A Educação Ambiental na sustentabilidade do agronegócio: o caso da bunge no extremo sul do Brasil

Velho, João Paulo Laranjo

Abstract:

 
Nesta dissertação, buscou-se investigar como uma empresa do agronegócio se utiliza da Educação Ambiental para justificar suas ações de sustentabilidade pautada no método do desenvolvimento sustentável, na defesa da união impossível entre crescimento e a proteção ambiental existente nos discursos que maquiam impactos e conflitos ambientais. Para tanto, utilizou-se de uma revisão e consulta bibliográfica no período de junho de 2016 a junho de 2017 no site do PPGEA (Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande), REMEA (Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental), Revista Ambiente e Educação, periódicos CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e pesquisa documental no site da empresa BUNGE, no site da fundação e nas cartilhas Pense Bem Meio Ambiente e Conscientização Ambiental da empresa. A partir da identificação do público atingido, devido a vulnerabilidade que está exposto pelos impactos negativos devido as suas condições econômicas e das fontes potencialmente poluidoras, na perspectiva do enfrentamento da injustiça ambiental, é que classificamos a Educação Ambiental da empresa como tendência (EA conservadora), a qual tende a manter o quadro de injustiça ambiental, uma vez que se baseia em uma visão mecanicista da ciência cartesiana, que simplifica e reduz os fenômenos complexos da realidade. Neste sentido, para superação de injustiça ambiental é que o autor entende que somente a (EA crítica) estimula o pensar autêntico e emancipado que não deixa confundir por visões fragmentadas da realidade, afim de que seja feito justiça ambiental.
 
En esta disertación, se buscó investigar cómo una empresa del agronegocio se utiliza de la Educación Ambiental para justificar sus acciones de sostenibilidad pautada en el método del desarrollo sostenible, en la defensa de la unión imposible entre crecimiento y la protección ambiental existente en los discursos que maquillan impactos y conflictos ambientales. Para ello, se utilizó una revisión y consulta bibliográfica en el período de junio de 2016 a junio de 2017 en el sitio del PPGEA (Programa de Postgrado en Educación Ambiental de la Universidad Federal de Rio Grande), REMEA (Revista Electrónica del Máster en (En el caso de las empresas de servicios públicos), en el sitio web de la empresa BUNGE, en el sitio de la fundación y en las cartillas Piense Bien Medio Ambiente y Conscientización Ambiental de la empresa. A partir de la identificación del público alcanzado, debido a la vulnerabilidad que está expuesta por los impactos negativos debido a sus condiciones económicas y de las fuentes potencialmente contaminantes, en la perspectiva del enfrentamiento de la injusticia ambiental, es que clasificamos la Educación Ambiental de la empresa como tendencia (EA conservadora), la cual tiende a mantener el cuadro de injusticia ambiental, ya que se basa en una visión mecanicista de la ciencia cartesiana, que simplifica y reduce los fenómenos complejos de la realidad. En este sentido, para superación de injusticias ambientales es que el autor entiende que solamente la (EA crítica) estimula el pensar auténtico y emancipado que no deja confundir por visiones fragmentadas de la realidad, a fin de que se haga justicia ambiental.
 

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  • IE - Mestrado em Educação Ambiental (Dissertações)