Universidade
Federal do Rio Grande
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IO - Programas de Pós-Graduação em Aquicultura

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    Reprodução e desenvolvimento do peixe anual Austrolebias nigrofasciatus Costa & Chefe, 2001 em laboratório
    (2015) Fonseca, Alinca Peres da; Robaldo, Ricardo Berteaux
    Peixes anuais são considerados organismos extremos por viverem exclusivamente em áreas úmidas sazonais e possuírem adaptações únicas para sobrevivência nestes ambientes. Apesar de serem considerados bons modelos para ensaios de laboratório, poucos estudos têm sido realizados com o intuito de aprimorar as técnicas de manejo de Rivulidae Neotropicais. Assim, foram relizados três estudos para elucidar questões do desenvolvimento e reprodução de Austrolebias nigrofasciatus em laboratório. No primeiro capítulo foi manipulada a quantidade de fêmeas, mantendo uma (T1), duas (T2), três (T3) e quatro (T4) fêmeas para cada macho por unidade experimental, com cinco repetições, para verificar a oviposição (OV), a taxa de fertilização (TF), e a razão entre neutrófilos (N): linfócitos (L). A OV média por fêmea não diferiu, mas a TF foi inferior no T4 coincidindo com o aumento da razão N:L nos machos. Até o T3 a adição de fêmeas aumenta o total de ovos fertilizados disponível. Diante dos resultados, observamos que aumentar a razão de fêmeas para até três por macho favorece o desempenho reprodutivo da espécie. O segundo experimento analisou a sobrevivência, trajetória e tempo de desenvolvimento embrionário em diferentes meios de incubação. Foi verificado que até a diapausa II (DII) não existe influência dos meios no padrão de desenvolvimento, mas desta fase em diante o meio de água com casca de coco em pó apresentou atraso no tempo de desenvolvimento. O meio úmido com solução de Yamamoto foi o que apresentou os primeiros embriões completamente desenvolvidos, com 27 dias após a postura. Ovos que foram mantidos na mesma água dos reprodutores desde a postura permaneceram na DI. A sobrevivência em todos os meios de incubação foi alta (70 a 98 %). Conclui-se que todos os meios são viáveis para a manutenção dos embriões, podendo se alterar as trajetórias de desenvolvimento através da manipulação das diapausas. No terceiro e último estudo, para identificar a forma como o enchimento inicial da vesícula gasosa é comprometido, impedindo a natação normal (belly sliders), e determinar as implicações disto no crescimento dos juvenis, analisamos histologicamente a vesícula gasosa de peixes com natação normal e de rampantes durante o crescimento inicial. Verificamos que os rampantes apresentam metaplasia com descamação do epitélio da vesícula gasosa e hemorragia, além de apresentar crescimento inferior. Concluímos que em laboratório a incidência desta patologia é um problema relevante e responsável por uma grande quantidade de juvenis inviáveis.
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    Crescimento e reprodução do peixe anual Austrolebias wolterstorffi (Cyprinodontiformes: Rivulidae) em diferentes temperaturas
    (2011) Fonseca, Alinca Peres da; Robaldo, Ricardo Berteaux; Sampaio, Luís André Nassr
    A temperatura é um parâmetro que influencia na dinâmica de fatores bióticos, especialmente nos animais ectotérmicos. O ciclo de vida dos peixes anuais é afetado pela temperatura da água. Devido à fragilidade do habitat destes peixes à ações antrópicas, ameaça de extinção, importância dos mesmos como modelos biológicos e a lacuna no conhecimento da sua biologia, este trabalho tem como objetivo o estudo da influência da temperatura no crescimento e na reprodução de Austrolebias wolterstorffi. Logo após a eclosão foi dado início ao ensaio de crescimento em diferentes temperaturas, 16, 20, 24 e 28°C (todas com três repetições), com duração até os 67 dias de vida dos peixes. O presente trabalho evidenciou que a manutenção em 28°C é prejudicial ao crescimento de A. wolterstorffi no âmbito do período estudado Dentre as demais temperaturas testadas, foi verificado que a temperatura ótima para o crescimento diminui ao longo da vida, onde no inicio do ciclo, durante a fase juvenil, temperaturas mais elevadas (23,8° C) favorecem o crescimento, enquanto temperaturas intermediárias otimizam o crescimento de fêmeas (20,7°C) e machos (20,1°C) adultos. A temperatura ótima para o crescimento foi sempre ligeiramente inferior para os machos. O comprimento e o peso corporal demonstraram ser mais representativos na diferenciação do que a idade, pois os peixes com crescimento mais lento demoraram mais a diferenciar. Os machos crescem mais rápido que as fêmeas e, portanto, atingem a maturidade antes. Os ensaios de reprodução foram constituídos dos mesmos tratamentos do experimento de crescimento, porém as 12 UE foram dotadas de casais. Foram fornecidos ninhos para postura de ovos. De maneira geral, as fêmeas tratadas a 24°C apresentaram melhores resultados, pois além de manter o fator de condição (K) relativamente elevado, obtiveram altas taxas de fertilidade (FT) e fecundidade (FC). Dados registrados para K, FT, FC, índice gonadossomático e histologia dos testículos evidenciaram que o desempenho reprodutivo foi prejudicado na temperatura mais elevada. Portanto, os resultados do presente estudo sugerem que 24°C é a temperatura mais indicada para manter A. wolterstorffi durante todo o ciclo em cativeiro.
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    Crescimento e reprodução do peixe anual Austrolebias wolterstorffi (cyprinodontiformes:rivulidae) em diferentes temperaturas
    (2011) Fonseca, Alinca Peres da; Robaldo, Ricardo Berteaux
    A temperatura é um parâmetro que influencia na dinâmica de fatores bióticos, especialmente nos animais ectotérmicos. O ciclo de vida dos peixes anuais é afetado pela temperatura da água. Devido à fragilidade do habitat destes peixes à ações antrópicas, ameaça de extinção, importância dos mesmos como modelos biológicos e a lacuna no conhecimento da sua biologia, este trabalho tem como objetivo o estudo da influência da temperatura no crescimento e na reprodução de Austrolebias wolterstorffi. Logo após a eclosão foi dado início ao ensaio de crescimento em diferentes temperaturas, 16, 20, 24 e 28°C (todas com três repetições), com duração até os 67 dias de vida dos peixes. O presente trabalho evidenciou que a manutenção em 28°C é prejudicial ao crescimento de A.wolterstorffi no âmbito do período estudado Dentre as demais temperaturas testadas, foi verificado que a temperatura ótima para o crescimento diminui ao longo da vida, onde no inicio do ciclo, durante a fase juvenil, temperaturas mais elevadas (23,8° C) favorecem o crescimento, enquanto temperaturas intermediárias otimizam o crescimento de fêmeas (20,7°C) e machos (20,1°C) adultos. A temperatura ótima para o crescimento foi sempre ligeiramente inferior para os machos. O comprimento e o peso corporal demonstraram ser mais representativos na diferenciação do que a idade, pois os peixes com crescimento mais lento demoraram mais a diferenciar. Os machos crescem mais rápido que as fêmeas e, portanto, atingem a maturidade antes. Os ensaios de reprodução foram constituídos dos mesmos tratamentos do experimento de crescimento, porém as 12 UE foram dotadas de casais. Foram fornecidos ninhos para postura de ovos. De maneira geral, as fêmeas tratadas a 24°C apresentaram melhores resultados, pois além de manter o fator de condição (K) relativamente elevado, obtiveram altas taxas de fertilidade (FT) e fecundidade (FC). Dados registrados para K, FT, FC, índice gonadossomático e histologia dos testículos evidenciaram que o desempenho reprodutivo foi prejudicado na temperatura mais elevada. Portanto, os resultados do presente estudo sugerem que 24°C é a temperatura mais indicada para manter A. wolterstorffi durante todo o ciclo em cativeiro.