Universidade
Federal do Rio Grande
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EENF – PPGENF-Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

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    Qualidade de vida e Burnout em policiais militares
    (2021) Vieira, Evellym; Lourenção, Luciano Garcia
    A atuação do policial militar está associada a diversas situações que conferem riscos potenciais a si próprio, aos seus pares e usuários, propiciando danos à sua qualidade de vida e sua saúde psíquica. Compreendendo a relevância do papel do policial perante a sociedade, o presente estudo teve como objetivos avaliar os níveis de qualidade de vida, estimar a prevalência de Burnout e verificar correlação entre qualidade de vida e Burnout nos policiais militares. Trata-se de estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado em 2018, com os policiais militares do 3o Batalhão de Polícia Militar do Paraná. Foram excluídos os profissionais que estavam de férias ou afastados das atividades profissionais, por qualquer outro motivo, no período do estudo. Para a coleta dos dados foram utilizados três instrumentos: um questionário elaborado pelos pesquisadores, contendo variáveis sociodemográficas e profissionais; o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde - Whoqol-Bref e o Inventário de Burnout de Maslash. Participaram 267 policiais militares, com predomínio de profissionais do sexo masculino (84,6%), na faixa etária de 31 a 40 anos (46,4%), com ensino superior incompleto (45,3%), casados (67,4%), ocupantes do cargo de soldado (82,7%), exercendo funções operacionais (70,0%) e trabalhando em turnos de escalas (72,3%), sendo que 136 (50,9%) faziam escalas de 24x48 horas. A maioria dos policiais (54,3%) tinha entre três e 10 anos de atuação na corporação militar; 90,6% não exerciam outra atividade remunerada, 25,6% não praticavam atividade física, 48,3% já havia cometido alguma transgressão disciplinar e 33,7% referiram a existência de problemas que comprometem a qualidade de vida. Vinte e oito (10,5%) policiais avaliaram a qualidade de vida como muito ruim ou ruim e 29 (10,8%) referiram-se muito insatisfeitos ou insatisfeitos com a saúde. Os policiais apresentaram maior comprometimento do domínio Meio Ambiente (escore 58,7) e comprometimento relacionado aos Recursos Financeiros, cujo escore foi inferior a 50 pontos. Noventa (33,7%) policiais apresentaram Síndrome de Burnout. 77 (28,8%) tiveram nível alto e 13 (4,9%) nível moderado. Os policiais militares que não apresentaram Burnout, possuíam melhor qualidade de vida comparado àqueles que tinham níveis moderado ou alto de Burnout. A Exaustão Emocional e a Despersonalização se correlacionaram negativamente com a qualidade de vida e houve correlação positiva entre a Realização Pessoal os níveis de qualidade de vida. Os resultados evidenciaram que os policiais militares apresentaram comprometimentos da saúde e da qualidade de vida, com perdas importantes no domínio Meio Ambiente e referentes às condições financeiras. A Síndrome de Burnout está presente entre os policiais e compromete a qualidade de vida destes profissionais. O estudo contribui para a implementação de intervenções que melhorem as condições de trabalho dos policiais militares e contribuam para a promoção da saúde e da qualidade de vida destes profissionais.
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    Qualidade de vida no trabalho de enfermeiros - um reflexo do processo de trabalho
    (2013) Machado, Janaína Neves; Kerber, Nalú Pereira da Costa
    Este estudo teve por objetivo geral conhecer a influência do processo de trabalho de enfermeiras atuantes em instituições hospitalares sobre sua qualidade de vida no trabalho. E como objetivos específicos: Compreender o significado de qualidade de vida no trabalho para enfermeiras que atuam em instituições hospitalares; e Conhecer os fatores envolvidos no processo de trabalho de enfermeiras atuantes em instituições hospitalares que interferem em sua qualidade de vida no trabalho. Trata-se de um recorte da macro pesquisa intitulada “Qualidade de Vida no Trabalho dos Enfermeiros” referente a duas instituições hospitalares de um município do Sul do Rio Grande do Sul, desenvolvida no período entre 2011 e 2012. O presente estudo apresenta caráter qualitativo, a coleta utilizou 86 entrevistas com enfermeiras atuantes nas unidades assistenciais dos dois hospitais. Os dados foram analisados com base no Discurso do Sujeito Coletivo e a discussão dos achados com base na publicação nacional e internacional sobre o tema, com aproximação da abordagem Marxista sobre os elementos do processo de trabalho e qualidade de vida no trabalho. Os resultados foram representados por meio de dois artigos científicos. No primeiro artigo, os significados da Qualidade de Vida no Trabalho ficaram atrelados às condições de trabalho oferecidas pelas Instituições, à percepção das enfermeiras sobre as características do ambiente de trabalho e à qualidade das relações entre a equipe, ao sentimento de prazer em desenvolver as atividades, à remuneração justa e à possibilidade de manutenção da saúde. No segundo artigo, referente aos fatores que interferem direta e indiretamente na Qualidade de Vida no Trabalho, verificou-se que esta se encontra na dependência da satisfação no trabalho, da disponibilidade e qualidade de recursos materiais e humanos, da forma como se processam as relações interpessoais, das condições de saúde da enfermeira, do salário e carga horária desenvolvida, de aspectos da vida pessoal e da convivência com o sofrimento dos pacientes. Considera-se que os objetivos propostos para esta pesquisa foram alcançados, pois foi possível analisar a influência do processo de trabalho na Qualidade de Vida das enfermeiras. Este estudo apresenta características que o tornam contributivo para repensar as ações de promoção da saúde do trabalhador e potencializar a qualidade de vida no trabalho. Possibilitou a reflexão sobre as fragilidades do ambiente de trabalho que afetam a vida das enfermeiras. Espera-se que os resultados dessa pesquisa possam incentivar discussões e reflexões dos trabalhadores da enfermagem entre si e com os gestores, pois contribuem para colocar em evidência as dificuldades enfrentadas pelas enfermeiras de forma que, juntos, gestão e trabalhadores possam lançar mão de estratégias para melhorar a qualidade de vida no trabalho, bem como instigue a produção de novos estudos sobre a temática.
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    Qualidade de vida de clientes submetidos a intervenção coronária percutânea
    (2005) Zamberlan, Cláudia; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler de; Soares, Maria Cristina Flores
    A questão norteadora deste estudo surgiu a partir da prática assistencial em unidade de hemodinâmica. Ao pesquisar o tema qualidade de vida de clientes submetidos a procedimentos hemodinâmicos buscou-se respostas para a questão norteadora: Como é a qualidade de vida de clientes submetidos a intervenção coronária percutânea no contexto domiciliar? Para que esta e outras indagações pudessem ser respondidas objetivou-se investigar a qualidade de vida de clientes submetidos a intervenções coronárias percutâneas no contexto domiciliar. Justifica-se este objetivo a partir dos pressupostos de que a qualidade de vida pode ser mensurada através de escalas específicas permitindo o entendimento da objetividade, subjetividade, multidimensionalidade e presença de questões positivas e negativas relacionadas aos sujeitos, além do que a qualidade de vida influencia no restabelecimento de clientes submetidos a intervenções coronarianas, especialmente no que se refere a sua adaptação a essa nova condição de vida. Neste sentido, realizou-se um levantamento documental no Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia do Rio Grande, para buscar os sujeitos a serem pesquisados. Após esta etapa a coleta de dados processou-se através da observação sistemática e da aplicação do instrumento WHOQOL-bref, que mensura a percepção dos sujeitos acerca da qualidade de vida, a partir de quatro domínios e vinte e seis facetas. A partir da coleta de dados os mesmos foram analisados quantitativamente seguidos de uma discussão qualitativa onde se encontrou os seguintes achados quanto aos domínios e facetas do instrumento: os sujeitos pesquisados inseriram-se no nível intermediário de satisfação quanto aos domínios. Em relação ao domínio físico as facetas melhor avaliadas foram capacidade de locomoção, necessidade de tratamento para levar a vida diária e satisfação com a capacidade de desempenhar as atividades cotidianas, contrapondo-se a estas encontra-se a faceta pior avaliada que foi a dor física como empecilho para fazer o que se precisa. Em relação ao domínio psicológico a faceta melhor avaliada diz respeito ao sentido da vida, em contra ponto a que refere sentimentos negativos, como mau humor, desespero, ansiedade foi a pior avaliada. Quanto ao domínio social destacou-se a faceta relativa a satisfação com as relações pessoais, porém, a satisfação com a atividade sexual foi a pior avaliada. Em relação ao domínio ambiental a faceta que tende ser melhor avaliada relaciona-se com a satisfação com o local onde o sujeito reside, porém possuir dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades diárias foi a faceta pior avaliada neste domínio. A avaliação destes dados permite um conhecimento da qualidade de vida dos sujeitos pesquisados, além do que, propicia subsídios para elencar ações educativas que vão ao encontro das necessidades dos sujeitos pesquisados.
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    Cargas de trabalho e qualidade de vida no trabalho de enfermeiros
    (2013) Santos, Elisa de Vargas; Azambuja, Eliana Pinho de
    O estudo objetivou conhecer a percepção dos enfermeiros atuantes em instituições hospitalares sobre as cargas de trabalho e sua qualidade de vida no trabalho. Está vinculado ao macroprojeto de pesquisa, multicêntrico, intitulado: Qualidade de vida no Trabalho dos Enfermeiros, que tem por objetivo geral: Analisar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) dos enfermeiros que atuam nos municípios de Rio Grande e Pelotas, RS/Brasil e de Montevidéu/Uruguai. Estudo qualitativo, exploratório, realizado em dois hospitais situados no extremo sul do país, sendo um deles universitário e outro filantrópico. Os sujeitos do estudo foram 33 enfermeiros, 17 atuantes no hospital universitário, e 16, no hospital filantrópico. O período da coleta deu-se entre junho de 2011 a outubro 2012. Os dados para esta investigação foram extraídos do banco de dados da macropesquisa, estruturado a partir de entrevistas semiestruturadas com os enfermeiros, em seus locais de trabalho, previamente agendadas e após assinatura do consentimento livre e esclarecido. A análise dos dados foi realizada de acordo com a proposta da Análise Temática de Minayo, resultando em dois núcleos temáticos: 1. Cargas de trabalho presentes no cotidiano dos enfermeiros atuantes em hospitais: revela as diferentes cargas identificadas pelos enfermeiros nos ambientes hospitalares pesquisados; 2. Cargas de trabalho e qualidade de vida no trabalho dos enfermeiros atuantes em hospitais: mostra a relação existente entre estas cargas e a qualidade de vida no trabalho dos enfermeiros. As falas dos enfermeiros possibilitaram identificar as diferentes cargas de materialidade externa e de materialidade interna presentes em seu processo de trabalho. As cargas psíquicas foram apontadas como as que mais interferem na QVT dos enfermeiros, destacando-se a falta de autonomia, o convívio contínuo com a morte e a dor, entre outras. As interações entre as cargas e as repercussões no corpo do trabalhador podem refletir de forma extremamente negativa, tanto na dimensão biológica quanto na dimensão psíquica dos enfermeiros sujeitos deste estudo. A abertura de espaços à discussão faz-se necessária, nos ambientes de trabalho e também no ambiente acadêmico, despertando a busca por soluções e transformações na QVT, de acordo com a realidade vivenciada pelos enfermeiros. A realização de novos estudos, direcionados à compreensão dos trabalhadores da enfermagem e das chefias sobre QVT poderá auxiliar na busca por estratégias que possam melhorar a QVT dos enfermeiros atuantes em hospitais.
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    Qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem do turno noturno do HU/FURG:na perspectiva ecossistêmica
    (2012) Severo, Danusa Fernandes; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler de
    Objetiva-se investigar a qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem que atuam no turno da noite no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande, na perspectiva ecossistêmica, e sua interrelação com a mesma. A relevância do tema consiste na necessidade de aprofundamento para compreender as fragilidades e fortalezas que envolvem o ser humano trabalhador de enfermagem hospitalar noturno, e propiciar subsídios para a construção de estratégias para a melhoria da qualidade de vida para esse grupo de trabalhadores. A justificativa consiste em contribuir com a ciência da enfermagem, envolvendo a abordagem ecossistêmica nas especificidades do turno noturno do ser humano trabalhador de enfermagem hospitalar. O referencial teórico construído contribuiu na compreensão da qualidade de vida dos trabalhadores como um todo integrado e auxiliou na análise e discussão dos dados. Como caminho metodológico utilizou-se a pesquisa do tipo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. A amostra compreendeu 43 trabalhadores de enfermagem que atuam no turno noturno do Hospital. A coleta de dados foi realizada por meio de dois instrumentos atutoaplicáveis: o primeiro foi elaborado especificamente para essa finalidade com questões relativas a essa pesquisa e o segundo instrumento empregado foi o WHOQOL- Bref. Os dados obtidos por meio dos instrumentos foram submetidos à análise estatística empregando o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 13.0. A amostra caracterizou-se como a maioria dos respondentes sendo do sexo feminino, casada, idade média de 42 anos, com formação de técnico de enfermagem, tempo de trabalho em média há mais de 9 anos no setor atual e há 12 anos na instituição, são funcionários públicos e não possuem outro emprego. Os resultados obtidos pelo instrumento autoaplicável WHOQOL – Bref, demonstraram que dos quatro domínios, o Domínio III- relações sociais obteve a maior média, com escore de 71,25, seguido respectivamente do Domínio II - psicológico com escore de 68, 75, Domínio I - físico 61,75, e Domínio IV- meio ambiente com o menor escore, de 57,25. Evidenciou-se também que o enfermeiro tem uma melhor qualidade de vida em relação aos demais trabalhadores de enfermagem. Os resultados das facetas de cada domínio ratificaram a interligação existente entre os mesmos e sua influência positiva e ou negativa na qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem no turno noturno. Positivamente se destacaram as facetas da capacidade de locomoção, sentido da vida, satisfação com as relações pessoais, satisfação do local onde mora. Já como influenciadores negativos apontaram as dificuldades em relação ao sono prejudicado, deficit de recursos humanos e setores de apoio da instituição fechados no seu turno de trabalho. Ainda apontaram como motivos que os levam a trabalhar no turno noturno: oportuniza maior convivência com a família, estudo e ter outro emprego. Conclui-se que para avaliar a qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem que atuam em instituição hospitalar no turno noturno é preciso transcender ao espaço ecossistêmico hospitalar e incluir nessa avaliação os espaços/ecossistemas que os trabalhadores ocupam na comunidade/sociedade e englobar todos os componentes de forma conjunta, interdependente e analisar as suas interações numa configuração dinâmica.
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    Qualidade de vida de idosos atendidos pelas equipes de saúde da família em Rio Grande, RS
    (2008) Silva, Cláudia Beatriz Degani Cardozo de Aguiar da; Pelzer, Marlene Teda
    Os objetivos deste estudo foram descrever o perfil socioeconômico, demográfico e a percepção da qualidade de vida (QV) da população idosa de uma região urbana atendida pelas equipes da Estratégia Saúde da Família, no município do Rio Grande/RS, e analisar a associação entre variáveis de interesse do estudo e a QV percebida dos idosos. Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com 301 idosos cadastrados na cidade do Rio Grande, no período de junho a agosto de 2008. Os dados foram coletados por inquérito domiciliar. Para o levantamento do perfil foi utilizado formulário específico e para a avaliação da QV foi utilizado o questionário WHOQOL-BREF. O pacote estatístico para as análises foi o programa Stata, versão 9.2. A análise descritiva dos dados foi feita usando-se média e desvio-padrão para as variáveis numéricas. A comparação das variáveis com os domínios de QV foi feita mediante análise de variância (ANOVA). A medida de ocorrência utilizada foi à prevalência, juntamente com o intervalo de confiança de 95% (IC95). Os quatro domínios de Qualidade de Vida e QV geral foram as variáveis dependentes, sendo propostas 12 variáveis independentes, de interesse para a correlação. Entre os respondentes, 61,3% eram do sexo feminino, com idade entre 60 e 69 anos, 82,7% brancas, 66,1% com baixa escolaridade, 54,8% casadas, 85% aposentadas, 90,4% moram com outras pessoas, 38,9 % são de baixa renda, 76,4% residem em casas de alvenaria e 80,7% contam com água encanada, 86,4% declararam apresentar algum problema de saúde, com destaque para a hipertensão 28,6% e outros problemas cardíacos 14,6%. Uma proporção de 42,2% percebe a sua saúde como regular, não participa de grupos 64,4% e 60,5% faz tratamento ambulatorial. Verificou-se associação positiva e estatisticamente significativa com melhores escores de QV entre os idosos do sexo masculino que obtiveram nos domínios Psicológico e Social, com os idosos entre 60-69 anos nos domínios Físico, Psicológico e Social, da mesma forma com os idosos com maior escolaridade, nos domínios Físico, Psicológico, Ambiental e de QV geral. Em relação ao estado civil, os idosos que referiam viuvez, tinham menores escores de QV nos domínios Físico,Psicológico e Social. Os indivíduos que não estavam aposentados e os que moram acompanhados obtiveram escores mais altos no domínio Físico. Os indivíduos com melhor renda per capita obtiveram melhores escores nos domínios Físico, Psicológico, Ambiental e QV geral. Os que referiam não ter problema de saúde obtiveram melhores escores nos domínios Físico, Psicológico e QV geral. Quanto melhor a percepção de saúde, melhor os escores em todos os domínios. Os idosos que participam de grupos obtiveram melhores escores de QV em todos os domínios. Não estar em tratamento obteve melhor escore nos Domínios Físico e de QV geral. Os resultados do estudo demonstraram a diversidade de fatores que influenciam na QV e a importância de se conhecer o perfil deste grupo etário, para o estabelecimento de políticas públicas de saúde e subsidiar a reorientação das ações que vem sendo desenvolvidas, visando garantir a saúde integral do ser idoso e sua qualidade de vida.
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    Avaliação da qualidade de vida no climatério entre usuárias e não usuárias de terapia hormonal
    (2006) Pinto, Rosaura Elisabeth Monteiro; Baisch, Ana Luiza Muccillo
    O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da terapia hormonal (TH) na qualidade de vida das mulheres no climatério. Realizou-se um estudo de corte transversal com mulheres entre 40 e 65 anos atendidas no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG) e em clínica privada, nos meses de junho, julho e agosto de 2005. Foram consideradas como usuárias aquelas que usavam TH há pelo menos 6 meses no momento da coleta de dados. Foram excluídas usuárias de anticoncepcional hormonal e usuárias de qualquer tipo de medicação, não hormonal, para alívio dos sintomas climatéricos nos últimos 6 meses. Participaram do estudo 229 mulheres, 61 usuárias de TH e 168 não usuárias. Avaliaram-se características sócio demográficas e biológicas. O instrumento utilizado para a avaliação da qualidade de vida no climatério foi o Questionário de Saúde da Mulher (QSM). A análise dos dados foi realizada através dos testes do Qui-quadrado (exato de Fisher), teste “t” de student, teste de tendência linear, teste de análise de variância fatorial 2 x 2 e teste post-hoc de Tukey. A idade média (49,2 ± 5,2 anos) e idade média da menopausa (44,5 ± 5,2 anos) das usuárias de TH foram menores do que as das não usuárias (50,9 ± 6,8 anos e 47,11± 4,8 anos respectivamente) (p=0,04 e p=0,02). Ocorreu aumento do uso de TH com o aumento da renda (p<0,05). Não ocorreu interação entre renda e TH, quando se procurou identificar se as maiores rendas e não a TH melhoravam a qualidade de vida. Dos 9 domínios de qualidade de vida avaliados pelo QSM, em 6 os escores foram melhores para as usuárias de TH (sintomas vasomotores, ansiedade e temores, memória e concentração,comportamento sexual, sintomas somáticos e sintomas depressivos). Independente do uso ou não de TH as mulheres com renda familiar maior do que 5 salários apresentaram melhores escores para qualidade de vida nos domínios sintomas vasomotores (p<0,05), ansiedade e temores (p<0,01), memória e concentração (p<0,05), comportamento sexual (p<0,05), sintomas depressivos (p<0,01) e problemas do sono (p<0,05) do que as mulheres com menor renda familiar. Os sintomas vasomotores foram os referidos como sendo os mais difíceis de conviver (p<0,01). A usuárias de TH apresentaram melhor qualidade de vida.
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    Qualidade de vida de clientes submetidos a intervenção coronária percutânea
    (2005) Zamberlan, Cláudia; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler de
    A questão norteadora deste estudo surgiu a partir da prática assistencial em unidade de hemodinâmica. Ao pesquisar o tema qualidade de vida de clientes submetidos a procedimentos hemodinâmicos buscou-se respostas para a questão norteadora: Como é a qualidade de vida de clientes submetidos a intervenção coronária percutânea no contexto domiciliar? Para que esta e outras indagações pudessem ser respondidas objetivou-se investigar a qualidade de vida de clientes submetidos a intervenções coronárias percutâneas no contexto domiciliar. Justifica-se este objetivo a partir dos pressupostos de que a qualidade de vida pode ser mensurada através de escalas específicas permitindo o entendimento da objetividade, subjetividade, multidimensionalidade e presença de questões positivas e negativas relacionadas aos sujeitos, além do que a qualidade de vida influencia no restabelecimento de clientes submetidos a intervenções coronarianas, especialmente no que se refere a sua adaptação a essa nova condição de vida. Neste sentido, realizou-se um levantamento documental no Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia do Rio Grande, para buscar os sujeitos a serem pesquisados. Após esta etapa a coleta de dados processou-se através da observação sistemática e da aplicação do instrumento WHOQOL-bref, que mensura a percepção dos sujeitos acerca da qualidade de vida, a partir de quatro domínios e vinte e seis facetas. A partir da coleta de dados os mesmos foram analisados quantitativamente seguidos de uma discussão qualitativa onde se encontrou os seguintes achados quanto aos domínios e facetas do instrumento: os sujeitos pesquisados inseriram-se no nível intermediário de satisfação quanto aos domínios. Em relação ao domínio físico as facetas melhor avaliadas foram capacidade de locomoção, necessidade de tratamento para levar a vida diária e satisfação com a capacidade de desempenhar as atividades cotidianas, contrapondo-se a estas encontra-se a faceta pior avaliada que foi a dor física como empecilho para fazer o que se precisa. Em relação ao domínio psicológico a faceta melhor avaliada diz respeito ao sentido da vida, em contra ponto a que refere sentimentos negativos, como mau humor, desespero, ansiedade foi a pior avaliada. Quanto ao domínio social destacou-se a faceta relativa a satisfação com as relações pessoais, porém, a satisfação com a atividade sexual foi a pior avaliada. Em relação ao domínio ambiental a faceta que tende ser melhor avaliada relaciona-se com a satisfação com o local onde o sujeito reside, porém possuir dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades diárias foi a faceta pior avaliada neste domínio. A avaliação destes dados permite um conhecimento da qualidade de vida dos sujeitos pesquisados, além do que, propicia subsídios para elencar ações educativas que vão ao encontro das necessidades dos sujeitos pesquisados.
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    Hábitos de vida, aptidão física relacionada à saúde: um estudo de escolares do ensino médio
    (2005) Hädrich, Wanise Rilho; Ruscheinsky, Aloísio
    O objetivo deste estudo foi descrever o perfil de escolares do ensino médio, da rede pública estadual de ensino, no município de Rio Grande, em relação aos seus hábitos de vida, atividades físicas habituais e aos níveis de aptidão física relacionada à saúde (PROESP – BR, 2002) com o intuito de fornecer informações que permitam estruturar a elaboração de programas para a área de saúde, bem como da Educação Física escolar, promovendo a adoção de estilos de vida ativos e saudáveis. Foram analisados 516 escolares do ensino médio com idade entre 14 e 19 anos completos, sendo 241 do sexo masculino e 275 do sexo feminino. Para coleta de informações referente aos hábitos de vida foi utilizado questionário adaptado por Torres (1998). Para a aptidão física relacionada à saúde foram medidas as variáveis estatura, massa corporal, índice de massa corporal e utilizou-se os testes de “sentar-e-alcançar" , número de abdominais/minuto (sit-up´s), e corrida/caminhada 9 minutos da bateria PROESP-BR (2002). Para verificação da pressão arterial o método com técnica auscultatória, com esfigmomanômetro aneróide foi utilizado, e para os dados da atividade física habitual aplicou-se questionário traduzido e modificado por Nahas (2003) para uso educacional. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva referente às ocorrências em valores absolutos e percentuais. Utilizaram-se tabelas com as médias e desvios padrão, e gráficos de ocorrência. Aplicou-se o teste de Student para amostras independentes para comparação entre os gêneros sexuais, e para verificar as diferenças nos intervalos de idade, no interior de cada sexo a análise de variância ANOVA, bem como o teste do qui-quadrado para verificação de associações entre as variáveis. Em todas as interpretações adotou-se o nível de significância de 0,05. Utilizou-se o programa SPSS 10.0 for Windows. Evidenciou-se através dos resultados uma situação de insuficiência quanto à aptidão física relacionada à saúde dos escolares, bem como apresentação de características predominantemente sedentárias. Encontrou-se associação entre ser inativo, pouco ativo e estar abaixo da zona saudável para algumas variáveis; e ser moderadamente ativo, muito ativo e estar na/acima da zona saudável. A Escola, através dos programas de Educação física, deve assumir, portanto, a responsabilidade na promoção de estilos de vida ativo, saudável, almejando melhor qualidade de vida.
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    Consulta de enfermagem em saúde mental: sob a perspectiva da teorista Hildegard Peplau
    (2006) Bondan, Rosane Maria Martins; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler de
    Ao pesquisar o tema consulta de enfermagem em clientes emocionalmente adoecidos, buscaram-se respostas para a questão norteadora: Que contribuições a consulta de enfermagem oferece aos seus clientes da saúde mental? Objetivou-se investigar as principais contribuições da consulta de enfermagem realizada com clientes da saúde mental, com base na Teoria Parcial para a Prática da Enfermagem de Hildegard Peplau (1952). Justifica-se este objetivo a partir dos pressupostos formulados em relação à consulta de enfermagem em saúde mental CESM) acreditando que, através dela, torne-se possível: evitar ou reduzir a recaída do agravo emocional; elaborar o diagnóstico e, conseqüentemente, o tratamento prévio ao cliente emocionalmente adoecido; favorecer a reintegração e a recuperação do indivíduo na sua comunidade, em um intervalo de tempo reduzido e de forma mais eficaz, a CESM, através do incentivo direcionado ao cliente, favorece a resolutividade de suas dificuldades, promove e contribui efetivamente a saúde mental. Realizou-se um levantamento documental na Policlínica do Rio Grande/Rs para buscar os sujeitos a serem pesquisados. A coleta de dados foi realizada através da técnica de entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados e interpretados qualitativamente, emergindo daí as seguintes categorias: a percepção e a qualidade de vida. Na categoria da percepção destacaram-se, como elementos complementares e integradores, o auto-conhecimento, o conhecimento da doença e a auto-estima. Em relação à categoria da qualidade de vida evidenciaram-se, como elementos complementares e integradores, a valorização da vida, a motivação e o convício social. A busca da compreensão dos dados revelou que a consulta de enfermagem, utilizada como processo de trabalho em saúde mental, contribuiu terapeuticamente para a recuperação dos clientes emocionalmente adoecidos que a aceitaram como mais uma alternativa de tratamento, objetivando intensificar o processo de recuperação. Descobriu-se que a consulta de enfermagem auxiliou a todos os sujeitos a conhecerem-se e a entenderem melhor o que estava ocorrendo. Além disso, todos se manifestaram satisfeitos e progredindo com as consultas de enfermagem, dando ênfase à recuperação da auto-estima, à auto-ajuda, ao apoio, à oportunidade de expressar seus sentimentos, de desabafar, e de transmitir tranqüilidade e motivação. Os participantes do estudo destacaram a atuação e a qualificação da profissional enfermeira junto à clientela assistida, que possibilitou a eficácia da terapêutica, promovendo o resgate do papel social dos sujeitos do estudo junto a seus familiares, amigos, parentes e a seus compromissos laborais. A avaliação destes resultados permitiu a construção do conhecimento relativo à consulta de enfermagem, que auxilia os portadores de sofrimento mental e possibilita-lhes, além de conhecer-se a si mesmos e à própria doença, apoio na reconquista de dias mais felizes. Propicia-lhes uma qualidade de vida mais confiante, digna e efetiva. E também os reintegra mais brevemente ao convívio social e ameniza-lhes as recaídas dos agravos emocionais. Os resultados obtidos confirmam os pressupostos inicialmente traçados. Todos os sujeitos, em relação à consulta de enfermagem, manifestaram-se de forma positiva e salientaram sentir-se gratificados pelas conquistas alcançadas: vencer seus momentos de adversidade, por não terem desistido de si, de suas vidas, superando suas próprias limitações, otimizadas através do suporte profissional que receberam da enfermeira.