Abstract:
Este artigo é o resultado parcial da investigação acerca do entendimento da noção de método atribuída ao filósofo francês Edgar Morin, principalmente em sua obra O Método1: A natureza da Natureza. Com esse estudo inacabado pretendemos suscitar questões e acolher para o debate contribuições para o fiel entendimento do conceito de método proposto pelo filósofo em inúmeras obras, conferências, artigos e, naturalmente, no conjunto de O Método. Trata-se de perceber a noção de método como um conceito presidido pelo paradigma da complexidade, isto é, como um conceito que se traduz pelas experiências entre o vivido e o refletido, entre o sujeito investigador e o objeto investigado numa proposta de interações recíprocas autoconstituintes entre a descoberta (teoria) e o caminho da descoberta (método) do conhecimento ou, se quisermos, do novo, do inédito, do inusitado. Assim, caminho, caminhar e caminhante constituem-se em uma unidade compreensiva lógica e dialogicamente como metáforas evocativas do sentido que o método é compreendido pela complexidade e para o qual concorre, igualmente, a compreensão do conceito de teoria.
This paper is the partial result of an investigation into the French philosopher Edgar Morin’s notion of method, mainly the one found in his book Method 1: the Nature of Nature. This unfinished study aims at posing questions and reviewing contributions given to the precise understanding of the philosopher’s concept of method, which can be found in several books, conferences, papers, and mainly in the volumes of Method. The notion of method is perceived as a concept guided by the paradigm of complexity, i. e., as a concept which represents experiences between what is experienced and what is reflected on, between the investigator and the object under investigation in reciprocal interaction. This relation comprises the discovery (theory) and the way of the discovery (method) of knowledge, or rather, the new, the original, the unexpected. Therefore, the way, the act of walking, and the walker become a comprehensive unit, logically and dialogically, as metaphors in which the method is understood through complexity and which takes into account the concept of theory as well.
Este artículo es el resultado parcial de la investigación sobre el entendimiento de la noción de método que se le atribuye al filósofo francés Edgar Morin, principalmente en su obra El Método: la naturaleza de la Naturaleza. Con ese estudio inconcluso intentamos suscitar cuestiones y traer para debate contribuciones para el fiel entendimiento del concepto de método propuesto por dicho filósofo en innúmeras obras, conferencias, artículos y, naturalmente, en el conjunto de El Método. Se trata de advertir la noción de método como un concepto presidido por el paradigma de la complejida, o sea, como un concepto que se traduce como las experiencias entre lo vivido y lo reflexionado, entre el sujeto investigador y el objeto investigado, en una propuesta de interacciones recíprocas autoconstituyentes entre el descubrimiento (teoría) y el camino del descubrimiento (método) del conocimiento o, si quisiéramos, de lo nuevo, de lo inédito, de lo inusitado. Así, camino, caminar y caminante se constituyen en una unidad comprensible lógica y dialógicamente como metáforas evocativas del sentido con que el método es comprendido por la complejidad y para el cual concurre, igualmente, la comprensión del concepto de teoría.