Abstract:
Este estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa foi desenvolvido
com 61 recém-nascidos (RN) de risco internados na Unidade de Tratamento
Intensivo Neonatal do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. - cujas
famílias eram residentes no município do Rio Grande/RS. Os dados foram colhidos
no período de abril a setembro de 2005, utilizando-se uma entrevista semiestruturada
aplicada às mães durante o período de internação de seus filhos. O
estudo buscou identificar os fatores pré e perinatais que influenciaram as condições
de nascimento levando à necessidade de internação do RN. Dentre estes foram
investigadas as características socioeconômicas, demográficas e biológicas
maternas, a história gestacional e reprodutiva da mãe e as condições de nascimento
da criança, propriamente ditas. Após a análise dos dados verificou-se que 60,7%
dos RN que fizeram parte do estudo apresentaram baixo peso ao nascimento (BPN)
e 49,2% eram pré-termos. Dos RNs avaliados 62,3% nasceram por cesariana, sendo
que destas 14,8% foram referidas como eletivas pelas mães. Quanto à situação
socioeconômica 85,2% das mães relatou renda familiar per capta inferior a dois
salários mínimos, sendo que 75,4% delas não exercia atividade remunerada. Das
entrevistadas 83,6% vivia com companheiro e 47,5% possuía mais de oito anos de
estudo. A maioria das mulheres era de cor branca (68,9%) e tinha entre 20 e 34
anos (59%). Salienta-se que 26,2% das mães tinha idade inferior a 19 anos. Das
mulheres que souberam informar seu peso pré-gestacional (56), 84,4% relatou peso
superior a 50 Kg. Entre as mães entrevistadas 41% eram primíparas e 23% referiram
já ter tido três ou mais gestações. Das mulheres com história de gestação anterior
(36), 38,9% já havia tido no mínimo uma gestação finalizada em aborto e 25% referiu
ter tido natimortos. História de BPN e pré-termos prévios foi referida por 27,8% e
38,9% dessas mães, respectivamente. A maioria das mulheres (93,4%) realizou o
pré-natal, sendo que 59,6% referiu seis ou mais consultas. Das mulheres assistidas
66,7% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre de gestação. Entre as patologias mais
prevalentes na gestação destacam-se a infecção urinária, a anemia e a hipertensão
arterial relatadas por 49,2%, 44,3% e 23% das mulheres. Sem desconsiderar o
aspecto socioeconômico das famílias dos RNs que fizeram parte do estudo, os
resultados mostram que apesar da cobertura ser elevada, a assistência pré-natal no
município necessita ser revista em sua qualidade para reduzir sobretudo a
ocorrência de patologias maternas durante a gestação e o nascimento de RNs pré-
termos e/ou com BPN, devendo ser redrobada a atenção durante o pré-natal às
mulheres com história de desfechos gestacionais desfavoráveis. Outro aspecto a ser
ressaltado é o índice elevado de cesarianas. Estes resultados servem de alerta aos
enfermeiros e demais profissionais de saúde e autoridades responsáveis pela saúde
do município do Rio Grande, ressaltando a importância da adoção de medidas para
prevenir os principais fatores que levam aos desfechos indesejáveis.
This descriptive and exploratory study with quantitative boarding it was developed
with 61 newborn children of risk interned in the neonatal intensive care unit of the
University Hospital Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. located at Rio Grande City - whose
families were resident in the city of Rio Grande/RS. The data had been harvested in
the period of April the September of 2005, using a semi-structured interview applied
to the mothers during the period of internment of its children. The study it searched to
identify the factors pre and perinatais that had influenced the birth conditions leading
to the necessity of internment of the newborns. Amongst these they had been
investigated the mothers social economic characteristics, demographic and
biological, and the gestational and reproductive history of the mother and the
conditions of birth of the child had been investigated, properly said. After the analysis
of the data was verified that 60.7% of the newborn children that had been part of the
study they had presented low weight to the birth and 49.2% were pre-terms. Of the
newborns evaluated 62.3% they had been born for cesarean, being that of these
14.8% had been related as elective by the mothers. How much to social economic
situation 85.2% of the mothers told familiar income to per catches inferior the two
minimum wages, being that 75.4% of them did not exert remunerated activity. Of
interviewed 83.6% told that lived with a partner and 47.5% had eight years of study.
The majority of the women was of white color (68.9%) and had between 20 and 34
years (59%). Salient that 26.2% of the mothers had inferior age of 19 years. Of the
women whom they had known to inform its weight before gestational period (56),
84.4% told to superior weight the 50 kg between interviewed mothers 41% were first
pregnancy and 23% had related that already had three or more gestations. Of the
women with history of previous pregnancy(36), 38.9% already had at least a
pregnancy finished in abortion and 25% related to had an infant borned dead. History
of BPN and previous pre-terms was related by 27, 8% and 38, 9% of these mothers,
respectively. The majority of the women (93.4%) carried through the prenatal medical
care, being that 59.6% related six or more consultations. Of attended women 66.7%
they had initiated prenatal medical care in 1º the trimester of pregnancy. Between the
pathologies most prevalent in the pregnancy is distinguished: Urinary Infection,
anemia and the arterial hypertension for 49, 2%, 44.3% and 23% of the women.
Without disrespecting the socio and economic aspect of the families of the newborns
who had been part of the study, the results show that although the covering to be
raised, the prenatal medical assistance in the city need to be reviewed in its quality to
reduce over all the occurrence of the maternal pathologies during the gestation and
the birth of pre-terms newborn children and/or with BPN, having to be redoubled the
attention during the prenatal care to the women with history of favorable pregnancies
outcomes. Another aspect to be salient is the high index of cesareans. These results
serves as an alert to the nurses and of health and responsible authorities for the
health of the city of Rio Grande, standing out the importance of the adoption of
measures to prevent the main factors that lead to the outcomes undesirable.
Este estudio descriptivo, exploratorio con abordaje cuantitativo se desarrolló con 61
recién nacidos (RN) de riesgo internados en la Unidad de Tratamiento Intensivo
Neonatal del Hospital Académico Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. – cuyas familias eran
residentes en el distrito municipal de Río Grande/RS. Los datos se escogieron en el
período de abril a septiembre de 2005, usándose una entrevista segmentada
aplicada a las madres durante el período de la internación de sus niños. El estudio
buscó identificar los factores de antes y alrededor del nacimiento que influyeron en
las condiciones del parto que arrebatan en la necesidad de internación del RN. Entre
estos se investigó las características socioeconómica, demográfica y biológica
maternas, el periodo de gestación y reproductivo de la madre y las condiciones del
nacimiento del niño, bien marcadas. Después del análisis de los datos se verificó
que 60,7% de RN que eran parte del estudio presentaron el peso bajo al nacimiento
(BPN) y 49,2% eran los prematuros. De RNs estimados 62,3% nacieron por cesárea,
y de estos 14,8% fueron electivas por las madres. En lo que pese a la situación
socioeconómica 85,2% de las madres dijeron recibir sueldo familiar per capta inferior
a dos sueldos mínimos, y 75,4% de ellas no ejercían actividades que generasen
dinero. De las entrevistadas 83,6% de ellas residían con compañero y 47,5% tenían
más de ocho años de estudio. La mayoría de las mujeres eran de color blanco
(68,9%) y tenían entre 20 y 34 años (59%). Está puntiagudo fuera eso 26,2% de las
madres tenían la edad inferior a 19 años. De las mujeres que conocieron informar su
peso antes de la gestación (56), 84,4% decían obtener el peso superior a 50 Kg.
Entre las madres entrevistadas 41% eran primíparas y 23% refirieron haber tenido
tres o más gestaciones. De las mujeres con la historia de gestación anterior (36),
38,9% ya habían tenido por lo menos una gestación terminada en aborto y 25%
referirán haber tenido nacido muerto. La historia de BPN y prematuros previos fue
referida por 27,8% y 38,9% de esas madres, respectivamente. La mayoría de las
mujeres (93,4%) realizó el prenatal, y 59,6% refirieron seis o más consultas. De las
mujeres asistidas 66,7% empezaron el prenatal en el 1° trimestre de gestación.
Entre las patologías más frecuentes en la gestación se destacan la infección urinaria,
la anemia y la hipertensión arterial dicen 49,2%, 44,3% y 23% de las mujeres. Sin
desconsiderar el aspecto socioeconómico de las familias de RNs que eran parte del
estudio, los resultados muestran que además de la cobertura ser elevada, la
asistencia prenatal en el municipio necesita de revisión en su cualidad para disminuir
la ocurrencia de patologías maternas durante la gestación y el nacimiento de RNs
prematuros y/o con BPN, siendo de demasiada atención durante el prenatal a las
mujeres con resultados de gestaciones desfavorables. Otro aspecto a ser destacado
es el índice alto de cesáreas. Estos resultados sirven como alarma a los enfermeros
y otros profesionales de salud y a las autoridades responsables para la salud del
distrito municipal de Río Grande, dando énfasis a la importancia de la adopción de
medidas para prevenir los factores principales que resultan a los fines indeseables.