Navegando por Autor "Silva, João Alberto da"
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- ItemOs afetos nas relações entre Pedagogia e Matemática : um olhar de pedagogas em formação para si(2018) Maffei, Letícia de Queiroz; Silva, João Alberto daEsta tese foi construída sob um viés fenomenológico segundo o qual buscamos compreender como se mostram os afetos em relação à Matemática nas escritas de pedagogas em formação. O estudo foi realizado com acadêmicas de um curso de Pedagogia de uma universidade do sul do estado do Rio Grande do Sul, durante o período em que cursavam a disciplina Metodologia do Ensino de Matemática, momento no qual tiveram contato diretamente com a Matemática no âmbito de suas formações em Pedagogia. Como instrumento formativo e de registro dos dados foram utilizadas cadernetas de metacognição nas quais as acadêmicas realizaram escritas refletindo sobre seus processos cognitivos e sobre as experiências vivenciadas no âmbito da Matemática. Para a análise dos dados utilizamos a Análise Textual Discursiva de modo que emergiram, a partir de nossas leituras, quatro categorias que dizem desses afetos tecidos em relação à Matemática: percepção e metodologias; utilização e finalidades; cognição e saberes; e, emoção e sentimentos. Ao percorrer o caminho de construção do estudo acabamos nos deparando com os tijolos amarelos que nos levaram ao encontro com o mundo de Oz. No paralelo tecido entre o que se mostrava nos escritos das acadêmcias e as características de cada personagem - Dorothy, Homem de Lata, Espantalho, Leão, Oz - e nas situações vivenciadas na história de Frank Baum é que tais categorias se elucidaram: um pouco como os ocorridos na terra de Oz, um jogo entre o que percebemos da Matemática e o que nos levam a perceber/crer. Fomos levados a perceber que os afetos em relação à Matemática estão, na realidade, vinculados às experiências vividas, principalmente no âmbito escolar e, muitas vezes, as marcas foram deixadas por professores e por situações específicas vivenciadas e não pela disciplina em si.
- ItemA alavanca, o prisma e a lâmpada: a história da Ciência e a experimentação nos anos iniciais(2013) Silva, Grasiele Ruiz; Silva, João Alberto daO presente trabalho tem como objetivo discutir a utilização da experimentação e a História da Ciência no ensino dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Assim, nos focamos em investigar o olhar de professores atuantes em escolas no município de Rio Grande/RS, participantes do Programa Observatório Nacional da Educação, sobre a utilização de tais enfoques. A pesquisa de cunho qualitativo, e realizada na modalidade em consórcio, teve a investigação-ação como base para seu desenvolvimento. Para isso, nos focamos em três fontes de dados - entrevistas, análise documental e Planejamento Cooperativo – as quais, a partir da Análise de Conteúdo, nos deram origem a três categorias, sendo elas: O aprender pela Experimentação e a História da Ciência; A Experimentação e a História da Ciência como Ferramentas; e As Relações entre o Cotidiano, a Experimentação e a História da Ciência. Investigando a maneira com que o aprender é compreendido, o quando o material é importante e a forma com que o cotidiano se insere na utilização da experimentação e da História da Ciência no ensino, podemos perceber que, para o professor, o ponto principal é a possibilidade que as abordagens dão em relação a um envolvimento efetivo do aluno com a aula.
- ItemAnais do II Encontro de Alfabetização Matemática do Extremo Sul Gaúcho - ALFAMAT Sul(Ed. da FURG, 2022-11) Silva, João Alberto da
- ItemAnálise das atividades práticas em cursos de formação de professores para o Ensino de Ciências Naturais.(2010) Fersula, Michele Gonçalves; Silva, João Alberto daEste projeto de pesquisa busca identificar qual (ou quais) modelo pedagógico se faz presente nas atividades práticas dos cursos de licenciatura em Ciências Naturais. A forma com que estas práticas são planejadas e desenvolvidas é fundamentada, mesmo que inconsciente, por um suporte epistemológico. Entende-se que através da análise destas aulas tais concepções tornam-se visíveis. De acordo com Fernando Becker (2001), os estudos epistemológicos abrangem três concepções de como se concebe o conhecimento, são elas: o empirismo, apriorismo e construtivismo. O empirismo é uma teoria que parte do princípio de que o objeto é o elemento detentor do conhecimento e o sujeito é desprovido do saber. A teoria apriorista parte da hipótese de que o sujeito é o detentor do conhecimento e o objeto auxilia no despertar desse saber. O construtivismo é a teoria epistemológica que defende a ideia de que tanto o sujeito quanto o objeto são elementos conhecedores. Estas concepções epistemológicas se desdobram em três modelos pedagógicos. Estes apresentam uma relação ensino/aprendizagem. O modelo diretivo baseia-se em uma epistemologia empirista. O aluno só aprende por meio da transmissão do conhecimento. O professor fica imbuído da tarefa de difundir o conhecimento acumulado entre os alunos. O segundo modelo pedagógico, o não-diretivo é fundamentado em uma concepção epistemológica apriorista. Neste caso o educando já trás consigo um conhecimento e cabe ao professor despertá-lo. O terceiro modelo pedagógico, relacional, segue a epistemologia construtivista. Nesta concepção é estabelecida uma relação entre professor e aluno. Neste contexto, tanto o educador quanto educando têm certo conhecimento que é indispensável para a construção de novos conceitos. A hipótese formulada é de que o uso da pedagogia diretiva, mesmo que ultrapassada persista na ação docente, porém, o modelo pedagógico não-diretivo, por ser mais difícil de ser posto em prática é pouco utilizado. E a pedagogia relacional assim como a diretiva está presente na atividade docente, porém menos frequente do que aquela. Partindo desta hipótese tem-se o seguinte problema de pesquisa a investigar: Quais os modelos pedagógicos e epistemológicos existem nas atividades práticas dos cursos de licenciatura em Ciências Naturais? Para esclarecer este problema, será feito uma pesquisa qualitativa que consiste no desenvolvimento de duas etapas. A primeira, de caráter descritivo, busca coletar o maior número de informações que subsidiem a interpretação das atividades práticas. Desta forma, o pesquisador observará o ambiente da pesquisa para recolher informações descritivas, de pessoas, do ambiente, de acontecimentos, e de imagens que possam vir a contribuir para a averiguação do problema em questão. Será feito também entrevistas com professores e aluno como forma de identificar as percepções dos sujeitos envolvidos na pesquisa, além da interpretação de como ocorre o desenvolvimento dos conteúdos. De acordo com Cesar Coll (1986) os conteúdos são divididos em conceituais (o que devemos saber) atitudinais (como devemos agir) e procedimentais (como devemos fazer). A outra etapa da pesquisa tem um caráter reflexivo, no qual todas as informações reunidas ao longo das observações serão interpretadas e posteriormente confrontadas com aquilo que está presente em bibliografias que tratam do assunto.
- ItemArtefatos educacionais com memória cinética Topobo: uma abordagem para o currículo dos anos iniciais(2012) Santin, Mateus Madail; Silva, João Alberto da; Botelho, Silvia Silva da CostaEste artigo apresenta o lúdico como uma forma de trabalhar conteúdos na escola, mostrando de forma introdutória a importância desta atividade. Após é apresentado o kit Topobo, uma ferramenta de uso pedagógico desenvolvido no laboratório de mídias do MIT (Massachusetts Institute of Technology) o qual é comercializado em caixas com diferentes quantidades de peças, onde o professor pode explorar conteúdos de forma lúdica. A partir disto, é mostrada uma metodologia para auxiliar o professor a trabalhar com robótica educacional em sala de aula, e por fim conclui com algumas percepções do uso de um kit Topobo comercial de 100 peças.
- ItemAspectos metodológicos e constitutivos do pensando do adulto(2011) Silva, João Alberto da; Frezza, Júnior SacconO estudo do pensamento do adulto apresenta algumas particularidades metodológicas que dificultam a investigação. Para a análise das estruturas e dos processos mentais, os pesquisadores da Epistemologia Genética têm por referência o Método Clínico-Crítico ou, simplesmente, Método Clínico. Todavia, os estudos de Piaget e da Escola de Genebra se ocupam, principalmente, do desenvolvimento em termos psicogenéticos, isto é, da evolução intelectual a partir da criança. No caso dos adultos, o Método Clínico precisa sofrer algumas adaptações, pois estes apresentam estruturas e processos de pensamento singulares. Em geral, o raciocínio mais apurado e rápido dos adultos pode levar à abertura de múltiplos possíveis e de incontáveis patamares de hipóteses que se reúnem em quadros dedutíveis simultâneos. É particularmente difícil averiguar um pensamento que pode seguir ao mesmo tempo mais do que um percurso, bem como descartar ligeiramente algumas hipóteses em favor de outras. O objetivo deste artigo é apresentar possibilidades metodológicas de pesquisa que atendam as especificidades do adulto. Em particular, abordaremos a prática do Método Clínico e suas nuances na aplicação com sujeitos maiores de 20 anos. Dada a variedade de operações lógico-matemáticas possíveis, destacaremos a investigação na perspectiva do sujeito psicológico e da construção da significação.
- ItemAspectos psicológicos do raciocínio lógico-matemático na geometria plana: um estudo sobre as influências dos conteúdos na construção da inteligência(2010) Silva, João Alberto daO ensino da geometria plana nas séries finais do Ensino Fundamental é, muitas vezes, desprovido de sentido. Os professores optam por práticas pedagógicas que se fundamentam em algoritmos, sem preocuparem-se com os processos mentais que estão envolvidos na construção do pensamento geométrico. Essa pesquisa vale-se da Epistemologia Genética para investigar como adultos que frequentaram a escola e obtiveram êxito no ensino de geometria elaboram significações a propósito de problemas que envolvem o cálculo da área e do perímetro de figuras planas. Os dados indicam que a totalidade dos entrevistados é capaz de realizar o cálculo através do algoritmo, mas muito poucos apresentam explicações elaboradas. Os modelos de significação são os mais variados e dirigem-se de um pensamento baseado exclusivamente na percepção até a explicação logicomatemática dos conceitos envolvidos.
- ItemAvaliação em Matemática na pré-escola : um estudo de caso de uma escola no extremo sul gaúcho(2018) Roveda, Crislaine de Anunciação; Silva, João Alberto daO desenvolvimento das habilidades matemáticas é fundamental na escolarização das crianças desde a Educação Infantil. Neste estudo nos ocupamos dessa temática a fim de investigar o espaço que esse campo de conhecimento assume nesse nível de ensino no que tange à avaliação. A questão de pesquisa da dissertação refere-se a como a avaliação em Matemática na pré-escola acontece em uma escola pública de Educação Infantil do município de Rio Grande/RS. Nesta investigação, os objetivos foram: Mapear os referenciais curriculares e os conteúdos matemáticos avaliados na Educação Infantil, identificar os procedimentos dos professores para avaliar a área da matemática e compreender os critérios utilizados para essa avaliação na Educação Infantil. Quanto à perspectiva metodológica, esta pesquisa foi de cunho qualitativo e a metodologia empregada foi o Estudo de Caso. Os participantes da pesquisa foram oito professoras de turmas da pré-escola, com idade de quatro a cinco anos, da instituição de maior porte de Educação Infantil do município de Rio Grande. Inicialmente, analisou-se os Pareceres Descritivos dos alunos, que são os instrumentos de comunicação da avaliação das crianças a fim de compreender como a Matemática surge nesse cenário. Nesse momento, o estudo sustentou-se nas técnicas de análise documental. O bloco do Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil sobre Números e Sistema de Numeração foi o mais significativo, possuindo um maior número de unidades, o que nos remete a ideia de que a Matemática ainda está fortemente associada com os algarismos. Evidenciamos também, significativamente a ideia de comparação e classificação dos objetos. Após, foram feitas entrevistas com as professoras a fim de investigar conteúdos, instrumentos e concepções empregadas na avaliação em matemática. Essa entrevista foi analisada pela técnica de Análise de Conteúdo do qual emergiram três categorias: Compreensões sobre o processo avaliativo e a aprendizagem, Práticas de planejamento e concepções do currículo no ato avaliativo e Conteúdos matemáticos emergentes no processo avaliativo. A primeira categoria apontou como as professoras compreendem o processo avaliativo e a aprendizagem, bem como a elaboração dos Pareceres Descritivos. A segunda categoria compreende as ideias sobre o que é o currículo e como as professoras apropriam-se dele, também aborda as considerações na hora de elaborar o planejamento, incluindo a utilização de recursos, baseados em objetivos ou em diagnósticos a priori. A terceira categoria surgiu da necessidade de compreensão de alguns termos que foram abordados nos pareceres descritivos sobre as habilidades matemáticas trabalhadas pelas professoras. Nesse processo foi possível compreender que os Pareceres Descritivos abordaram fortemente a ideia de associação do número e numeral e a comparação e classificação dos objetos; já as entrevistas evidenciaram que os aspectos que as professoras avaliam estão ligados ao cognitivo, afetivo e o social e como realizam-se da observação e registro no momento de elaborar o Parecer Descritivo.
- ItemO conhecimento físico-matemático na educação infantil a partir das brincadeiras e jogos populares(2011) Silva, João Alberto da; Abrão, Ruhena KelberMuitos professores costumam trabalhar as noções de espaço e tempo na Educação Infantil remetendo o tempo à rotina e o espaço ao ambiente físico. Trabalhar estas noções sob a ótica da física e da matemática é tido por estes professores como algo complicado ou que ultrapassa os conhecimentos adquiridos na universidade. Muito mais do que se pensa, as noções de espaço/tempo ligadas às ciências exatas estão presentes no cotidiano de grande parte da população. A partir da Epistemologia Genética, este trabalho elenca algumas das brincadeiras e jogos mais tradicionais utilizados no âmbito da Educação Infantil para auxiliar a construção destas noções.
- ItemO conhecimento-solidariedade e os saberes docentes no programa de educação à distância da Universidade Católica de Pelotas.(2009) Ávila, Christiano Martino Otero; Silva, João Alberto da; Xavier, Regina Trilho Otero
- ItemA construção das identidades dos alunos de EaD através dos seus discursos em um fórum de discussão(2011) Abrão, Ruhena Kelber; Silva, Juliana de Souza da; Silva, João Alberto daEste estudo tem como objetivo investigar os discursos dos alunos da modalidade de Educação à Distância (EaD) produzidos em fóruns de discussão no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Tenciona-se conhecer a identidade dos estudantes de EaD, conhecer de forma mais aprofundada quem são estes sujeitos, através de um exame detalhado de suas falas. No espaço da Educação a Distância, a relação entre alunos dáse, diferentemente do ensino convencional, através da mediação dos recursos tecnológicos. Entende-se que é possível construir perfis de alunos da EaD a partir dos textos apresentados nos fóruns. No ambiente virtual, pressupõe-se que os estudantes corporificam-se por meio do seu discurso. Por não existir a possibilidade de haver uma presença física, a configuração do sujeito se dá através da sua própria fala.
- ItemA construção das noções de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil(2010) Silva, João Alberto da; Frezza, Júnior SacconO presente trabalho tem por finalidade abordar, em aspectos psicogenéticos, a importância da construção das noções de tempo e espaço na Educação Infantil. A criança, desde muito cedo, procura se adaptar ao espaço e ao tempo em que está situada. As primeiras estruturas mentais se constroem em função das coordenações do corpo no espaço e das sequências temporais das ações. Sendo então a criança um ser ativo, acreditamos que podem ser desenvolvidas práticas pedagógicas na Educação Infantil que se ocupem do desenvolvimento da inteligência. Muitas vezes, os professores ficam temerosos em desenvolver atividades que propiciem a construção das noções de espaço e tempo, dada a dificuldade de abordagem. Além das práticas de cuidado, a Educação Infantil também está envolvida no desenvolvimento cognitivo dos pequenos, e a construção das noções de tempo e espaço pode auxiliar nessa tarefa.
- ItemCurrículos de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental frente a reforma proposta pela Base Nacional Comum Curricular(2020) Freitas, Fabrício Monte; Silva, João Alberto daA Base Nacional Comum Curricular - BNCC, aprovada como lei no derradeiro final de dezembro de 2017, traz consigo a ideia de uma reforma curricular balizadora e norteadora do que deve ser trabalhado e discutido em cada componente curricular nas escolas de Ensino Fundamental. Ao analisar os níveis de currículo – na perspectiva de Sacristán – e os discursos pedagógicos, as traduções e as recontextualizações – segundo Bernstein –, buscou-se responder a pergunta de como se dá a produção de discursos e de currículos de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental frente à nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Para responder a essa questão traçou-se como objetivo articular os processos de recontextualização dos currículos de Matemática a partir da BNCC para problematizar as possibilidade de contextualização com a realidade local. Além disso, teve-se como objetivos específicos: a) analisar as diretrizes e as regras distributivas previstas na BNCC; b) debater as particularidades das competências de Matemática no Ensino Fundamental previstas na BNCC; e, c) comparar os currículos de Matemática nos anos iniciais estabelecidos pela BNCC e o Referencial Curricular Gaúcho – RCG com o intuito de perceber recontextualizações no âmbito regional. A metodologia da pesquisa é qualitativa, de caráter descritivo e interpretativo. Além disso, trata-se de uma Pesquisa Documental na qual a BNCC e o RCG foram fonte de dados. Ao serem analisados os documentos pode-se concluir que a Matemática é uma área de conhecimento que sofre pequena recontextualização diante da reforma curricular proposta pela BNCC e pelo RCG, haja vista que as práticas cotidianas da sala de aula são fundamentadas na realidade específica e no espaço/tempo singular do grupo de alunos e professores, o que se distancia do discurso pedagógico oficial sustentado em processos que pouco dialogam com os contextos locais e aspectos subjetivos e particulares do ensinar. Pode-se dizer, ainda, que a articulação dos processos de recontextualização dos currículos de Matemática, a partir da BNCC, para problematizar as possibilidades de contextualização com a realidade local é desacreditada quando as habilidades a serem desenvolvidas não são recontextualizadas. Além disso, conclui-se que os documentos que norteiam os currículos escolares se tornam articuladores no processo de responsabilização dos professores quanto aos resultados obtidos pelos estudantes.
- ItemDesenvolvimento do pensamento computacional através da robótica : fluidez digital no ensino fundamental(2014) Santin, Mateus Madail; Botelho, Silvia Silva da Costa; Silva, João Alberto daAo contrário de outras Ciências, como a Matemática e a Biologia por exemplo, a Computação é apresentada ao aprendiz tardiamente. Mesmo sendo capazes de estabelecer conjuntos de procedimentos, alega-se que nos primeiros anos do ensino fundamental as crianças ainda não apresentam estruturas cognitivas capazes de representar simbolicamente, através das linguagens de programação existentes, os algoritmos associados a tais procedimentos. Em função disto, metodologias e ferramentas adequadas são necessárias para que se possa desenvolver o pensamento computacional destes indivíduos, pois, ao chegaram na fase adulta, apresentam dificuldade em se expressarem de forma autônoma e criativa com a tecnologia. Neste estudo é apresentada a hipótese de que a possibilidade de programação "com as mãos" e montagem de artefatos através de peças concretas, característica de dispositivos robóticos com memória cinética, possibilitariam o desenvolvimento do pensamento computacional, da di, e o aprendizado de princípios para algoritmos, por crianças do ensino fundamental. Para sustentar esta hipótese buscou-se apoio na teoria do construtivismo de Piaget, no conceito de Fluidez Digital de Resnick e utilizou-se a robótica educacional através do mecanismo de memória cinética, para o desenvolvimento de um arcabouço metodológico, que permite o desenvolvimento da Fluência Digital desde os primeiros anos do ensino fundamental. Os dados indicam que crianças bem pequenas, que não se apropriam do sistema de escrita, são capazes de desenvolver procedimentos, através do uso de materiais robóticos, e construir indicadores de Fluidez Digital.
- ItemDidática e matemática no ciclo de alfabetização: uma análise dos planejamentos e dos currículos propostos(2024) Pinho, Charlene Origuela Gaspar de; Silva, João Alberto daA presente pesquisa teve como escopo investigar os objetivos, a avaliação e as propostas do currículo de Matemática, presentes nos planos de aula de professoras do Ciclo de Alfabetização, por meio de análise descritiva, visando examinar a coerência entre os elementos do processo didático e como o currículo se materializa dentro do processo cultural. A pesquisa é documental, e a análise de dados é de caráter descritivo. O estudo investigou os planos de aula de professores do Ciclo de Alfabetização da rede pública do município de Rio Grande - RS. São 12 semanas contempladas e elaboradas por seis docentes do 1o ano do Ensino Fundamental, quatro docentes do 2o ano e quatro do 3o ano. Assim, foram contempladas seis turmas de 1o ano, quatro de 2o ano e quatro de 3o ano. Para o aporte teórico das Teorias do Currículo e a Didática, utiliza-se Perrenoud, Sacristán, Bernstein e Libâneo. No que concerne a Matemática, utiliza-se a concepção sobre função social da Matemática trazida por meio do letramento, com referências de Danyluk, Nacarato, Maldaner, Maia e Maranhão. O estudo revelou uma predominância do ensino de Números e uma discrepância na priorização de conteúdos entre Matemática e Língua Portuguesa. Observou-se uma desconexão entre as habilidades formalmente intencionadas e as atividades propostas pelas educadoras, resultando em uma prática educativa centrada em tarefas repetitivas. A pesquisa recomenda uma reflexão sobre as práticas pedagógicas e uma revisão da abordagem da avaliação, enfatizando a necessidade de uma integração mais significativa e contínua no processo de ensino e aprendizagem.
- ItemO docente formador que ensina Matemática nos cursos de Pedagogia: um olhar sobre as universidades federais do Brasil(2024) Alves, Luana Leal; Silva, João Alberto daA presente tese apresenta resultados da pesquisa qualitativa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Este estudo tem por objetivo analisar a organização do ensino de Matemática nos cursos presenciais de Licenciatura em Pedagogia, das universidades federais brasileiras, a partir da análise do currículo profissional e das perspectivas dos docentes formadores, visando identificar as percepções que possuem sobre as especificidades de suas práticas formativas para os futuros professores que ensinam Matemática. O termo “docente formador” faz referência ao professor do Ensino Superior que atua na formação de professores, aqui, especificamente, com as disciplinas do campo da Educação Matemática, nos cursos de Pedagogia. Como fundamentação teórica, apresentam-se elementos pertinentes sobre a formação de professores que ensinam Matemática, abrangendo a história da formação dos cursos de Pedagogia, seus determinantes e as transformações que influenciaram a estrutura curricular. Além disso, foram contempladas correntes teóricas sobre o conhecimento do professor baseadas nas ideias de Shulman, Ball et al., como, também, considerações sobre a prática docente no âmbito universitário. A estruturação da escrita acontece em artigos-capítulos, pois se adotou o formato multipaper, com três artigos como resultados da tese. O primeiro artigo originou-se dos dados coletados a partir dos projetos pedagógicos dos cursos e matrizes curriculares de 59 universidades públicas federais do Brasil, que ofertam o curso presencial de Pedagogia. Para análise, utilizou-se uma dupla dimensão: uma abordagem descritiva ao analisar os projetos pedagógicos dos cursos e a Análise de Conteúdo para as ementas das disciplinas do ensino de Matemática. O segundo artigo teve como método para produção de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas, como também análise do Currículo Lattes dos formadores, de universidades federais do Brasil, participantes do estudo. O terceiro, e último, artigo, teve como método para produção de dados, a abordagem de casos de ensino. As informações foram coletadas por meio da gravação em áudio, com cinco docentes formadores, que atuam nos cursos de Pedagogia, com as disciplinas de ensino de Matemática. Para análise, utilizou-se o método da Análise Textual Discursiva. Esses movimentos, possibilitaram concluir que a formação Matemática dos cursos de Pedagogia é precária em termos de carga horária e apresentam um currículo frágil, nesse contexto, a abordagem dessas disciplinas não favorece a construção da identidade docente do pedagogo, como professor que ensina Matemática, ademais, em sua maioria, os pedagogos são formados por profissionais que não possuem uma identidade docente como educadores matemáticos para este nível de ensino. Além disso, os futuros professores estão submetidos a currículos e projetos pedagógicos que concedem pouca ênfase à Matemática, tanto em termos de carga horária quanto de importância atribuída. Assim, é possível inferir que a formação não proporciona a melhor qualidade no campo matemático, haja vista que as experiências são limitadas.
- ItemEncontro de Alfabetização Matemática do Extremo Sul Gaúcho - ALFAMAT Sul(2019-11) Beck, Vinicius Carvalho; Pozzobon, Marta Cristina Cezar.; Alves, Antônio Maurício Medeiros; Silva, João Alberto da
- ItemEnsinar matemática para estudantes com autismo: desafios e possibilidades(2022) Vasconcelos, Luciane de Oliveira Hentsch; Silva, João Alberto daO presente estudo pesquisou como ocorre o processo de ensino da Matemática para estudantes com autismo no espaço de uma Escola Especializada. O objetivo geral foi investigar os processos de ensino da Alfabetização Matemática promovidos por professores em uma Escola Especializada para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), visando contribuir para o campo do ensino da Matemática, para estudantes com essa especificidade. A pesquisa é de cunho qualitativo e tem como delineamento o Estudo de Caso. Os sujeitos da pesquisa foram seis professoras que atuam no Ciclo de Alfabetização e trabalham numa Escola Especializada. A coleta de dados se deu a partir da análise dos currículos individualizados do ensino e dos mapeamentos dos processos de ensino da Matemática, utilizados por essas professoras. Como ferramenta de coleta de dados, foi empregada a técnica de Grupo Focal. Ao selecionar as professoras que atuam no Ciclo de Alfabetização numa Escola Especializada, abordou-se um grupo, no qual as integrantes puderam trazer elementos ancorados em suas experiências diárias como educadoras de estudantes com autismo, no campo da Matemática. Nas turmas pesquisadas, foram econtrados estudantes de 7 a 15 anos de idade, e que estão inseridos na etapa do Ensino Fundamental e no Ciclo de Alfabetização. Na escola pesquisada, o agrupamento das turmas coincide com a etapa de desenvolvimento dos estudantes, independentemente da idade cronológica. Quanto ao mapeamento do ensino da Matemática, observou-se que as seis professoras apresentam aos estudantes propostas pedagógicas que estimulam habilidades iniciais, percorrendo um caminho para serem considerados alfabetizados matematicamente. Essas profissionais da educação buscam ferramentas de ensino com base nos currículos de seus estudantes, utilizando as habilidades promovidas pela Programa Teacch. Dentre essas habilidades, encontrou-se as Unidades Temáticas de Número, Álgebra e Geometria sendo efetivadas com os estudantes com autismo. De modo geral, os dados produzidos pela pesquisa indicam ambientes de ensino próprio para a condição neurobiológica e comportamental que acompanha o autismo, com ações pedagógicas voltadas para o campo da Matemática, mesmo que na modalidade da Educação Especial não seja exigido esse componente curricular.
- ItemO ensino de Ciências e a Educação inclusiva nos anos iniciais: práticas pedagógicas a partir do planejamento cooperativo(2014) Costa, Juliana Hartleben da; Silva, João Alberto daO contexto educacional vivenciado hoje se defronta com debates significativos sobre a inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo investigar como as atividades de Planejamento Cooperativo com professores dos anos iniciais contribuem para propiciar práticas pedagógicas no ensino de Ciências inerentes ao processo de inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Assim, quanto à perspectiva metodológica, esta pesquisa foi de cunho qualitativo e realizada a partir de uma investigação- ação coletiva no campo da educação inclusiva e do Ensino de Ciências dos anos iniciais realizada na modalidade em consórcio. Os participantes da pesquisa foram seis professores dos anos iniciais que trabalham em quatro escolas da rede municipal da Cidade de Rio Grande, RS, Brasil. Desta forma, foi legitimada através de quatro métodos de coleta de dados: mapeamento (grupo focal e observação), Planejamento Cooperativo, observação das práticas pedagógicas e reflexão dos professores. Posteriormente os dados foram analisados pela técnica da Análise de Conteúdo do qual emergiram duas categorias sendo a primeira, Fundamentos e Concepções dos Professores sobre a Inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino de Ciências e a segunda As Práticas Pedagógicas dos Professores no Ensino de Ciências: Recursos Didáticos, Estratégias e a Avaliação. A partir das atividades de Planejamento Cooperativo podemos perceber que os professores ressignificaram e legitimaram suas práticas pedagógicas no ensino de Ciências nas turmas com alunos com Necessidades Educacionais Especiais através de novas estratégias pedagógicas e recursos didáticos que envolveram todos os alunos em uma aprendizagem efetiva.
- ItemFormação inicial de professores de matemática: os estágios supervisionados e as histórias de vida(2011) Freitas, Fabrício Monte; Silva, João Alberto da; Oliveira, Ricardo RiosMuitos alunos da licenciatura em Matemática têm ingressado no curso sem qualquer experiência de ensino em sala de aula. Para estes estudantes, o primeiro momento de exercício da docência se dá durante o estágio supervisionado. Nesse sentido, este artigo tem o objetivo de refletir a respeito da influência das práticas docentes durante a formação inicial dos professores que nunca haviam entrado em sala de aula antes do estágio. Utilizamos a metodologia das Histórias de Vida para produzir uma escrita cooperativa que evidenciou as principais marcas deixadas pelo estágio na constituição da professoralidade dos sujeitos entrevistados. Identificamos que a consciência do inacabamento, a aquisição dos saberes de experiência e a construção da identidade são marcas que surgem durante este momento de constituição do ser professor.
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