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dc.contributor.advisor Kitzmann, Dione Iara Silveira
dc.contributor.author Bevilacqua, Bruna Santos
dc.date.accessioned 2024-09-25T17:12:47Z
dc.date.available 2024-09-25T17:12:47Z
dc.date.issued 2022
dc.identifier.citation BEVILACQUA, Bruna Santos. Educação Ambiental em comunidades do Movimento de Ecovilas brasileiro. 2022. 175 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2022. pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.furg.br/handle/123456789/11584
dc.description Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.description.abstract Em um contexto de múltiplas crises intensificadas pela pandemia, investigamos iniciativas de transição para sociedades sustentáveis, com enfoque no movimento de ecovilas. Ecovilas são assentamentos humanos sustentáveis caracterizados por serem experiências alternativas de organização socioambiental com processos participativos de tomadas de decisão e de construção coletiva de soluções (ambientais, econômicas e socioculturais). Nesses processos, são levados em consideração os contextos socioculturais e as características biorregionais, além da sustentabilidade em todas as suas dimensões, desenvolvendo modos de viver comunitários autogestionários. Então, assumindo que a experiência em princípios e práticas socioambientais sustentáveis está na base da organização e da dinâmica das ecovilas, e considerando que a investigação científica sobre as mesmas enfocada em educação e Educação Ambiental encontra-se ainda pouco explorada, delineamos uma metodologia para investigar sua dimensão educacional. O objetivo principal desta pesquisa é analisar a dimensão educacional do conceito ecovilas e do movimento que este inspira a partir da questão de pesquisa sobre quais são os processos educativos ambientais desenvolvidos pelas comunidades do movimento de ecovilas brasileiro. Pretendemos assim abrir uma frente de diálogo interdisciplinar a partir da Educação Ambiental e contribuir com futuras pesquisas sobre o mesmo objeto de estudo e com a consolidação do mesmo no campo científico no país. A fundamentação teóricoconceitual inclui revisão de literatura e conceitos para contextualização do objeto de estudo e da discussão proposta através de referenciais em Educação Ambiental como Capra, Sauvé, Carvalho, Loureiro, Layrargues e Quintas. A metodologia se configura como uma abordagem qualitativa baseada em Minayo, e é composta pela combinação entre pesquisa de campo nas bases de dados virtuais das redes de ecovilas e levantamentos de dados através de questionários e entrevistas, além de inserção no movimento de ecovilas através de atuação voluntária nas suas redes brasileira, latina e global. Partindo de uma amostra inicial de 109 comunidades brasileiras cadastradas nas redes de ecovilas distribuídas por 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal, encontramos o desenvolvimento de processos educativos em 77 delas, e entre elas, 48 desenvolvem processos de Educação Ambiental, as quais foram convidadas a participar da pesquisa respondendo ao questionário e à entrevista. Então, seis comunidades participaram voluntariamente, sendo três do sudeste, uma do centrooeste, uma do nordeste e uma da região sul do país. Portanto, contamos com a representação uma comunidade por região geográfica do país (com exceção da norte). Sendo assim, a amostra pode ser considerada ilustrativa porém não representativa do movimento de ecovilas brasileiro. A análise dos resultados é composta por sistematização e mapeamento, análise individual e comparativa, além de análise de conteúdo. Concluímos que as ecovilas, de maneira mais autônoma, como laboratórios, e também coletivamente, como movimento, educam ambientalmente através do compartilhamento de suas experiências em princípios e práticas socioambientais sustentáveis, entre comunidades e destas com a sociedade, por meio da oferta de cursos, oficinas, visitas, retiros, imersões e vivências, com destaque para processos de voluntariado. Portanto, os processos educativos desenvolvidos nessas comunidades podem potencializar ações individuais e coletivas na perspectiva educadora ambiental da transformação individual à mudança social. pt_BR
dc.description.abstract En un contexto de múltiples crisis intensificadas por la pandemia, investigamos iniciativas de transición hacia sociedades sostenibles, con foco en el movimiento de ecoaldeas. Las ecoaldeas son asentamientos humanos sostenibles que se caracterizan por ser experiencias alternativas de organización socioambiental con procesos participativos de toma de decisiones y construcción colectiva de soluciones (ambientales, económicas y socioculturales). En estos procesos se toman en cuenta los contextos socioculturales y las características biorregionales, además de la sustentabilidad en todas sus dimensiones, que desarrolla modos de vida comunitarios autogestionarios. Así, asumiendo que la experiencia en principios y prácticas socioambientales sustentables está en la base de la organización y dinámica de las ecoaldeas, y se considera que la investigación científica sobre las mismas enfocada en educación y Educación Ambiental es aún poco explorada, esbozamos una metodología para investigar su dimensión educativa. El objetivo principal de esta investigación es analizar la dimensión educativa del concepto de ecoaldea y el movimiento que este inspira a partir de la cuestión de investigación sobre cuáles son los procesos educativos ambientales desarrollados por las comunidades del movimiento de ecoaldeas brasileño. Pretendemos así abrir un frente de diálogo interdisciplinario basado en la EA y contribuir con futuras investigaciones sobre el mismo objeto de estudio y su consolidación en el campo científico del país. La fundamentación teórico-conceptual incluye una revisión de literatura y conceptos para contextualizar el objeto de estudio y la discusión propuesta a través de referentes en Educación Ambiental como Capra, Sauvé, Carvalho, Loureiro, Layrargues y Quintas. La metodología se configura como un enfoque cualitativo basado en Minayo, y está compuesta por la combinación entre investigación de campo en las bases de datos virtuales de las redes de ecoaldeas y la recolección de datos a través de cuestionarios y entrevistas, y también inserción en el movimiento de ecoaldeas a través de la actuación voluntaria en sus redes brasileña, latina y global. A partir de una muestra inicial de 109 comunidades brasileñas cadastradas en las redes de ecoaldeas y presentes en 16 estados brasileños más el Distrito Federal, encontramos el desarrollo de procesos educativos en 77 de ellas, y entre ellas, 48 desarrollan procesos de Educación Ambiental las cuales fueron invitadas a participar de la investigación contestando al cuestionario y a la entrevista. Entonces, seis comunidades participaron voluntariamente, siendo tres del Sudeste, una del Medio-Oeste, una del Nordeste y una de la región Sur de Brasil. Por lo tanto, tenemos la representación de una comunidad por región geográfica del país (con excepción del Norte). Así, la muestra puede considerarse ilustrativa pero no representativa del movimiento de ecoaldeas brasileño. El análisis de resultados está compuesto por sistematización y mapeo, análisis individual y comparativo, además del análisis de contenido. Concluimos que las ecoaldeas, de manera más autónoma, como laboratorios, y también colectivamente, como movimiento, educan ambientalmente a través del intercambio de sus experiencias en principios y prácticas socioambientales sostenibles, entre las comunidades y de estas con la sociedad, a través del ofrecimiento de cursos, talleres, visitas, retiros, inmersiones y experiencias, con énfasis en procesos de voluntariado. Por lo tanto, los procesos educativos desarrollados en estas comunidades pueden potenciar las acciones individuales y colectivas en la perspectiva educadora ambiental de la transformación individual al cambio social. pt_BR
dc.description.abstract In a context of multiple crises intensified by the pandemic, we researched about transitioning initiatives to sustainable societies, with a focus on the ecovillage movement. Ecovillages are sustainable human settlements characterized by being alternative experiences of socio-environmental organization with participatory decision-making processes and collective construction of solutions (environmental, economic and socio-cultural). In these processes, sociocultural contexts and bioregional characteristics are considered, in addition to sustainability in all its dimensions, developing self-managed community ways of living. Therefore, assuming that the experience in sustainable socio-environmental principles and practices is at the base of the organization and dynamics of ecovillages, and considering that scientific research on them focused on education and Environmental Education is still little explored, we outlined a methodology to investigate their educational dimension. The main goal of this research is to analyze the educational dimension of the ecovillage concept and the movement it inspires from the research question of which are the environmental educational processes developed by the communities of the Brazilian ecovillage movement. Thus, we intend to open a front of interdisciplinary dialogue from Environmental Education and contribute to future research on the same object of study and with its consolidation in the scientific field in Brazil. The theoretical-conceptual foundation includes a review of literature and concepts to contextualize the object of study and the proposed discussion through references in Environmental Education such as Capra, Sauvé, Carvalho, Loureiro, Layrargues and Quintas. The methodology is configured as a qualitative approach based on Minayo, and is composed of a combination of field research in the virtual databases of ecovillage’s networks and data collection through questionnaires and interviews, as well as insertion in the ecovillage movement through action volunteer in its Brazilian, Latin and global networks. Starting from an initial sample of 109 Brazilian communities registered in the ecovillage’s networks spread over 16 Brazilian states plus the Federal District, we found the development of educational processes in 77 of them, and among them, 48 develop processes of Environmental Education which were invited to participate in the research. Then, six communities participated voluntarily, being three of them from the Southeast, one from the Midwest, one from the Northeast and one from the South region of Brazil. So we have the representation of one community per geographic region of the country (with the exception of the North). Therefore, the sample can be considered illustrative but not representative of the Brazilian ecovillage movement. The analysis of results is composed by systematization and mapping, individual and comparative analysis, and content analysis. In conclusion, the ecovillages, in a more autonomous way, as laboratories, and also collectively, as a movement, educate environmentally through the sharing of their experiences in sustainable socioenvironmental principles and practices, among communities and with society, through the proposal of courses, workshops, visits, retreats, immersions and experiences, with emphasis on volunteering processes. Therefore, the educational processes developed in these communities can enhance individual and collective actions in the environmental educational perspective from individual transformation to social change. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access pt_BR
dc.subject Educação Ambiental Não Formal pt_BR
dc.subject Comunidade pt_BR
dc.subject Sustentabilidade pt_BR
dc.subject Educación Ambiental No Formal pt_BR
dc.subject Comunidad pt_BR
dc.subject Sustentabilidad pt_BR
dc.subject Non Formal Environmental Education pt_BR
dc.subject Community pt_BR
dc.subject Sustainability pt_BR
dc.title Educação Ambiental em comunidades do Movimento de Ecovilas brasileiro pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR


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  • IE - Mestrado em Educação Ambiental (Dissertações)
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