IE - Artigos publicados em periódicos
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- ItemA cor da diferença: tensões e reflexões sobre as relações étnico-raciais que emergem do fazer artístico(2021) Silva, Gislaine de Fátima Ferreira da; Almeida, Breno Alvarenga; Reis, Fabio Pinto Gonçalves dos; Ribeiro, Cláudia MariaO presente texto, tecido a várias mãos, apresenta o diálogo entre duas pesquisas realizadas no programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Lavras, no que tange as relações étnico-raciais e as experienciações artísticas. O lócus do vigente estudo transita entre turmas das séries iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil, situadas, respectivamente, no Campo das Vertentes e no Sul de Minas Gerais. Ambas investigações se pautaram nos referenciais teórico-metodológicos pós-estruturalistas e nos estudos foucaultianos para problematizar as relações de saber-poder que navegam nos engalfinhamentos, sendo enfrentamento, pulsando resistências. O material empírico foi produzido na realização de oficinas pedagógicas, previamente elaboradas, que borbulharam problematizações referentes à representatividade da negritude. Atravessados pelo teatro e pelas artes plásticas, encontramos nas expressões e falas das crianças a negação e/ou a marginalização das pessoas negras, o que nos inquietou e nos lançou a esse campo investigativo, visando problematizar as desigualdades de raça/etnia que reverberam no ambiente escolar.
- ItemUm mergulho nas poéticas das infâncias: percursos e percalços metodológicos da pesquisa com crianças(2021) Almeida, Breno Alvarenga; Reis, Fábio Pinto Gonçalves dosInvestigar se as experiências estéticas permitem a problematização de questões relacionadas à produção das identidades e das diferenças no contexto da Educação Infantil exigiu um mergulho em referenciais pós-estruturalistas, nas pedagogias e sociologia das infâncias para problematizar os dizeres de crianças a partir do seu contato com as artes. Realizar pesquisas envolvendo essa faixa etária, é fazê-las com as crianças e não sobre elas, razão pela qual inúmeros desafios são colocados nas interações do/a pesquisador/a com o campo. Emergiram desse processo questionamentos fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa: como deixar de ser um corpo estranho naquele espaço? Como proporcionar espaços-tempos em que as crianças tenham vez e voz? Como fazer esse exercício de escuta? Assim, conclui-se que urge a necessidade de um olhar político no campo das metodologias de pesquisas com crianças, visto a urgência de conhecer as culturas das infâncias a partir das suas múltiplas linguagens.
