sua função educacional. Também identificamos que a cultura pesqueira presente na comunidade é pouco visibilizada como parte do conteúdo e abordagem dos projetos escolares. Predomina outras culturas locais voltadas para o comércio e o consumo, o que se relaciona com o contexto promovido pelo capitalismo de descaracterização das culturas tradicionais. Acreditamos que essa pesquisa pode contribuir para a formação de professores para que compreendam a importância que a escola tem na trajetória dos educandos e na comunidade em que se inserem. Entendemos a relevância da Educação Ambiental na escola para a manutenção/resgate da cultura tradicional pesqueira, o (re)conhecimento do pertencimento da cultura local e a problematização da realidade vivenciada pela comunidade.
- ItemViolência contra infâncias LGBTI+ na educação: por narrativas ficcionais para pedagogias Queer(Ed. da FURG, 2023-07) Cassal, Luan Carpes Barros; Oliveira, Tainá dos SantosDiante das condições opressivas presentes nos espaços formativos e do aumento da violência letal contra população LGBTI+, parece imprescindível considerarmos a escola, também, como lugar de produção do viver. Entendemos que a violência e seus efeitos não estão ontologicamente conectados aos corpos dissidentes, mas antes, reconhecemos força disruptiva perante as normas sociais. Buscamos, portanto, visibilizar modos de ser que emergem no processo pedagógico, quando atravessados por opressões e violências que se interseccionam. Para isso, apostamos que contar histórias dissidentes é um esforço na contramão da narrativa hegemônica do grupo vitorioso. O presente artigo performa um exercício narrativo a partir da imagem de crianças e adolescentes, que estabelecem outras formas não só de performar, mas de garantir o reconhecimento do gênero no ambiente escolar, anunciando, assim, uma pedagogia queer.
- Item“Sexualidade: papo de criança na escola? Sim!!!”: possibilidades de diálogo com alunos/as dos anos iniciais(Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Oliveira, Lucilaine dos SantosFalar sobre sexualidade com crianças ainda é um desafio para muitos pais e professores/as. Conheça como um grupo de professoras da rede pública de Educação Básica, do estado do Rio Grande do Sul, inseriu, no currículo de suas escolas, discussões sobre essa temática tão importante para a formação dos sujeitos. Essa inserção deu-se a partir do convite do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola – GESE, para a realização do pré-teste do Livro “Sexualidade: papo de criança na escola? Sim!!!”, com alunos/as dos Anos Iniciais. Das professoras selecionadas, duas eram professoras do 1º ano, uma era professora do 3º ano e outra, professora do 5º ano do Ensino Fundamental.
- ItemAs relações de gênero no espaço escolar(Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Silva, Fabiane Ferreira da
- ItemGrupo de Pesquisa Sexualidade e Escola(Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Ribeiro, Paula Regina CostaO Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (GESE), da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, ao longo de seu percurso, buscou, através de suas ações, investigar e questionar as assimetrias sociais decorrentes das configurações assumidas pelos gêneros, pelas classes, pelas raças/etnias e pelas identidades sexuais. Seguindo os princípios da nossa Universidade, estimula o espírito investigativo, a curiosidade e a criatividade, valorizando, com isso, o convívio social e a pluralidade intelectual.
- ItemMeninos e meninas N'AS Histórias de Maria! Problematizando o gênero no espaço escolar(Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Ribeiro, Paula Regina Costa; Magalhães, Joanalira Corpes; Rizza, Juliana LapaLeitor/a, nesse texto gostaríamos de convidá-lo/a a conhecer as histórias contadas por Maria! Nessas histórias estão entrelaçadas as questões de diversidade de gênero, sexual e religiosa. Vamos conhecer o que Maria tem a nos contar?
- ItemFala ai professor/a!(Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Silva, Benícia Oliveira; Rizza, Juliana LapaEste espaço de nossa revista é destinado para você conversar conosco sobre algumas situações que ocorrem em sua escola. Assim, estaremos, neste diálogo, indicando algumas possibilidades de trabalho para a promoção de uma educação para sexualidade em sua escola.
