Universidade
Federal do Rio Grande
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IO - Programas de Pós-Graduação em Aquicultura

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    Avaliação do antioxidante alfa-ácido lipóico em pampo, Trachinotus marginatus (Pisces, Carangidae)
    (2013) Kütter, Mateus Tavares; Tesser, Marcelo Borges; Monserrat, José Maria
    O presente trabalho avaliou o efeito anti-oxidante do ácido α-lipóico (AL) no peixe Trachinotus marginatus. Foram determinados os efeitos agudo por meio da administração de diferentes concentrações de AL por injeção via intraperitoneal (i.p) (experimento I) e crônico por meio da alimentação (experimento II). Também foi realizado mais um experimento utilizando a dose (via alimentação) que apresentou as melhores respostas fisiológicas, avaliando-se as mudanças na capacidade antioxidante do peixe ao longo do tempo (experimento III). A administração via i.p demonstrou efeitos antagônicos dependendo do órgão estudado. No fígado no cérebro, as doses de 20 mg AL/kg e 40 mg AL/kg, respectivamente, melhoraram a capacidade antioxidante. No entanto, no fígado, as doses mais altas (40 e 60 mg AL/kg) apresentaram um efeito pro-oxidante com aumento da peroxidação lipídica e ferro livre, e redução da capacidade de desintoxicação. No experimento II, os peixes foram alimentados por 42 dias com dieta contendo AL. A administração por meio da alimentação alterou o metabolismo lipídico do organismo. Os peixes alimentados com as maiores doses (890 e 1367 mg AL/kg de ração) apresentaram redução no crescimento, na eficiência proteica e ingestão alimentar. Nestas doses ocorreu uma redução do teor de lipídio na carcaça em comparação aos peixes do grupo controle. A capacidade de desintoxicação foi maior na dose de 890 mg AL/kg de ração no cérebro. No músculo ocorreu redução da peroxidação lipídica em todos os tratamentos com AL, um efeito que pode ser correlacionado com a redução da concentração de lipídios na carcaça. No experimento III, os peixes foram alimentados com uma dieta contendo 524 mg AL/ kg de ração. Foram analisados atividade da glutationa-S-transferase e peroxidação lipídica aos 10, 20 e 30 dias no cérebro, músculo, fígado e brânquia. No músculo a redução da peroxidação lipídica ocorreu aos 30 dias. Considerando os resultados obtidos podemos sugerir que 5 juvenis de T. marginatus sejam tratados com AL com uma dose i.p 20 mg/kg pois em doses maiores ocorreu efeito pró-oxidante do AL no fígado. A inclusão de AL na dieta deve ser fixada entre 316 e 524 mg AL/ kg de ração, pois apresentou os melhores resultados em termos de quimioproteção, crescimento e metabolismo proteico e lipídico. O tratamento com AL na dieta apresentam aumento da capacidade de detoxificação e redução do dano lipídico a partir de 30 dias. Embora o uso de AL em animais aquáticos esteja restrito a estudos experimentais os resultados obtidos demonstram que a utilização deste composto apresenta potencial uso na aquicultura.
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    Efeito do nitrato sobre os parâmetros hematológicos e de estresse oxidativo de juvenis de tainha (Mugil liza) na água doce
    (2018) Presa, Liliane Soares; Garcia, Luciano de Oliveira
    Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos subletais da exposição de juvenis de tainha (Mugil liza) ao nitrato na água doce. Sendo assim, foi realizada a determinação da concentração letal mediana (CL50-96h) ao nitrato (0; 86; 462; 852 e 968 mg N-NO3 L - 1 ), sendo a mesma estimada em 606,07 mg N-NO3 L -1 . Após a definição da CL50-96h os peixes (105,2 ± 8,4 g) foram expostos, por 5 dias, a três concentrações subletais de nitrato (8,0 ± 2,0; 34,0 ± 1,0; 52,0 ± 6,0 mg N-NO3 L -1 ) e um controle (0,05±0,02 mg N- NO3 L -1 ). Neste período foram realizadas coletas de sangue para determinação da glicose, hematócrito, hemoglobina, contagem de eritrócitos, pH sanguíneo e índices hematimétricos (1 e 5 dias) após a exposição dos peixes ao nitrato. Para as análises de estresse oxidativo foram realizadas coletas de brânquias, fígado e músculo (1, 2 e 5 dias), após a exposição às condições experimentais. Foram coletados nove peixes/coleta/tratamento para verificação dos níveis de lipoperoxidação (LPO-TBARS), capacidade antioxidante total contra radicais peroxil (ACAP) e a atividade da glutationa S-transferase (GST). As concentrações de glicose no plasma de M. liza apresentaram inicialmente uma diminuição (1 dia) e um aumento (5 dias) nas maiores concentrações de nitrato (34 e 52 mg N-NO3 L -1 ) em relação ao controle e 8 mg N-NO3 L -1 . Os níveis de eritrócitos diminuíram na maior concentração (52 mg N-NO3 L -1 – 1 dia) quando comparado aos demais tratamentos. A hemoglobina, após 5 dias de exposição ao nitrato aumentou significativamente em todos os tratamentos quando comparado ao dia 1. Os índices hematimétricos (VCM, HCM e CHCM) apresentaram alterações nos diferentes tratamentos ao longo do tempo e entre os tratamentos. A exposição ao nitrato aumentou a LPO (1 dia) nas brânquias dos animais expostos a 34 mg NO3-N L-1 em relação ao controle. A ACAP nas brânquias e fígado dos juvenis de tainha foram maiores nos animais expostos as maiores concentrações de nitrato (34 e 52 mg N-NO3 L -1 ), em contraste o músculo apresentou uma menor capacidade antioxidante. A atividade da GST nas brânquias, fígado e músculo de M. liza, no nosso estudo, apresentaram uma redução durante o período experimental (5 dias). Desta forma, concluímos que a exposição ao nitrato altera os parâmetros bioquímicos de juvenis de tainha (Mugil liza) em água doce, ocasionando alterações na lipoperoxidação, capacidade antioxidante e na atividade da GST nos peixes.
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    Avaliação do processo de nitrificação no cultivo do camarão branco do Pacífico Litopenaeus vannamei (Boone 1931) com uso de substrato artificial e inóculo de bactérias em sistema de bioflocos (BFT)
    (2016) Santos, Nathalia Brenda Veiga dos; Wasielesky Jr., Wilson; Furtado, Plínio Schmidt
    O camarão-branco-do-pacífico Litopenaeus vannamei é o camarão marinho mais cultivado em todos os tipos de sistemas, assim como no sistema de bioflocos (Biofloc Technology System - BFT). Os flocos são formados por microrganismos (bactérias, ciliados, diatomáceas, nematoides, etc.), fezes, restos de ração, carapaças, entre outros, sendo as bactérias autotróficas responsáveis pelo processo de nitrificação. Essa é uma etapa crucial para esse tipo de cultivo, uma vez que os compostos nitrogenados, em elevadas concentrações, são tóxicos para os camarões. O presente trabalho teve como objetivo promover e identificar o desenvolvimento de bactérias nitrificantes através da adição de substratos artificiais e inóculo de bioflocos no cultivo de L.vannamei em sistema BFT. O delineamento experimental consistiu em quatro tratamentos com três repetições (4x3), sendo esses: Controle: Água clara onde foram formados os bioflocos; IN (10%): Água clara com inóculo de bioflocos (10%); BI: Água clara com substrato (“bioballs” imaturos); BM: Água clara com inóculo de “bioballs” maturos provenientes de um sistema de recirculação. Para tal, foram estocados juvenis de camarão (4,92 ± 0,45g) em 12 tanques de 200L de volume útil, densidade de estocagem de 200 camarões/m3 . Os camarões foram alimentados 2x/dia com ração comercial contendo 38% de proteína bruta (Guabi- potimar/38% PB Active), seguindo tabela de alimentação e observações diárias do consumo alimentar, ao longo de quatro semanas de experimento (28 dias). Foram coletadas amostras de bioflocos e dos “bioballs” para detectar o crescimento da população de bactérias nitrificantes e heterotróficas (pseudomonas spp.) através do FISH (Hibridização in situ Fluorescente). Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05) para sobrevivência, obtendo os valores médios superiores a 88%. O tratamento IN (10%) obteve menor concentração de amônia e nitrito e maior concentração de nitrato, enquanto BM obteve maior peso final e biomassa final, produtividade, ganho de peso semanal e menor conversão alimentar aparente para resultados de desempenho zootécnico. Ambos apresentaram uma maior quantidade de diatomáceas cêntricas em relação aos outros tratamentos. Verificou-se que o uso de inóculos no início da produção seja na forma de bioflocos ou substratos que já contenham bactérias nitrificantes é uma opção eficaz para evitar concentrações elevadas de nitrito e propiciar uma melhor qualidade de água ao longo do cultivo.
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    Anestesia com benzocaína e M-222 em juneveis de tambaqui Colossoma macropomum: efeitos nos parâmetros de estresse oxidativo
    (2015) Stringhetta, Giovanna Rodrigues; Garcia, Luciano de Oliveira
    No presente estudo foram avaliados os efeitos de dois anestésicos (benzocaína e metanosulfato de tricaína (MS-222) sobre parâmetros bioquímicos nos tecidos de juvenis de tambaqui Colossoma macropomum. Foram utilizados 80 juvenis de tambaqui, os quais foram anestesiados com benzocaína (BZ - 100 ppm) ou MS-222 (TR - 240 ppm). Outros dois grupos, denominados controles: controle água (sem anestesia) e controle álcool (exposição a álcool PA) também passaram pelo mesmo procedimento. Após indução anestésica 10 peixes/anestésico/tempo de coleta foram eutanaziados nos tempos 3, 12 e 24 horas para coleta de amostras de tecidos (brânquias, fígado e cérebro) os quais foram utilizados para a análise da atividade da enzima antioxidante glutationa S-transferase (GST), bem como da lipoperoxidação celular (TBARS) e da capacidade antioxidante total (ACAP), nos diferentes tempos amostrais. Nas brânquias houve um aumento na ACAP no tratamento BZ em relação ao TR e ao grupo controle no tempo 12h. O fígado apresentou uma redução na ACAP no tempo de 12 h para o tratamento TR em relação ao controle. Os tratamentos BZ e TR em 24 h apresentaram aumento na ACAP em relação ao controle. A atividade da enzima GST aumentou nas brânquias para os tratamentos BZ e TR nos tempos de 3 e 12 h em relação ao controle. O fígado apresentou aumento no tratamento BZ em 24 h e para TR nos tempos 3 e 24 h em relação ao controle. Houve uma diminuição do dano lipídico nas brânquias (BZ e TR) e no cérebro (TR) em 24 h em relação ao controle. De acordo com os resultados concluímos que os anestésicos utilizados neste trabalho, nas doses de 100 ppm (BZ) e 240 ppm (TR) não provocaram danos oxidativos nos juvenis de tambaquis, mas são capazes de produzir uma resposta antioxidante para prevenir a lipoperoxidação e provocar a detoxificação do organismo
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    Desenvolvimento, caracterização e infecção experimental de anisaquídeos (Anisakidae: Nematoda) em laboratório
    (2006) Costa, Viviane Barquete Garcia; Pereira Junior, Joaber
    Com o objetivo de reproduzir parte do ciclo de vida de nematóides em laboratório, foram coletados helmintos do pró-ventrículo de um espécime de Bobo-pequeno (Puffinus puffinus). Esta ave foi encontrada morta na praia, costa sul do Brasil. Ovos de Contracaecum pelagicum foram incubados em água salgada a 21°C, e após 60 h iniciaram a eclosão. Vinte e quatro horas após o início da eclosão, 96,3% dos ovos haviam eclodido com larvas no estádio L3. Foi constatada diferença significativa no comprimento total das larvas entre o momento da eclosão e 60 horas de vida. Ovos de Contracaecum spiculigerum foram obtidos de um espécime de pingüim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), encontrado morto na praia. Copépodes Acartia tonsa criados em laboratório foram expostos a ovos e/ou larvas destes nematóides, e foram infectados. As larvas L3 de C. spiculigerum se alojaram na hemocele destes crustáceos. Durante sete dias de experimento, foi constatada diferença significativa no comprimento total das larvas retiradas dos copépodes, entre o dia 1 e dia 7 pós-infecção. As larvas não apresentavam mais a cutícula externa (“capa”) do estádio L2. As larvas de C. spiculigerum e C. pelagicum eclodiram em L3, o que difere do observado em outros estudos, sugerindo que as larvas de anisaquídeos emergiram do ovo em L2. Linguados Paralichthys orbignyanus com dois anos, criados em laboratório foram inoculados com uma solução contendo larvas em L3 de C. pelagicum sem sucesso na infecção. Os resultados obtidos neste trabalho sugerem a necessidade de novos estudos para desenvolver estratégias de manejo preventivo, contribuindo para a valorização no produto final da aqüicultura e os benefícios para a saúde pública.
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    Therodamas fluviatilis (Ergasilidae) parasita de Paralichthys orbignyanus (Paralichthyidae) : sistemática, distribuição e histopatologia
    (2004) Velloso, Ana Luiza Xavier da Silveira; Pereira Junior, Joaber
    O alto valor de Paralichthys orbignyanus e sua tolerância às variações dos fatores abióticos, apontam para a potencialidade de cultivo desse linguado. Isso justifica a busca de conhecimentos sobre sua fauna parasita. Brânquias de 109 P. orbignyanus do estuário da Lagoa dos Patos e costa adjacente, RS – Brasil, foram examinadas para estabelecer os índices parasitológicos de Therodamas fluviatilis, parasito dos arcos branquiais. A descrição original de T. fluviatilis, para a Argentina, é o único registro disponível. Foram realizados desenhos e medidas dos espécimes encontrados, não mostrando diferenças com a descrição original. Para determinar a distribuição do parasito na população hospedeira, os índices parasitológicos de prevalência, intensidade média de infestação e abundância média foram calculados. Os hospedeiros foram divididos por local de coleta (mar ou lagoa) e em classes de comprimento. Os índices não mostram diferenças significativas nas classes de comprimento do hospedeiro ou em função do local de coleta. Séries histológicas completas de fragmentos branquiais parasitados foram analisadas para definir a patogenicidade desse crustáceo. Os filamentos branquiais contíguos ao parasito estavam metaplásicos, com perda da função respiratória. A presença do copépode e a reação tecidual com forte infiltração linfocitária causam pressão sobre os tecidos e estrangulamento da parede da artéria branquial. O fato desse linguado tolerar baixas salinidades e conviver com várias espécies de peixes de água doce no estuário, pode explicar a presença de T. fluviatilis cujo registro original foi feito em Characidae. Este é o primeiro registro de T. fluviatilis para o Brasil e em peixe marinho e P. orbignyanus é novo hospedeiro. Esses achados reforçam a hipótese de que T. fluviatilis tenha origem marinha. Em condições de cultivo é esperado aumento na intensidade de infestação e os danos poderão ser ainda mais intensos. Portanto, mesmo que P. orbignyanus seja tolerante a variações de fatores abióticos, nessas condições, se deve atentar para a presença de T. fluviatilis, devido a sua patogenicidade.
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    Recuperação das proteínas presentes em subprodutos do camarão branco Litopenaeus Vannamei ultilizando processo de variação de pH
    (2017) Abreu, Adriana de Souza; Prentice-Hernández, Carlos
    O processamento de pescado, em geral, acarreta quantidades de 50 a 60 % de subprodutos como exoesqueleto e cefalotórax do camarão, que contêm proteínas, lipídios, carboidratos e carotenóides que não são aproveitados pelas indústrias de alimentos. A proteína recuperada dos subprodutos tem sido investigada nos últimos anos, por ofertar alimentos mais nutritivos e com propriedades funcionais melhoradas. O objetivo do presente estudo foi o uso do processo de variação de pH para recuperar as proteínas a partir da solubilização e precipitação no ponto isoelétrico das mesmas e que estão presentes nos subprodutos (cabeça e casca) de camarão branco (Litopenaeus vannamei) proveniente de cultivo utilizando a tecnologia de Bioflocos (BFT) e sua posterior inclusão em um produto alimentício do tipo salsicha. A composição proximal dos subprodutos apresentou 58,45% de proteína (b.s). Foi investigado o ponto de precipitação da proteína que resultou em pH 4 com solubilização proteica de 24%. O concentrado proteico apresentou 73,60% de proteína (b.s). O rendimento da massa do concentrado proteico obteve resultando de 47,8 % (b.u). Por outro lado, ao analisar a funcionalidade, a maior solubilidade encontrada do concentrado proteico foi a pH 2 resultando em 34,6% e em pH 8 com 51,3%. A capacidade de retenção de óleo e água resultaram em valores de 8,5 e 2,5 mL/g de proteína, respectivamente; a maior capacidade emulsificante foi encontrada no pH 8. O perfil aminoacidico dos subprodutos e do concentrado confirmou presença de dezesseis aminoácidos, dos quais seis são considerados aminoácidos essenciais. A composição proximal nas diferentes formulações da salsicha foi: controle (6 % gordura); F1: 4% de gordura (toucinho suíno) 2 % de concentrado proteico de camarão (CPC); F2: 5 % de gordura 1 % de CPC. A quantidade de proteína na amostra F1 foi maior do que na salsicha comercial em (b.u). Nos lipídios houve diferença estatística (p≤ 0,05) entre as amostras controle e F1. Os valores de cinza obtiveram diferenças para as amostras F1 e F2. Para firmeza as salsichas F1 e F2 foram semelhantes à salsicha comercial. O valor de L* foi maior na salsicha controle, os valores de *a foram maiores na salsicha comercial e *b obteve maior valor na salsicha F1. Em geral, o concentrado proteico do camarão mostrou potencial para ser incluído como ingrediente em formulações alimentícias.
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    Exigência protéica de juvenis de tainha Mugil platanus
    (2008) Carvalho, Cristina Vaz Avelar de; Sampaio, Luís André Nassr de
    A alimentação é um dos principais custos da piscicultura, sendo importante desenvolver estudos que busquem uma maior eficiência alimentar para o aumento do sucesso da atividade e também para a redução do impacto da emissão de nutritientes ao meio ambiente. Levando em conta o potencial de criação da tainha Mugil platanus na região Sudeste e Sul do Brasil e a carência de informações sobre suas exigências nutricionais, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a exigência protéica para seus juvenis. As tainhas foram alimentadas com cinco dietas com três repetições cada, sendo cada unidade composta por um tanque de 50L com 50 juvenis com peso inicial 1,17 ± 0,02 g e 4,34 ± 0,03 cm (média ± EP). As cinco dietas isocalóricas foram formuladas para conter níveis crescentes de proteína bruta (PB) de 30% , 35%, 40%, 45% e 49% e 18,7 MJ/Kg de dieta (energia metabolizável). As dietas foram oferecidas até a saciedade 5 vezes ao dia durante 35 dias. As dietas não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) para sobrevivência, eficiência alimentar e composição corporal.Os resultados indicaram que o nível de 35% PB foi statisticamente superior (P > 0,05) com relação ao ganho em peso, ingestão de alimento e taxa de crescimento específico do que de tainhas alimentas com o maior nível protéico. A necessidade de proteína para os juvenis de tainha foi estimada em 35,8% PB.