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DAMO, Andreisa et al. Educação da Classe trabalhadora: emancipação dos sentidos e libertação da consciência. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO E MARXISMO, 5., 2011, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2011. Disponível em: < http://www.5ebem.ufsc.br/trabalhos/eixo_01/e01a_t005.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2011. |
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A Educação enquanto fenômeno material social, com todas as suas propriedades, relações e ligações – no modo marxista de compreendê-la – situa-se no interior do processo histórico como desenvolvimento dos seres humanos. A Educação, assim, enquanto expressão possível se apresenta como prática social para a realização do devir humano, sua vocação ontológica de ser-mais. A emancipação dos sentidos humanos como processo de libertação da consciência dos indivíduos, enquanto possibilidade de compreender a realidade objetiva, na sua essência e fundamento, torna necessária a transformação social pela classe trabalhadora. A compreensão que temos desenvolvido sobre a Educação da classe trabalhadora aponta para uma Pedagogia Social como meio prioritário contra-hegemônico ao modo de produção vigente, expressão de Luta de Classes, uma das categorias centrais da ação pedagógica orientada para a libertação da classe trabalhadora. A luta de classes, nesse estudo, revela-se na luta pela consciência do proletariado - batalha ideológica da classe burguesa – que pelo encobrimento da luta de classes mantém sua situação de dominação contra a classe trabalhadora que por meio do desvelamento das relações de alienação impostas pelo Modo de Produção Capitalista, busca superar sua situação de classe oprimida para a classe em processo de libertação. A Educação da classe trabalhadora – Educação que lhe possibilitará assumir a direção de seu próprio vir-a-ser objetivando outra sociedade possível, cuja produção social haverá de suprir as necessidades humanas, e não os desejos do Capital, é o ato de conhecimento e o
método de ação cultural para a transformação da realidade, por meio do qual os
trabalhadores, conscientes de sua situação de classe, organizar-se-ão como bloco histórico
que subverterá as relações materiais de produção hegemônicas. Nesse sentido, pensamos
ser necessário criar brechas adequadas para o desenvolvimento sistematizado de uma
Educação como prática social revolucionária, a fim de produzir condições materiais de
enfrentamento da classe trabalhadora frente ao metabolismo do Capital, pois a transformação necessária como queremos é inconcebível sem uma concreta e ativa
participação da Educação no seu sentido amplo. |
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